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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

STARTUP SUSTENTÁVEL: UM CASO DE


EMPREENDEDORISMO VERDE:

Maceió
2020
STARTUP SUSTENTÁVEL: UM CASO DE
EMPREENDEDORISMO VERDE:

Trabalho de Tecnologia em Gestão de Recursos


humanos apresentado à Anhanguera Educacional, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de Empreendedorismo, Gestão de projetos,
Modelos de Gestão, Homem cultura e sociedade e
legislação social e trabalhista.

Prof (a). Ewerton Cangussu, Natália Woitas, Emilia


Okayama, Maria Eliza Pacheco e Janaina Vargas Testa.

Maceió
2020
Sumário
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 PASSO 1 – EMPREENDEDORISMO............................................................4

2.2 PASSO 2 – GESTÃO DE PROJETOS..........................................................9

2.3 PASSO 3 – MODELOS DE GESTÃO..........................................................13

2.4 PASSO 4 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE.......................................15

2.5 PASSO 5 – LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA..............................15

3 CONCLUSÃO......................................................................................................16

REFERÊNCIA........................................................................................................... 17
1 INTRODUÇÃO

A proposta desse trabalho é a consultoria para um startup sustentável. O


objetivo do trabalho é da consultoria para o desenvolvimento de empreendedorismo
verde. E demonstrar as técnicas, processos e operações e gestão mais eficientes
para as práticas do empreendedorismo verde, com matérias-primas sustentáveis e
componentes inovadores, eficientes para a gestão desenvolvimento de produto. O
Conceito ira demonstra seus processos, de alta tecnologia e a aplicabilidade dos
materiais. Nossa proposta é colocar em prática conceitos inovadores para o setor,
enfatizando que a tecnologia voltada para o empreendedorismo sustentável pode
trazer maior competitividade, considerando que a expectativa é a melhor possível.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 PASSO 1 – EMPREENDEDORISMO

AS CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR SOCIAL: Empreendedorismo


social é um conjunto de ações empreendedoras que buscam a melhoria da
sociedade. Para isso, os empreendedores criam medidas que podem, ao mesmo
tempo, ser lucrativas e sociais. Trata-se de um tipo de empreendedorismo que
busca implantar medidas sustentáveis para conciliar os avanços tecnológicos e
outros progressos sociais com um meio ambiente mais saudável e boas condições
de vida para todos. Uma das metas do empreendedorismo social é reduzir as
desigualdades sociais e econômicas por meio da criação de negócios que gerem
não apenas dinheiro, mas tragam melhorias em todos os setores existentes em uma
sociedade. Esta forma de empreender busca uma forma de vida mais justa, em que
o meio ambiente é preservado e as diferenças sociais são reduzidas de forma que
todos tenham oportunidades iguais.

Um empreendedor social é aquele que apresenta e desenvolve soluções


inovadoras para atender aos problemas sociais. São profissionais ambiciosos e
persistentes, que se preocupam com as grandes questões sociais e estão em busca
de ideias que tragam mudanças em grande escala. Ser um empreendedor social
significa visar a maximização do capital social a fim de realizar mais iniciativas,
programas e ações para que uma comunidade, cidade ou região possa se
desenvolver de maneira positiva e sustentável. O empreendedorismo social surge
em contextos turbulentos, de crise e desafios econômicos, sociais e ambientais.

Empreendedorismo social é um tipo de iniciativa de empreendedorismo que


visa a assumir um problema social para trazer uma transformação. A pessoa que
assume o desafio é chamada de empreendedora social e usa o princípio do
empreendedorismo com a intenção de criar capital social e não ser essencialmente
centrada no lucro.

O objetivo do empreendedorismo social é promover a causa das metas


sociais e ambientais que têm impacto no presente ou nos tempos vindouros. Esses
empreendedores são geralmente parte ou associados de alguma forma a algumas
organizações sem fins lucrativos (ONGs). Embora a lucratividade também seja um
aspecto desse conceito, pode não ser o único propósito da organização. O
empreendedorismo social é relativamente um termo novo. Ele vem sendo aplicado
há apenas algumas décadas atrás. Mas seu uso pode ser encontrado ao longo da
história. De fato, havia vários empresários que criaram empresas sociais para
eliminar problemas ou trazer mudanças positivas na sociedade.

São Características da Economia ou Empreendedorismo Verde: A economia


verde se mostra como uma crítica à busca pelo crescimento econômico “infinito”.
Isso porque este último tem gerado o aparecimento de diversos problemas
ambientais por conta do excesso de exploração de recursos naturais, bem como
pela poluição e pela destinação incorreta de resíduos. Além disso, esse modelo
também ocasiona uma grande concentração de riquezas e desequilíbrio social.
Essas questões colocam em xeque a subsistência das gerações futuras e da vida
como conhecemos hoje.

A necessidade de reorientar os padrões de consumo e produção atuais é


evidente. Para isso, setores empresariais, governo, agentes sociais e ONGs
precisam se unir rumo à uma economia mais ambientalmente responsável e
socialmente inclusiva, segundo algumas visões atuais. Economia tem muito a ver
com sustentabilidade. A estrutura do modelo econômico tradicional não contempla
as necessidades para o desenvolvimento sustentável. Por esse motivo, governos,
sociedade civil e setor privado têm buscado (juntos ou de forma separada)
alternativas com definições e acordos que permitam a transição ou ruptura para
modelos econômicos mais sustentáveis.

Muitos são os conceitos associados à sustentabilidade: economia circular,


bioeconomia, ecodesenvolvimento, sustentabilidade, sociedade sustentável,
economia de baixo carbono, economia sustentável, economia inclusiva, economia
solidária, economia verde, etc. Todos eles buscam processos de desenvolvimento e
instrumentos econômicos que façam uso sustentável dos recursos naturais e
proporcionem alterações sociais. O Conceito divide opiniões sobre a possibilidade
de sua prática efetiva. A economia verde é definida pelo Pnuma como “uma
economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social,
ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”. As
características preponderantes da economia verde são: baixo carbono, eficiência no
uso de recursos naturais e inclusão social. No projeto de economia verde, propõe-se
o consumo consciente, reciclagem, reutilização de bens, uso de energia limpa e
valoração da biodiversidade.

STARTUP: O conceito de startup se trata de uma empresa em fase inicial que


possui uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de
crescimento. Elas podem atuar em qualquer área ou tipo de mercado e,
normalmente, utilizam a tecnologia como base para suas operações. O termo startup
surgiu no famoso Vale do Silício, uma região da Califórnia especializada em alta
tecnologia e inovação. Elas ficaram conhecidas no mundo inteiro principalmente
durante a “bolha ponto com” — quando a popularização da internet do final da
década de 1990 impulsionou a criação de inúmeras “empresas.com”.

Este cenário também contribuiu para uma grande movimentação de


empresas ligadas à internet na Bolsa de Valores, fato que atraiu atenção de
investidores. Muitos deles alcançaram resultados fantásticos aplicando em ações
desse setor.

De forma geral, esse termo caracteriza uma empresa em fase de


desenvolvimento que possui 3 características básicas: um modelo de negócios
inovador, escalável e flexível.

Inovação
A inovação é a capacidade de propor soluções criativas, únicas e fora do
comum para determinado problema. Toda startup precisa enxergar o mundo de um
jeito diferente e oferecer produtos que revolucionam ou que até mesmo criem novos
mercados.

Escalabilidade
Um negócio escalável é aquele que consegue crescer sem aumentar seus
custos proporcionalmente. Ou seja, é a capacidade da empresa de ampliar seu
faturamento em um ritmo muito maior do que as despesas, como custos com
funcionários, matérias-primas, aluguéis, produção, entre outros.

Flexibilidade
Ser flexível significa ter capacidade de se adaptar com agilidade, tanto
internamente quanto externamente. Toda startup precisa organizar seus processos
de forma dinâmica, tomando decisões com rapidez, testando possibilidades, se
adequando à demanda do mercado e melhorando constantemente sua forma de
trabalho.

Considerando a SGA, o intraempreendedorismo e quais os fatores devem estar


presentes para que ele seja estimulado dentro da organização: De forma
simplificada, trata-se de uma das categorias que derivam da prática de empreender,
porém de maneira interna, como o próprio nome já deixa claro. Ou seja,
intraempreender é quando os colaboradores de uma empresa passam a atuar como
se fossem os donos do negócio.

Se você, no papel de gestor de uma organização, vê isso com maus olhos,


certamente precisa rever muitos conceitos, pois a prática visa estimular os
profissionais a cuidar da empresa como se fosse deles. Ou seja, o
intraempreendedorismo incentiva a equipe a zelar pelo ambiente corporativo,
trazendo mais produtividade e resultados positivos para a organização. Em outras
palavras, o funcionário, por se colocar no lugar do dono do negócio, começa a agir
com mais proatividade, criatividade, cooperação, inovação e organização.

Dado o contexto, uma das características mais marcantes do


intraempreendedorismo é a relação entre os colaboradores e o empregador. Quando
essa dinâmica funciona de maneira harmoniosa, por meio de uma troca de
informações eficiente, ambos os lados se sentem mais à vontade no ambiente de
trabalho. Outra característica significativa do intraempreendedorismo é que ao
permitir que os profissionais expressem suas ideias com liberdade e autonomia, o
negócio se abre à inovação proveniente dos mais variados departamentos internos.
O que queremos dizer é que quando o colaborador não tem receio de expor as
necessidades de seu setor e, ao mesmo tempo, sugere soluções coerentes, todos
saem ganhando com um local de trabalho mais convidativo e humanizado, o que
gera uma série de benefícios de uma maneira geral.

Sendo assim, é correto dizer que o intraempreendedorismo é importante para


o negócio pelo fato de transformar seus funcionários em profissionais de grande
valor. Ou seja, prepará-los para serem a pessoa certa, na hora e no lugar certo.
Afinal, quem entende melhor dos processos cotidianos de uma organização do que
os indivíduos que estão ali todos os dias.
Um gestor com visão de futuro, já deve ter entendido que o
intraempreendedor não deve ser tratado como um “corpo estranho” na sua empresa.
Ele não está tentando se sobrepor de maneira negativa. Muito pelo contrário: ele
está buscando reconhecimento de maneiras produtivas e que geram resultados
positivos para o negócio, lidando com questões do dia a dia, atendendo clientes e
resolvendo problemas cotidianos do seu negócio. Ignorar a inovação no ambiente de
trabalho é uma atitude que pode colocar as organizações em sérios riscos, já que
com a forte presença da tecnologia no meio corporativo e com a evolução do
comportamento do consumidor, cada vez mais empresas estão se atualizando para
atender às novas demandas, e isso inclui inovar nas formas de se relacionar com
suas equipes. Em outras palavras, empresas que ainda mantém linhas de
pensamento muito conservadoras, e não têm tolerância para novas ideias, estão
fadadas a perder posicionamento no mercado moderno.

Dado o contexto, uma das características mais marcantes do


intraempreendedorismo é a relação entre os colaboradores e o empregador. Quando
essa dinâmica funciona de maneira harmoniosa, por meio de uma troca de
informações eficiente, ambos os lados se sentem mais à vontade no ambiente de
trabalho. Outra característica significativa do intraempreendedorismo é que ao
permitir que os profissionais expressem suas ideias com liberdade e autonomia, o
negócio se abre à inovação proveniente dos mais variados departamentos internos.
O que queremos dizer é que quando o colaborador não tem receio de expor as
necessidades de seu setor e, ao mesmo tempo, sugere soluções coerentes, todos
saem ganhando com um local de trabalho mais convidativo e humanizado, o que
gera uma série de benefícios de uma maneira geral.
PASSO 2 – GESTÃO DE PROJETO

Os processos essenciais da gestão da comunicação na aplicação de um


projeto, como o da startup: A comunicação eficaz é um componente essencial do
gerenciamento e entrega de projetos bem-sucedidos. O trabalho de um gerente de
projeto, quase que na sua totalidade, gira em torno da comunicação com a equipe
do projeto, o cliente e o gerenciamento executivo. Sem uma comunicação eficaz, as
informações vitais podem não ser trocadas de forma efetiva. A falta de comunicação
pode atrasar ou proibir a execução ou conclusão de tarefas agendadas. O sucesso
do projeto aumenta exponencialmente evitando problemas de comunicação. O
presente artigo abordou as melhores práticas da gestão da comunicação no
gerenciamento de projetos. O processo de planejamento das comunicações dentro
de um projeto tem como foco principal identificar as necessidades de informações
das partes interessadas e determinar uma forma adequada para atendê-las.

O papel, como gerente de projetos, no gerenciamento da comunicação: De


forma geral, o gerente de projetos possui um papel estratégico, pois aumenta o valor
agregado de uma iniciativa, já que possui uma visão integrada dos trabalhos.
Justamente por ser conhecedor de todos os elos do projeto, o gerente de projetos é
a melhor pessoa para avaliar o melhor caminho a ser seguido e apoiar as tomadas
de decisões. Portanto, é quem consegue amarrar eventuais pontas soltas. É comum
que os gerentes de projetos conduzam iniciativas de diferentes naturezas.

Para se ter uma ideia, esse profissional pode ser comparado a um grande
maestro, responsável por coordenar todos os recursos e elementos do projeto, a fim
de manter a harmonia da orquestra que, no caso, representa a gestão da iniciativa.
Assim como um maestro, não é esperado que o gerente de projetos faça tudo
sozinho ou domine todas as áreas do projeto com profundidade. No entanto, ele
precisa ter a expertise necessária para se antecipar aos riscos e perceber quando
algo não vai bem, buscando saídas para manter a orquestra no ritmo.

PASSO 3 – MODELOS DE GESTÃO


Uma empresa de estrutura orgânica e quais são as suas principais
características: as empresas de estruturas orgânicas são aquelas em que todos os
funcionários estão praticamente no mesmo nível, com um sistema de organograma
mais horizontal possível, onde os colaboradores não possuem títulos de trabalho ou
responsabilidades específicas, por isso podem executar as tarefas para as quais
eles são mais capacitados. A tomada de decisões é informal e não é
responsabilidade apenas do líder, todos podem opinar. Esta abordagem mais
moderna faz com que a empresa seja mais flexível e adaptável às constantes
mudanças do mercado e da sociedade.

As premissas principais de uma organização de estrutura orgânica são:

Propósito: empresas existem para gerar valor para a humanidade de maneira


equilibrada e sustentável.

Estrutura: Empresas são conjuntos de times, células ou pessoas que se interagem


horizontalmente visando gerar valor para o mercado.

Funcionamento: Empresa funcionam como organismos vivos, são adaptáveis e não


lineares, ou seja, as partes devem conter o todo e o todo nunca é igual à soma das
partes.

Pessoas: Pessoas são pessoas. Indivíduos com emoções e experiências altamente


relevantes para o bom desempenho do sistema.

Motivação: É interna, pessoas são naturalmente auto-motivadas desde que


trabalhem com autonomia, em ambiente que estimula o auto-aprimoramento, e
movidas por uma causa nobre.

Crescimento: Crescimento é natural e é consequência do reconhecimento pelo valor


entregue ao mercado. Organismos vivos crescem por si só, é necessário cultivar o
ambiente para isso.
Liderança: O líder é escolhido pela equipe por ser sua maior referência, por ser
aquele que demonstra maior paixão pelo propósito e pelas atividades das pessoas.

Todos sabemos das dificuldades em aceitar o “novo” dentro de uma


empresa. Porém, empresas abertas a assumir os riscos de maneira calculada,
inovar e implementar novas ideias em seus produtos e serviços, são empresas mais
preparadas para enfrentar períodos de crise, e se diferenciar de seus concorrentes
de mercado.

Os principais benefícios de se implantar essa estrutura em uma empresa de


tecnologia com vocação para inovação e resultados de sustentabilidade
socioambiental: Existem inúmeros benefícios em montar uma estrutura empresarial
embasado na sustentabilidade socioambiental de modo que o meio ambiente que
vivemos é bastante importante para a manutenção da nossa saúde. Por esse
motivo, precisamos apoiar empresas que se dispõem a implantar políticas verdes,
que basicamente, presam mais pelo meio ambiente, poluindo o mínimo possível.
Assim, se pode observar a importância de implantar políticas sustentáveis em uma
empresa.

PASSO 4 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

Sabendo que a degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade


humana, basicamente, na atividade econômica do capitalismo global, quais as
possibilidades de mudarmos esse quadro contraditório, buscando a
preservação da vida: A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto
marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema,
envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação
ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão
que envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o
engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais
e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. Nesse sentido, a
produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do
meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, o
papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que
aumentam o poder das ações alternativas de um novo desenvolvimento, numa
perspectiva que priorize novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na
sustentabilidade socioambiental.

Tomando-se como referência o fato de a maior parte da população brasileira


viver em cidades, observa-se uma crescente degradação das condições de vida,
refletindo uma crise ambiental. Isto nos remete a uma necessária reflexão sobre os
desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental
numa perspectiva contemporânea. Leff (2001) fala sobre a impossibilidade de
resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas
sem que ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e
dos comportamentos gerados pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no
aspecto econômico do desenvolvimento.

A partir da Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental


realizada em Tsibilisi (EUA), em 1977, inicia-se um amplo processo em nível global
orientado para criar as condições que formem uma nova consciência sobre o valor
da natureza e para reorientar a produção de conhecimento baseada nos métodos da
interdisciplinaridade e nos princípios da complexidade. Esse campo educativo tem
sido fertilizado transversalmente, e isso tem possibilitado a realização de
experiências concretas de educação ambiental de forma criativa e inovadora por
diversos segmentos da população e em diversos níveis de formação. O documento
da Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade, Educação e
Consciência Pública para a Sustentabilidade, realizada, chama a atenção para a
necessidade de se articularem ações de educação ambiental baseadas nos
conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, mobilização
e participação e práticas interdisciplinares

PASSO 5 – LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA


O objetivo do trabalho intermitente e quando ele pode ser utilizado: Pelo
contrato de trabalho intermitente, o trabalhador somente será chamado para
trabalhar quando houver demanda na empresa, o que pode ocorrer em dias
alternados ou algumas horas por semana. Para ser convocado a trabalhar, o
empregador deverá chamar o empregado intermitente por qualquer meio de
comunicação eficaz, informando qual será a jornada, com, pelo menos, 3 (três) dias
corridos de antecedência.

Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de 1 (um) dia útil para


responder ao chamado. Em caso de silêncio, presume-se que o trabalhador recusou
o serviço específico para o qual foi chamado. A recusa da oferta, pelo trabalhador,
não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente. A
Lei não deixa explícito quantas vezes poderá ser recusado o trabalho para que não
haja rescisão contratual. Se o trabalhador aceitar a oferta para realizar o trabalho, a
parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de 30 (trinta)
dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida,
permitida a compensação em igual prazo.

O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do


empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. Essa
forma de trabalho foi determinada pelo legislador com o intuito de aumentar as
oportunidades de emprego àqueles que não tinham emprego formal, que faziam os
chamados “bicos”.
Discute-se muito se este tipo de relação de trabalho beneficia ou não o
trabalhador.
De acordo com a Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região,
Vólia Bomfim Cassar:“ O trabalho intermitente é desfavorável ao empregado, pois
ficará aguardando a convocação para o trabalho e enfrentará períodos de
inatividade e estes não serão considerados como tempo à disposição, o que
contraria o art. 4º da CLT”[5]. Desta forma, a Lei Trabalhista, alterada pela Reforma,
deixa notória a vulnerabilidade do trabalhador em não saber qual será sua
remuneração no mês, tampouco ter certeza se de fato terá alguma. Sem saber o
trabalhador se terá trabalho e consequentemente salário, ele fica impedido de
investir em sua própria qualificação profissional, bem como sem poder comprar um
imóvel, investir no bem estar de seus filhos ou em qualquer outro bem com valor
significativo.

São os direitos do empregado que desenvolve suas atividades por meio do


trabalho intermitente: Pagamento: Ao fim de cada ciclo de trabalho intermitente, o
subordinado deverá receber a remuneração correspondente ao serviço prestado e
estabelecida em contrato, que é constituído por: valor de remuneração do período
trabalhado; férias proporcionais com adicional de 1/3; valor do repouso remunerado
— para o caso de trabalho aos domingos e feriados; proporcional do 13º salário;
adicionais legais — hora extra e outros. Benefícios

Sobre os benefícios previstos na nova regulamentação, estão o


direito a recebimento de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) — que
deverá ser depositado na conta do beneficiário na Caixa Econômica Federal, do
mesmo modo que acontece no regime convencional de contratação — e Previdência
Social. Outro direito que o contratado intermitente tem é o mês de férias após o
período de 12 meses de contrato.

A CLT determina que o contrato intermitente deve ser formalizado por escrito,
ou seja, não se admite que este tipo de contrato seja firmado de modo tácito ou
mesmo verbal. Considerando que se trata de um contrato especial, com
características e formalidades peculiares, a legislação exige que o empregador
defina de forma clara e por escrito as cláusulas estabelecidas com o trabalhador. 

O contrato intermitente deve apresentar o exato valor da hora trabalhada que


será pago ao empregado. Também deve ser registrado no contrato como o trabalho
intermitente será realizado: a função a ser exercida, o local da prestação do serviço,
o instrumento de convocação e prazo de resposta do empregado, a multa por
descumprimento do contrato, as informações sobre décimo terceiro e férias, dados a
respeito dos recolhimentos da Previdência Social e FGTS.
O Ministério do Trabalho estabeleceu as regras quanto à execução do
contrato intermitente por meio da Portaria nº 349/2018, na qual ressalta que o
contrato deve ser celebrado por escrito e registrado na Carteira de Trabalho e
Previdência Social, mesmo se houver previsão em acordo ou convenção coletiva de
trabalho.  
Conforme ressaltado na referida Portaria, o contrato de trabalho intermitente
deve conter: identificação dos contratantes com os respectivos domicílios/sedes e
assinaturas; o valor da hora ou do dia de trabalho; prazo para pagamento das
parcelas e o local. O Ministério do Trabalho ainda faculta às partes convencionarem
sobre: local da prestação do serviço, turnos da prestação de serviço e modo de
convocação e de resposta do trabalhador para a atividade a ser exercida. Como
todo contrato de trabalho, as partes podem eleger outras cláusulas com objetivo de
registrar os termos ajustados. 

O trabalho intermitente é um instrumento de modernização do trabalho ou


pode ser uma ferramenta de precarização do trabalho: Considera-se como
intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com
subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação
de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses,
independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto
para os aeronautas, regidos por legislação própria. Em resumo, o regime de trabalho
intermitente é um modelo de contrato trabalhista no qual o colaborador tem a
possibilidade de realizar atividades de maneira esporádica, com intervalos de
trabalho intercalados com períodos de inatividade. Nesse caso, as empresas que
contratam um colaborador para um período intermitente apenas vão remunerá-lo
durante o período no qual ele estiver trabalhando. O que é uma grande vantagem
para as organizações.

A rotina do empregado intermitente ainda não está muito clara com as


mudanças na nova legislação. No entanto, os colaboradores contratados com o
regime intermitente devem ficar à disposição da organização, sempre que houver
convocações de realização de trabalho. O chamado do colaborador deve, contudo,
ser feito com uma certa antecedência. É preciso que o profissional tenha pelo menos
três dias úteis para se organizar para realizar a tarefa requerida.
A partir do momento que o trabalhador é chamado, ele tem um dia para
aceitar a oferta. Caso isso não aconteça, ela será considerada recusada. Uma vez
aceita a oportunidade de trabalho, o funcionário assume seu posto pelo tempo pré-
determinado, estipulado em contrato, e deve cumprir com todas as obrigações
dispostas nele. 
Além disso, é importante ressaltar que, se o trabalhador não estiver prestando
serviço para a organização contratante, ele não receberá remuneração. No entanto,
o colaborador estará livre para prestar serviços para qualquer empresa que desejar.

CONCLUSÃO

Concluí-se, afirmando que o desafio político da sustentabilidade, apoiado no


potencial transformador das relações empresariais que representam o processo,
encontra-se estreitamente vinculado ao processo de fortalecimento da democracia e
da construção da cidadania. A sustentabilidade traz uma visão de desenvolvimento
que busca superar o reducionismo e estimula um pensar e fazer sobre o meio
ambiente diretamente vinculado ao diálogo entre saberes, à participação, aos
valores éticos como valores fundamentais para fortalecer a complexa interação entre
empresa e natureza. Nesse sentido, o papel dos startups é essencial para
impulsionar as transformações de um gerenciamento que assume um compromisso
com a formação de valores de sustentabilidade, como parte de um processo
coletivo.

A necessidade de uma crescente internalização da problemática ambiental,


um saber ainda em construção, demanda empenho para fortalecer visões
integradoras que, centradas no desenvolvimento, estimulem uma reflexão sobre a
diversidade e a construção de sentidos em torno das relações indivíduos-natureza,
dos riscos ambientais globais e locais e das relações ambiente-desenvolvimento. O
investimento ambiental, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante
espaço para repensar práticas sociais e o papel dos empresários como mediadores
e transmissores de um conhecimento necessário para que as empresas adquiram
uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global e local, da
interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade
de cada um para construir uma sociedade planetária mais equitativa e
ambientalmente sustentável.
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