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Índice
I. Introdução...........................................................................................................................2

II. Cinética Química.........................................................................................................................3


2.1 Conceitos Gerais........................................................................................................................3
2.2 Velocidade da Reacção..............................................................................................................4
2.3 Factores que Influenciam na Velocidade das Reacções Químicas............................................5
2.4 Lei de Velocidade......................................................................................................................6
2.4.1 Leis Simples de Tempo e Ordem da Reacção........................................................................7
2.4.2 Lei do Tempo de Ordem Zero................................................................................................7
2.4.3 Leis de Velocidade da Primeira Ordem................................................................................10
2.4.4 Método de Meia-vida............................................................................................................12
2.4.5 Método Gráfico.....................................................................................................................13
2.4.6 Reacções da Segunda Ordem................................................................................................14
2.4.7 A Meia-Vida de Uma Reacção de Segunda Ordem.............................................................16
2.4.8 Resumo: Reacções de Zero, Primeira e Segunda Ordem.....................................................18
2.4.9.Relação entre ordem e molecularidade da reacção...............................................................19
III.Conclusão.................................................................................................................................22
IV.Referencias Bibliográfica.........................................................................................................23
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I. Introdução
Neste presente trabalho, iremos falar sobre a cinética química, centrando o nosso campo de
abordagem nos conceitos gerais, modularidade, velocidade das reacções e ordem da reacção.
Importante destacar que a cinética química é a área da química que estuda as velocidades com
que ocorrem as reacções químicas. A palavra ‘’cinética’’ sugere movimento ou mudança,
sabendo que a energia cinética é definida como a energia disponível associada ao movimento de
um objecto. Durante o decorrer do trabalho iremos destacar isso e mais conteúdos.
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II. Cinética Química

2.1 Conceitos Gerais


A cinética química é a área da química que estuda as velocidades com que ocorrem as reacções
químicas. A palavra ‘’cinética’’ sugere movimento ou mudança, sabendo que a energia cinética é
definida como a energia disponível associada ao movimento de um objecto. A palavra cinética
refere-se aqui a velocidade de uma reacção, isto é, a variação da concentração de um reagente ou
de um produto com o tempo (M/s).

Do ponto de vista pratico, o conhecimento das velocidades de reacção e útil na concepção de


medicamentos, no controle da poluição e no processamento de alimentos. Na maioria dos casos,
indústria química esta mais interessada no aumento da velocidade da reacção do que na
maximização do seu rendimento. Sabemos que qualquer reacção pode ser representada por uma
equação geral do tipo

Esta equação diz que, no decorrer de uma reacção, os reagentes são consumidos ao mesmo
tempo que os produtos são formados. Assim podemos seguir o progresso da reacção medindo a
diminuição da concentração dos reagentes ou o aumento da concentração dos produtos.

A Figura mostra o progresso de uma reacção simples, na qual as moléculas do reagente A são
convertidas em moléculas do produto B.

Fonte: CHANG, 11ª Edição


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Ao estudar a termodinâmica, consideramos apenas os estados iniciais e final de um processo


químico e ignoramos o que acontece entre eles. Na cinética química, estamos interessados nos
estágios intermediários do processo, os detalhes das mudanças que os átomos e moléculas sofrem
durante as reacções. Estes detalhes ajudam a esclarecer o grande intervalo de velocidades de
reacções observadas e são usados para idealizar maneiras de influenciar estas velocidades.
Fonte: ATKINS, 2002.

2.2 Velocidade da Reacção


No dia-a-dia, uma velocidade é definida como a mudança de uma propriedade dividida pelo
tempo que ela leva para ocorrer. Em química, estamos interessados em quão rapidamente os
reagentes são consumidos ou os produtos são formados.

Definimos velocidade de reacção como a mudança de concentração molar de um dos reagentes


divididos pelo intervalo de tempo no qual a mudança ocorre. Como a velocidade pode mudar

com o tempo, se representarmos a mudança na concentração molar de um reagente R por eo

intervalo de tempo por , a velocidade media da reacção é:

Velocidade média de desaparecimento de R=

Como os reagentes são consumidos em uma reacção, a concentração molar de R decresce com o

tempo e é negativo. O sinal menos na Equação acima, assegura que a velocidade é positiva,

que é a convenção normal em cinética química. Se seguirmos a concentração de um produto P,


expressaremos a velocidade como:

Velocidade média de formação de P=

Nessa expressão, é a mudança da concentração molar de P: é uma quantidade positiva

porque o produto é formado no decorrer do tempo.


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É possível apresentar uma velocidade média única de uma reacção sem precisar especificar a

espécie. A velocidade média única de uma reacção: aA + bB cC +dD é qualquer uma das

quatro quantidades iguais seguintes:

A divisão pelos coeficientes estequiométricos leva em conta as relações estequiométricas entre


reagentes e produtos. Não há necessidade de especificar as espécies quando apresentamos a
velocidade media única.
Como os reagentes são consumidos em uma reacção, a concentração molar de R decresce com o
tempo e dR é negativo.
O sinal menos assegura que a velocidade é positiva, que é a convenção normal em cinética
química. Se seguirmos a concentração de um produto P, é positiva porque o produto é formado
no decorrer do tempo. Fonte: ATKINS, 2002.

2.3 Factores que Influenciam na Velocidade das Reacções Químicas.


São vários factores que influenciam na velocidade das reacções químicas, mas os mais
importantes são:

Natureza dos Reagentes;

Superfície de contacto (estado de divisão dos reagentes);

Temperatura;

Concentração dos reagentes;

Pressão e/ou Volume;

Catalisador.

Natureza dos Reagentes: É mais rápida a reacção que, devido à natureza dos seus reagentes, há
menos ligações químicas para quebrar.
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Superfície de contacto (estado de divisão dos reagentes): Quando fragmentamos os reagentes,


aumentamos a superfície de contacto entre eles. Ao aumentar a superfície de contacto (p.ex.
moer um reagente sólido), aumenta a probabilidade de ocorrência de choques eficazes/efectivos
e aumenta a velocidade da reacção.

Temperatura: Ao aumentar a temperatura, aumenta a energia cinética das partículas


(movimento das partículas) e isso provoca ou aumenta a probabilidade de ocorrência de choques
eficazes, o que resulta no aumento da velocidade da reacção.

Concentração dos Reagentes: Ao aumentar a concentração dum reagente, aumenta a energia


cinética das partículas por unidade de volume e consequentemente aumenta-se a probabilidade
de ocorrência de choques, o que resultam num aumento da velocidade.

Pressão e/ou Volume: Ao aumentar a pressão dum sistema (ou diminuir o volume, a
consequência é a mesma), resulta num aumento da concentração e a velocidade aumenta.

Catalisador) Um catalisador numa reacção química diminui a energia de activação (encurta o


caminho da reacção), por isso, aumenta a velocidade da reacção. Fonte:

2.4 Lei de Velocidade


Sabendo que a velocidade de uma reacção é proporcional a concentração dos reagentes e que a

constante de proporcionalidade é designada por constante de velocidade. A lei de velocidade

exprime a relação da velocidade de reação com a constante de velocidade e com as


concentrações dos reagentes.

A lei da velocidade assume a forma: Onde x e y são números


que têm de ser determinados experimentalmente. Note que, em geral, x e y não são iguais aos
coeficientes estequiométricos a e b. Os expoentes x e y especificam as relações entre as
concentrações dos reagentes A e B e a velocidade de reação. Fonte: CHANG, 11ª edição.
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Esta lei é chamada de Lei da Velocidade de Guldberg/ Waage, que diz ‘’A Velocidade de uma
reacção química elementar, a uma dada temperatura, é directamente proporcional ao produto das
concentrações dos reagentes em mol/L, elevada aos seus respectivos coeficientes
estequiométricos.’’

Para reacções homogéneas em fase gasosa, é frequentemente mais conveniente expressar a lei de
velocidade em termo das pressões parciais, que estão relacionadas com as molaridades por:
PA = RT [A]
Onde: PA é a pressão parcial do reagente A; [A] é a concentração do reagente A; T- temperatura;
R- constante universal dos gases.Fonte:
Existe numerosos métodos determinação da lei da velocidade de uma reacção. Este métodos
podem ser agrupados em: métodos de integração, método de isolamento, método das
velocidades iniciais, métodos de diferenciação e o método do tempo de semi-reacção. A
aplicação de cada um destes métodos vista a método de uma lei matemática que representa a
variação da concentração dos reagentes ao longo do tempo, de modo a ser poder calcular, quer a
ordem da reacção de cada reagente quer a constante cinética da reacção.

2.4.1 Leis Simples de Tempo e Ordem da Reacção


A ordem de uma reação é a soma dos expoentes aos quais estão elevadas asconcentrações, na
equação de velocidade. A ordem em relação a uma espécieé o expoente da concentração dessa
espécie na equação. Assim, por exemplo, a reação cuja equação de velocidade é dita de
primeiraordem relativamente a X, de segunda ordem quanto a Y e, portanto, de terceira ordem
global.

A equação de velocidade descreve a relação concentração-velocidade. Como a velocidade da


reação varia com a temperatura, então a constante de velocidade, k, é uma função de
temperatura, usualmente crescendo com a mesma. Fonte: John B. Russell, volume 2.

2.4.2 Lei do Tempo de Ordem Zero


Uma reacção é de ordem zero quando a sua velocidade é uma constante e independente da
concentração dos reagentes. Não são muito comuns as reacções deste tipo pois as maiorias das
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reacções seguem leis de primeira e de segunda ordem. São sempre reacções não-elementares,
como por exemplo, as reacções fotoquímicas e as reacções enzimáticas no início.

Para uma reacção de ordem zero, do tipo A → produtos, pode-se escrever:

0
Esta equação equivale a: E, é por isso que este tipo de reacção é chamado de

ordem zero. Verifica-se que a constante de velocidade k para as reacções de ordem zero tem

unidades de [concentração]. [tempo-1]. Por exemplo:

Integrando em [A] e t, tendo em conta que para t=0 a concentração de A é a inicial [A] =[A] 0,

O que implica uma dependência linear da concertação no tempo.

[A] t = [A] 0 kt

Verifica-se que a concentração do reagente diminui linearmente com o passar do tempo.


Assim, o gráfico abaixo mostra como deve se comportar a concentração com o passar do
tempo para uma reacção de ordem zero.

[A]
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0 tempo

Variação de concentração de A no tempo para uma reacção de ordem zero.

Este mesmo gráfico permite que se determine experimentalmente a constante de velocidade k


da reacção, pois k é o coeficiente angular, ou inclinação da recta.

É possível fazer uma troca de variável, introduzindo-se o conceito de taxa de conversão, XA,
que é definida como a fracção de reagente já transformada em produtos em um determinado

Tempo de reacção:

Isolando-se, [A]  nesta equação, obtém-se:

A)

E diferenciando-se em relação ao tempo:

Substituindo em  Temos:

 E, integrando, vem:


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Esta equação permite determinar o tempo necessário para se atingir uma certa conversão do
reagente A.

Um conceito importante e bastante utilizado em cinética química é o de meia-vida. A meia-


vida de uma reacção é definida como sendo o tempo necessário para que a concentração do
reagente diminua à metade de seu valor inicial.

A partir da equação acima pode-se obter a meia-vida de uma reacção de ordem zero, pois
quando transcorrer uma meia-vida, a concentração será igual à metade da inicial e, portanto,

XA= 0,5, resultando:

e portanto:  

Esta equação mostra que a meia-vida de uma reacção de ordem zero é directamente
proporcional à concentração inicial do reagente.Fonte: SOTOMAYOR, João, Cinética
Química.

2.4.3 Leis de Velocidade da Primeira Ordem

Método de Velocidades Iniciais: Vários métodos são úteis na determinação das equações de
velocidade. Um destes, o método da velocidade inicial, envolve a realização de uma série de
experiências, em separado, numa dada temperatura. Este método consiste na determinação da
velocidade e concentração dos reagentes no início de cada experiência, com posterior análise
matemática da relação entre a concentração inicial e a velocidade inicial. Fonte: John B.
Russell, volume 2.

As reacções de ordem 1ª já são mais frequentemente. São reacções onde a velocidade depende
da concentração de um só reagente, levantada a um coeficiente unitário. Já se referiu o caso da
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inversão da sacarose, que é um exemplo de uma reacção de 1ª ordem, o outro exemplo da


reacção da 1 ordem é decomposição de N2O5.

2N2O5(g) 4NO2(g) + O2 C2H6 (g) 2 CH3 (g)

De reparar que na decomposição de N2O5 existem duas moléculas de reagentes, embora a


reacção seja da 1ª ordem. De facto, esta reacção dá-se segundo um mecanismo envolvendo
quatro passos reacionais, que será tratado posteriormente. Mais uma vez se nota que a
definição da ordem de uma reacção é um artefacto matemática que tenta relacionar dados
obtidos experimentalmente e poderá nada ter a ver com a molecularidade da reacção.

Assim, pode escrever-se para uma reacção de 1ª ordem

Fonte: Raymond Chang Kenneth A.Goldsby 11ªedição.


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Onde lnrepresenta o logaritmo natural, e [A] 0e [A] tsão as concentrações de A nos instantes
t=0 e t=t, respetivamente. Note que t = 0 não corresponde necessariamente ao inicio da
reacção, podendo ser qualquer instante arbitrário escolhido para o inicio da medida da variação
da concentração de A. Podemos rearranjar a equação anterior de seguinte maneira.

ln[A]t= - kt + ln [A]0

A forma diferencial da equação acima é resolvida por integração. Primeiro dividimos ambos
os lados por [A] e multiplicamos por dt: rearranjando obtêm-se

Agora, integramos ambos os lados entre os limites t=0 (quando [A] = [A] o) e o tempo de
interesse, t ( quando [A] = [A]t: obtêm se :

ln[A]t - ln [A]0 = - ktou

Fonte: Raymond Chang Kenneth A.Goldsby 11ª edição.

Comportamentos característicos de reacções de primeira ordem: (a) diminuição exponencial da


concentração do reagente com o tempo; (b) utilização da representação gráfica da relação linear
ln [A] em função do tempo a fim de calcular a constante de velocidade, A inclinação da recta e
igual a- k.

2.4.4 Método de Meia-vida


A medida que a reacção avança, a concentração do (s) reagente (s) diminui. Outra medida da
velocidade da reacção, que relaciona a concentração com o temo, é o tempo de semi-
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transformação ou de meia-vida, t1/2, isto é, o tempo necessário para que a concentração de um


reagente diminua para metade do seu valor inicial. a expressão, que nos da t 1/2, para cada reacção
de primeira ordem, é obtida ao rearranjar essa equação

Agora fazemos t igual a t1/2 e [A]t = ½[A]o, e obtemos

1/2

Observa que a concentração inicial foi cancelada.

Logo;

1/2

Com ln 2 = 0,693, quanto maior for o valor da constante de velocidade k, menor será a meia-vida
da reacção. Note que a concentração não aparece: para uma reacção de primeira ordem, a meia-
vida depende apenas da constante de velocidade e em uma temperatura determinada é ela própria
constante.

Essa equação indica que o tempo de meia-vida de uma reacção de primeira ordem é
independente da concentração inicial do reagente. Assim, o tempo necessário para que a
concentração de reagente diminua de 1,0 M para 0,50 M, ou 0,10 M para 0,050 M, é o mesmo.

Isto indica que a meia-vida de uma reação é independente da concentração inicial doreagente é
igual a. Em outras palavras, se puder ser mostrado que a meia-vida de umareação é independente
da concentração inicial, a reação será de primeira ordem.Meia-vida de uma reacção de
primeiraordem é uma das maneiras de determinar a sua constante de velocidade.
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2.4.5 Método Gráfico


Um terceiro método, o método gráfico, é muitas vezes usado para mostrar que a reação é de
primeira ordem. Considere uma reação com uma estequiometria genérica:A produtos
Cuja equação de velocidade é:

Dos métodos de cálculo, é possível mostrar que, para uma reação de primeira ordem, é
verdadeira a seguinte relação concentração-tempo: ln [A]= – kt+ ln [A]0

Onde [A] é a concentração de A em um tempo t qualquer, e [A]0é a concentração inicial de A


(para t igual a 0). Esta é a base de um método gráfico para demonstrar que uma reação é de
primeira ordem e determinar a sua constante de velocidade.

Em que ln [A] =y e t = x. Assim, para uma reação de primeira ordem, a representaçãográfica do


logaritmo natural de [A] em função do tempo resulta em uma reta, com inclinação–k.(Escrita em

termos de logaritmos decimais, a relação é dada por e a representação

gráfica do logaritmo de [A] em função do tempo, para uma reação de primeira ordem, resulta em

uma reta, com inclinação .


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Representação gráfica de [A]tem função do tempo para a reacção de primeira ordem A


produtos. O tempo de meia-vida para reacção de 1 minuto. Após expirar cada tempo de meia-
vida, a concentração de A é reduzida a metade.

2.4.6 Reacções da Segunda Ordem


Uma reacção de segunda ordem e uma reacção cuja velocidade depende da concentração de um
reagente ao quadrado ou das concentrações de dois reagentes diferentes, cada uma delas elevada
a unidade. Nas reacções mais simples deste tipo, estão envolvidas apenas moléculas de reagentes
de uma única espécie química:

A produto

Onde:

A partir da lei de velocidade:

Como anteriormente, determinamos as unidades de K escrevendo:

Fonte: Raymond Chang Kenneth A.Goldsby, 11ª edição, página 584.

Podemos ter outro tipo de reacçao de segunda ordem: A + B produto.


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E a lei da velocidade é dada por: velocidade = k[A].[B]

A reacção é de primeira ordem relativamente a A e também de primeira ordem relativamente a B


portanto. A sua ordem global é 2. Recorrendo a integração, obtêm-se a seguinte expressão para
as reacções de segunda ordem do tipo A produto.

Como anteriormente, reconhecemos que a lei da velocidade é uma equação diferencial e


escrevemos como:

Após a divisão por [A]2 e multiplicação por dt, esta equação fica:

Aplicando a Integral, teremos:

Essa expressão pode ser rearranjada em:

ou

Fonte: ATIKINS ( 2002: 277)


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Formatos característicos (linhas 1 e 3) da dependência no tempo da concentração de um reagente


durante uma reacção da segunda ordem. As linhas cinzentas inferiores (2 e 4) são as curvas para
reacções de primeira ordem com mesmas velocidades iniciam. Note como as concentrações em
reacções de segunda ordem caem muito mais lentamente que aquelas para reacções de primeira
ordem.

Vemos que a concentração do reagente decresce rapidamente a princípio, mas então muda mais
lentamente que uma reacção de primeira ordem com a mesma velocidade inicial. Essa
desaceleração de reacções de segunda ordem tem consequências ambientais importantes: como
muitos poluentes desaparecem por reacções desegunda ordem, eles permanecem em
concentrações baixa no ambiente por longos períodos.

Uma reacção de segunda ordem tem um longo final de concentração baixa em tempos de reacção
longos. A meia-vida de uma reacção de segunda é inversamente proporcional a concentração do
reagente.

2.4.7 A Meia-Vida de Uma Reacção de Segunda Ordem.


A meia-vida t1/2 de uma reacção de segunda ordem não é independente da concentração inicial
como no caso da reacção de primeira ordem. Para uma reacção A produtos, a equação de
velocidade é:

A meia vida de uma reacção de segunda ordem pode ser calculada a partir da forma integrada da
lei de velocidade de segunda ordem.

Começamos perguntando: "Quanto tempo levaria para a concentração de X decair do seu valor
inicial, [X]o, até metade desta quantidade ?"
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1/2

O primeiro passo na simplificação desta equação envolve a multiplicação por 2 do numerador e


do denominador do primeiro termo da equação.

1/2

Realizando a subtracção indicada do lado esquerdo da equação produz o resultado seguinte.

1/2 ou

Podemos agora resolver esta equação para a meia-vida da reacção.

Há uma diferença importante entre as equações para o cálculo da meia-vida de reacções de


primeira e segunda ordem. A meia vida da reacção de primeira ordem é uma constante, que é
inversamente proporcional à constante de velocidade da reacção.

Reacção de Primeira Ordem

A meia-vida de uma reacção de segunda ordem é inversamente proporcional tanto à constante de


velocidade da reacção como à concentração inicial do reagente que é consumido na reacção.

Reacção da Segunda Ordem


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Note que o tempo de meia-vida de uma reacção de segunda ordem e inversamente proporcional a
concentração inicial do reagente. Este resultado faz sentido, uma vez que o tempo de meia-vida
deve ser menor nos instantes iniciais da reacção, quando há um número maior de moléculas
reagentes para colidirem umas com as outras. Medir os tempos de meia-vida para diferentes
concentrações iniciais de reagentes é uma forma de distinguir entre reacção de primeira e de
segunda ordem. Fonte: Raymond Chang Kenneth A.Goldsby, 11ª edição, página 587.

2.4.8 Resumo: Reacções de Zero, Primeira e Segunda Ordem


Método gráfico é comummente usado nas determinações da ordem da reacção e da constante de
velocidade. Com este procedimento os resultados dos pequenos erros experimentais são
minimizados. A coluna da Tabela 1 resume as funções utilizadas na obtenção do gráfico para as
três primeiras ordens inteiras. Se o gráfico resultar em uma recta, a ordem da reacção e,
consequentemente, a equação de velocidade estão determinadas. (Observação: a Tabela só é
válida para casos em que a equação de velocidade contenha apenas a [A]).

Fonte: John B.Russell, volume-2, pagina 40.

2.4.9.Relação entre ordem e molecularidade da reacção

O conceito de ordem de uma reacção química está relacionado à expressão de velocidade.


Ordem de reacção é a soma dos expoentes aos quais estão elevadas as concentrações na
expressão de velocidade, e não estão relacionados aos coeficientes estequiométricos.

Para a reacção:
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Teremos uma lei de velocidade:
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A ordem de reacção é determinada experimentalmente, no caso da cinética empírica, ou por meio


de modelos matemáticos, a partir de dados espectroscópicos e de química teórica sobre as
moléculas participantes, no caso da cinética química teórica. Na prática, as reacções mais
importantes são as de ordem zero, primeira e segundas ordens. Reacções de terceira ordem são
bastante raras e não são conhecidas reacções de ordem superior a três.

Para conhecer a ordem de reacção são necessários dados experimentais e hipóteses a respeito da
sequência de etapas elementares por meio das quais a reacção ocorre, isto é, do mecanismo
dareacção.
24

Uma outra definição importante é a do conceito de molecularidade.   Molecularidade em


química é o número de entidades moleculares colidindo que estão envolvidas em uma única
etapa de reacção. Enquanto a ordem de uma reacção é derivada experimentalmente, a
molecularidade é um conceito teórico e pode ser somente aplicado àreacções elementares. Em
reacções elementares, a ordem de reacção, a molecularidade e os coeficientes estequiométricos
são o mesmo, embora somente numericamente, porque eles são conceitos diferentes.

 Uma reacção envolvendo uma entidade molecular é chamada unimolecular.


 Uma reacção envolvendo duas entidades moleculares é chamada bimolecular.

 Uma reacção envolvendo três entidades moleculares é chamada termolecular.

Reacções termoleculares em soluções ou mistura de gases são muito raras, por causa da
improbabilidade de três entidades moleculares colidirem simultaneamente. Embora o termo
termolecular seja também usado para referir-se a reacções da associação de três corpos do tipo:

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Onde o M sobre a seta denota que para conservar-seenergia e momento uma segunda reacção
com um terceiro corpo é requerida. Após a colisão bimolecular inicial de A e B um reacção
intermediária energeticamente excitada é formada, então, colide com um corpo M, em uma
segunda reacção bimolecular, transferindo a energia excedente para ele.

A lei de velocidade de uma reacção elementar unimolecular é de primeira ordem no reagente:

A P Onde P simboliza os produtos.

Uma reacção unimoleular é de primeira ordem porque o número de moléculas de A que se


decompõem, num intervalo de tempo curto, é proporcional ao número de moléculas que podem
se decompor. Por tanto, a velocidade de decomposição de A é proporcional à molecularidade.

Uma reacção elementar bimolecular tem uma lei de velocidade de segunda ordem:

A reacção bimolecular é da segunda ordem, pois a velocidade é proporcional à velocidade de


encontros das espécies que reagem, e essa velocidade, por sua vez, é proporcional a respectivas
26

concentrações. As reacções elementares bimoleculares explicam por exemplo, muitas reacções


homogéneas, como as de dimerização dos alquenos e dietenos, e também reacções como:

(alc) (alc).

(onde “alc” significa solução alcoólica). Acredita-se que o mecanismo dessa reacção seja uma
única etapa elementar.

Esse mecanismo é compatível com a lei de velocidade que se observa experimentalmente.

Enfim, é importante saber a diferença entre molecularidade e ordem:

A ordem de uma reacção é uma grandeza empírica, obtida a partir da lei de velocidade
levantada experimentalmente.

A molecularidade de uma reacção é propriedade de uma reacção elementar que faz parte de um
mecanismo teórico de interpretação da reacção.
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III.Conclusão
Em suma concluímos que, a cinética química é a área da química que estuda as velocidades com
que ocorrem as reações químicas.

A palavra cinética refere-se aqui a velocidade de uma reação, isto é, a variação da concentração
de um reagente ou de um produto com o tempo (M/s).

Do ponto de vista pratico, o conhecimento das velocidades de reação e útil na concepção de


medicamentos, no controle da poluição e no processamento de alimentos. Na maioria dos casos,
a indústria química esta mais interessada no aumento da velocidade da reação do que na
maximização do seu rendimento.

A ordem de uma reacção é uma grandeza empírica, obtida a partir da lei de velocidade
levantada experimentalmente.A molecularidade de uma reacção é propriedade de uma reacção
elementar que faz parte de um mecanismo teórico de interpretação da reacção.Enquanto a
ordem de uma reacção é derivada experimentalmente, a molecularidade é um conceito teórico
e pode ser somente aplicado àreacções elementares.
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IV.Referencias Bibliográfica
 RUSSEL, Jonh B., Química Geral, Volume 2, pag.687.
 ATKINS, Peter, Princípios de Química, porto alegre, 2001.
 CHANG, Raymond K. A. Goldsby, Química, 11ª edição,Bookman, Porto Alegre, 2013.
 ATKINS, Peter, Físico-Química, 3ª edição.
 FELTRE, Ricardo, Físico-Química, Volume 2, 6ª edição, São Paulo, 2004.

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