Você está na página 1de 91

MANUAL DO UTILIZADOR

ANQEP, I.P., setembro 2018

1
Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa
Índice

I. Nota Preliminar ...................................................................................................................... 5


A. Utilizadores Registados – deveres e recomendações ........................................................... 7
B. Política de Privacidade e Segurança...................................................................................... 7
II. Caracterização ........................................................................................................................... 8

A. Identificação.......................................................................................................................... 8
B. Contactos .............................................................................................................................. 9
B.1. Registar contacto ........................................................................................................... 9
B.2. Editar contacto ............................................................................................................... 9
B.3. Eliminar contacto ........................................................................................................... 9
C. Horário ................................................................................................................................ 10
C.1. Adicionar horário ......................................................................................................... 10
C.2. Eliminar horário............................................................................................................ 10
D. Indicadores.......................................................................................................................... 10
III. PEI ........................................................................................................................................... 12

A. Dinâmicas de Atuação ......................................................................................................... 13


B. Âmbito de Intervenção ........................................................................................................ 13
C. Instalações e Equipamentos................................................................................................ 13
IV. Recursos Humanos................................................................................................................. 14

A. Adicionar um elemento à equipa e definir funções............................................................ 15


B. Definir novas funções.......................................................................................................... 16
C. Editar Ficha Individual ......................................................................................................... 16
D. Editar Ficha de Funções ...................................................................................................... 16
V. Formandos e Inscrições........................................................................................................... 18

A. Adicionar nova inscrição ..................................................................................................... 18


B. Passaporte Qualifica............................................................................................................ 22
VI. Processos e Ações .................................................................................................................. 25

A. Pesquisa Simples ................................................................................................................. 25


A.1. Editar “Ficha de Inscrição” e/ou “Ficha Individual” ..................................................... 26
A.2. Registar ações após a inscrição do candidato no SIGO................................................ 26
A.2.1. Inscrição .................................................................................................................... 26
A.2.2. Acolhimento .............................................................................................................. 26

2
A.2.3. Diagnóstico................................................................................................................ 27
A.2.4. Informação e Orientação .......................................................................................... 27
A.2.5. Encaminhamento ...................................................................................................... 28
A.2.6. Formação, Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências................ 31
Processo de Reconhecimento Escolar................................................................................. 33
Sessão de Reconhecimento Escolar .................................................................................... 34
Formação Complementar Interna (E) ................................................................................. 35
Formação Complementar Externa (E) ................................................................................. 38
Sessão de Validação (E) ....................................................................................................... 40
Sessão de Júri de Certificação ............................................................................................. 45
Encaminhamento (E) ........................................................................................................... 47
Processo de Reconhecimento Profissional ......................................................................... 48
Referencial de Competências Profissionais ........................................................................ 48
Sessão de Reconhecimento Profissional ............................................................................. 54
Formação Complementar Interna (P) ................................................................................. 61
Formação Complementar Externa (P) ................................................................................. 62
Sessão de Validação (P) ....................................................................................................... 64
Sessão Preparação Prova (P) ............................................................................................... 67
Sessão de Certificação Profissional ..................................................................................... 68
Encaminhamento (P) ........................................................................................................... 73
Sessão de Reavaliação ......................................................................................................... 77
A.2.7. Ações Transversais ........................................................................................................ 79
Transferência....................................................................................................................... 79
Suspensão............................................................................................................................ 80
Desistência .......................................................................................................................... 81
B. Pesquisa Avançada .............................................................................................................. 82
C. Calcular Resumo .................................................................................................................. 83
VII. Alertas ................................................................................................................................... 83

VIII. Utilizadores .......................................................................................................................... 84

A. Criar novo utilizador e definir acessos ................................................................................ 84


B. Editar utilizador e redefinir acessos .................................................................................... 84
IX. Alterar Senha .......................................................................................................................... 85

X. Serviços de Apoio .................................................................................................................... 87

3
A. ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I.P. ..................... 87
B. DGEEC – Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência ........................................... 87
Anexo 1 – Tabela de ações - características ................................................................................ 88

Anexo 2 – Tabela de correspondência entre ações, estados e documentação emitida ............. 89

Anexo 3 – Ícones ......................................................................................................................... 90

Anexo 4 – Alertas ........................................................................................................................ 91

4
I. Nota Preliminar

A plataforma SIGO (Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa)


constitui-se como um instrumento de informação e de gestão das modalidades de qualificação
de jovens e de adultos, promovidas pelas entidades do Sistema Nacional de Qualificações
(SNQ), assumindo, no âmbito da atividade dos Centros Qualifica, um papel fundamental no
apoio ao registo dessa mesma atividade, nomeadamente no que diz respeito:

 à gestão dos processos dos candidatos aí inscritos (até ao respetivo encaminhamento);


 ao registo dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências
(RVCC) escolares e profissionais, desde o seu início até à certificação (total ou parcial);
 à análise de percursos concluídos através da conjugação de diferentes modalidades de
qualificação, como é o caso dos processos de RVCC, dos cursos EFA e das formações
modulares (Comissão Técnica de Certificação).

Neste sentido, as funcionalidades disponibilizadas aos Centros Qualifica permitem uma gestão
eficaz dos processos dos candidatos, assim como a monitorização, quer por parte dos Centros
Qualifica, quer por parte da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I.P.
(ANQEP, I.P.), da atividade desenvolvida e aí registada.

Assim, a qualidade da informação registada pelos Centros Qualifica, respeitante às diferentes


etapas de intervenção, é crucial, na medida em que permite

a) aos Centros Qualifica:


 Dispor de informação relativa ao percurso de cada candidato ao longo do seu trajeto
de educação e formação, refletida no respetivo Passaporte Qualifica;
 Facilitar a autoavaliação em termos de indicadores de desempenho e de qualidade;
 Salvaguardar os Centros Qualifica de contestações apresentadas pelos candidatos.

b) à ANQEP, I.P.:
 Caracterizar as práticas desenvolvidas pelos Centros Qualifica (metodologias,
instrumentos, intervenientes, duração das diferentes etapas de intervenção, entre
outros);
 Elaborar orientações técnicas e metodológicas com vista a facilitar o trabalho
desenvolvido e a uniformizar procedimentos no terreno;

5
 Sustentar a atividade de monitorização e avaliação dos Centros Qualifica.

Neste contexto, o presente manual constitui-se como um instrumento fundamental no apoio e


esclarecimento quanto à utilização da plataforma SIGO na gestão da atividade dos Centros
Qualifica e das suas diversas etapas de intervenção.

6
A. Utilizadores Registados – deveres e recomendações

O acesso à plataforma SIGO é realizado através das credenciais enviadas por correio eletrónico
ao Coordenador do Centro Qualifica, as quais permitirão a criação de novos utilizadores.
Assim, e para cada um dos utilizadores criados, o acesso à área reservada é efetuado através
de credenciais pessoais e intransmissíveis que podem ser alteradas através do menu Alterar
Senha.

Cada utilizador da plataforma SIGO é integralmente responsável por todos os registos que
ocorram com a utilização das suas credenciais de acesso, bem como pela confidencialidade da
informação aí registada.

Para evitar a utilização não autorizada por terceiros, recomenda-se que, no final de cada
sessão, efetue a saída da conta (sair) antes de fechar a janela do navegador (browser).

Em caso de suspeita de uso não autorizado das suas credenciais ou de qualquer outra quebra
de segurança, deverá o utilizador informar imediatamente a DGEEC (Direção Geral de
Estatísticas da Educação e Ciência), através do endereço de correio eletrónico
sigo@dgeec.mec.pt ou do número de telefone 213 949 200.

Por razões de segurança, a conta será bloqueada após várias tentativas falhadas de acesso. A
DGEEC reserva-se o direito de suspender ou cancelar uma conta de utilizador, caso se verifique
que a informação fornecida é falsa, incorreta, desatualizada, inadequada ou incompleta. A
suspensão ou cancelamento de uma conta só ocorrerá após notificação do utilizador.

B. Política de Privacidade e Segurança

Os dados constantes da plataforma SIGO serão respeitados, nos termos estabelecidos no


Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).

Com vista a garantir a qualidade e rigor da informação fornecida, foram implementadas as


medidas necessárias, tanto a nível tecnológico como organizacional, de forma a garantir que a
informação seja segura, precisa, atualizada e completa.

De igual modo, para maior segurança, os dados registados nos servidores estão sempre
protegidos pelas credenciais de acesso (utilizador e senha) que identificam o respetivo
utilizador.

7
II. Caracterização

O menu Caracterização contém informação respeitante aos dados de identificação, contactos


e horário de funcionamento do Centro Qualifica. Todos os contactos realizados pela ANQEP,
I.P., assim como os contactos disponibilizados no Portal Qualifica, terão por base a morada,
endereço de correio eletrónico e os números de telefone/fax aqui indicados, pelo que a
informação aqui registada carece de atualização periódica pelo Coordenador do Centro
Qualifica. Para além desta informação, é disponibilizado o item Indicadores, que permite
exportar informação relevante acerca dos processos dos candidatos inscritos pelo Centro
Qualifica. A informação aqui exportada é essencial para a apresentação de indicadores de
execução junto do respetivo programa de financiamento (POCH, Lisboa 2020 e CRESC Algarve).

A. Identificação

Aqui são registados os dados de identificação da entidade promotora do Centro Qualifica


(comarca, morada e organismo de certificação). À exceção do campo Comarca, que deverá ser
preenchido pelo Coordenador do Centro Qualifica, todos os outros campos se encontram com
informação previamente inserida, devendo a mesma ser confirmada e, caso necessário,
devidamente atualizada.

8
B. Contactos

Todos os contactos do Centro Qualifica (endereço de correio eletrónico, telefone, fax e URL)
devem ser registados neste item, com indicação daqueles que serão do domínio público, isto
é, que ficarão visíveis, para todos os cidadãos, através do Portal Qualifica
(https://www.qualifica.gov.pt). Os restantes contactos, não identificados como sendo do
domínio público, ficarão visíveis apenas para a ANQEP, I.P.

O e-mail de contacto institucional corresponde ao endereço de correio eletrónico da


plataforma Microsoft Office 365, o qual se constitui como o contacto privilegiado de
comunicação entre a ANQEP, I.P., e o Centro Qualifica e que servirá para o envio de
comunicações, convocatórias e orientações no âmbito da sua atividade. Este contacto já se
encontra previamente preenchido e apenas poderá ser alterado mediante solicitação à
ANQEP, I.P.

Procedimentos passo a passo

B.1. Registar contacto


1) Clicar em .
2) Selecionar o “Tipo” de contacto.
3) Discriminar qual o contacto.
4) Indicar se o contacto é do domínio público ().

5) Gravar ( ) e voltar ( ).
6) Repetir os passos de 1 a 5 para cada um dos tipos de contacto a incluir.

B.2. Editar contacto


1) Clicar no ícone lápis ( ) correspondente ao contacto que se pretende editar.
2) Alterar a informação pretendida.

3) Gravar ( ) e voltar ( ).

B.3. Eliminar contacto


1) Clicar no ícone caixote ( ) correspondente ao contacto que se pretende eliminar.
2) Confirmar a eliminação clicando no Sim constante do alerta que surge no topo da página.

9
C. Horário

O horário de funcionamento do Centro Qualifica deve ser preenchido tendo em atenção que
se considera como período pós-laboral o que ocorre a partir das 20 horas e/ou ao fim de
semana.

Procedimentos passo a passo

C.1. Adicionar horário


1) Selecionar o dia da semana.
2) Selecionar a hora de início.
3) Selecionar a hora de fim.

4) Gravar ( ).
5) Repetir o procedimento caso haja mais do que um período de funcionamento no mesmo dia
da semana (manhã/tarde/pós-laboral).

6) Gravar ( ).
7) Repetir os passos de 1 a 6 para cada um dos dias da semana.

C.2. Eliminar horário


1) Clicar no ícone caixote ( ) correspondente ao dia da semana cujo horário se pretende
eliminar.
2) Confirmar a eliminação clicando no Sim constante do alerta que surge no topo da página.
Atenção: Todo o conteúdo da coluna será eliminado.

D. Indicadores

Neste item do menu Caracterização, os Centros Qualifica poderão indicar o período temporal
sobre o qual pretendem obter informação. Será gerado um ficheiro Excel que deverá ser
exportado e que contém, para cada inscrição, a informação registada na plataforma SIGO
relativamente aos dados pessoais dos candidatos e aos processos desenvolvidos junto do
Centro Qualifica no período temporal selecionado. A informação exportada organiza-se da
seguinte forma:

a) Número SIGO
b) NIF
c) Tipo de documento de identificação

10
d) Número do documento de identificação
e) Nome
f) Género
g) Data de nascimento
h) Nacionalidade
i) Morada
j) Código Postal
k) Telefone
l) Habilitações
m) Nível de ensino
n) Qualificação
o) Nível de qualificação (QNQ), à saída
p) Situação do participante na atividade
q) Data de inscrição
r) Data do encaminhamento
s) Modalidade de encaminhamento
t) Data de entrada em processo de RVCC
u) Data da certificação escolar total
v) Data da certificação escolar parcial
w) Data da certificação profissional total
x) Data da certificação profissional parcial

11
III. PEI

Neste item, é possível consultar o Plano Estratégico de Intervenção (PEI) do Centro Qualifica.
Este documento estrutura e orienta a atividade do Centro por um período de três anos,
podendo ser revisto e sujeito a ajustes sempre que necessário e mediante aprovação da
ANQEP, I.P.

O PEI encontra-se dividido em três separadores: Dinâmicas de Atuação, Âmbito de Intervenção


e Instalações e Equipamentos. O separador que está a ser visualizado é o que se encontra
assinalado a branco, ficando os restantes assinalados a cinzento. Para navegar entre
separadores basta carregar sobre o respetivo título.

Nota: Caso o Centro Qualifica não seja promovido por uma entidade com competência de homologação
de certificados e diplomas deverá ser celebrado um “Protocolo de Certificação” para este efeito, com
outra entidade promotora de Centro Qualifica com esta competência, de acordo com o modelo
disponibilizado neste separador. Logo que este protocolo seja devidamente firmado, deverá ser dado
conhecimento à ANQEP, I.P., para que possa ser adicionada a respetiva “Entidade Certificadora”. Esta
informação é fundamental para a correta apresentação dos Certificados de Qualificações e Diplomas
gerados pela plataforma aquando da certificação de um candidato.

12
A. Dinâmicas de Atuação

São aqui disponibilizados cinco campos que descrevem sucintamente a fundamentação dos
objetivos propostos, a estratégia a adotar, a capacidade de articulação e de estabelecimento
de parcerias, o modelo de organização e funcionamento e a capacidade de financiamento
próprio.

Nota: O campo respeitante à identificação das parcerias estabelecidas poderá ser alterado/editado pela
ANQEP, I.P., mediante solicitação fundamentada do Centro Qualifica.

B. Âmbito de Intervenção

Aqui deve ser referida a cobertura territorial do Centro Qualifica, isto é, concelho(s),
freguesia(s) e âmbito(s) da atividade desenvolvida em regime de itinerância. Esta informação é
fundamental para que, aquando da inscrição de um candidato, possa indicar-se que se trata de
um processo desenvolvido em regime de itinerância.

Neste separador, são ainda indicadas as áreas técnicas de intervenção do Centro Qualifica.
Caso o Centro Qualifica tenha obtido autorização para realizar processos de RVCC profissional
e de dupla certificação, serão apresentadas as Áreas de Educação e Formação aprovadas,
assim como as saídas profissionais que, à data, dispõem de Referencial de Competências
Profissionais no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ).

Nota: Os campos que integram este separador poderão ser alterados/editados, a qualquer altura pela
ANQEP, I.P., mediante solicitação fundamentada do Centro Qualifica.

C. Instalações e Equipamentos

Neste separador, são indicadas as instalações e os equipamentos a afetar à atividade do


Centro Qualifica, em função das diferentes etapas de intervenção.

Nota: No caso em que o Centro Qualifica promova processos de RVCC profissional ou de dupla
certificação, é ainda disponibilizado um campo com indicação dos espaços e equipamentos a afetar a
cada uma das saídas profissionais aprovadas, nas instalações do Centro Qualifica ou nas instalações de
entidade(s) parceira(s).

13
IV. Recursos Humanos

Todos os elementos que integram a equipa do Centro Qualifica, nos termos previstos nos n.os 1
e 2, do artigo 6.º, da Portaria n.º 232/2016, de 29 de agosto, têm de constar do item “Equipa”.
Para além da função de Coordenador, Técnico de ORVC, Formador Escolar (E), Formador
Profissional (P) e Técnico Administrativo, é possível adicionar outros elementos à equipa do
Centro Qualifica com a função de Interveniente Externo (E) e Interveniente Externo (P), tendo
em vista o cumprimento do disposto no n.º 7, do artigo 19.º, da referida portaria. Estes
elementos apenas poderão colaborar com o Centro Qualifica no âmbito da etapa de
“Certificação de Competências”, pelo que apenas aparecerão disponíveis na listagem de
“Intervenientes” da ação “Sessão de Júri de Certificação” e/ou “Sessão de Certificação
Profissional”. Apenas deverá ser registado um elemento com uma destas funções caso não
faça parte da equipa técnico-pedagógica do Centro Qualifica e colabore com a mesma apenas
no âmbito da etapa de certificação de competências. Para além das funções previstas na
portaria acima referida, foi criada uma função Interlocutor SIGO que visa apenas indicar um
elemento da equipa do Centro Qualifica com quem a ANQEP, I.P., e a DGEEC possam tratar
questões relacionadas com a plataforma SIGO. Este elemento poderá ser o Coordenador do
Centro Qualifica ou quem este designar.

Aos elementos da equipa, aplica-se o conceito de ficha única, isto é, cada elemento terá uma
ficha com dados pessoais e profissionais que poderá ser mobilizada para diferentes funções,
por diferentes entidades e em diferentes modalidades, de acordo com as suas características e
tendo em conta os requisitos previstos nos normativos em vigor para o exercício das mesmas.

Antes de ser adicionado um novo elemento à equipa deverá o mesmo ser localizado na bolsa
de recursos humanos, através do item Pesquisar. A pesquisa pode ser efetuada através de
diferentes variáveis, isoladamente ou cruzando critérios (nome, parte de nome, n.º de
identificação fiscal e data de nascimento), com recurso ao ícone lupa ( ). Se o elemento a
adicionar já estiver registado aparecerá na lista de resultados, bastando, assim, “Adicionar à
Equipa” (coluna do lado direito da lista).

14
Procedimentos passo a passo

A. Adicionar um elemento à equipa e definir funções


1) Aceder ao item “Pesquisar” do menu “Equipa” e localizar ( ) o elemento a adicionar
através de uma das variáveis disponíveis no formulário (nome, parte de nome, n.º de
identificação fiscal e data de nascimento) podendo, e sendo desejável, cruzar estas variáveis
para evitar erros no registo.
2) Caso a pesquisa não devolva resultados devem seguir-se os passos a partir de 3; caso o
sistema verifique a existência do elemento, os procedimentos devem ser os descritos a partir
de 9.
3) “Adicionar Recurso Humano” ( ).
4) Preencher todos os campos da “Ficha Individual”.
5) Efetuar o carregamento do Curriculum Vitae, clicando em “procurar” para fazer o upload do
respetivo ficheiro.
6) Caso se trate de um elemento que irá exercer funções de Técnico de ORVC, deverá indicar-
se que possui experiência em orientação ou educação e formação de adultos e/ou experiência
na área da deficiência e reabilitação ().
7) Caso se trate de um elemento que irá exercer funções de Formador Escolar, deverá indicar-
se que possui habilitação para a docência () e, posteriormente, selecionar-se o(s)
respetivo(s) grupo(s) de recrutamento1.
8) Gravar ( ) e voltar ( ).
9) Efetuar o procedimento descrito em 1.
10) Clicar em “Adicionar à Equipa” (última coluna do lado direito da linha de resultados).
11) Preencher todos os campos obrigatórios da “Ficha de Funções”.
12) Gravar ( ) e voltar ( ). Ao gravar, o elemento fica automaticamente agregado à equipa
do Centro Qualifica.
13) Adicionar a função a exercer ( ).
14) Preencher todos os campos2.

1
A seleção do grupo de recrutamento irá determinar quais as áreas de competências-chave a apresentar pelo
sistema e que correspondem àquelas para as quais o formador tem habilitação (conforme Despacho n.º 11
203/2007, de 8 de junho).

15
15) Gravar ( ) e voltar ( ).

B. Definir novas funções

1) Aceder ao item “Equipa” e clicar no ícone correspondente ao elemento da equipa para o


qual se pretende definir novas funções.
2) “Adicionar Função” ( ).
3) Preencher todos os campos.

4) Gravar ( ) e voltar ( ).

C. Editar Ficha Individual

1) Aceder ao item “Equipa” e clicar no ícone correspondente ao elemento da equipa


pretendido.
2) Editar Recurso Humano clicando no ícone lápis ( ).
3) Alterar os campos pretendidos3.

4) Gravar ( ) e voltar ( ).

D. Editar Ficha de Funções

1) Aceder ao item “Equipa” e clicar no ícone correspondente ao elemento da equipa


pretendido.
2) Clicar no ícone lápis ( ) da tabela das funções.
3) Alterar a informação pretendida.

4) Gravar ( ) e voltar ( ).

Notas:
a) Concluídos estes procedimentos, existirá uma “Ficha Individual” e uma “Ficha de Funções” para
cada elemento da equipa. Esta última é um repositório de todas as funções que um
determinado elemento poderá desempenhar ao longo do período em que integra e/ou
complementa a equipa do Centro Qualifica, sendo certo que um elemento que acumule as
funções de Técnico de ORVC e Formador (escolar e/ou profissional) não o poderá fazer num
mesmo processo.

2
Se a função selecionada for “Formador (E)”, aparecerão automaticamente as áreas de competências-chave
possíveis de serem selecionadas, em função do(s) grupo(s) de recrutamento anteriormente selecionado(s) na “Ficha
Individual” desse interveniente. As áreas de competências-chave que aqui forem selecionadas serão determinantes
para a apresentação da listagem de intervenientes nas ações de formação complementar que forem registadas no
âmbito dos processos de RVCC escolar.
No caso dos elementos com habilitação para a docência, não será possível retirar o(s) visto(s) () do(s) grupo(s)
3

de recrutamento já selecionado(s), devendo esta alteração ser solicitada à ANQEP, I.P.

16
b) Para facilitar a pesquisa de um elemento da equipa, a listagem de elementos pode ser
ordenada por ordem ascendente ou descendente, bastando para tal clicar no ícone ,
disponível em cada coluna, podendo também ser digitado diretamente o número da página

onde se quer navegar ( ) e clicar em “Go”, sem ter de passar pela listagem
página a página. É também possível pesquisar os elementos pertencentes à equipa através de
critérios isolados ou cruzando variáveis, tais como nome, parte de nome, n.º de identificação
fiscal e função. Os elementos que tenham cessado funções aparecem na lista sem qualquer
função atribuída na coluna “Funções Atuais”.

c) O que determina as funções que poderão ser desempenhadas é a informação registada na


“Ficha Individual”, muito particularmente no que diz respeito aos formadores. Assim, e a título
de exemplo, para um elemento que venha a desenvolver atividade de formador, não bastará
selecionar a respetiva função, mas terá que ser indicado na sua “Ficha Individual” que preenche
os requisitos exigidos para o desempenho destas funções específicas (habilitação para a
docência, grupo de recrutamento, etc.). Assim, e tal como explicitado anteriormente, cada ação
tem intervenientes específicos que só serão apresentados se a sua função estiver corretamente
definida.

d) A inclusão do Curriculum Vitae é, além de obrigatória, extremamente importante para que


sejam aferidos os requisitos de cada um dos elementos da equipa para o exercício das
respetivas funções.

e) A informação acerca das funções a desempenhar, bem como o período de tempo em que as
mesmas irão ser desenvolvidas, é decisiva para o registo das ações com os candidatos em cada
uma das etapas de intervenção dos Centros Qualifica. Tal acontece porque a data registada
numa ação determina quais os intervenientes que naquele dia estavam no estado ativo (estado
determinado pelas datas de início e de cessação de funções), sendo apenas esses os que o
sistema disponibiliza na listagem de intervenientes a apresentar em cada ação. O campo “Data
de Fim” apenas deverá ser preenchido se essa informação for conhecida. Depois de gravada
esta informação a “Data de Início” não poderá ser alterada, pelo que se aconselha o máximo de
cautela neste registo.

f) É indispensável e obrigatório que o Centro Qualifica tenha os dados das equipas


permanentemente atualizados.

17
V. Formandos e Inscrições

A. Adicionar nova inscrição

À semelhança do que acontece para os elementos da equipa, também aqui se aplica o


conceito de ficha única para registo dos candidatos, a qual poderá ser mobilizada para
diferentes percursos de qualificação/frequência de diferentes modalidades de educação e
formação, em diferentes períodos de tempo e em diferentes entidades (isto é, não há
necessidade de preencher novamente a ficha individual para um candidato que já se encontre
registado no sistema, evitando-se assim a repetição e, por vezes, erros de inserção de dados
base).

O primeiro passo antes de se proceder à inscrição de qualquer candidato é verificar se o


mesmo já se encontra registado no sistema. Para tal, é possível e desejável utilizar diferentes
critérios para pesquisar um candidato, podendo estes ser utilizados separadamente ou de
forma combinada (nome, parte de nome, n.º SIGO, n.º de identificação, n.º de identificação
fiscal e data de nascimento).

Os resultados devolvidos permitem verificar se o candidato já se encontra registado no


sistema e se o seu estado atual permite ou não o registo de uma nova inscrição.

Se o candidato já estiver registado aparecerá na lista de resultados, pelo que basta aceder a
“Inscrições” (coluna do lado direito da lista) para consultar se o mesmo se encontra num
estado que permita a sua inscrição.

Para que seja permitida uma nova inscrição, o candidato não poderá estar em qualquer um
dos seguintes estados:

18
Centro Qualifica
Inscrito Encaminhado (RVCC)
Em acolhimento Em reconhecimento
Em diagnóstico Transferido
Em orientação Suspenso
Encaminhado (oferta externa)* Desistente (há menos de 1 ano)
Entidade Formadora
Inscrito**
Certificado Parcial***

*Caso o candidato ainda não tenha concluído o percurso. Se o percurso for de registo no SIGO, a
inscrição ficará desbloqueada após a respetiva certificação. Se o percurso não for de registo no SIGO
a sua inscrição terá de ser desbloqueada pela ANQEP, I.P., mediante solicitação do Centro Qualifica
e envio do respetivo Certificado de conclusão do percurso.
**À exceção da inscrição na modalidade Formação Modular.
***Caso tenha existido, previamente, um encaminhamento por parte de um CNO, de um CQEP ou
de um Centro Qualifica.

Assim, apenas poderá ser adicionada uma ficha de um candidato já existente no sistema, de
modo permitir o registo de uma nova inscrição, se o seu processo se encontrar num dos
seguintes estados:

Centro Qualifica
Certificado Desistente (há mais de 1 ano)
Entidade Formadora
Inscrito (Formação Modular) Desistente
Certificado Parcial* Certificado

*Caso não tenha existido, previamente, um encaminhamento por parte de um CNO, CQEP ou
Centro Qualifica

Procedimentos passo a passo

A.1. Adicionar nova inscrição:


1) Pesquisar o candidato através de uma das variáveis disponíveis no formulário (n.º SIGO, n.º
de identificação, n.º de identificação fiscal, data de nascimento, nome completo ou parte

19
do nome), podendo e sendo desejável cruzar estas variáveis para evitar erros no registo de
um processo.
2) Caso a pesquisa não devolva resultados, devem seguir-se os passos a partir de 3); caso o
sistema verifique a existência de registo do candidato, os procedimentos devem ser os
descritos a partir de 6.
3) “Adicionar Formando” ( ).
4) Preencher todos os campos da ficha individual4.

5) Gravar ( ) e voltar ( ).
6) Clicar em “Inscrições” (última coluna do lado direito da linha de resultados).
7) Adicionar “Nova Inscrição” ( ).
8) Preencher todos os campos obrigatórios da ficha de inscrição5.

9) Gravar ( ) e voltar ( ). Ao gravar, o candidato fica automaticamente inscrito no Centro


Qualifica.

Nota: Relativamente ao documento de identificação, a plataforma aceita quatro tipos diferentes: o n.º
de identificação civil (comum ao bilhete de identidade e ao cartão do cidadão), o n.º de identificação
militar (válido apenas para os membros do corpo permanente do Exército, Marinha, Força Aérea e
Guarda Nacional Republicana) e, no caso dos cidadãos estrangeiros, a autorização de residência ou
passaporte (identificação homóloga à identificação de cidadão nacional).

Importa esclarecer que o registo do Passaporte só deverá ser inserido caso o cidadão estrangeiro se
encontre a aguardar a emissão de uma Autorização de Residência, uma vez que o passaporte por si só
não se constitui como garantia da legalidade da permanência de um cidadão estrangeiro em território
nacional. Deste modo, devem os Centros assegurar-se que os cidadãos estrangeiros que aí manifestam a
sua intenção de inscrição se encontram em situação legal no país, podendo, por este motivo, gozar dos
direitos oferecidos pelo Estado Português no que diz respeito à educação e formação. Caso haja lugar a
uma certificação total ou parcial, a emissão do respetivo certificado de qualificações e diploma só
poderá ser efetuada quando a situação do candidato estiver devidamente regularizada no nosso
país.

4
Os números dos documentos de identificação devem ser registados sem espaços e sem recurso a caracteres
especiais. Além disso, os nomes dos candidatos devem ser registados na íntegra sem quaisquer abreviaturas, com
todas as partículas (de, da, dos,…), tal como se encontram no respetivo documento de identificação, o qual deve ser
exigido no ato da inscrição e arquivada cópia no arquivo técnico-pedagógico dos candidatos, caso os mesmos assim
o consintam.
5
A “Ficha de Inscrição” tem dois separadores, embora por defeito apareça ativo o separador “Situação Profissional
Atual”. Para navegar para o separador “Dados da Inscrição” basta clicar sobre o respetivo título.

20
Caso o documento de identificação apresentado seja a autorização de residência, deverá ainda
ser indicado um subtipo de documento:

Importa, ainda, chamar a atenção para a necessidade de verificação de toda a informação


facultada pelos candidatos, sempre contra apresentação dos documentos em questão, antes
da submissão quer da “Ficha Individual” do candidato, quer da sua “Ficha de Inscrição”, uma
vez que os dados registados no SIGO são, em última instância, da responsabilidade do Centro
Qualifica. O registo errado de um n.º de identificação pode impedir o cidadão detentor desse
número de se inscrever numa outra entidade, situação que deve ser evitada a todo o custo.
Esta é uma responsabilidade e uma obrigação dos utilizadores da plataforma SIGO.

A.2. Registar Encarregado de Educação: 6

1) Desenvolver os passos 1 a 3 do ponto A.1. deste capítulo. Ao ser indicada a data de


nascimento do candidato, aparecerá o alerta “Para formandos com idade inferior a 18 anos
é necessário adicionar previamente o Encarregado de Educação”.
2) Selecionar Encarregado de Educação ( ).
3) Pesquisar o Encarregado de Educação através de uma das variáveis disponíveis no
formulário (n.º SIGO, n.º de identificação, n.º de identificação fiscal, data de nascimento,
nome completo ou parte do nome), podendo e sendo desejável cruzar estas variáveis.
4) Caso a pesquisa devolva resultados, bastará “Selecionar” (coluna do lado direito da lista) e,
deste modo, dar continuidade aos procedimentos descritos no ponto A.1. deste capítulo, a
partir do passo 4.
5) Caso a pesquisa não devolva resultados, será necessário selecionar a opção do menu
“Formandos e Inscrições” e “Adicionar Encarregado de Educação” ( ).
6) Preencher a informação solicitada.

6
Para candidatos com idade inferior a 18 anos, é exigido o registo do respetivo Encarregado de Educação.

21
7) Gravar ( ) e voltar ( ).
8) Aceder a “Formandos e Inscrições” e “Adicionar Formando” ( ). Desta vez, a pesquisa do
Encarregado de Educação devolverá o resultado pretendido, devendo ser seguidos os
passos 4 a 9 do ponto A.1. deste capítulo.

B. Passaporte Qualifica

O Passaporte Qualifica permite comprovar e apresentar de forma clara e eficaz as formações e


competências que os seus titulares foram adquirindo ao longo da vida, facilitando a
identificação dos domínios em que o mesmo deve apostar para concluir o seu percurso de
qualificação ou aqueles em que pode aprofundar as suas competências para melhorar o seu
desempenho profissional.

Para o Centro Qualifica aceder ao Passaporte Qualifica de um candidato, basta efetuar


pesquisa do mesmo em “Formandos e Inscrições” e, caso a pesquisa devolva resultados, isto é,
caso o candidato já se encontre registado na plataforma SIGO, selecionar “Inscrições” (coluna
do lado direito da lista).

O separador “Resumo de Competências” permite verificar o código, designação, data de


certificação e estado das UC/UFCD (da componente escolar/base e/ou
profissional/tecnológica), inseridas no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), que o
candidato já certificou com aproveitamento ou que se encontra a frequentar.

22
Os separadores “Modalidades do SNQ” e “Outras Formações” permitem identificar a tipologia
das modalidades de qualificação frequentadas pelo candidato, assim como, as UC/UFCD
frequentadas em cada uma delas.

23
Atenção: A consulta da informação constante do Passaporte Qualifica de cada candidato
inscrito pelo Centro, nomeadamente do separador “Resumo de Competências”, é de caráter
obrigatório, não devendo haver lugar ao encaminhamento de um candidato sem que
previamente sejam confirmadas as UC/UFCD já certificadas em outras inscrições ou que se
encontrem a ser certificadas, as quais poderão condicionar o encaminhamento a ser realizado.

Nota: Para todos os candidatos inscritos pelo Centro Qualifica deve ser gerado e emitido o código de
acesso ao respetivo Passaporte Qualifica, para consulta da informação aí registada, mas também para a
simulação de percursos de qualificação possíveis (disponível em
https://www.passaportequalifica.gov.pt). A emissão do código de registo está disponível na opção de
menu “Formandos e Inscrições”, bem como na ficha individual de cada candidato.

24
VI. Processos e Ações

Neste item, é possível pesquisar e registar as ações desenvolvidas no âmbito dos processos
dos candidatos inscritos no Centro Qualifica.

Está disponível a pesquisa simples (que aparece por defeito), a pesquisa avançada e a opção
calcular resumo.

A. Pesquisa Simples

A pesquisa simples contempla apenas três campos (n.º SIGO, n.º de identificação e nome) e é
através desta que pode localizar-se um determinado candidato, com o objetivo de registar as
ações desenvolvidas no âmbito da inscrição realizada no Centro Qualifica.

25
A partir do momento em que o candidato é localizado na lista de resultados, e para aceder ao
respetivo processo (quer para editar informação relativa aos dados pessoais e/ou de inscrição,
quer para registar ações), devem ser observados os passos que a seguir se descrevem.

Procedimentos passo a passo

A.1. Editar “Ficha de Inscrição” e/ou “Ficha Individual”

1) Na linha correspondente ao candidato pretendido, clicar em para aceder ao respetivo


processo.

2) Uma vez no processo, é possível clicar em para “Editar Inscrição” (localizado do lado
esquerdo por cima da tabela de ações do candidato)7.
3) Na área da inscrição é possível aceder e editar a “Ficha Individual” do candidato, clicando

em “Formando” ( )8.

A.2. Registar ações após a inscrição do candidato no SIGO9

O registo de ações nos processos dos candidatos segue a ordem das etapas de intervenção que
caracterizam a atividade dos Centros Qualifica, conforme estipulado no artigo 11.º da Portaria
n.º 232/2016, de 29 de agosto.

A.2.1. Inscrição

Esta ação aparece automaticamente registada em “Processos e Ações”, na sequência dos


procedimentos descritos no capítulo V. Formandos e Inscrições deste manual.

A.2.2. Acolhimento

Esta ação corresponde à receção/admissão do candidato e centraliza-se na informação e


esclarecimento sobre a missão e o âmbito de intervenção do Centro Qualifica.

7
Todos os dados da “Ficha de Inscrição” dos candidatos são passíveis de ser alterados até ao registo da última
sessão de “Informação e Orientação” (que antecede o registo da ação “Encaminhamento”), altura em que se prevê
que o Centro Qualifica seja detentor de toda a documentação/informação necessária.
8
Todos os dados da “Ficha Individual” dos candidatos são passíveis de ser alterados, à exceção do nome, data de
nascimento, tipo e n.º do documento de identificação e NIF.
9
O campo a preencher em primeiro lugar, em qualquer ação, deve ser sempre o campo data, uma vez que esta
informação irá determinar os intervenientes que estariam em funções nesse período.

26
É uma ação de registo único, cujos intervenientes são o Coordenador e/ou o Técnico de ORVC
e/ou o Técnico Administrativo.

A.2.3. Diagnóstico

A etapa de “Diagnóstico” corresponde à análise das características pessoais e profissionais de


cada candidato, devendo sustentar-se na recolha de informação relevante e de documentação
oficial, que permita definir o seu perfil individual, interesses, necessidades, motivações e
expectativas.

Podem ser registadas várias sessões desta natureza, cabendo ao Técnico de ORVC a
responsabilidade da sua dinamização.

Nota: Embora existam modalidades de qualificação (como, por exemplo, o processo de RVCC) que não
exigem uma habilitação académica de partida, esta informação, caso exista, irá determinar o nível de
certificação a que o adulto irá candidatar-se, pelo que é fundamental a sua recolha aquando do
desenvolvimento desta etapa de intervenção. A habilitação académica assume, ainda, maior relevância
quando se trata de encaminhamentos para ofertas de educação e formação que exigem determinados
requisitos de entrada.

A.2.4. Informação e Orientação

Sustentada no trabalho de recolha de informação desenvolvido durante a etapa de


intervenção anterior, a Informação e Orientação centra-se na disponibilização de informação
sobre o Sistema Nacional de Qualificações (SNQ), oportunidades de qualificação e carreira e
oportunidades de mobilidade transnacional, com vista à identificação de projetos individuais
de educação e de qualificação profissional. No decorrer desta etapa deve, por esse motivo, ser
trabalhado o Projeto Individual de Carreira (PIC). Quando, no campo “Tipo de Sessão”, seja
selecionada esta opção (“Preparação do PIC”), são disponibilizados cinco campos abertos de
preenchimento obrigatório (“Fundamentação da Decisão”). A informação aí registada dará
lugar a um documento (PIC) que será automaticamente alterado pela plataforma sempre que
for registada uma nova sessão deste tipo.

Tal como acontece para a etapa de intervenção anterior, podem ser registadas várias sessões
desta natureza, cabendo ao Técnico de ORVC a responsabilidade da sua dinamização.

27
Nota: É fundamental que o candidato seja esclarecido acerca do trabalho desenvolvido e que irá
permitir apurar as opções de encaminhamento mais adequadas. Qualquer uma das opções deve ser
apresentada e explicada pormenorizadamente, com informações claras acerca da duração, resultado
final, vantagens e desvantagens de umas em relação a outras, etc. Por conseguinte, até ao final desta
fase, devem os Técnicos de ORVC confirmar os dados registados aquando da inscrição do candidato
(nomeadamente nos campos “Qualificação” e “Último ano de escolaridade obtido”), uma vez que estes
poderão condicionar a escolha no encaminhamento, acautelando sempre os procedimentos a ter em
conta no registo de escolaridade no SIGO definidos na Orientação Técnica nº 1/2016.

A.2.5. Encaminhamento

A etapa de Encaminhamento constitui-se como o momento de tomada de decisão sobre o


percurso de qualificação mais adequado ao perfil do candidato, traçado durante as etapas de
intervenção anteriores. A sua formalização é efetuada através do preenchimento do respetivo
Plano Individual de Encaminhamento (PIE) – documento emitido pela plataforma aquando do
registo desta ação. No caso de o candidato ser encaminhado para uma oferta de educação e
formação externa ao Centro Qualifica, é importante que haja previamente uma articulação
entre o Centro Qualifica e a rede de entidades formadoras da sua área de intervenção para
que possa existir uma confirmação da integração do candidato na oferta pretendida.

A ação de Encaminhamento é de registo único, na qual, uma vez mais, o Técnico de ORVC é o
único interveniente responsável. Esta ação é registada no sistema, para uma das seguintes
modalidades:

 Formação em Competências Básicas10;


 Processo RVCC;
 Curso EFA;
 Formação Modular;
 Curso de Educação e Formação;
 Curso Profissional;
 Curso de Aprendizagem;
 Curso Vocacional;
 Decreto-Lei n.º 357/2007 – UFCD;
 Decreto-Lei n.º 357/2007 – Exame;
 Decreto-Lei n.º 357/2007 – Sem disciplinas em falta;

10
Quando a escolaridade registada na “Ficha de Inscrição” do candidato seja igual ou inferior ao 4.º ano.

28
 Português para Falantes de Outras Línguas;
 Curso de Especialização Tecnológica;
 Ensino Recorrente;
 Curso Científico-Humanístico;
 Curso do Ensino Artístico Especializado;
 Ensino Básico Geral;
 Percursos Curriculares Alternativos;
 Programa Integrado de Educação e Formação;
 Outro.

À exceção do encaminhamento para processo de RVCC, nesta ação deve ainda ser indicado se
a modalidade de qualificação selecionada será promovida pela entidade promotora do Centro
Qualifica ou por uma outra entidade formadora do SNQ. No caso de a modalidade de
qualificação ser promovida por outra entidade deverá, ainda, ser indicado o respetivo NIF.

No caso de o encaminhamento resultar num processo de RVCC profissional ou de dupla


certificação, deverá ser selecionada a modalidade “Processo RVCC” e assinalada, no campo
“Saídas Profissionais do Centro”, a saída profissional correspondente ().

Se o Centro Qualifica não promover processos de RVCC profissional ou não promover a saída
profissional pretendida, deverá ser assinalada a opção “Especificar Outras Saídas Profissionais”
() e selecionada a saída profissional em questão. Neste tipo de situação, o processo do

29
candidato deverá ser, seguidamente, transferido para um Centro Qualifica que desenvolva
processos de RVCC profissional na saída profissional em causa.
No caso de encaminhamento para processo de RVCC de dupla certificação em que o Centro
Qualifica não operacionalize a saída profissional pretendida pelo candidato, deverá ser
assinalada a opção “Especificar Outras Saídas Profissionais” () e selecionada a saída
profissional em questão, podendo o Centro desenvolver o processo de RVCC escolar e após a
sua conclusão transferir o candidato para um Centro Qualifica que operacionalize a saída
profissional em questão para o desenvolvimento da componente profissional selecionada no
encaminhamento

Atenção: Apenas se deve proceder ao encaminhamento de candidatos para a realização de


processos de RVCC entendidos como “dupla certificação”, nas seguintes situações:

a) Encaminhamento para dupla certificação de nível 2 – Candidato que, não sendo


detentor do 9º ano de escolaridade, apresenta o perfil ajustado para desenvolver o
processo de RVCC de nível básico (B3) e o processo de RVCC profissional associado a
uma qualificação de nível 2.

30
b) Encaminhamento para dupla certificação de nível 4 – Candidato que, não sendo
detentor do 9º ano de escolaridade ou do nível secundário, apresenta o perfil ajustado
para desenvolver o processo de RVCC de nível secundário e o processo de RVCC
profissional associado a uma qualificação de nível 4.

Notas:

a) A ação de encaminhamento para “Processo RVCC” é editável, sendo até possível ser eliminada,
desde que não tenha sido registada mais nenhuma ação no processo do candidato. Todavia, se
o encaminhamento registado for para uma outra modalidade de qualificação, a ação não pode
ser editada, mas os Centros Qualifica têm autonomia para alterar (uma única vez) esse
11
encaminhamento para outro percurso de qualificação distinto do inicial .

b) Uma vez que se supõe que o trabalho de orientação efetuado pela equipa do Centro Qualifica
explora todas as características pessoais do candidato e respetiva experiência profissional, as
suas necessidades de qualificação e a disponibilidade de percursos existentes, nos quais este
poderá obter uma qualificação escolar/profissional, um segundo pedido de alteração de
encaminhamento, a existir, reveste-se de um carácter de excecionalidade, devendo ser
colocado à consideração da ANQEP, I.P., para análise e decisão, mediante justificação
apresentada pelo Centro Qualifica.

c) Um candidato que seja encaminhado para a modalidade “Processo RVCC” pode, a qualquer
altura da etapa de reconhecimento e validação de competências, ser encaminhado para uma
outra modalidade de qualificação, bastando, para tal, ser adicionada uma nova ação de
“Encaminhamento”.

A.2.6. Formação, Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

De seguida, apresentam-se as sessões relacionadas com o desenvolvimento do processo de


RVCC escolar e do processo de RVCC profissional, nomeadamente:

a) Processo de RVCC escolar:

 Processo de Reconhecimento Escolar


 Sessão de Reconhecimento Escolar

11
Apenas podem “Alterar Encaminhamento” os utilizadores aos quais o Coordenador do Centro (Administrador da
área reservada do Centro Qualifica) tenha concedido essa permissão em “Definir Acessos”, conforme descrito no
capítulo VIII. Utilizadores deste manual.

31
 Formação Complementar Interna (E)
 Formação Complementar Externa (E)
 Sessão de Validação (E)
 Sessão Preparação Prova (E)
 Sessão de Júri de Certificação
 Encaminhamento (E)

b) Processo de RVCC profissional:

 Processo de Reconhecimento Profissional


 Referencial de Competências Profissionais
 Sessão de Reconhecimento Profissional
 Formação Complementar Interna (P)
 Formação Complementar Externa (P)
 Sessão de Validação (P)
 Sessão Preparação Prova (P)
 Sessão de Certificação Profissional
 Encaminhamento (P)
 Sessão de Reavaliação

Nota: Nos casos em que os candidatos desenvolvam um processo de RVCC de dupla certificação estas
ações devem ir sendo registadas alternadamente. No entanto, caso uma das componentes (escolar ou
profissional) seja completamente desenvolvida antes de se dar início à outra componente, é necessário
que seja registada a ação “Processo de Reconhecimento Escolar” ou a ação “Processo de
Reconhecimento Profissional” antes do registo da sessão de certificação da componente que se
iniciou primeiro.

32
Processo de Reconhecimento Escolar

Esta ação corresponde ao registo administrativo da entrada formal do candidato em processo


de RVCC, pelo que, após a sua submissão, é emitido o contrato a ser firmado entre o candidato
e o Centro Qualifica.

De acordo com o último ano de escolaridade registado na “Ficha de Inscrição”, nesta ação é
possível selecionar o nível de certificação a que o candidato se propõe. Assim, se o candidato
tiver sido registado com o 3.º ano de escolaridade, será possível selecionar o nível B1, B2, B3
ou secundário. No entanto, no decorrer da etapa de reconhecimento de competências, este
nível pode ser alterado, caso a equipa e o candidato assim o considerem. No entanto, a
certificação apenas será possível para um nível de certificação, não havendo lugar à
certificação de competências de outro nível que não o selecionado por último.

v v

Assumida pelo Técnico de ORVC, esta ação é de registo único e uma vez submetida não pode
ser eliminada.

33
Sessão de Reconhecimento Escolar

Estas ações visam constituir o registo do trabalho efetuado com e pelo candidato durante o
seu percurso de qualificação. Este registo pode, ainda, ser útil no âmbito da monitorização da
atividade do Centro Qualifica (n.º de sessões desenvolvidas, duração dos processos, entre
outros). É possível registar sessões de reconhecimento presenciais e a distância, sendo que as
sessões de reconhecimento a distância implicam, necessariamente, o desenvolvimento de
sessões de áudio e ou de videoconferência.

Podem ser registadas tantas sessões de reconhecimento escolar quantas as que forem
consideradas necessárias, em que os intervenientes principais são o Técnico de ORVC e os
formadores das diferentes áreas de competências-chave.

Notas:

a) Embora o nível de certificação a que o candidato se propõe possa ser alterado ao longo
destas sessões, a partir do momento em que seja registada uma sessão de “Formação
Complementar Interna (E)” ou de “Formação Complementar Externa (E)”, deixará de ser
possível de alterar o nível de certificação, ficando automaticamente definido em função do
nível indicado nas ações acima referidas;

b) Tal como referido no capítulo IV. Recursos Humanos, um elemento que acumule as funções
de Técnico de ORVC e de Formador não poderá fazê-lo num mesmo processo. O exemplo
abaixo lista os intervenientes de uma “Sessão de Reconhecimento Escolar”, sendo possível
verificar que os elementos Alexandra e Amadeu acumulam as funções de Técnico de ORVC
e Formador (E). Neste momento, e uma vez que, no processo de registo deste candidato,
foram indicados em ações anteriores como Técnico de ORVC, não é possível, neste mesmo
processo, indicar a sua presença () numa “Sessão de Reconhecimento Escolar” como
Formador (E).

34
Formação Complementar Interna (E)

A sessão de Formação Complementar Interna destina-se ao registo da formação desenvolvida


e promovida no âmbito da atividade do Centro Qualifica, pelos elementos que integram a
respetiva equipa técnico-pedagógica, mais especificamente os formadores das áreas de
competências-chave em avaliação.

Podem ser registadas tantas sessões desta natureza quantas as necessárias, sendo que é
possível numa mesma sessão trabalhar-se mais do que uma UC da mesma área de
competências-chave ou de mais do que uma área de competências-chave, devendo registar-se
o tempo despendido com cada UC na respetiva quadrícula, para que o sistema possa
contabilizar a duração total dessa sessão, após a sessão ser gravada.

A ação “Formação Complementar Interna (E)” pode ser editada e eliminada pelo Centro
Qualifica.

Notas:

a) O separador que está a ser visualizado, correspondente à área de competências-chave (ACC)


em avaliação de um processo de nível secundário, e encontra-se assinalado a branco, ficando
os restantes separadores, correspondentes às outras ACC, assinalados a cinzento. Para navegar
entre separadores basta clicar sobre o respetivo título. No entanto, os campos de
preenchimento obrigatório, assinalados com asterisco, devem estar todos preenchidos antes
de navegar entre os separadores das diferentes áreas de competências-chave.

35
b) No que diz respeito ao processo de nível básico, todas as ACC encontram-se visíveis no mesmo
separador, pelo que apenas é necessário preencher o campo “duração” nas UC em que há lugar
à formação complementar interna. No entanto, os campos de preenchimento obrigatório,
assinalados com asterisco, devem estar todos preenchidos.

36
v
v
v
v v
v
v
v
v de certificação” aparece automaticamente preenchido em função do “nível de
c) O campo “nível
certificação” registado na última Sessão de Reconhecimento Escolar exatamente anterior. Após
o registo de, pelo menos, uma sessão desta natureza, já não é possível alterar-se o nível de
certificação a que o candidato se propõe. Assim, e a título de exemplo, se a última Sessão de
Reconhecimento Escolar registada antes do registo da primeira sessão de Formação
Complementar Interna for registada para o nível B2, o campo “nível de certificação” desta
sessão aparecerá automaticamente bloqueado para este nível de certificação não sendo
possível, alterar-se, posteriormente, o processo de RVCC para qualquer outro nível de
certificação.

37
Após ser gravada a ação, o sistema gera o “Termo de Formação” com a identificação das UC
sobre as quais o candidato desenvolveu formação complementar interna e o cômputo das
horas despendidas.

Formação Complementar Externa (E)

A ação “Formação Complementar Externa (E)” é uma ação única que apenas poderá ser
acionada após o registo de pelo menos uma ação de “Sessão de Reconhecimento Escolar”.

Na ação “Formação Complementar Externa (E)” deverá(ão) ser identificada(s) a (s) UFCD
previamente definida(s) para ser(em) contabilizada(s) enquanto formação complementar
externa, nos termos a seguir explicitados e conforme exemplo (figura 1):

38
I. Para prescrição de UFCD da componente de formação de base (escolar),
deverá selecionar a UFCD e acionar o campo “adicionar UC/UFCD” no
retângulo assinalado com uma seta com a cor laranja;

II. Para prescrição de UFCD da componente de formação tecnológica


(profissional) deverá registar o código da UFCD e acionar o campo “adicionar
“UFCD” no retângulo assinalado com uma seta com a cor azul.

Figura 1

Notas:
a) O procedimento de registo da(s) UFCD na área reservada Centro Qualifica na ação
“formação complementar externa (E)” deve ser prévio ao registo da respetiva
formação modular na área reservada da entidade formadora.
b) A(s) UFCD registada(s) nesta ação só será(ão) contabilizada(s), no âmbito de formação
complementar para o processo de RVCC, quando estiver(em) no estado “certificado”
na área reservada na entidade formadora.

39
Atenção:
c) O Centro poderá acionar a sessão de validação escolar na Plataforma SIGO (sem o registo
prévio de pelo menos 50 horas de formação complementar) nos processo em que no âmbito
da etapa de reconhecimento e validação se verifique que os candidatos em causa irão obter
uma certificação parcial. Esta situação está prevista na “Clarificação e valorização da frequência
do mínimo de 50 horas de Formação Complementar” (enviado aos Centros Qualifica em janeiro
de 2018) que refere que “ A formação prescrita no Plano Pessoal de Qualificação (PPQ), após
certificação parcial em RVCC é considerada para o cômputo das 50 horas obrigatórias”.
d) O desenvolvimento de pelo menos 50 horas de formação complementar durante o processo de
RVCC é obrigatório para todos os candidatos, à exceção da situação referida no parágrafo
anterior.

A ação “Formação Complementar Externa (E)” não pode ser eliminada pelo Centro Qualifica mas pode
ser editada designadamente para prescrição de novas UFCD ou para eliminar UFCD anteriormente
prescritas.

Sessão de Validação (E)

A Sessão de Validação corresponde ao registo formal e integral das pontuações atribuídas pela
equipa em sede de heteroavaliação, de acordo com a escala estabelecida na Grelha de
Validação de Competências, disponibilizada pela plataforma SIGO aquando do registo da ação
Processo de Reconhecimento Escolar.

Compete à equipa do Centro Qualifica a transposição, para o SIGO, dos dados registados na
Grelha de Validação de Competências, nomeadamente dos elementos da equipa que
acompanharam o candidato durante a etapa do reconhecimento de competências, i.e., o
Técnico de ORVC e os Formadores/Professores das diferentes áreas de competências-chave.

As condições de validação dos processos de RVCC escolar de nível básico e de nível secundário
encontram-se devidamente definidas na Orientação Metodológica n.º 1/2017 –
Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Escolares.

Atenção: Todas as UC/DR devem ser pontuados, numa escala de 1 a 5. Quando uma UC/DR
não reúne condições de validação o sistema sinaliza-a a cor vermelha, uma vez que a mesma
não poderá ser alvo de certificação.

40
De seguida, apresentam-se dois exemplos do registo de uma Sessão de Validação no SIGO. O
Exemplo 1 diz respeito a uma Sessão de Validação para o nível básico e o Exemplo 2 a uma
sessão de validação para o nível secundário, na área de competências-chave de Cidadania e
Profissionalidade.

Exemplo 1

É possível verificar que:

 O adulto validou todas as UC da área de competências-chave de Cidadania e


Empregabilidade, uma vez que existe, pelo menos, uma UC pontuada a 5 e, todas as
outras foram pontuadas, pelo menos, a 3.
 O adulto não validou nenhuma UC da área de competências-chave de Linguagem e
Comunicação, uma vez que a única UC pontuada a 5 corresponde a uma UC de Língua
Estrangeira que, no caso dos processos de RVCC escolar de nível B2 e B3 é de caráter
facultativo. Para que o candidato reunisse condições de validação em, pelo menos,

41
uma UC seria necessário que, pelo menos, 1 UC das 4 UC de caráter obrigatório
estivesse pontuada a 5.
 O adulto não valida a UC de MV_3D, uma vez que a mesma não foi pontuada, pelo
menos, com 3.
 O adulto não valida nenhuma UC da área de competências-chave de Tecnologias de
Informação e Comunicação, uma que não existe, pelo menos, uma UC pontuada a 5.

Exemplo 2

42
É possível verificar que:

 O candidato não validou nenhum Domínio de Referência dos Núcleos Geradores de


Reflexividade e Pensamento Crítico e Programação, porque não existe, pelo menos, 1
Domínio de Referência pontuado a 5.
 O candidato não validou nenhum Domínio de Referência do Núcleo Gerador de
Argumentação e Assertividade, porque embora exista, pelo menos, 1 Domínio de
Referência pontuado a 5, não existe, pelo menos, mais 1 Domínio de Referência
pontuado, pelo menos a 3.
 O candidato valida os Núcleos Geradores de Direitos e Deveres, Complexidade e
Mudança e Identidade e Alteridade, embora apresente 1 ou mais Domínios de
Referência que não reúnem condições de validação (assinalados a vermelho), uma vez
que têm, pelo menos, 1 Domínio de Referência de pontuado a 5 e, pelo menos, mais
uma Domínio de Referência pontuado, pelo menos a 3.

Nota: O separador que está a ser visualizado (correspondente à ACC em avaliação) será aquele
assinalado a branco, ficando os restantes assinalados a cinzento. Para navegar entre separadores basta
carregar sobre o respetivo título. No entanto, os campos de preenchimento obrigatório, assinalados
com asterisco, devem estar todos preenchidos antes de navegar entre os separadores das diferentes
áreas de competências-chave;

Atenção:
No nível básico, caso uma UC tenha sido certificada numa outra inscrição, por via da frequência de uma
ação de Formação Modular ou de curso EFA, a mesma aparecerá automaticamente preenchida a 5 e
com uma quadrícula verde (cf. exemplo 3 abaixo). Assim, e uma vez que essa UC já se encontra
certificada numa outra inscrição, a mesma não é considerada para as condições de validação. Por este
motivo, as condições de validação e certificação aplicam-se apenas às restantes UC da respetiva área
de competências-chave. Relembramos que, nestas situações, pelo menos uma das UC em avaliação
deve ser pontuada a 5 pela equipa do Centro Qualifica e as restantes pontuadas, pelo menos, a 3,
tendo em vista a validação da respetiva área de competências–chave.

43
Exemplo 3

É possível verificar que:


 O adulto validou todas as UC das áreas de competências-chave de Cidadania e
Empregabilidade, Linguagem e Comunicação e Matemática para a Vida uma vez que
existe, pelo menos, uma UC pontuada a “5” e, todas as outras foram pontuadas, pelo
menos, a “3”.

 O adulto não validou nenhuma UC da área de competências-chave de Tecnologias de


Informação e Comunicação, uma vez que das UC em avaliação (TIC_3B; TIC_3C e
TIC_3D, não existe, pelo menos, uma UC pontuada a “5”.

44
O registo da ação “sessão de validação (E)” só deve ser efetuado quando já tenham sido
registadas pelo menos 50 horas de formação complementar (interna e/ou externa). Porém, e
de acordo com o previsto na “Clarificação e valorização da frequência do mínimo de 50 horas
de Formação Complementar” que refere que “ A formação prescrita no Plano Pessoal de
Qualificação (PPQ), após certificação parcial em RVCC é considerada para o cômputo das 50
horas obrigatórias”, é possível o registo da ação “sessão de validação escolar” (sem o registo
prévio de pelo menos 50 horas de formação complementar) dos candidatos que, no âmbito da
etapa de reconhecimento e validação, o Centro identifique que irão obter uma certificação
parcial.

Sessão de Júri de Certificação

A ação “Sessão de Júri de Certificação” corresponde ao registo do resultado da prova realizada


pelo candidato, com vista à certificação das UC/NG anteriormente validadas.

Compete à equipa a transposição, para a plataforma SIGO, dos resultados obtidos na prova.
Com vista ao cumprimento do disposto no n.º 7 do artigo 19.º da Portaria n.º 232/2016, de 29
de agosto, esta ação apenas prevê como intervenientes o Técnico de ORVC que acompanhou o
processo de reconhecimento do candidato e os formadores/professores das diferentes áreas
de competências-chave que não participaram no processo desenvolvido pelo candidato.

Notas:

a) Todas as UC/Domínios de Referência devem ser preenchidos com “C” (Certificado) ou “NC”
(Não Certificado);

b) As UC/Domínios de Referência com pontuação de validação < 3 aparecem, automaticamente,


não certificadas (“NC”) e sinalizadas a vermelho, sem possibilidade de alteração;

c) As UC/Domínios de Referência com pontuação de validação 5 aparecem, automaticamente,


certificadas (“C”), com possibilidade de alteração;

d) As UC/Domínios de Referência com pontuação de validação 3 ou 4 aparecem por classificar com


“C” ou “NC”;

45
e) O sistema sinalizará, a cor vermelha, as UC, no nível básico, e os Domínios de Referência, no
nível secundário (desde que o respetivo Núcleo Gerador não reúna condições de certificação),
não certificadas;

f) As UC, no nível básico, e os Domínios de Referência, no nível secundário, certificadas em outras


inscrições, por via da frequência de uma ação de Formação Modular, aparecem,
automaticamente, certificadas (“C”).

Caso estejam reunidas as condições de certificação de todas as áreas de competências-chave,


o SIGO disponibilizará a documentação respeitante à certificação total do candidato para
emissão (Certificado de Qualificações e Diploma12). Caso não estejam reunidas as condições de
certificação de, pelo menos, uma área de competências-chave, o SIGO disponibilizará a
emissão da documentação respeitante à certificação parcial do candidato (Certificado de
Qualificações, do qual constarão as UC/Núcleos Geradores certificados no âmbito do processo
RVCC). Para todos os candidatos com certificação parcial deverá ser registada uma ação de
Encaminhamento, que permitirá a emissão do Plano Pessoal de Qualificação (PPQ), a ser
preenchido pela equipa que acompanhou o candidato e pelo Júri de Certificação.

Constituindo-se como uma ação de registo único, a ação Sessão de Júri de Certificação apenas
pode ser editada até ser selecionada a opção “Finalizar Avaliação”.

Atenção: De modo a evitar a submissão desta ação com informação incorreta, após serem
registados todos os dados solicitados, devem ser seguidos os seguintes passos:

Passo 1 – Gravar

A ação ficará registada no sistema, mas pode ser editada.

Passo 2 – Finalizar

12
Apenas para os níveis B3 e secundário.

46
Passo 3 – Certificado de Qualificações Provisório

Depois de confirmados os dados que surgem na mensagem, o Centro Qualifica pode ainda
visualizar o “Certificado de Qualificações Provisório” e alterar ou solicitar a alteração de algum
dado que não se encontre correto/atualizado.

Passo 4 – Gravar

Após selecionar a opção “Gravar”, já não será possível, ao Centro Qualifica, editar a ação
Sessão de Júri de Certificação.

Encaminhamento (E)

Para todos os candidatos que obtenham certificação parcial deverá, ainda, ser adicionada uma
sessão de encaminhamento, com vista a identificar a modalidade de qualificação em que será
possível ao candidato concluir o respetivo percurso de qualificação (Curso EFA ou Formação
Modular). O registo desta ação é fundamental para que, posteriormente, o mesmo possa ser
certificado através do registo de uma Comissão Técnica de Certificação.

47
Processo de Reconhecimento Profissional

À semelhança da ação “Processo de Reconhecimento Escolar”, esta ação corresponde ao


registo administrativo da entrada formal do candidato em processo de RVCC profissional, pelo
que, após o seu registo, é emitido o contrato a ser firmado entre o candidato e o Centro
Qualifica.

Assumida pelo Técnico de ORVC, esta ação é de registo único e uma vez submetida não pode
ser eliminada.

Referencial de Competências Profissionais

É através desta ação que é gerado o Referencial de RVCC Profissional que será objeto de
avaliação. O primeiro campo a ser preenchido é o campo “data”. Deverá ter-se especial
atenção aquando do registo da data, uma vez que após o registo deste campo, o mesmo não
pode ser editado.

Seguidamente ao registo do campo “ data” deve ser acionado o botão “Referencial”. Após o
Sistema devolver a informação relativa a esta ação, devem ser preenchidos todos os campos

obrigatórios assinalados com um asterisco* e deve ser gravada a ação em apreço.

48
A ação “Referencial de Competências Profissionais” disponibiliza o campo “Registo de
Competências”, o qual só deve ser acionado caso o candidato apresente comprovativo de
UFCD (que correspondam ao referencial em causa) realizadas através de Formação Modular
com data anterior a 18/01/2010 e que não tenham sido registadas no SIGO (à data) pela
entidade formadora responsável.

49
50
Quando o Referencial de RVCC profissional integra UC de bolsa, o SIGO apresenta mais uma
coluna, com a designação “UC de Bolsa”, através da qual deve(m) ser selecionada(s) a(s) UC
obrigatória(s) para completar o Referencial a avaliar.
A seleção das UC de bolsa deverá ter por base a auscultação prévia ao candidato para aferir as
UC que melhor se ajustam ao perfil e às competências detidas pelo mesmo.

Importa ressalvar que não deve proceder-se ao registo de outras ações (Sessão de
reconhecimento Profissional/Sessão de Formação Complementar Interna ou Externa) sem que,
na ação “Referencial de Competências Profissionais” estejam preenchidos todos os campos
obrigatórios e, no caso de se tratar de um Referencial com bolsa, sem que a(s)UC de bolsa
esteja(m) selecionada(s).

51
Quando o Referencial de RVCC profissional integra UC que não são passíveis de avaliação no
processo de RVCC profissional, que, por norma, decorrem de legislação associada a atividades
regulamentadas, o SIGO disponibiliza ainda uma coluna designada por “Comprovativo de
Certificação” que dever ser mobilizada para registo sempre que o candidato apresente o
comprovativo “título profissional” exatamente correspondente ao sinalizado na Plataforma,
conforme exemplo que a seguir se apresenta, relativo à saída profissional de “Técnico/a de
Eletrotecnia”. (consultar a Orientação Metodológica nº 2/2017, pág. 8-9).

Nota: Para que seja possível aceder aos menus nas colunas “Registo de Competências, “UC de Bolsa” e
“Comprovativos de Certificação” deverão previamente ser registados os campos obrigatórios que se
encontram assinalados com um asterisco*.

52
Na ação “Referencial de Competências Profissionais”, são gerados os seguintes documentos:

 Ficha de Diagnóstico

Antes de iniciar as sessões de reconhecimento profissional a equipa do Centro Qualifica deve


imprimir a ficha de diagnóstico, documento que apresenta todo o Referencial de
competências profissionais (todas as UC/tarefas do tronco fixo e todas as UC de bolsa/tarefas
quando aplicável), para preenchimento pelo candidato com o objetivo de se realizar um pré-
diagnóstico acerca do domínio das competências que integram o Referencial visado. Quando o
Referencial inclui UC de bolsa, tem ainda como objetivo auxiliar na escolha das UC de bolsa

que devem ser obrigatoriamente selecionadas para perfazer a qualificação.

 Ficha de percurso profissional e de formação

A Plataforma SIGO disponibiliza ainda nesta ação um modelo de ficha de percurso profissional
e de formação, devendo o mesmo ser considerado como um exemplo que pretende
sistematizar informação relevante do ponto de vista do percurso profissional (funções
desempenhadas) e de formação (ações de formação frequentadas) do candidato. Este
documento poderá ainda servir como ponto de partida para a estruturação e organização do
Portefólio.

 Ficha de Análise de Portefólio


 Entrevista Técnica
 Grelha de Observação de Desempenho em Posto de Trabalho
 Grelha de Avaliação do Exercício Prático

53
Estes documentos são igualmente gerados na ação “Referencial de Competências
Profissionais” e têm como objetivo auxiliar os formadores no registo da avaliação das
tarefas/UC aquando da aplicação dos respetivos instrumentos de avaliação.
Estes documentos apenas ficam “fechados” após o preenchimento de todos os campos
obrigatórios da ação “Referencial de Competências Profissionais”, designadamente após a
seleção das UC de bolsa, quando aplicável.

Nota:
A ação “Referencial de Competências Profissionais” pode ser editada ou eliminada pelo Centro Qualifica.

Sessão de Reconhecimento Profissional

A ação “Sessão de Reconhecimento Profissional” está configurada para que seja registada
quer a informação descritiva (sumário) relativa às sessões de reconhecimento desenvolvidas
com o candidato, quer a avaliação realizada pelo formador através da aplicação dos vários
instrumentos disponíveis.
Este registo pode, ainda, ser útil no âmbito da monitorização da atividade do Centros Qualifica
(n.º de sessões desenvolvidas, duração dos processos, entre outros).

É possível registar sessões de reconhecimento presenciais e a distância, sendo que as sessões


de reconhecimento a distância implicam, necessariamente, o desenvolvimento de sessões de
áudio e ou de videoconferência.

Podem ser registadas tantas sessões de reconhecimento profissional quantas as que forem
consideradas necessárias. Nestas sessões, os intervenientes principais são o Técnico de ORVC e
os Formadores das diferentes saídas profissionais.

Para aceder ao registo da avaliação através dos instrumentos de avaliação disponíveis na


Plataforma, devem, em primeira instância ser preenchidos os campos assinalados com

asterisco*e ser gravada a ação.

Nota:
A ação “sessão de reconhecimento profissional” pode ser editada ou eliminada pelo Centro Qualifica.

54
Quando a avaliação de determinada(s) tarefa(s) foi(foram) feita(s) através da aplicação da
ficha de análise de portefólio (PF), deverá ser selecionado o ícone que lhe corresponde e
proceder ao seu registo.

55
Notas:

a) A coluna (CSSR) , se selecionada, permite abrir o campo dos conhecimentos e saberes


sociais e relacionais associados a cada tarefa.

b) A última coluna da tabela permite eliminar a avaliação já gravada anteriormente para que
seja alterada (caso aplicável).

c) A avaliação feita por este instrumento corresponde sempre à pontuação máxima (5),
conforme exemplo que a seguir se apresenta.

Quando a avaliação de determinada(s) tarefa(s) foi(foram) feita(s) através da aplicação da


entrevista técnica (ET), deverá ser selecionado o ícone que lhe corresponde e proceder ao seu
registo.

56
Notas:

a) A coluna (CSSR) , se selecionada, permite abrir o campo dos conhecimentos e saberes


sociais e relacionais associados a cada tarefa.

b) A última coluna da tabela permite eliminar a avaliação já gravada anteriormente para que
seja alterada (caso aplicável).

c) A avaliação feita por este instrumento corresponde à pontuação de 1 a 5.


d) O resultado da UC é obtido automaticamente após o registo da pontuação atribuída a cada
uma das tarefas, conforme exemplo apresentado na imagem abaixo.
e) O Guião de Entrevista Técnica está disponível em versão PDF, conforme imagem abaixo. O
modelo disponibilizado na Plataforma SIGO deve ser encarado como um guião de questões-
exemplo, devendo o mesmo ser adaptado às características e especificidades de cada
candidato.

57
Quando a avaliação de determinada(s) tarefa(s) foi(foram) feita(s) através da Grelha de
exercício prático (EP) deverá ser selecionado o ícone que lhe corresponde e proceder ao seu
registo.

Notas:

a) Neste caso, o registo da avaliação é feito nos critérios de avaliação definidos para cada
tarefa, devendo ser selecionado o ícone “S” Sim, no caso do critério ter sido observado ou o
ícone “N” Não, no caso do critério não ter sido observado.
b) A validação de cada tarefa através da aplicação deste instrumento de avaliação depende do
número de critérios que forem observados, isto é, nos quais tenha sido selecionado o ícone “S”.
Assim, tendo em conta que todos os critérios têm a mesma ponderação, a tarefa é considerada
validada se, pelo menos, em metade dos critérios de avaliação tiver sido selecionado o ícone
“S” Sim. Os critérios que se encontrem com a designação NA (Não Aplicável), não devem ser
objeto de avaliação e por esse motivo não é possível proceder ao registo da avaliação nos
mesmos.
c) O sistema devolve automaticamente o resultado da avaliação de 1 a 5.
d) Encontra-se ainda disponível, para cada UC, o respetivo exemplo de exercício prático, em
versão PDF conforme imagem que se apresenta de seguida.

58
Quando a avaliação de determinada(s) tarefa(s) foi(foram) feita(s) através da Grelha de
observação em posto de trabalho (PT) deverá ser selecionado o ícone que lhe corresponde e
proceder ao registo.

Notas:

a) Neste caso, o registo da avaliação é feito nos critérios de avaliação definidos para cada
tarefa, devendo selecionar-se o ícone “S” Sim, no caso do critério ter sido observado ou o ícone
“N” Não, no caso do critério não ter sido observado.

b) A validação de cada tarefa através da aplicação deste instrumento de avaliação depende do


número de critérios que forem observados, isto é, nos quais se tenha selecionado o ícone “S”.

59
Assim, tendo em conta que todos os critérios têm a mesma ponderação, a tarefa é considerada
validada se, pelo menos, em metade dos critérios de avaliação tiver sido selecionado o ícone
“S” Sim. Os critérios que se encontrem com a designação NA (Não Aplicável), não devem ser
objeto de avaliação e por esse motivo não é possível proceder ao registo da avaliação nos
mesmos.

c) O sistema devolve automaticamente o resultado da avaliação de 1 a 5.

Notas:

a) Alertamos para o facto de a Plataforma SIGO estar preparada para que até ao registo da última
“sessão de reconhecimento profissional” seja possível alterar/ajustar a avaliação atribuída a
cada tarefa/UC, pelo formador, pelo que não é expectável que, na “sessão de validação”, se
proceda à alteração da avaliação atribuída anteriormente.
b) Assim, aquando do registo da última “sessão de reconhecimento profissional” e antes de ser

finalizada a avaliação, conforme ícone disponibilizado nesta ação , que apenas


pode ser acionado quando todas as tarefas/UC se encontrem no estado “avaliado”, deverão ser
confirmados os registos das avaliações atribuídas com vista à sua correção caso aplicável.

60
Formação Complementar Interna (P)

Esta ação está configurada para o registo da formação realizada no Centro Qualifica pelo(s)
formadores da saída profissional em questão, devendo ser identificadas as horas trabalhadas
pelo formador no âmbito de cada UC.

Podem ser registadas tantas ações de “formação complementar interna (P)” quantas as que
forem consideradas necessárias, em que os intervenientes principais são os formadores da
respetiva saída profissional.

Devem ser preenchidos todos os campos de registo obrigatório, assinalados com


asterisco*bem como o campo “Duração (h:mm)” com o nº de horas de formação realizadas
em cada UC (conforme exemplo na figura abaixo).
A ação “Formação Complementar Interna (P)” pode ser editada ou eliminada pelo Centro
Qualifica.

Após ser gravada a ação, o sistema gera o “Termo de Formação” com a identificação das UC
sobre as quais o candidato desenvolveu formação complementar interna e o cômputo das
horas despendidas.

61
Formação Complementar Externa (P)

A ação “Formação Complementar Externa (P)” é uma ação única que apenas poderá ser
acionada após o registo completo da ação “Referencial de Competências Profissionais”.

Nesta ação deverá(ão) ser identificada(s) a(s) UFCD previamente definida(s) para ser(em)
contabilizada(s) enquanto formação complementar externa, nos termos a seguir explicitados e
conforme exemplo (figura 1):

62
Para prescrição de UFCD da componente de formação tecnológica correspondente ao
referencial em avaliação, deverá selecionar a UFCD e acionar o campo “adicionar “UFCD” no
retângulo assinalado com uma seta com cor laranja;
Para prescrição de UFCD da componente de formação tecnológica de outros referenciais
deverá ser registado o código da UFCD e acionar o campo “adicionar “UFCD” no retângulo
assinalado com uma seta com cor azul.

Figura 1

Notas:
e) O procedimento da prescrição (registo) da(s) UFCD na área reservada Centro Qualifica
na ação “formação complementar externa (P)” deve ser prévio ao registo da respetiva
formação modular na área reservada da entidade formadora.
f) No caso da formação complementar externa, a UFCD prescrita tem que estar no
estado “certificada” na área reservada da Entidade Formadora para passar a ser
contabilizada no processo de RVCC.

63
Atenção:
g) O Centro poderá acionar a sessão de validação profissional na Plataforma SIGO (sem o registo
prévio de pelo menos 50 horas de formação complementar) nos processo em que no âmbito
da etapa de reconhecimento e validação, se verifique que os candidatos em causa, irão obter
uma certificação parcial. Esta situação está prevista na “Clarificação e valorização da frequência
do mínimo de 50 horas de Formação Complementar” (enviada aos Centros Qualifica em janeiro
de 2018) que refere que “ A formação prescrita no Plano Pessoal de Qualificação (PPQ), após
certificação parcial em RVCC é considerada para o cômputo das 50 horas obrigatórias”.
h) O desenvolvimento de pelo menos 50 horas de formação complementar durante o processo de
RVCC, é obrigatório para todos os candidatos à exceção da situação referida no parágrafo
anterior.

A ação “Formação Complementar Externa (P) não pode ser eliminada pelo Centro Qualifica mas pode
ser editada designadamente para prescrição de novas UFCD ou para eliminar UFCD anteriormente
prescritas.

Sessão de Validação (P)

A sessão de validação profissional corresponde à formalização perante o candidato do


resultado final da etapa de reconhecimento e validação. Para tal, e na referida sessão, a equipa
do Centro deverá apresentar ao candidato o “Relatório do Processo”.
O Relatório do Processo é gerado automaticamente no SIGO e apenas deve ser impresso após
o registo da última “sessão de reconhecimento profissional” e quando finalizada a avaliação.

Este documento integra informação relativa à avaliação de cada tarefa de forma a esclarecer
ao candidato quais as UC que foram validadas e não validadas (quando aplicável), as
pontuações (avaliação) obtidas, bem como os instrumentos que serviram de suporte a essa
mesma avaliação.

64
O registo da ação “sessão de validação (P)” só deve ser efetuado quando todas as UC se
encontram no estado “avaliada” e cumulativamente já tenham sido registadas pelo menos 50
horas de formação complementar (interna e/ou externa). Porém, e de acordo com o previsto
na “Clarificação e valorização da frequência do mínimo de 50 horas de Formação
Complementar” que refere que “ A formação prescrita no Plano Pessoal de Qualificação (PPQ),
após certificação parcial em RVCC é considerada para o cômputo das 50 horas obrigatórias”, é
possível o registo da ação “sessão de validação profissional” (sem o registo prévio de pelo
menos 50 horas de formação complementar) dos candidatos que, no âmbito da etapa de
reconhecimento e validação, o Centro identifique que irão obter uma certificação parcial.

Da reunião de validação deve resultar uma ata de validação. A “ata de validação” é gerada
automaticamente pela Plataforma SIGO, após o preenchimento de todos os campos
obrigatórios da ação “sessão de validação”.

Assim importa referir que o campo “Descrição, da sessão de validação” deve refletir a síntese
da sessão de validação.

65
Após o preenchimento dos campos assinalados com asterisco e após ser gravada a ação, o
sistema gera a ata de validação.

Nesta sessão o candidato deve ainda preencher a “Grelha de autoavaliação”, documento que
é gerado na Plataforma SIGO e que se encontra disponível em “Outros documentos do
Processo”.

Notas:
 A ação “sessão de validação” gera o resultado de avaliação de cada UC;
• As UC validadas são aquelas cuja pontuação se situa entre 3 a 5;
• As UC não validadas ficam identificadas com border vermelho; As UC certificadas pela via de

apresentação de comprovativo de certificação ficam assinaladas com o símbolo ;


• AS UC que correspondem a UFCD que foram certificadas em outra inscrição (EFA ou FM) ficam

assinaladas com o símbolo ;


• Após o preenchimento dos campos obrigatórios, assinalados com asterisco*, e após ser
gravada a ação, o sistema gera a ata de validação;
• Apenas as UC validadas (pontuação entre 3 a 5) podem ser objeto de prova de certificação;
• As UC não validadas, transitam automaticamente para a etapa de certificação como UC não
certificadas

66
Sessão Preparação Prova (P)

A sessão de preparação para a prova tem como objetivo apoiar o candidato na preparação do
momento da sessão de júri de certificação, no sentido de o familiarizar com o contexto
(características e condições) de realização da prova de certificação profissional.
As sessões de preparação para a prova deverão ter início logo após a sessão de validação de
competências, não devendo ser considerada(s) nem mobilizada(s) para efeitos de formação
complementar.

67
Após o registo da ação “sessão de validação” o sistema apresenta a opção seguinte: “Sessão
Preparação Prova (P)”. As ações desta tipologia podem ser registadas até ao máximo de 25
horas.

Notas:
Após o preenchimento dos campos obrigatórios, assinalados com asterisco *deve gravar-se a ação.

Sessão de Certificação Profissional

A “Sessão de Certificação Profissional” consiste na realização de uma prova preferencialmente


de cariz prático, que deverá estar orientada para a demonstração de um conjunto alargado de
competências consideradas imprescindíveis no exercício da profissão/atividade
correspondente à saída profissional em causa.

Da sessão de júri de certificação profissional deve resultar uma “ata de certificação”. A “ata de
certificação”, tal como a “ata de validação” é gerada automaticamente pela Plataforma SIGO,
após o preenchimento de todos os campos obrigatórios da respetiva ação.

Após o registo da(s) ação(ões) “sessão preparação provas (P)”, o sistema apresenta a opção
seguinte: “Sessão Certificação Profissional”.

68
Assim e para o registo da ação “Sessão de Certificação Profissional”, na Plataforma SIGO deve
ter-se em conta o seguinte:

 Esta ação integra a coluna “Resultado da Validação” que fica automaticamente


preenchida com a informação da “Sessão de Validação”.
• Apresenta ainda a coluna “Resultado da Certificação” onde a equipa do Centro
Qualifica deve registar a decisão do júri de certificação UC a UC do Referencial de RVCC
Profissional visado.
 Na coluna “Resultado da Certificação” a equipa deve registar em cada UC o resultado
final obtido na sessão de júri de certificação, isto é, nas UC que que se encontrem
sinalizadas a amarelo, deve clicar no item “C” no caso de a UC ter sido “Certificada”
ou clicar no item “NC” no caso de a UC ter sido “Não Certificada”.
 As UC que obtiveram o resultado “não validadas” na etapa anterior, transitam
automaticamente para a coluna “Resultado de Certificação” como UC não
certificadas”, uma vez que não reuniram as condições de transição para a etapa de
certificação. Estas UC transitam automaticamente para o PPQ (documento gerado na
ação “Encaminhamento (P)”), podendo ser apenas concluídas através da frequência de
EFA/FM.

69
No registo da ação “Sessão de Certificação Profissional” devem ainda ser consideradas as
seguintes orientações:

 o campo “Descrição” deve refletir a síntese da sessão de certificação, uma vez que a
informação aí registada irá ser reproduzida na ata de certificação.
 os campos “parceiros sociais” e “intervenientes”, dizem respeito aos elementos que
integraram o respetivo júri de certificação e devem ser obrigatoriamente preenchidos.
Alertamos para o facto da constituição do júri de certificação dever estar de acordo

70
com o definido no artigo 19º da Portaria nº 232/2016, de 29 de agosto, e conforme o
constante na Orientação Metodológica nº 2 de 2017.

Assim, o “júri de certificação profissional” deve ser constituído pelos seguintes


elementos, com direito a voto:

a) dois formadores com qualificação técnica adequada na área de educação e


formação do referencial visado e, pelo menos cinco anos de experiência profissional;

b) o formador que acompanhou o processo do candidato;

c) um representante das associações empresariais ou de entidades empregadoras; e

d) um representante das associações sindicais dos setores de atividade económica


daquela área, quando se trate de certificação profissional”.

Salienta-se que, para efeitos de constituição do júri de certificação profissional, é


obrigatória a presença de todos os elementos indicados em a), b), c) e d).

No entanto, o júri pode deliberar com a presença de pelo menos metade dos
elementos ( i.e. com 3 elementos), mediante solicitação fundamentada do Centro
Qualifica e respetiva autorização da ANQEP, I.P., ao abrigo do n.º 6 do art.º 19º do já
referido diploma legal. O pedido em apreço deverá ser previamente enviado para a
caixa de correio anqep@centroqualifica.gov.pt

 Após a confirmação de todos os dados registados nesta sessão, deverá ser acionado o
botão finalizar avaliação.

71
Após o registo da ação “sessão de certificação profissional”, e no caso de se tratar de uma
certificação total, o SIGO gera os seguintes documentos: ata de certificação, certificado de
qualificações e diploma (quando aplicável).

No caso de se tratar de uma certificação parcial, resultante da não certificação de


determinada(s) UC, nesta ação, o SIGO gera apenas a ata de certificação.

Nota: No caso de se tratar de uma certificação parcial, o certificado de qualificações é gerado


apenas na ação seguinte, isto é, na ação “encaminhamento P” após o registo de todos os
campos obrigatórios e depois de se clicar no ícone “finalizar encaminhamento”.

72
Encaminhamento (P)

A ação “Encaminhamento (P)” apenas é gerada pelo SIGO quando o resultado da sessão de
certificação diz respeito a uma certificação parcial, conforme exemplo abaixo (exemplo de ata
sessão de certificação profissional).

Através do exemplo que se identifica abaixo, é possível verificar que não foram certificadas
3 UC: UC 4, UC 5 e UC 11.

73
Na ação “Encaminhamento (P)”, as UFCD correspondentes às UC não certificadas são
automaticamente prescritas, por defeito, para realização em EFA/FM, conforme se pode
verificar no exemplo abaixo.

Porém, de acordo com as orientações constantes na Orientação Metodológica nº 2/2017, deve


ter-se em conta as seguintes regras:

 No caso das UC que obtiveram o resultado “não validadas” e que, por esse motivo,
transitam automaticamente para a sessão de certificação como UC não certificadas,
na ação “encaminhamento” é gerado um PPQ que identifica automaticamente as
UFCD em falta, a realizar obrigatoriamente através de EFA/FM. Nestas situações não é
possível prescrever um encaminhamento para AF/FPT (Autoformação/Formação em
posto de trabalho), de acordo com as orientações constantes da Orientação
Metodológica nº 2/2017.
 No exemplo abaixo, a UC 11, que corresponde à UFCD 3294, foi automaticamente
prescrita no PPQ para ser realizada apenas através de formação EFA ou FM, uma vez
que se trata de uma UC que não foi validada na etapa de reconhecimento e validação,
tendo transitado automaticamente para a sessão de certificação como não
certificada. Neste caso concreto, o SIGO tranca a prescrição feita automaticamente
para EFA/FM, não permitindo alterar o encaminhamento.

74
 Para as UC que obtiveram o resultado de “validada”, mas cujo resultado na sessão de
júri de certificação foi “Não Certificada”, na ação encaminhamento é gerado um PPQ
que identifica automaticamente as UFCD em falta, que podem ser realizadas através
de EFA ou FM ou através de AF/FPT (Autoformação/Formação em posto de
trabalho), de acordo com as orientações constantes da Orientação Metodológica nº
2/2017. Neste tipo de situações, e embora por defeito as UFCD estejam sinalizadas na
coluna de EFA/FM, pode ser alterado o encaminhamento para AF/FPT, bastando clicar
na coluna correspondente, conforme exemplo abaixo.

Neste último caso, o encaminhamento para “autoformação” ou “formação no posto de


trabalho” pressupõe que a equipa elabore o Roteiro de Atividades, onde devem ser prescritas
as atividades a desenvolver pelo candidato com vista à aquisição das competências
consideradas em falta, para que em momento posterior, formalmente agendado, o candidato
volte ao Centro Qualifica, para que seja realizada uma “sessão de reavaliação”.

75
Na ação encaminhamento, o SIGO gera o modelo de “Roteiro de Atividades”, o qual deverá ser
impresso e devidamente preenchido e entregue ao candidato. É com base neste documento
que deverão ser desenvolvidos os processos de autoformação ou formação no posto de
trabalho, tendo em vista a aquisição das competências em falta.

Na ação “Encaminhamento”, para além de estarem automaticamente identificadas as UFCD


diretamente correspondentes às UC não certificadas no processo de RVCC profissional, podem
ser ainda identificadas outra(s) UFCD que estejam associadas(s) aos conhecimentos e saberes
sociais e relacionais mobilizados no respetivo referencial de competências profissionais, e
que, caso aplicável, a equipa deve prescrever na referida ação conforme exemplo abaixo.

A tabela das UC teóricas, apenas aparece na ação, caso a equipa clique no botão “Sim”.
Ao clicar no botão “Sim” o SIGO gera a tabela das UC teóricas, devendo o Centro clicar na(s)
UFCD que pretende acrescentar ao PPQ. Isto é, para além das UFCD prescritas
automaticamente pelo SIGO, as quais correspondem às UC não certificadas, pode a equipa
prescrever ainda UFCD teóricas, as quais estão associadas a conhecimentos teóricos e saberes
sociais e relacionais, cuja ausência ou défice dos mesmos, pode ter sido determinante para a
não certificação de determina UC, e que o candidato necessita de adquirir para obter as
competências identificadas em falta.
Nesta ação devem ainda ser registados os campos obrigatórios que se encontram assinalados

com um asterisco*.

76
Nesta ação, são gerados os seguintes documentos: Plano Pessoal de Encaminhamento (PPQ) e
o Certificado de Qualificações.

Após confirmação de todos os registos efetuados nesta ação, deve ser acionado o ícone

Notas:
 O PPQ só é válido no período de vigência do respetivo referencial, conforme constante do
CNQ.
 Numa situação de certificação parcial, quando se trata de um Referencial que inclui bolsa(s),
deve ser analisado o respetivo referencial de formação, no sentido de se prescrever ainda
(caso aplicável) o nº de horas obrigatórias associadas às UFCD de bolsa a cumprir para a
conclusão da saída profissional.
 A conclusão da saída profissional por via de formação (EFA/FM) segue as regras da formação,
devendo ser considerado, para o efeito, o respetivo referencial de formação em vigor no CNQ.

Sessão de Reavaliação

A sessão de reavaliação apenas é acionada quando na ação “Encaminhamento (P)” foi


prescrita “autoformação” ou “formação no posto de trabalho” e após a concretização pelo
candidato do plano de formação constante do Roteiro de Atividades.

Após o desenvolvimento por parte do candidato da “autoformação” ou “formação no posto de


trabalho”, conforme prescrição efetuado pelo formador no Roteiro de Atividades, o candidato
volta ao Centro Qualifica, para que seja efetuada uma reavaliação das competências em falta
devendo o formador aplicar um dos instrumentos de avaliação disponíveis que considere mais
ajustado às competências que serão objeto de reavaliação.

A ação “Sessão de Reavaliação” tem um layout semelhante ao da sessão de reconhecimento


profissional.

77
Apenas ficam disponíveis para reavaliação as UC prescritas no PPQ para AF/FPT
(“autoformação” ou “formação no posto de trabalho”).

Para acederem ao registo da reavaliação através dos instrumentos disponíveis na Plataforma,

devem, em primeira instância, ser preenchidos os campos assinalados com asterisco*e ser

gravada a ação.

O registo da (re)avaliação é efetuado à semelhança do registo da avaliação na “sessão de


reconhecimento profissional”.

No caso da (re)avaliação resultar na certificação das UC que estavam em falta à luz do


Referencial de RVCC Profissional visado, após a finalização de todos os registos, o SIGO gera,
nesta ação, o Certificado de Qualificações final e o Diploma (este último caso aplicável), sendo
a ação “Sessão de Reavaliação” a última ação a registar no processo do candidato em apreço.

No caso da (re)avaliação resultar na não certificação da(s) UC que estava(m) em falta à luz do
Referencial de RVCC Profissional visado, e após a finalização de todos os registos, na referida
ação, deverá ser acionada uma nova ação de encaminhamento que vai gerar novo PPQ que
prescreve automaticamente as UC/UFCD em falta, as quais têm que obrigatoriamente ser
concluída através da frequência de EFA ou FM.

78
A.2.7. Ações Transversais

Transferência

Sempre que um candidato pretender a transferência do seu processo para outro Centro
Qualifica, deverá formalizar o seu pedido junto do Centro Qualifica, no qual se encontra
formalmente inscrito.

Esta ação é de registo único e constituiu-se como ação terminal. Dependendo da etapa em que
o processo do candidato se encontrar, esta ação poderá ter como intervenientes o
Coordenador e/ou o Técnico de ORVC.

Uma vez que qualquer ação de transferência assume sempre um carácter excecional, deverão
os Centros Qualifica proceder à sua análise e respetivo parecer favorável, sempre que se
confirme uma das seguintes situações:

a) Proximidade do local de residência e/ou trabalho;


b) Mudança de residência (mediante apresentação de comprovativo);
c) Mudança de local de trabalho (mediante apresentação de comprovativo);
d) Dificuldade de resposta atempada (quando se verifique que não foi desenvolvida
qualquer ação num período mínimo de um mês, por responsabilidade do Centro
Qualifica onde o candidato se encontra inscrito);
e) O candidato seja encaminhado para uma valência (RVCC escolar, profissional ou dupla
certificação) que não se constitua como uma das atribuições do Centro Qualifica, em
conformidade com o respetivo despacho de criação.

Neste sentido, sempre que a decisão seja favorável, compete ao Centro Qualifica onde o
candidato formalizou o seu pedido de autorização de transferência, notificar formalmente o
próprio, assim como o Centro Qualifica para onde o candidato será transferido. Numa lógica
de articulação e trabalho em rede, deve, igualmente, o Centro Qualifica para onde o candidato
pretende ser transferido assegurar que nenhuma ação é desenvolvida, sem que a ação
“Transferência” tenha sido previamente registada no SIGO.

79
Nota: Nenhum candidato deverá ser transferido para outro Centro Qualifica caso esteja a
decorrer a análise do seu perfil, no âmbito das etapas de “Informação e Orientação” e
“Encaminhamento” ou de “Validação e Certificação de Competências”, salvo se preencher (o)
requisito(s) definido(s) na(s) alínea(s) b) e c) deste ponto. Em última instância, e caso se
considere necessário, a emissão de parecer acerca de pedidos de autorização de transferência
é da responsabilidade da ANQEP, I.P., mediante solicitação e fundamentação do Centro
Qualifica.

Suspensão

Esta ação encontra-se disponível a partir do momento em que o candidato é inscrito no Centro
Qualifica e pode ser acionada várias vezes ao longo do seu percurso, mas apenas uma única
vez por cada etapa de intervenção. O registo desta ação mantém o processo do candidato
ativo, podendo o mesmo ser retomado em qualquer altura com o registo da ação subsequente
à registada antes da “Suspensão”.

Dependendo da etapa em que o processo do candidato se encontrar, os intervenientes


poderão ser o Coordenador e/ou o Técnico de ORVC.

Constituindo-se como um mecanismo que permite identificar uma interrupção temporária no


percurso de um candidato num Centro Qualifica, de modo a que possa ser retomado mais
tarde no ponto em que se encontrava, a ação “Suspensão” deve ser registada, sempre que se
verifique uma das seguintes situações:

a) Indisponibilidade do candidato;
b) Não comparência após aceitação de convocatória (feita por telefone, e-mail carta ou
presencialmente, pelo menos três vezes consecutivas);
c) Impossibilidade de contacto (pelo menos quatro tentativas no intervalo de três
semanas);
d) Outro (desde que devidamente justificado).

Os procedimentos adotados e que fundamentam o registo da ação “Suspensão” devem ser


sempre explicitados de forma detalhada no campo “Descrição”. Por exemplo, no caso de um
candidato que se enquadre na situação prevista na alínea b), é fundamental que se refiram as

80
datas em que foram marcadas as diversas sessões, o modo como foi feita a marcação de cada
uma delas e, ainda, a data na qual, esgotados esses recursos, foi enviada a convocatória por
escrito a marcar nova sessão.

Nota: Os candidatos que se mantiverem no estado “Suspenso” por um período de doze meses
passarão automaticamente ao estado “Desistente”, uma vez que se considera que um ano é
um período de tempo razoável para que ponderem e decidam acerca da continuação ou
desistência do percurso de qualificação iniciado no Centro Qualifica.

Desistência

Esta ação encontra-se disponível a partir do momento em que o candidato é inscrito no Centro
Qualifica. Correspondendo a um estado terminal em termos de percurso no SIGO, significa
para o candidato a impossibilidade de voltar a inscrever-se num qualquer Centro Qualifica no
prazo de 1 ano após a data de registo desta ação.

À semelhança da ação “Transferência”, a ação “Desistência” é de registo único e constitui-se


como terminal. Dependendo da etapa em que o processo do candidato se encontrar, esta ação
poderá ter como intervenientes o Coordenador e/ou o Técnico de ORVC.

A ação “Desistência” pode ser acionada em três situações distintas:

a) Quando essa for a vontade do candidato;


b) Quando o candidato se encontrar no estado “Suspenso” por um período superior a 1
ano (ação registada automaticamente pela plataforma SIGO);
c) Quando se verifique o incumprimento das cláusulas constantes do contrato firmado
entre o candidato e o Centro Qualifica, aquando da sua entrada em processo de RVCC.

Os procedimentos adotados e que fundamentam o registo da ação “Desistência” devem ser


sempre explicitados de forma detalhada no campo “Descrição”. Uma vez que a submissão da
ação “Desistência” condiciona a inscrição do candidato num qualquer Centro Qualifica por um
período de um ano, é fundamental que o Centro Qualifica o esclareça acerca dessa
consequência.

81
Nota: A ANQEP, I.P., aceitará apenas pedidos excecionais de eliminação de desistências, uma
vez que, existindo o estado “Suspenso”, se consideram estar reunidas as condições para um
registo mais fidedigno do estado de cada candidato.

B. Pesquisa Avançada

A pesquisa avançada permite localizar um ou mais candidatos com base no cruzamento de


diversas variáveis, designadamente estado do processo, ação realizada, data, entre outros.
Após efetuada a pesquisa pretendida, é possível descarregar um documento Excel ( ) com
listagem nominal dos candidatos (dados registados aquando da sua inscrição e dados
respeitantes ao estado atual).

82
C. Calcular Resumo

A opção “Calcular Resumo” permite ao Centro Qualifica verificar o número exato de


candidatos que se encontram em cada um dos estados associados às diferentes etapas de
intervenção da sua atividade.

Esta funcionalidade é um mecanismo que pode ser mobilizado no âmbito da autoavaliação da


atividade do Centro Qualifica, no sentido de identificar se existem etapas de intervenção que
carecem de um investimento adicional por parte da equipa e de desenvolver mecanismos,
instrumentos e metodologias que permitam ultrapassar os constrangimentos detetados. Por
exemplo, se um Centro Qualifica deteta que existe um número significativo de candidatos que
se mantêm no estado “Em Acolhimento” por um período de tempo alargado, deve
implementar estratégias que permitam reorganizar a sua atividade, nomeadamente no âmbito
das etapas de inscrição, acolhimento, diagnóstico, informação e orientação e
encaminhamento, de forma a efetuar uma gestão eficaz dos processos dos candidatos aí
inscritos.

VII. Alertas
Existe um sistema de alertas cujo objetivo é permitir ao Centro Qualifica a possibilidade de
serem avisados sempre que recebem um processo de um candidato por via de Transferência
ou sempre que um processo passa ao estado Desistente, por se encontrar no estado Suspenso
por um período superior a um ano.

83
VIII. Utilizadores

Esta secção é de acesso exclusivo daqueles que possuem perfil de administrador e que, através
das suas credenciais, têm a possibilidade de criar novos utilizadores e de definir a que itens do
menu estes poderão aceder.

Ao criar um novo utilizador, deve verificar-se se o nome a atribuir se encontra disponível, já


que este deve ser único no sistema (da mesma forma que ao criarmos uma conta de correio
eletrónico, a mesma não pode ser repetida). Por esta razão, uma vez gravado, o nome
atribuído ao utilizador não pode ser alterado. O utilizador criado deve estar sempre associado
a um elemento da equipa.

Após criação do utilizador, deve passar-se à definição dos acessos, isto é, devem ser
selecionados os itens do menu aos quais o utilizador em questão poderá aceder.

Procedimentos passo a passo

A. Criar novo utilizador e definir acessos


1) Aceder ao item “Utilizadores” do menu.
2) Adicionar utilizador ( ).
3) Preencher o nome de utilizador pretendido e verificar a disponibilidade do mesmo.
4) Preencher os campos obrigatórios (o utilizador deve ficar associado ao elemento da equipa
correspondente, disponível na lista).
5) Gravar ( ) e voltar ( ).
6) Na linha correspondente ao utilizador clicar no ícone .
7) Selecionar o(s) acesso(s) que pretende atribuir ao utilizador em questão.
8) Gravar ( ) e voltar ( ).

B. Editar utilizador e redefinir acessos


1) Aceder ao item “Utilizadores” do menu.
2) Clicar no ícone lápis ( ).
3) Efetuar as alterações.
4) Gravar ( ) e voltar ( ).

84
5) Na linha correspondente ao utilizador clicar no ícone .
6) Gravar ( ) e voltar ( ).

Sempre que um utilizador deixe de fazer parte da equipa do Centro Qualifica, o seu acesso
deve ser desativado, bastando, para tal, seguir os passos indicados em B. (Editar utilizadores e
redefinir acessos), aceder à conta do utilizador em questão, clicar no ícone lápis ( ) e
desmarcar o campo “ativo” ().

IX. Alterar Senha

Cada utilizador terá a possibilidade de alterar a sua senha de acesso – menu Alterar Senha.

Por outro lado, em caso de esquecimento, a funcionalidade Recuperar Senha está sempre
disponível na página de entrada da área reservada. O sistema cria automaticamente uma nova
senha que é enviada para o endereço de correio eletrónico especificado na conta do utilizador.

85
Atenção: Em qualquer dos casos, após o primeiro acesso à área reservada, é obrigatória a sua
alteração.

86
X. Serviços de Apoio

A. ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I.P.

Serviço que funciona via correio eletrónico e via telefone, de segunda a sexta-feira. Visa
prestar esclarecimentos de carácter técnico-pedagógico à rede de Centros Qualifica ou
reencaminhar as suas questões para os serviços competentes.

Telefone: 213 943 700

E-mail: apoio.sigo@anqep.gov.pt

URL: www.anqep.gov.pt

B. DGEEC – Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência

Linha de apoio para o reporte e posterior resolução de problemas de ordem técnica que
impossibilitem o funcionamento da plataforma SIGO.

Telefone: 213 949 200

E-mail: sigo@dgeec.mec.pt

URL: www.dgeec.mec.pt

87
Anexo 1 – Tabela de ações - características

Tipo de Sessão N.º de Sessões Duração Intervenientes Tipo de Registo Copiar Editar Eliminar
Inscrição n.a. n.a. n.a. Único Não Sim1 Não
Coordenador
Acolhimento 1 1h a 4h Técnico de ORVC Único Sim Sim2 Sim2
Técnico Administrativo
Diagnóstico 1a6 1h a 2h Técnico de ORVC Múltiplo Sim Sim2 Sim2
Informação e Orientação 1a8 1h a 2h Técnico de ORVC Múltiplo Sim Sim2 Sim2
Encaminhamento 1 1h a 4h Técnico de ORVC Único Não Sim3 Sim3
Coordenador
Transferência 14 n.a. Único Não Não Não
Técnico de ORVC
Suspensão 15 n.a. Técnico de ORVC Único Não Não Não
Coordenador
Desistência 14 n.a. Único Não Não Não
Técnico de ORVC

Legenda:
1 – Até ao final da etapa de “Informação e Orientação”;
2 – Se no estado correspondente;
3 – Se encaminhado para processo de RVCC e no estado correspondente;
4 – Por cada Centro Qualifica;
5 – Por cada estado.

88
Anexo 2 – Tabela de correspondência entre ações, estados e documentação emitida

Ação Estado Documentação

Inscrição Inscrito Ficha de Inscrição + Cartão de registo de sessões

Acolhimento Em acolhimento

Diagnóstico Em diagnóstico

Informação e orientação Em orientação PIC

Encaminhamento Encaminhado PIE

Transferência Transferido Comprovativo de transferência

Suspensão Suspenso

Desistência Desistente Comprovativo de desistência

89
Anexo 3 – Ícones

Estão disponíveis nos respetivos ecrãs um conjunto de ícones que permitem executar
diretamente as ações que se identificam de seguida:

Adicionar registos/inscrições/ações
Gravar informação
Editar informação
Eliminar informação
Pesquisar informação
Apagar informação
Regressar à página anterior

Selecionar data a partir de calendário

Registar/editar morada

Validar morada/código postal

Efetuar upload/consultar Curriculum Vitae


Editar funções dos elementos da equipa

Verificar disponibilidade de utilizador


Definir acessos dos utilizadores
Consultar um registo/processo

Copiar ação para outros candidatos


Efetuar cálculo resumo de indicadores por estado, no momento da consulta

Ordenar dados da coluna

Avançar para a página seguinte da listagem


Avançar para a última página da listagem

Retroceder para a primeira página da listagem

Retroceder para a página anterior da listagem


Avançar ou retroceder para uma determinada página da listagem

Exportar para uma folha de cálculo os resultados de uma pesquisa com uma ou mais variáveis

Documentos orientadores emitidos pela ANQEP, I.P.

Documentos emitidos pela plataforma no âmbito do registo do processo de um candidato

90
Anexo 4 – Alertas

O sistema emite automaticamente mensagens de alerta que identificam a consequência das


ações realizadas (bem sucedidas ou mal sucedidas e, neste caso, identificando as razões). Alguns
exemplos:

 Para confirmar que uma operação foi efetuada com sucesso:

 Quando se elimina informação:

 Quando se regista informação inválida:

 Quando os campos de preenchimento obrigatórios não se encontram preenchidos:

 Quando se regista informação de carácter terminal (transferência, desistência, etc.):

91

Você também pode gostar