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Resumos direito Fiscal II

DIREITO FISCAL II    (Universidade do Algarve)

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Descarregado por Joaquim Varandim (felizmauricio@gmail.com)
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1 - As pessoas coletivas que não exercem a título principal atividade comercial, industrial ou
agrícola são tributados em sede de IRC:
R: Com base na soma algébrica dos rendimentos líquidos das várias categorias determinadas nos termos
do IRS. [nº1 artº 53º CIRC + artº 3º nº1 b)]

2 - Os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adoção, pela primeira vez, nas NIC e do
SNC, que sejam fiscalmente relevantes (nos termos do CIRC e legislação complementar)
resultantes do reconhecimento ou não reconhecimento de ativos ou passivos, ou de
alterações na respetiva mensuração:
R: Concorrem, em partes iguais, para a formação do LT do primeiro período de tributação em que se
aplicam as normas e dos quatro períodos de tributação seguintes. [artº 5º nº1 + nº2 DL nº 159/2009]

3 - No caso dos contribuintes enquadrados no regime geral de tributação, os encargos não


devidamente documentados:
R: São tributados autonomamente não sendo considerados gasto do período. [al. g) nº1 artº 45º nº1 al g)
+ nº1 artº 88º a contrário do CIRC]

4 - O método das quotas decrescentes pode ser aplicado aos seguintes ativos tangíveis:
R: Uma viatura pesada de mercadorias adquirida em estado novo [artº 30º nº2 b) + DR 25/09 artº 4º
nº2 b). Porque foi adquirida a uma sociedade, logo usada]

5 - São dedutíveis no apuramento do lucro tributável os ajustamentos em inventários


reconhecidos no período de tributação até ao limite da diferença:
R: Entre o custo de aquisição ou de produção dos inventários e o respetivo valor realizável líquido referido
à data do balanço, quando este for inferior àquele. [nº1 artº 28º CIRC]

6 - A empresa Paga mas Pouco, Lda. tem em curso uma disputa com a Autoridade Tributária
relativa a um quantitativo de imposto no valor de €350. Tendo em conta esta situação, a
empresa resolveu constituir uma provisão para impostos nesse montante. Do ponto de vista
fiscal os €350:
R: São gastos fiscalmente dedutíveis, pelo que não dão lugar a qualquer correção no Q07 da DM22. [artº
39º nº1 a)]

7 - Na contabilidade da empresa Verdes Sonhos, Lda. estão contabilizadas despesas com


compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade
patronal e não faturadas a clientes no montante de €750. A empresa não dispõe de boletim
discriminado dos km percorridos e/ou clientes visitados. Do ponto de vista fiscal os €750:
R: Deverão ser acrescidos ao Q07 da modelo 22 para efeitos de tributação do lucro tributável. [artº
45º nº 1 f): porque não são gastos dedutíveis e não tem bolhetim]

8 - As menos-valias realizadas relativas a barcos de recreio, aviões de turismo e viaturas


ligeiras de passageiros ou mistas, que não estejam afetos à exploração de serviço público
de transportes nem se destinam a ser alugados no exercício da atividade normal do sujeito
passivo:
R: Não são fiscalmente dedutíveis, exceto na parte em que correspondem ao valor fiscalmente depreciável
nos termos da alínea e) do nº1 do artigo 34º ainda não aceite como gasto. [artº 45º nº1 l)]

9 - A derrama municipal é devida pelos sujeitos passivos residentes em território português


que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola
e por não residentes com estabelecimento estável em território português, que:
R: Apresentem lucro tributável associado a rendimento gerado na área geográfica dos municípios que
deliberem lançar derrama. [Lei nº2/07, 15 Janeiro Artigo 14º]

10 - Do mapa modelo 32 da Vistas para a Ria, Lda. fazem parte os ativos a seguir identificados:
Descrição V. de Entrada em Taxa Depreciações do
aquisição funcionamento Praticada período
1660 – e 12.000 2011 40% 4.800
Colchoaria
cobertores
1665 – Mobiliario 150.000 2012 20% 30.000
2375 – Viatura ligeira de 32.500 2011 25% 8.125
passageiros (gasolina)

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Sabendo que a empresa utilizou o método das quotas constantes relativamente à totalidade
dos elementos constantes nos seus ativos e que não se registaram quotas perdidas nos anos
transatos, determine o montante da correção a efetuar no campo 719 da modelo 22, referente
a depreciações não aceites fiscalmente:
R: €14.275 [Lei 467/10 artº 34 nº1 e) + DR 25/09] (4.800-(12.000*20%)) + (30.000-(150.000*12,5%))
+ (8.125-(30.000*25%)) = 14.275.

11 - Apresenta-se contabilizada em gastos a importância de €1.356 referente a indemnização


suportada em virtude de acidente ocorrido com uma das viaturas da firma cujo seguro havia
caducado. Aquele valor é considerado:
R: Gasto contabilístico não dedutível para efeitos fiscais. [artº 45 nº1 e)]

12 - Em 2013, foi alienada uma máquina que se encontrava afeta à atividade da empresa
Tartarugas de Aço, Lda. e contabilizada como fixo tangível, declarando a sociedade a
intenção de proceder ao reinvestimento total nos termos do artº 48º do CIRC. Sabe-se que a
sociedade adota o método das quotas constantes na depreciação dos seus ativos.
2995 – Máquinas não especificadas
Valor de realização 5.500
Valor de aquisição 8.000
Ano de entrada em funcionamento 2007
Taxa prevista do DR nº25/09 12,50%
Coeficiente de correção monetária 1,10
R: A mais-valia realizada deverá ser adicionada no Q07 da DM22 em 50% do seu valor dada a declaração
de intenção de reinvestimento.[artº 48º nº1 + nº4 + nº5] Contabilistico: 5.500-(8.000-(8.000*0,125*6
anos) = 3.500. Fiscal: 5.500-(8.000-(8.000*0,125*6 anos) * 1,1 = 3.300.

13 - A empresa Malmequeres Azuis, Lda. apurou no período de 2013 um prejuízo fiscal no valor
de €4.567. Sabendo que a empresa suportou €9.654 referente a encargos diversos com uma
viatura ligeira de passageiros que foi adquirida em 2010 por €31.000; que nos anos
transatos apresentou sempre lucro tributável; que efetuou um pagamento especial por
conta no valor de €350 e três pagamentos por conta no valor total de €1.152; que o
município onde está sedeada não lançou derrama e que não se encontra sujeita a derrama
estadual, determine o montante do IRC a pagar ou a recuperar referente ao período em
causa.
R: €778,8 a pagar. [Portaria 467/10 + Artº 88º nº3 + nº14 + Artº 93º + Artº 90º]. 9.654 * 20% - 1.152
= 778,8. 20% porque prejuizo, caso contrário 10%. Os 350 não podem ser deduzidos porque temos
prejuízo.

14 - A Imagem de Marca, S.A. apresentou, nos últimos seis anos, entre 2007 e 2011, os
seguintes resultados fiscais:
Ano de 2009 – Prejuízo fiscal (12.000) Ano de 2011 – Lucro tributável 9.000
Ano de 2010 – Prejuízo fiscal (4.000) Ano de 2012 – Lucro tributável 23.000
Em maio de 2014, quando preencher a DM22 da Imagem de Marca, S.A. o respetivo TOC
deduzirá ao lucro tributável de 2013 a importância de:
€16.000.
€4.000.
R: Nenhuma das anteriores. [Artº 52º nº1 + nº2]. (-12.000) + (-8.000) + 9.000 + (23.000 * 75%) =
10.250.

15 - Marques Pulo, Lda. apresenta contabilizada a importância de €500 referente a um


donativo concedido ao Refúgio Aboim Ascensão ao abrigo da alínea d) do nº5 do artº 62º do
E.B.F. O volume de negócios da empresa foi de €809.000. Para efeitos do cálculo do lucro
tributável do período de 2013, o TOC da empresa:
R: Deverá proceder à dedução no campo 774 do Q07 da DM22 da importância de €250. [Artº 62º nº5 b)].
Só são 50%.

16 - As depreciações das viaturas ligeiras de passageiros que não se destinem a ser alugadas
no exercício da atividade normal, de uma sociedade enquadrada no regime geral de
tributação:
R: Não são consideradas gasto fiscalmente aceite, na parte correspondente valor de aquisição ou
reavaliação excedente ao montante fixado na Portaria nº467/10, de 7 de Julho. [al. e) nº1 artº 34º CIRC;
Portaria nº467/10).

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17 - Nos termos do disposto do CIRC um aumento de capital por incorporação de reservas


constitui:
R: Uma variação patrimonial meramente qualitativa que, portanto, não releva para efeitos de apuramento
do lucro tributável [artº 21º CIRC]

18 - Os dividendos distribuídos no exercício de 2011 por uma sociedade residente em território


português, sujeita e não isenta de IRC, a outra sociedade residente no mesmo território,
decorrente de uma participação de 15% no capital da primeira sociedade, adquirida no ano
de 2005, são:
R: Deduzidos na sua totalidade por efeito da aplicação do regime de eliminação da dupla tributação
económica dos lucros distribuídos, nos termos e disposições previstos no CIRC. [nºs 1 e 10 do artº 51º
CIRC]

19 - Os réditos e os gastos de contratos de construção devem ser periodizados:


R: De acordo com o disposto no artigo 19º do CIRC. [al. c) nº3 artº 18º CIRC]

20 - Os gastos relativos a benefícios de cessação de emprego, benefícios de reforma e outros


benefícios pós emprego ou a longo prazo dos empregados que não sejam considerados
rendimentos de trabalho dependente, nos termos da primeira parte do nº3 da alínea b) do
nº3 do artigo 2º do CIRS:
R: São imputáveis ao período de tributação em que as importâncias sejam pagas ou colocadas à
disposição dos respetivos beneficiários, a menos que estejam abrangidos pelo dispostos no artigo 43º do
CIRC. [nº12 artº 18º CIRC]

21 - As despesas com projetos de desenvolvimento podem ser consideradas como gasto fiscal:
R: No período de tributação em que sejam suportadas [nº1 artº 32º CIRC; nº1 artº 17º DR nº25/09,
"podem" a menos que se verifique o disposto no nº3 artº 17º DR nº25/09 aí será de aplicar a taxa
referente ao código 2470 da tabela genérica]

22 - As depreciações praticadas para além do período máximo de vida útil:


R: Poderão ser fiscalmente dedutíveis, nos termos previstos no CIRC [parte final do nº5 artº 3º DR
nº25/09]

23 - As depreciações fiscalmente dedutíveis referentes a uma viatura ligeira de passageiros


movida exclusivamente a energia elétrica, adquirida no período de 2011 por €47.000,00, e
depreciada de acordo com o método das quotas constantes às taxas máximas, será:
R: €11.250,00 [al. a) nº2 artº 1 da Portaria nº467/2010. Max. 45000*25%=11.250]

24 - De acordo com o disposto no CIRC, indique de entre as situações abaixo as que configuram
a existência de relações especiais:
R: A empresa Gama que detém uma participação de 70% na Empresa Beta. [nº4 artº 63º CIRC]

25 - A empresa Aceita e não Protesta, Lda. enquadrada no regime geral de IRC, adquiriu um
imóvel em abril de 2011 por €80.000,00. O mesmo é avaliado em Agosto de 2011 por
€97.000,00. Admitindo que a empresa procede à alienação do imóvel em 2012, identifique o
procedimento a adotar no preenchimento da DM22 referente a 2011:
Deverá inscrever, a importância de €17.000,00, no campo 745 do Quadro 07.
Deverá acrescer no Campo 745 do Quadro 07 da declaração modelo 22 referente ao exercício
de 2011 o valor de €97.000,00.
R: Nenhuma das opções anteriores. [al. b) nº3 artº 64º CIRC]

26 - As perdas por imparidades e outras correções de valor referidas no artigo 35º do CIRC que
não devem subsistir, por deixarem de se verificar as condições objetivas que as
determinem: R: Consideram-se componentes positivas do lucro tributável do respetivo período de
tributação. [nº3 artº 35º CIRC]

27 - Os gastos relativos à participação nos lucros por membros de órgãos sociais e


trabalhadores da empresa, quando as respetivas importâncias não sejam pagas ou
colocadas à disposição dos beneficiários até ao fim do período de tributação seguinte:
R: Não são dedutíveis para efeitos fiscais. [al. m) nº1 artº 45º CIRC]

28 - A diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias realizadas mediante a


transmissão onerosa de partes de capital, concorrem para a formação do lucro tributável:

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R: Em metade do seu valor, devendo esse montante ser inscrito no Campo 768 do Quadro 07 da
declaração modelo 22. [nº3 artº 45º CIRC]

29 - Para efeitos de IRC, o ganho obtido para venda de ativos fixos tangíveis:
Se for reinvestido, será englobado em 50% no resultado tributável.
Não está sujeito a imposto, caso esse ganho for reinvestido.
R: Todas as respostas estão erradas. [nº1 artº 48º CIRC "o valor de realização corresponde à totalidade
dos referidos ativos"]

30 - A sociedade Aliena, Lda. vendeu em maio de 2008, por 120.000,00 euros, um


equipamento, tendo obtido uma mais valia fiscal de 30.000 euros, tendo declarado intenção
de reinvestimento, o qual só veio a ocorrer em Junho de 2011. Nestas circunstâncias, no
lucro tributável do ano de 2011:
R: Deverá proceder a um acréscimo de mais valia não reinvestido no montante de €17.250,00. [nº6 artº
48º CIRC. 30.000*0,5=15.000*1,15=17.250]

31 - Para efeitos apuramento do lucro tributável em IRC as quantias a considerar de mais e


menos valias são:
R: O saldo líquido entre as mais e as menos valias fiscais apuradas. [nº1 artº 48º CIRC]

32 - A derrama estadual é devida pelos contribuintes que:


R: Sendo sujeitos passivos residentes em território português exerçam, a título principal, uma atividade
de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável em
território português, tenham apurado um lucro tributável superior a €1.500.000,00 sujeito e não isento de
imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas. [nº1 artº 87-A CIRC]

33 - No caso do regime especial de tributação dos grupos de sociedades:


R: Os prejuízos fiscais do grupo apurados em cada período de tributação em que seja aplicado o regime
só podem ser deduzidos aos lucros tributáveis do grupo. [al. b) nº1 artº 71º CIRC]

34 - Os rendimentos obtidos por sociedades tributadas segundo o regime definido no artigo


69º, de que seja devedora sociedade do mesmo grupo abrangida por este regime:
R: Encontram-se dispensados de retenção na fonte nos termos e disposições do CIRC. [al. e) nº1 artº 97º
CIRC]

35 - Sempre que tenha havido lugar a retenção na fonte de IRC relativamente a rendimentos
englobados para efeitos de tributação, o montante a considerar na determinação da matéria
coletável é:
R: A respetiva importância ilíquida do imposto retido na fonte. [nº2 artº 68º CIRC]

36 - O benefício fiscal consagrado na alínea a) do nº2 do artigo 41º do EBF, será inscrito:
R: Campo 355 do Quadro 10 da declaração modelo 22. [cf. Q06 Anexo F à IES e al. a) nº2 artº 41º EBF]

37 - O benefício fiscal consagrado no artigo 136º da Lei nº55-A/2010, de 31 de Dezembro:


É cumulável com o benefício fiscal consagrado no artigo 19º do EBF.
Não é cumulável com o benefício fiscal consagrado no artigo 43º do EBF.
R: Nenhuma das anteriores opções. [nº3 artº 136º Lei nº 55-A/2010]

38 - Um sujeito passivo residente que exerça a título principal atividade comercial, se o


município onde está sedeado lançar derrama a uma taxa de 1,5%, apresentando lucro
tributável no montante de €345.000,00 e matéria coletável no valor de €305.000,00:
R: Deverá inscrever no Campo 364 do Quadro 10 da declaração modelo 22 a importância de €5.175,00.
[c.f. artº 14º Lei nº2/07. 345.000*0,015=5.175]

39 - A empresa Vira e Toca, Lda. apresentou prejuízo fiscal no período de 2011. Poderá
recuperar o pagamento especial por conta que efetuou no montante de 1.056,00?
Sim no próprio período até à concorrência da coleta.
Nunca poderá ser reembolsado daquele valor.
R: Nenhuma das anteriores opções. [nº1 + nº3 artº 93º CIRC]
1 - A concessão de donativos tem sempre limites à sua aceitação como gasto fiscal.
R: Falso - Os donativos ao Estado não têm limites. [EBF artigo 64º nº1]

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2 - Os proveitos e os custos devem ser sempre imputados ao período a que respeitam


independentemente do seu recebimento ou pagamento, a menos que na data do encerramento daquele
a que respeitam forem imprevisíveis ou manifestamente desconhecidos.
R: Verdadeiro - Princípio da Especialização dos Exercícios. [CIRC artigo 18º]

3 - A vida útil de um elemento do ativo imobilizado é, para efeitos fiscais, o período durante o qual se
deprecia ou amortiza totalmente o seu valor, excluindo, quando for caso disso, o respetivo valor
residual.
R: Verdadeiro - [Decreto Regulamentar nº25/2009 de 14.09, artigo 3º nº1]

4 - Não são dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável os encargos não documentados.
R: Verdadeiro - [CIRC artigo 45º nº1 g)]

5 - As depreciações ou amortizações que forem praticadas para além do período máximo de vida útil,
salvo em caso especiais devidamente justificados e aceites pela Autoridade Tributária e Aduaneira, não
são aceites como custo fiscal.
R: Verdadeiro - [CIRC artigo 34º nº1 d)]

6 - As quotizações pagas, em conformidade com os estatutos, a favor de associações empresariais, não


são aceites como custo fiscal caso ultrapassem o limite de 2/1000 do volume de negócios. R: Falso -
[CIRC artigo 44º nº2]

7 - São aceites como custo fiscal, todas as indemnizações pagas pelos sujeitos passivos de IRC. R: Falso -
[CIRC artigo 45º nº1 e)]

8 - Em Agosto de 2010 houve um incêndio no armazém de tecidos da empresa Konflex, Lda. O prejuízo
relativo aos tecidos ardidos ascendeu a 100.000,00 euros e a empresa recebeu da seguradora apenas
80.000,00 euros dado que o capital seguro se encontrava desatualizado. No âmbito da tributação em
IRC, a diferença entre o montante do prejuízo apurado e a quantia da indemnização recebida é uma
dedução à coleta.
R: Falso - [CIRC artigo 23º nº1 m)] Ver Q10 da modelo 22.

9 - A empresa Dentes Fortes Lda. patrocina anualmente em congresso nacional de estomatologia, onde
durante dois dias reúnem cerca de duas centenas de especialistas. Em sede de IRC, as importâncias
despendidas anualmente por esta empresa com o congresso anual de estomatologia são custo dedutível
do exercício.
R: Verdadeiro - [CIRC artigo 23º nº1 e)]

10 - A empresa Alfa, SA adquiriu em 2010 uma viatura ligeira de passageiros no valor de 45.000,00
euros. No fim do exercício praticou em relação à mesma uma reintegração de 11.250,00 euros. Por esta
prática vai ter que acrescer à matéria coletável a quantia de 1.250,00 euros.
R: Falso - Acresce ao Resultado da Empresa e não à matéria coletável [ver declaração modelo 22]

11 - Uma determinada empresa apresentou entre os anos de 2007 e 2010 os seguintes resultados
fiscais: 2007: -30.000 euros; 2008: 25.000 euros; 2009: -7.000 euros; 2010: 14.000 euros.
A dedução ao lucro tributável a inscrever na Declaração Modelo 22 referente ao ano de 2010, por reporte
de prejuízos fiscais, será de 12.000,00 euros.
R: Falso - [CIRC artigo 52º]
2007: -30.000; 2008: 25.000 - 25.000 = 0. Faltam deduzir 5.000; 2009: -7.000; 2010: 14.000 - 5.000 -
7.000 = 2.000.

12 - Para efeitos de IRC são rendimentos todos aqueles que resultem de operações de qualquer
natureza e não apenas os provenientes da atividade normal.
R: Verdadeiro - [CIRC artigo 20º nº1]

13 - Existindo mapa que as comprove, as despesas com ajudas de custo não tributadas em IRS e não
faturadas a clientes são aceites como gasto mas estão sujeitas a tributação autónoma. R: Verdadeiro -
[CIRC artigo 45º nº1 f) + 88º nº9]

14 - O sujeito passivo de IRC alienou, em 2008, um imóvel não pertencente ao imobilizado corpóreo,
tendo obtido uma mais-valia, que considerou em apenas 50% para efeitos da determinação do lucro
tributável do respetivo exercício. Para tanto, manifestou a intenção de proceder ao reinvestimento do

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respetivo valor de realização, circunstância que não concretizou até 31-12-2010. Nestas condições deve
considerar como ganho tributável do exercício de 2010 a totalidade da mais-valia apurada.
R: Falso - [CIRC artigo 48º] Deve considerar no lucro tributável do exercício de 2008 a diferença não
incluída no lucro tributável de 2008, majorada em 15%.

15 - A empresa "Sempre a Produzir, Lda. adquiriu em 2010 uma máquina no valor de €5.800,00,
decidindo amortizá-la em 5 anos. Sabendo que a taxa de amortização prevista no Decreto-Regulamentar
nº25/09 é de 12,5% o valor da amortização não aceite fiscalmente, no exercício de 2010, é de €435,00.
R: Verdadeiro - [CIRC - artigo 33º nº1 c)]: 5.800 x (20%-12,5%) = 435

16 - Nos impostos sobre o rendimento os sujeitos passivos residentes têm uma obrigação limitada aos
rendimentos auferidos no território nacional.
R: Falso - [CIRC artigo 4º nº1]

17 - Para elementos do ativo imobilizado incorpóreo a data de início das amortizações é sempre a data
de aquisição.
R: Falso - [Decreto Regulamentar nº25/2009 de 14.09 artigo 1º nº2 b)]

18 - Para bens adquiridos em estado de uso, as correspondentes taxas de amortização devem ser
calculadas pelo método das quotas constantes com base no período de utilidade esperada.
R: Verdadeiro - [Decreto Regulamentar nº25/2009 de 14.09 artigo 5º nº1 + nº2 b) + nº4]

19 - Caso uma empresa pretenda adotar o método das quotas degressivas no cálculo das
reintegrações, apenas poderão ser custos fiscalmente dedutíveis as reintegrações respeitantes a
equipamentos industriais de uso específico.
R: Verdadeiro - [Decreto Regulamentar nº25/2009 de 14.09 artigo 4º nº2]

20 - A empresa Jota, Lda. sedeada em Faro adquiriu um terreno em Portimão por 150.000 euros,
tendo em seguida procedido à construção de um novo armazém. O respetivo custo de construção
ascendeu a 800.000 euros. A depreciação ou amortização máxima que pode praticar, para efeitos fiscais,
no ano da respetiva entrada em funcionamento é de 19.000.
R: Falso - [CIRC artigo 52º]: 800.000 x 5% = 40.000

1 - Qual a afirmação que considera mais correta?


R: O IRC é um imposto sobre o rendimento, direto, real, pessoal, estadual, progressivo e global.

2 - Para efeitos de IRC, considera-se estabelecimento estável:


R: Qualquer instalação fixa através da qual seja exercida uma atividade de natureza comercial, industrial
ou agrícola.

3 - Como é que, para efeitos de IRC, se calcula o valor das depreciações e amortizações
fiscalmente?
R: Em regra, pelo método das quotas constantes, podendo, em alternativa, os sujeitos utilizar o método
das quotas decrescentes (com algumas limitações) ou outros métodos diferentes.

4 - Dos seguintes gastos evidenciados na contabilidade de um sujeito passivo de IRC, residente


no território português, assinale os que são sempre fiscalmente aceites para efeitos da
determinação do lucro tributável: R: Nenhuma das respostas anteriores.

5 - Não são dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável:


R: A totalidade das despesas com ajudas de custo pagas ao trabalhador e não faturadas a clientes,
sempre que a entidade patronal possua mapa através do qual seja possível efetuar o controlo das
deslocações que deram origem às ajudas de custo.

6 - Uma empresa a operar no ramo das telecomunicações adquiriu, em 2012, e dado os


resultados positivos obtidos, uma viatura ligeira de passageiros a diesel por 80.000,00 euros,
tendo-a depreciado à taxa de 20%. A tributação autónoma apurada em IRC no período de
2012, relativamente à depreciação dessa viatura foi de: R: 3.200,00 euros.

7 - Qual a afirmação que considera mais correta?


R: Os rendimentos e os gastos devem sempre ser imputados ao período a que respeitam,
independentemente do seu recebimento ou pagamento.

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8 - As tributações autónomas previstas no artigo 88º do CIRC.


R: Só são aceites como gastos para efeitos de IRC se disserem respeito a despesas não documentadas.

IRS
1 O IRS é um imposto que segundo o artigo 104º, nº.1 da C.R.P.:
Tributa as pessoas singulares, tendo características de pessoalidade e progressividade ; incidência real artº1) e 68º, e
preâmbulo 3º paragrafo.

2 Augusto e Amélia, casados desde 2013 residem no continente, tendo ambos auferidos rendimentos da categoria A no exercício de
2016
Podem optar pela declaração conjunta da declaração de rendimentos
Art)13 nº 1 e 2) + art)59 nº 1) e 2)

7 André Esteves exerce por conta própria a atividade de programador informático tendo optado pela determinação de rendimentos
de acordo com as regras do regime simplificado. Entre as despesas que realizou no âmbito da sua atividade, encontram se
escriturados 6.190Eur, referentes a encargos relativos á viatura ligeira de passageiros que utiliza no exercício da sua atividade.
Sabendo que aquela viatura teve um custo de aquisição de 29.700Eur:
Essas despesas não serão consideradas como encargos fiscalmente dedutíveis (em regime simplificado despesas não
entram).
Art.º 3 nº1 al) b + Artº151 + Artº31 nº1 al)b + Art.º73 Nº8 + Art.º28 + Portaria 1011/2001 (pág. 201)
Nota: No regime simplificado só conta rendimentos, o resto ignoras.

9 Os rendimentos empresariais e profissionais, ainda que decorrentes de atos isolados, obtidos em território português, por não
residentes, estão sujeitos á retenção na fonte á taxa de:
Nenhuma das anteriores: Artigo 71ºnº4 al) a Resposta certa: de 25%

10 As pensões de alimentos enquadráveis no artigo 83-A:


São Tributáveis autonomamente à taxa de 20%: Artigo 72ºNº5

São dedutíveis à coleta encontrando-se sujeitas à verificação do limite do Nº7 do artigo 78º e demais disposições do
CIRS: artigo 83º - A
11 Os rendimentos em espécie:
Encontram-se parcialmente excluídos de tributação relativamente aos rendimentos auferidos Art 1nº2; Artigo 99º nº1
al A)
12 Os rendimentos decorrentes das situações previstas no nº1 do art3º do CIRS:

Seguem as regras do disposto no artigo 28º na determinação do respetivo rendimento tributável:


Artigo 28º nº1 al a) – aplicação de coeficientes do art. º31;
Art.º28 nº8 aplicação de coeficientes do art. º25 + Art.º 28 nº7 nos termos do art.º39
Artº28 nº 1 al b); e nº3 contabilidade organizada.

14 Os rendimentos de categoria F, auferidos por não residentes:


Podem estar dispensados da retenção na fonte: Artigo 101 C nº1 al.a) nº2 e nº3

14.1 Os rendimentos de categoria F, auferidos por residentes:


Podem estar dispensados da retenção na fonte: Artigo 101 B nº1 al.a) nº2 e nº3

16 Enquadra-se na categoria G do IRS, o rendimento derivado de:


Cessão de posição….. e venda de um imóvel Art.º 10 nº 1 al)d

al. a) n.º 1 art.º 9.º + al d) n.º 1 art.º 10.º + art.º 43.º, art.º 46.º e 72.º do CIRS)
19. A taxa adicional de solidariedade é aplicada aos sujeitos passivos residentes em território nacional
Que aufiram um rendimento coletável anual superior a 80.000Eur
Art.º 68-A nº1 CIRS

Descarregado por Joaquim Varandim (felizmauricio@gmail.com)

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