Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A HISTÓRIA DO CHAMPANHE
São Luís – MA
2020
Champagne é uma das menores regiões vinícolas que fica a 150 km de Paris.
Nela, são produzidas cerca de 5 mil marcas da bebida champanhe. As vinhas
de Champagne atingiram o seu auge no século XVIII, com 50.000 hectares
cultivados. Hoje, abrange cerca de 33.000 hectares. O rótulo, CHAMPANHE, é
definido pela área geográfica em que o vinho deve ser cultivado e fabricado. Se
a produção é feita fora desta área, então não se pode chamar seu produto de
"champanhe".
Entre os séculos XVI e XVII, a bebida não era um espumante, e sim, um “vinho
de Champagne”. "Estou bebendo estrelas", teria dito Dom Pierre Pérignon,
monge beneditino, tesoureiro da abadia de Hautvillers, ao beber pela primeira
vez o espumante vinho de Champagne, que ele teria "descoberto". No entanto,
a história real por trás dessa lenda diz que Pérignon, durante boa parte da vida,
tentou criar uma maneira de acabar com a espuma que seus vinhos produziam.
Nos idos do século XVII, época em que viveu Pérignon, os vinhos mais
reconhecidos eram os borgonheses da região de Beune. Eram tintos de
extrema riqueza e os preferidos pela corte. Champagne, naquele momento,
não era páreo em termos de vinhos tintos, mas esforçava-se para produzir um
branco de alto nível.
Foi Pérignon, aliás, quem prescreveu usar somente uvas tintas, como a Pinot
Noir, para produzir os vinhos brancos (lembrando que todo vinho é
originalmente branco e só ficam tintos caso sejam macerados com a casca
tinta). Contudo, os vinhos da região costumavam apresentar um grave
"defeito". Eles tinham uma instabilidade e tendiam a parar de fermentar com a
chegada do frio no outono, e recomeçar a fermentação com o aumento da
temperatura na primavera.
São Luís – MA
2020
acontecia dentro da garrafa e, como o vidro não era muito resistente, as
garrafas explodiam devido à pressão gerada pelo gás carbônico.
Para se ter uma ideia, era natural andar dentro das caves com um capacete
protegendo a cabeça e roupas mais resistentes para evitar cortes devido aos
estilhaços de vidro de garrafas que explodiam. Tamanha fragilidade,
obviamente, dificultava o comércio da abadia de Hautvillers, que era
extremamente lucrativo. Por volta de 1700, seus vinhos valiam cerca de 50%
mais do que os outros da região. Então, diante disso, o que Pérignon sempre
quis, foi evitar essa segunda fermentação, pois ela causava prejuízo.
Foi somente por volta de 1850 que os champanhes se tornaram "Brut" (secos),
com muito menos açúcar, para adaptar o vinho ao gosto inglês, que era o
principal mercado comprador.
Para garantir uma temperatura estável para que as garrafas não explodissem
com tanta facilidade durante o período de repouso, usou-se colocá-las em
adegas subterrâneas no solo calcário de Champagne. Diz-se que Dom Ruinart,
colega de Pérignon, foi quem descobriu pedreiras de calcário, que haviam sido
escavadas pelos romanos em tempos remotos e estavam esquecidas sob a
cidade de Reims. Mesmo com esse truque, dependendo da safra, entre 20 e
90% do vinho engarrafado explodia. E, além disso, os vinhos ainda
costumavam ficar turvos devido à borra que se formava com a morte das
leveduras durante a segunda fermentação.
O processo para retirar a borra, contudo, só viria quase 100 anos depois, em
meados do século XVIII, com a viúva Nicole Ponsardin, esposa de Felipe
Clicquot. Foi nas adegas da famosa Veuve Clicquot que começou o processo
São Luís – MA
2020
de remuage (que faz com que a borra vá para o gargalo da garrafa) e
o dégorgement (momento da retirada do sedimento congelado).
CLASSIFICAÇÕES
São Luís – MA
2020
Os Cuvée de Prestige podem ou não ser safrados, sendo estes os mais
comuns. Em geral são "batizados" com o nome de uma personalidade ("Dom
Pérignon" é o Cuvée de Prestige da Moët-Chandon; "La Grande Dame" (a
viúva Clicquot) é o Cuvée de Prestige da Veuve Clicquot; "Sir Winston
Churchill" é o Cuvée de Prestige da Pol Roger) ou um nome fantasia de
reconhecimento mundial ("Cristal" é o Cuvée de Prestige da Louis Roederer). A
busca pela perfeição dos produtores de champanhe atinge seu ápice com os
Cuvée de Prestige de dégorgement tardio (estes vinhos são conhecidos
também por "champanhes monumentais"), como a linha "Dom Pérignon
Oenothèque" ou a linha "Krug Collection". No caso da Dom Pérignon
Oenothèque, por exemplo, o dégorgement tardio fez com que a safra de 1995
só fosse ao mercado em 2009.
SERVIÇOS DE CHAMPANHE
São Luís – MA
2020
● Colocar outro guardanapo sobre o recipiente, para ser utilizado no
serviço;
● Colocar o recipiente sobre o guéridon ou sobre a mesa do cliente;
● Apresentar o rótulo da bebida ao cliente, segurando a garrafa com o
guardanapo, pelo lado direito do cliente;
● Abrir a garrafa, segurar a garrafa com a mão esquerda, apoiada por um
guardanapo; envolver o gargalo com outro guardanapo, com a mão
direita; inclinar a garrafa para um lado que não tenha pessoas ou
objetos próximos, que possam ser atingidos pela rolha; retirar o arame
que envolve a rolha; girar levemente a rolha, empurrando com o polegar
ao mesmo tempo, até retirar a rolha, que deve estar envolvida por um
guardanapo, para abafar o ruído. Colocar a rolha sobre a mesa;
● Servir os clientes utilizando a mesma técnica usada para vinhos,
envolvendo a garrafa com o guardanapo de serviço. Deve ser feita a
degustação, porque o champanhe também é um vinho. Para servir,
segure a taça inclinada na mão esquerda;
● Ao servir, deve-se colocar inicialmente, uma pequena quantidade da
bebida na taça, para resfriar o fundo. Em seguida, deve-se terminar de
completar até 2/3 do volume da taça. Dessa forma, o serviço de
champanhe é feito em dois movimentos, o que evita o excesso de
espuma e proporciona melhor borbulhar do champanhe;
● Retornar com a garrafa para o recipiente e colocar o guardanapo
apoiado em cima. Pedir licença ao se retirar e levar junto o papel e o
arame.
São Luís – MA
2020
O SURGIMENTO DO WHISKY
Apesar de tudo indicar que a bebida surgiu na Irlanda, ainda existe muita
controvérsia ao que se refere a quem propriamente inventou o whisky. Algumas
fontes históricas apontam claramente para os monges irlandeses, que
desenvolviam a bebida nos seus mosteiros, como os primeiros produtores de
whisky no mundo. Outras fontes, porém, atribuem a criação do whisky aos
fazendeiros escoceses que moravam nas highlands e, lá, desenvolveram as
primeiras garrafas da bebida. Embora não se saiba ao certo sobre sua origem,
a respeito do seu nome há uma teoria. Os poetas árabes que falavam do
destilado em seus textos se referiam à bebida em um termo arábico que
significa “água da vida”, que em gaélico, língua falada antigamente na Escócia,
se traduz para “uisge beatha”, o que resultou no nome da bebida. A primeira
menção da bebida está nos trabalhos de um registro escocês. Nele, é
mencionado um pedido de 48 galões de malte para a produção de ”uisge
beatha” para o Rei James IV da Escócia.
Surgindo na Europa com uma ajudinha dos árabes, o whisky fora levado às
Américas pelos imigrantes escoceses e irlandeses em meados do século XVIII.
Foram os imigrantes nos Estados Unidos que passaram a utilizar milho na
produção de whisky e deram origem ao agora tradicional Bourbon. O whisky
escocês também chegou ao Japão no século XX, para onde fora levado por um
químico japonês conhecido como Masataka Taketsuru, que aprendeu o
processo de destilação com os escoceses e, voltando ao Japão, ajudou a
fundar a primeira destilaria de whisky do país.
TIPOS DE WHISKY
2. WHISKY IRLANDÊS
3. WHISKY AMERICANO
Há variações da bebida, como:
São Luís – MA
2020
WHISKY JAPONÊS
Ter um bom copo de whisky é ideal para apreciar a bebida corretamente. Cada
estilo de copo favorece um determinado tipo de degustação (puro, com gelo ou
em drinks). O copo mais usado para a degustação de whisky, é largo e
arredondado, conhecido como copo tumbler. Ele possui as suas vantagens,
principalmente se você pretende apreciar a bebida com gelo. O espaço interno
é bem confortável para as pedras, que podem se distribuir de forma uniforme
pela bebida. Também não há riscos de vazamento do líquido, uma vez que o
copo costuma ser preenchido até menos da metade de sua altura.
Entretanto o design perfeito foi encontrado pelos escoceses. Com a boca bem
mais estreita do que o fundo, esse copo canaliza o aroma em direção ao nariz,
tornando a experiência mais completa. Outra vantagem é a base para segurar
o copo. O calor da mão não tem contato direto com a bebida e permite que ela
mantenha a sua temperatura ideal por mais tempo.
São Luís – MA
2020
ANEXOS
São Luís – MA
2020
TAÇA DE CHAMPANHE “TULIPA”
COPO DE WHISKY
São Luís – MA
2020
REFERÊNCIAS
https://www.pariscityvision.com/pt/franca/champagne/historia-champanhe
https://revistaadega.uol.com.br/artigo/o-problema-que-deu-origem-aos-
espumantes_2818.html
https://blog.grandcru.com.br/servico-completo-espumantes-champagne-servir-
taca-flute-temperatura-abrir-guardar/
https://revistaadega.uol.com.br/artigo/tulipa-e-taca-ideal-para-
espumantes_10179.html#:~:text=A%20ta%C3%A7a%20ideal%20para
%20espumantes%20j%C3%A1%20foi%20a%20%E2%80%9Ccoupe
%E2%80%9D%2C,branco%20seriam%20as%20melhores%20op
%C3%A7%C3%B5es.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Champanhe_(vinho)
https://allbebidas.com.br/conheca-os-diferentes-tipos-de-whisky/
https://blog.br.thebar.com/dicas/como-beber-whisky
São Luís – MA
2020