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MÓDULO 2 - GERENCIAMENTO DA REDE DE SUPRIMENTOS

1. SCM - Supply Chain Management significa gerenciamento da cadeia de abastecimento ou da


rede de suprimentos. O SCM revolucionou a atuação da logística, antes com esquemas arcaicos
que levavam a altos custos com estoques. Com o SCM a idéia central é que o produto recém-saído
do fornecedor chegue diretamente ao ponto de venda do comprador.

2. Com o SCM se dá a integração dos membros da cadeia, facilitando a não verticalização (em que
uma empresa faz todas as etapas do processo produtivo, inclusive aquelas ligadas à matéria-prima
e materiais auxiliares). A concentração na atividade-fim permite à empresa um maior grau de
excelência nesta atividade-fim, fazendo valer sua vocação, sua aptidão central.

3. O ECR - Efficient Consummer Response significa resposta eficiente ao consumidor, utilizando-


se da otimização da cadeia de abastecimento para que o produto esteja no ponto de consumo em
tempo adequado.

4. O funcionamento de uma cadeia de abastecimento exige quatro elementos para sua integração:
1. fornecedores de insumos primários; 2. fornecedor secundário (processador, agregador de
riquezas), 3. distribuição e 4. rede de varejo ou ponto de venda.

5. O grande sonho de uma rede de suprimentos bem-estruturada é ter o estoque administrado pelo
fornecedor. Quando isso ocorre, dá-se o nome de VMI - Vendor Managed Inventory.

6. O SCM permite à organização: 1. concentrar-se na atividade-fim; 2. ênfase na satisfação do


cliente; 3. formação de parcerias entre fornecedores e clientes; 4. acesso mútuo às informações
operacionais e estratégicas de ambos os lados e 5. agregação de valor, com redução de custos e
eliminação de desperdícios.

7. O postponement é uma estratégia de retardamento na finalização do produto, de forma a evitar


estoques sujeitos a desperdício. O exemplo típico é a Benetton.

8. A logística gera valor em pelo menos três áreas: 1. baixar o custo nem sempre é o mais
importante, visto que a logística compreende toda uma série complexa de relações; 2. eficiência
dos agentes logísticos e 3. preços competitivos para tornar-se um fornecedor global.

9. A indústria automobilística foi pioneira na revolução logística, adotando: 1. o consórcio modular,


onde os fornecedores se integram na linha de produção da montadora; 2. o condomínio industrial,
que trabalha sob encomenda, prévia programação e com integração de atividades. Há também a
figura do Parque Industrial, onde as empresas se instalam nas proximidades da montadora,
trabalhando individualmente.

10. Um exemplo de consórcio modular se deu há mais de cinco anos na VW de Taubaté e um dos
maiores desafios foi chegar a uma quantidade ideal de módulos, finalmente estabelecidos em sete:
1. chassis; 2. eixos e suspensão; 3. rodas montadas; 4. motor; 5. tapeçaria; 6. estamparia/
armação da cabine, 7. pintura.

11. Para que um sistema logístico funcione adequadamente são necessários quatro requisitos: 1.
definir a abrangência do trabalho; 2. avaliação dos objetivos e tarefas a realizar (e o que não fazer);
3. avaliação das vantagens da terceirização e 4. avaliação e formação de parcerias.

12. No caso das montadoras, cinco atividades ligadas ao core business foram identificadas: 1.
finanças; 2.tendências de mercado e respectivos cenários; 3. o projeto; 4. o desenvolvimento e a
certificação de produtos e 5. as atividades de vendas e pós-vendas. Dessa forma, todas as demais
atividades são passíveis de terceirização.
13. As principais dicas para a escolha de um software são: a decisão de aquisição de um software
para o gerenciamento de sua cadeia de abastecimento precede de alguns pontos importantes de
avaliação: 1. conhecer a política da sua organização quanto à Tecnologia da Informação (TI); 2.
conhecer e avaliar concretamente as plataformas de TI que os demais parceiros da sua cadeia
possuem; 3. identificar os resultados que se espera deste software.

14. Podemos destacar que um processo de seleção deste software deve: 1. reduzir o risco de
compra de um pacote que não atenda às necessidades; 2. minimizar o tempo e custo de escolha;
3. obter o melhor valor; 4. assegurar a correta implementação do sistema e 5. fornecer uma base
de solução de problemas que geralmente ocorrem.

15. As quinze principais dicas são: Dica 1: Planeje primeiro seu negócio e estratégia de TI. Os
melhores resultados são atingidos se for elaborado um plano estratégico e a empresa definir os
objetivos do mesmo; Dica 2: Identifique suas restrições financeiras e técnicas logo no início; Dica 3:
"Compre o filé, não o osso." Tenha certeza de que você está comprando o produto, não o
vendedor. Controle as interações com os fornecedores, as informações que você forneceu e vice-
versa, e as funções que eles demonstraram; Dica 4: Controle todos os contatos com os
fornecedores através de uma equipe de negociadores; Dica 5: Prepare uma especificação
resumida dos requisitos funcionais. Liste apenas as funções futuras que são críticas para o seu
negócio, únicas para seus processos e efetivamente auxiliarão na diferenciação dos pacotes; Dica
6: Na especificação, liste quais funções são necessárias... não como executá-las. Dica 7: Faça
com que seus fatores de sucesso sejam seus critérios de seleção. Escreva todos os critérios com
os quais você avaliará cada sistema. Dica 8: Deixe claro que os pacotes devem atender às suas
necessidades e que o custo é uma das últimas considerações. Dica 9: Focalize as especificações
quando avaliar as funções dos pacotes. Dê aos possíveis fornecedores uma cópia das
necessidades funcionais e seus critérios de seleção antes que eles demonstrem suas soluções.
Dica 10: Identifique todas as modificações requeridas e compare os custos com os benefícios. Dica
11: Tenha os melhores fornecedores potenciais e coloque suas propostas no papel. Dica 12:
Compare o custo total de propriedade. Compare o custo total das soluções, num horizonte de três
ou cinco anos, incluindo preço de licenças, necessidade de hardware, modificações, treinamento,
suporte, manutenção e custos com o processo de conversão. Dica 13: Encontre dois fornecedores
que tenham mesma pontuação, exceto no custo. Dica 14: Negocie uma grande redução nos preços
das licenças, porém, não no trabalho a ser realizado. Negocie apenas com um executivo do
fornecedor que possua autoridade para tomar decisões durante as negociações. Dica 15: Se os
finalistas obtiverem a mesma pontuação, dê o pedido ao que tiver o menor preço.

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