Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MINISTÉRIO DA SAÚDE
INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE
E
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
MANUAL
DE BACILOSCOPIA
E GENEXPERT
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
E
direCção NACIONAL DE SAÚDE pÚblica
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
MANUAL
DE BACILOSCOPIA
E GENEXPERT
MANUAL
DE BACILOSCOPIA
E GENEXPERT
FichaNacional
Instituto técnica
de Saúde
Programa Nacional de Controlo da Tuberculose
Autores:
Carla
Carla Madeira
Madeira -- Laboratório
Laboratório Nacional
Nacional de
de Referência
Referência da Tuberculose/
Tuberculose/ INS
INS
Khalide Azam - Laboratório Nacional de Referência da Tuberculose/
Khalide Azam - Laboratório Nacional de Referência da Tuberculose/ INSINS
Nureisha Cadir
Nureisha Cadir -- Challenge
ChallengeTB/
TB/FHI
FHI360
360
Revisão:
Manuel Lazáro , Zamite
Lázaro Manuel, Zamite Chau, Cremilde
Cremilde Vicente,
Vicente,Esmeraldo
EsmeraldoEzembro,
Ezembro,Egidio
EgidioManuel,
Manuel,
Dinis Jaintilal,
Dinis Jaintilal, Luís
Luís Morais,
Morais Diosdélio Malamule
Coordenação:
Sofia Omar
Omar Viegas
Viegas--Instituto
InstitutoNacional
Nacionalde
de Saúde
Saúde
Elizabeth Coelho - Programa Nacional de Controlo da Tuberculose
Elizabeth Coelho - Programa Nacional de Controlo Tuberculose
Apoio:
FHI
FHI 360
360--Projecto
ProjectoChallenge
ChallengeTB
TB
Tiragem
Titagem da 1ªEdição
da 1ª Edição--2018
2018--1000
500 exemplares
exemplares
Agradecimentos:
Os
Os autores
autores agradecem
agradecem aa todos
todos os
os colaboradores,
colaboradores, revisores
revisores ee aqueles
aqueles que directa ou
indirectamente contribuíram para que esta
esta publicação
publicação se tornasse
tornasse possível.
possível.
Um agradecimento
Um especial ao
agradecimento especial ao Escritório
Escritório Mundial
Mundial de
de Saúde,
Saúde, Escritório
Escritóriode
deDoenças
Doenças
Infecciosas, Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional,
Infecciosas, Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, povo americano povo
americano através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento
através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID)
Internacional
por apoiarem(USAID) por apoiarem
na elaboração na elaboração
e impressão e impressão
do presente manual do presente
através manual
do projecto
através do projecto Challenge TB.
Challenge TB, a Alaine Nyaruhirira e Ludgero Dimingo por terem apoiado cordialmente
na obtenção de algumas figuras para o capítulo do GeneXpert.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde
Todos os direitos
que citada a fontereservados. É permitida
e que não seja para vendaaou
reprodução parcial
qualquer fim ou total desta obra, desde
comercial.
que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
MANUAL
MANUALDE
DEBACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA E GENEXPERT II3
E GENEXPERT
LCR -- Controlo
UICTDR
CQI Líquido - União Cefalo-Raquidiano
de Internacional
Qualidade Contra Tuberculose e Doenças Respiratórias
Interno
EPI - Equipamento de Protecção Individual
BAAR - Bacilo-álcool-ácido-resistente
LISTA
PNCT
CQI --Controlo
CQE - DE
Programa ABREVIATURAS
de Nacional
deQualidade
ControloCefalo-Raquidiano de Externo da Tuberculose
QualidadeInternoControlo
LCR - Líquido
LNRT - Laboratório Nacional deContraReferência da Tuberculose
LISTA
UICTDR
CQE
TBMR
PNCT -- Programa
- Controlo -DEUnião
Tuberculose ABREVIATURAS
deInternacional
Qualidade Externo Tuberculose e Doenças Respiratórias
Multirresistente
Nacional de Controlo da Tuberculose
LISTA
PCR
LISTA
CQI
TBMR --- ControloReacção DE
DE em
- Tuberculose ABREVIATURAS
Cadeia de Polimerase
ABREVIATURAS
de Qualidade Interno
Multirresistente
POP
LISTA
UICTDR Procedimento
DE
- União Operacional
ABREVIATURAS
Internacional PadrãoTuberculose e Doenças Respiratórias
Contra
TB
CSB - - Tuberculose
Cabine de Segurança Biológica
CQE
POP ---Sistema
UPS Controlo
Procedimento dedede Qualidade
Operacional
energia Externo
ininterruptaPadrão
CQI - -Controlo Qualidade Interno
LISTA
OMS
TB
EPI
TBMR --Tuberculose
UPS- Unidade
Equipamento
- Sistema
DEdeABREVIATURAS
Organização
- Tuberculose
Mundial da Saúde
deMultirresistente
Protecção Individual
energia ininterrupta
US
TB
CQE - Tuberculose
- Controlo Sanitária
de Qualidade Externo
LISTA
TB
BAAR
OMS
LISTA
LCR
POP
TB
US
-
-
Tuberculose
Tuberculose
Unidade
-
---Líquido DE
Organização
Procedimento ABREVIATURAS
Bacilo-álcool-ácido-resistente
DE ABREVIATURAS
Sanitária
Mundial
Cefalo-Raquidiano da Saúde
Operacional Padrão
ADN
OMS
TBMR --- Organização
Ácido
- LaboratórioDesoxirribonucleico
Tuberculose Mundial da Saúde
Multirresistente
OMS
LNRT
BAAR
PNCT Organização
- Mundial
Nacional
-- Bacilo-álcool-ácido-resistente
Programa Nacional da deSaúde
Referência da Tuberculose
de Controlo da Tuberculose
UPS
OMS
ADN ---Tampão
Sistema
Organização
Ácido de energia ininterrupta
Mundial
Desoxirribonucleico da Saúde
LISTA
PBS
TB
BAAR
POP
BAAR
PCR
-
- Tuberculose DE em ABREVIATURAS
Fosfato Salino
--- Bacilo-álcool-ácido-resistente
-- Reacção Bacilo-álcool-ácido-resistente
Procedimento Operacional
Cadeia Padrão
de Polimerase
LNRT
UICTDR
US - Unidade Laboratório
- União Nacional
Internacional
Sanitária deContra
Referência da Tuberculose
Tuberculose e Doenças Respiratórias
BAAR
PBS
Ct - -
Limite -
Tampão Bacilo-álcool-ácido-resistente
do Fosfato
ciclo Salino
OMS
TB
LNRT
UPS - -
TB - --Tuberculose
LNRT
CSB -
TuberculoseOrganização
-
Sistema Laboratório
- Laboratório
Cabine de
deem Mundial
Nacional
energia da deSaúde
ininterrupta
Nacional Referência da Tuberculose
de Referência da Tuberculose
PCR
CQI
ADN --Controlo
Reacção deSegurança
Cadeia deBiológica
Qualidade Polimerase
Interno
LNRT
Ct -
PNAEQ Limite -Ácido - do Desoxirribonucleico
Laboratóriociclo
Programa Nacional
Nacional de
de Referência da Tuberculose
Avaliação Externa da Qualidade
LISTA
BAAR
OMS
PCR
US
OMS
PCR
EPI
CSB
CQE
- -Unidade
-
-Organização
Reacção
Reacção
Cabine
Controlo
DESanitária
Organização de
em
emABREVIATURAS
Bacilo-álcool-ácido-resistente
-----Equipamento Mundial
Cadeia
Mundial
Cadeia
de
Segurança
de
de da
de
Protecção
Qualidade
Saúde
Polimerase
da Saúde
Polimerase
Individual
Biológica
Externo
TB
PCR
PNAEQ -
PBS -- Tampão Tuberculose
Reacção - Programa Fosfato
em Salino
Cadeia de Polimerase
Nacional de Avaliação
HIV
LNRT
BAAR
CSB
ADN
BAAR
CSB
LCR
Vírus
---Ácido
----Equipamento
Cabine
Cabine
Líquido
dede
Laboratório
de
Imunodeficiência
Nacional
Bacilo-álcool-ácido-resistente
Segurança
Segurança Biológica
Desoxirribonucleico
Bacilo-álcool-ácido-resistente
Biológica
Cefalo-Raquidiano ReferênciaExterna
de Humano da Qualidade
da Tuberculose
EPI
TBMR - - Tuberculose de Protecção Individual
Multirresistente
LISTA
OMS
Ct
CSB
HIV
CD
PCR
LNRT
- -Limite
--Disco
-
-Cabine
Vírus
Reacção
-
DE
Organizaçãodo
dede
Laboratório
ABREVIATURAS
ciclo Mundial
Segurança
Imunodeficiência
Compacto
em Cadeia de
Nacional
da Saúde
BiológicaHumano
Polimerase
de Referência da
EPI
PBS
LNRT
EPI
PNCT
LCR
POP
- Equipamento
--EquipamentoTampão
-
Líquido Laboratório
Programa
Procedimento
Fosfatode Protecção
Salino
Nacional
deOperacional
Protecção
Nacional
Cefalo-Raquidiano de de Individual
Referência
Individual
Controlo da Tuberculose
Tuberculose
Padrão daExterna
Tuberculose
BAAR
PNAEQ
TB
EPI
CD
TB --- Tuberculose - Bacilo-álcool-ácido-resistente
Equipamento
Disco
Tuberculose - Programa
Compacto deNacional
Protecção de Individual
Avaliação da Qualidade
LISTA
CSB
PCR
LCR
Ct
PCR
LCR -
UICTDR
PNCT
UPS
-
Limite-
- Cabine
Reacção
Líquido
Reacção
Líquido
-- Sistema DE
do de
- União
-- Programa
emABREVIATURAS
Segurança
ciclo
em Cadeia
Cadeia de
deBiológica
Cefalo-Raquidiano
Cefalo-Raquidiano
Internacional
Nacional
Polimerase
Polimerase
dede Contra Tuberculose
Controlo e Doenças Respiratórias
da Tuberculose
LNRT
HIV
OMS
LCR
OMS Vírus
--Líquido
Organização
Organização dede
Laboratório energia ininterrupta
Nacional
Imunodeficiência
Mundial
Cefalo-Raquidiano
Mundial da
da Referência
Humano
Saúde
Saúde da Tuberculose
EPI
CSB
PNCT
PNAEQ
CSB - - Equipamento
Cabine
-- Programa
Programa de
- Programa de Protecção
Segurança
Nacional
Nacional de Individual
Biológica
Controlo
de AvaliaçãodaExterna
Tuberculose
da Qualidade
TB -- -Unidade
PNCT
CQI
UICTDR
US
PCR
Cabine
Controlo
Tuberculose - Uniãodede Segurança
Nacional
Qualidade
emInternacional
Sanitária Biológica
de Controlo
Interno da Tuberculose
Contra Tuberculose e Doenças Respiratórias
CD
BAAR
PNCT - -Disco Reacção Compacto Cadeia dedePolimerase
Bacilo-álcool-ácido-resistente
- Programa Nacional Controlo da Tuberculose
LISTA
BAAR
LCR
EPI
UICTDR
HIV
EPI - -
OMS-----Equipamento
UICTDR
CQE Líquido
Equipamento
Vírus
Controlo -DEUnião ABREVIATURAS
Bacilo-álcool-ácido-resistente
Cefalo-Raquidiano
de Protecção
Internacional
de Imunodeficiência
- União
Organização de Protecção
deInternacional
Qualidade
Mundial da Individual
Contra
Humano Tuberculose ee Doenças
Tuberculose
Individual
Contra
Externo
Saúde Doenças Respiratórias
Respiratórias
CQI
ADN
CSB Controlo
Ácido
Cabine de Qualidade
Desoxirribonucleico
de Segurança Interno
Biológica
LNRT
TB - Tuberculose
UICTDR
LNRT - Laboratório Nacional
- União Internacional de Referência
Contra da
da Tuberculose
Tuberculose e Doenças Respiratórias
LISTA
PNCT
LCR
CQI
CD
LCR
CQI
TBMR -----Disco --- Programa
Líquido
Controlo
Líquido
Controlo
Laboratório
DE
Tuberculose de
Compacto Nacional
ABREVIATURAS
Nacional
Cefalo-Raquidiano
Qualidade
Cefalo-Raquidiano
de Qualidade de de Referência
Controlo
Interno
Interno
Multirresistente
Tuberculose
da Tuberculose
BAAR
CQE
PBS
EPI - - -
Tampão Bacilo-álcool-ácido-resistente
Controlo de Qualidade
Fosfato Salino Externo
OMS-----Controlo
PCR
CQI
PCR Equipamento
Reacção
Organização
Reacção em
em de Protecção
Cadeia
Mundial
de Qualidade
Cadeia de
dededa Individual
Polimerase
Saúde
Interno
Polimerase
UICTDR
PNCT
CQE
PNCT
CQE
POP -
- -- - União
Programa
Controlo
Programa
Controlo
- Procedimento de
deInternacional
Nacional
Qualidade
Nacional
Qualidade de
Operacional Contra
PadrãoTuberculose
Controlo
Externo
Controlo
Externo da e Doenças Respiratórias
da Tuberculose
Tuberculose
LNRT
TBMR
Ct
LCR - -Limite - - Laboratório
Líquido Tuberculose
do ciclo Nacional de Referência
Multirresistente
Cefalo-Raquidiano da Tuberculose
TB
CSB
BAAR
CQE
CSB Tuberculose
--- CabineControlo
Cabine de
dede Segurança
- Bacilo-álcool-ácido-resistente
de Qualidade
Segurança Biológica
Externo
Biológica
CQI
UICTDR
TBMR
UICTDR --- Sistema
Controlo -- União
-- Tuberculose
Tuberculose
União Qualidade
Internacional Interno
Contra
Multirresistente
Internacional Contra Tuberculose ee Doenças Respiratórias
TBMR
UPS
PCR
POP
PNAEQ
4
OMSMANUAL
PNCT -
Reacção
Procedimento
- - DE
Programa
Organização
de
em
Programa
BACILOSCOPIAMultirresistente
energia
Cadeiaininterrupta
Nacional
Mundial
de de
da de PadrãoTuberculose
Polimerase
Operacional
Nacional Avaliação
E GENEXPERT
Controlo
Saúde daExterna daDoenças
TuberculoseQualidadeRespiratórias
EPI
LNRT
TBMR
TB
EPI ---Tuberculose
Equipamento
Laboratóriode
- Tuberculose
Equipamento Protecção
Nacional
de de Individual
Multirresistente
Protecção Referência da Tuberculose
Individual
CQE
CQI
POP
CQI -----ControloControlo
Procedimento dedeQualidade
Qualidade
Operacional Externo
Interno
Padrão
POP
US
CSB
UPS
HIV
4 MANUAL
UICTDR - Controlo
- Unidade Procedimento
Cabine
Sistema
Vírus - Uniãode de
deSanitária
de Qualidade
Segurança
energia
DE BACILOSCOPIA Interno
Operacional
Biológica
ininterrupta
Imunodeficiência Padrão
E GENEXPERT
Internacional Humano
Contra
BAAR
LCR
PCR
POP
OMS
LCR -
Líquido
---Procedimento
ReacçãoBacilo-álcool-ácido-resistente
Organização
Líquido Cefalo-Raquidiano
em Cadeia
Mundialde da
Operacional
Cefalo-Raquidiano PadrãoTuberculose e Doenças Respiratórias
Polimerase
Saúde
TBMR
CQE
UPS - Tuberculose
--Equipamento
Controlo dede Multirresistente
Qualidade Externo
EPI-----Unidade
CQE
UPS
ADN
US
CD
CQI
-Disco Sistema
Controlo
Sistema
Ácido
Controlo
de energia
de
Sanitária
Compacto
de
ininterrupta
Qualidade
energia Externo
ininterrupta
Desoxirribonucleico
de Protecção
Qualidade Individual
Interno
LNRT
PNCT
CSB -- Sistema
UPS
BAAR
PNCT - -
Cabine
- - Laboratório
Programa de Nacional
Nacional
de Segurança
energia de de
Biológica
ininterrupta
Bacilo-álcool-ácido-resistente
Programa Nacional de Referência
Controlo
Controlo da Tuberculose
da Tuberculose
POP
TBMR
US
TBMR
US
4
PBSMANUAL -Tampão
-- -Unidade
Unidade Procedimento
-- Tuberculose
DE Sanitária
Tuberculose
Sanitária Operacional
BACILOSCOPIA
Fosfato Multirresistente
Multirresistente
Salino Padrão da Tuberculose
E GENEXPERT
LCR
ADN - Líquido Cefalo-Raquidiano
CQE
PCR
UICTDR
EPI
US
LNRT ---Equipamento
- -Unidade
UICTDR
Ácido Desoxirribonucleico
Controlo
Reacção -- União
- Laboratório em deInternacional
Sanitária
União Qualidade
Cadeia
deNacional
Protecção
Internacional Externo
de Polimerase
deContra Tuberculose
Individual
Referência
Contra ee Doenças
Doenças Respiratórias
da Tuberculose
UPS
POP
ADN
POP
ADN
Ct -
PNCT
-
Limite -
- -
-Sistema
Procedimento
-Ácido
Procedimento
Ácido do
Programa
de energia
ciclo ininterrupta
Operacional
Desoxirribonucleico
Operacional
Desoxirribonucleico
Nacional de PadrãoTuberculose
Padrão
Controlo da Tuberculose
Respiratórias
PBS
TBMR
CSB - Tampão- Tuberculose Fosfato Salino
Multirresistente
CQI
LCR
ADN
PCR
4
CQIMANUAL -----Controlo
Cabine
Líquido
Ácido
Reacção
Controlo deCefalo-Raquidiano
de
em Segurança
Cadeia
BACILOSCOPIA
de deBiológica
Qualidade
DE Desoxirribonucleico
Qualidade Interno
Polimerase
E GENEXPERT
Interno
US
UPS- --Unidade
PBS
UPS
PBS
PNAEQ Sistema
Tampão
Sistema
Tampão - Sanitária
de
Programa energia
Fosfato
de energia
Fosfato ininterrupta
Salino
ininterrupta
Salino
Nacional deContra
Avaliação Externa da Qualidade
UICTDR
Ct - Limite
POP------Tampão Procedimento-doUnião
ciclo Internacional PadrãoTuberculose e Doenças Respiratórias
EPI
CQE
PNCT
PBS
CSB
CQE Equipamento
Controlo
- Programa
Cabine
Controlo de
Fosfato
de deOperacional
Protecção
Qualidade
Nacional
Salino
Segurança
de Qualidade Individual
deExterno
Controlo
Biológica
Externo da Tuberculose
ADN
US
Ct ----Limite -Vírus
Ácido Desoxirribonucleico
Ct
US
HIV
CQI
PNAEQ
UPS -Unidade
Unidade
Limite
- Controlo
Sistema
do Sanitária
- Programa
ciclo
dodeSanitária
ciclo
de
Imunodeficiência
deenergia
Qualidade
Nacional de Humano
Interno
ininterruptaAvaliação Externa da Qualidade
LCR
TBMR
UICTDR
Ct
EPI-
TBMR Limite
- - Líquido
- Tuberculose
Equipamento
- -doUniãoCefalo-Raquidiano
ciclo
Tuberculose deMultirresistente
Internacional
Protecção Contra Tuberculose e Doenças Respiratórias
Individual
Multirresistente
PBS
ADN
PNAEQ
ADN
PNAEQ - Tampão
- Ácido
Ácido -
- Fosfato Salino
Desoxirribonucleico
Programa Nacional
Desoxirribonucleico
Programa Nacional de
de Avaliação Externa da
da Qualidade
CD
CQE
HIV
US
PNCT -
- Disco
-
- Vírus
Unidade Controlo
-
Compacto
Programa
de Qualidade
deSanitária
Imunodeficiência
Nacional de HumanodaExterna
Avaliação
Externo
Controlo Tuberculose
Qualidade
POP
CQI
PNAEQ
LCR
POP - - Procedimento
Controlo
Líquido -
ProcedimentoPrograma de Operacional
Qualidade
Nacional
Cefalo-Raquidiano
Operacional de Padrão
Interno
Avaliação
Padrão Externa da Qualidade
Ct
PBS
HIV
PBS- Limite
-- Tampão Tampão
Vírus dode
deciclo
Fosfato Salino
Imunodeficiência Humano
HIV
TBMR
CD
ADN
UICTDR ---Disco -
Vírus - Tuberculose
Ácido -
Fosfato
Compacto Salino
Imunodeficiência
Desoxirribonucleico
União Internacional
Humano
Multirresistente
Contra Tuberculose e Doenças Respiratórias
UPS
CQE
HIV
PNCT
UPS - - - Sistema
Controlo
Vírus
-
Sistema de
Programa de energia
de ininterrupta
Qualidade
Imunodeficiência
de Nacional
energia de Externo
Humano
Controlo
ininterrupta daExterna
Tuberculose
PNAEQ
Ct
CD-- --Limite
CD
4
Ct Limite
MANUAL Disco
Disco - Programa
do ciclo Nacional
Compacto
DE
do
BACILOSCOPIA
ciclo
Compacto
E de Avaliação
GENEXPERT da Qualidade
POP
PBS - Procedimento Operacional Padrão
CQI
US
TBMR
CD -- -Unidade
UICTDR
US
HIV
PNAEQ
Unidade
Disco
- Vírus
Tampão
Controlo Fosfato
- Compacto
União
deSanitária
Salino Interno
de Internacional
Qualidade
Sanitária
- Tuberculose Multirresistente
Imunodeficiência Contra Tuberculose e Doenças Respiratórias
de Humano
PNAEQ
UPS - Sistema -- Programa
Programa
de Nacional
Nacional
energia de
ininterruptaAvaliação Externa
Avaliação Externa da
da Qualidade
Qualidade
Ct
CQE
ADN
POP
CQI
ADN - Limite
-- - - Controlo
Ácido
Procedimento
Controlo
-Vírus do ciclo
de Qualidade
Desoxirribonucleico
de Operacional
Qualidade
ÁcidodeDesoxirribonucleico Externo
Padrão
Interno
CD - --Disco
HIV
HIV VírusCompacto Imunodeficiência Humano
deSanitária
Imunodeficiência Humano
US
PNAEQ- Unidade - Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade
TBMR
PBS
UPS
CQE
PBS -
-Disco - Tampão-
Sistema Tuberculose
Controlo
Tampão Fosfato
de Multirresistente
Salino
energia
de ininterrupta
Qualidade
Fosfato Salino Externo
CD
CD
ADN -
- Disco Compacto
Compacto
HIV
POP
Ct
US ---Limite
TBMR
Ct Limite--Vírus
Unidade
Ácido
Procedimento
Desoxirribonucleico
dodeSanitária
- Tuberculose
do Imunodeficiência
ciclo
ciclo Operacional Humano
MultirresistentePadrão
PBS
CD ----Disco Tampão Fosfato Salino
Compacto
UPS
PNAEQ
ADN
POP
PNAEQ
4 MANUAL -SistemaÁcido-- Programa
Procedimento de energia
Programa ininterrupta
Nacional
Desoxirribonucleico
DE BACILOSCOPIAOperacional
Nacional de Avaliação
de Avaliação Externa da
Padrão Externa
E GENEXPERT da Qualidade
Qualidade
Ct - Limite do ciclo
USMANUAL
HIV
PBS
UPS
HIV
4
- -Unidade
- TampãoVírusDEde
Sistema
Vírus Sanitária
deBACILOSCOPIA
deImunodeficiência
Fosfato Salino
energia Humano
ininterrupta
Imunodeficiência Humano
E GENEXPERT
PNAEQ - Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade
ADN
CD
Ct
4
US
CD
4 ----Limite
MANUAL
MANUAL Disco
Unidade
Disco- Ácido do Desoxirribonucleico
Compacto
DE BACILOSCOPIA
ciclo
Sanitária
Compacto
DE BACILOSCOPIA
E GENEXPERT
E GENEXPERT
4HIV
III MANUAL
MANUAL - Vírus DE de Imunodeficiência
DEBACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA Humano
E GENEXPERT
E GENEXPERT
PBS - -Tampão
PNAEQ
ADN - Programa
Ácido FosfatoNacional
Salino de Avaliação Externa da Qualidade
Desoxirribonucleico
CDMANUAL
- DiscoDE Compacto
Ct
4
HIV
PBS - Limite
-- Tampão VírusdodeBACILOSCOPIA
ciclo
Imunodeficiência
Fosfato SalinoE GENEXPERT
Humano
PNAEQ
4
CDMANUAL
Ct
4 - Programa
- -Limite
Disco
MANUAL ciclo Nacional
DE BACILOSCOPIA
Compacto
do
DE BACILOSCOPIA de Avaliação
E GENEXPERT
E GENEXPERT Externa da Qualidade
HIV - Vírus de Imunodeficiência Humano
LISTA DE FIGURAS
Figura 4. Ilustração de uma luva bem ajustada e de uma luva com ajuste incorrecto
MANUAL DE DE
MANUAL BACILOSCOPIA E EGENEXPERT
BACILOSCOPIA GENEXPERT IV 5
LISTA DE TABELAS
AAbaciloscopia
baciloscopia éé um
ummétodo
métododedediagnóstico
diagnósticoda da tuberculose
tuberculose (TB)(TB) que consiste
que consiste num
num exame
exame microscópico
microscópico para de
para pesquisa pesquisa de Bacilo Álcool-Àcido
Bacilo Álcool-Àcido Resistente
Resistente (BAAR) (BAAR)
num esfregaço de
num esfregaço de amostra clínica, preparado e corado com métodos de coloração
amostra clínica, preparado e corado com métodos de coloração padronizados.
padronizados.
Para que a baciloscopia seja positiva é preciso que a amostra tenha, entre 5.000 e 10.000
Para quepor
bacilos a baciloscopia seja positiva
mililitro da amostra. é preciso
É um método queusado
bastante a amostra
por sertenha, entreexecução,
de simples 5.000 e
10.000 bacilos por mililitro da amostra. É um método bastante usado por
rápido e de baixo custo, cuja qualidade técnica e registos são componentes importantes serpara
de
simples execução, rápido e de baixo custo, cuja qualidade técnica e registos são
considerá-la como boa ferramenta de diagnóstico e controlo da TB. Ela é importante porque
componentes importantes para considerá-la como boa ferramenta de diagnóstico
e permite
controlodiagnosticar
da TB. pacientes com suspeitaporque
Ela é importante de TB, monitorar
permite odiagnosticar
tratamento e confirmar
pacientesa
cura.suspeita de TB, monitorar o tratamento e confirmar a cura.
com
Por outro lado, o ensaio de Xpert MTB/RIF é um teste molecular baseado num PCR em
Por outro lado, o ensaio de Xpert MTB/RIF e Xpert MTB/RIF Ultra são testes
tempo real, automatizado, para detecção de microbactérias do complexo Mycobacterium
moleculares baseados numa PCR em tempo real, automatizado, para detecção de
tuberculosis (CMTB)
microbactérias e resistência
do complexo à Rifampicina.tuberculosis
Mycobacterium É um teste simples,
(CMTB) altamente sensível,
e resistência à
específico e rápido,
Rifampicina. São produzindo resultado
testes simples, em duas sensíveis,
altamente horas. Contudo, os custos epor
específicos teste e a
rápidos,
produzindo
manutençãoresultados em duas
do equipamento horas. Contudo,
são elevados, os custos exigências
além de apresentar por teste eoperacionais
a manutençãoque
dodevem
equipamento são elevados, além de apresentar exigências operacionais que devem
ser respeitadas.
ser respeitadas.
3. BACILOSCOPIA 35
3. BACILOSCOPIA
3.1. Recepção das amostras no laboratório 37
3.1. Recepção das amostras no laboratório 25
3.2.
3.2. Material necessário
Material para para
necessário realização da baciloscopia
realização da baciloscopia 37
25
3.3. Reagentes
3.3. Reagentes necessários
necessários parapara a realização
a realização da baciloscopia
da baciloscopia 38
26
3.4 Organização
3.4. Organização da área
da área de trabalho
de trabalho 26
38
3.5 Identificação das lâminas 26
3.5. Identificação das lâminas 38
3.6 Execução do esfregaço 27
3.6. Execução do esfregaço 39
4. GENEXPERT
5. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
5.1. Microscópio 77
5.2. Balança 77
5.3. Autoclave 77
5.4. Estação de trabalho ventilada («ventilated workstation») 78
5.5. GeneXpert 78
5.6. Referências 89
5.7. Anexos 90
BIOSSEGURANÇA
1. BIOSSEGURANÇA
1.1.1. Infraestrutura
1 MANUAL DE BACILOSCOPIA
MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT
E GENEXPERT 13
Área Isolada
Janela aberta
coloração
Pia da
Mesa de Mesa de
leitura Registo
Janela Fixa
bancada de trabalho
Armário
mesa para
receber
amostras
O uso de EPI é de carácter obrigatório nos laboratórios e em outras áreas que também
oferecem riscos. Fazem parte dos EPI´s as batas, luvas, respiradores N95, touca, calçado
fechado e óculos de protecção.
a) Batas de Laboratório
As batas devem cumprir com os seguintes critérios:
Ÿ Mangas compridas com punho elástico para melhor acomodação das luvas;
Ÿ Cumprimento abaixo dos joelhos;
Ÿ Algodão ou tecido não inflamável;
Ÿ Uso exclusivo e obrigatório em áreas laboratoriais, não podendo ser usada em áreas de
convívio, administrativas ou na rua;
Ÿ As batas devem ser lavadas periodicamente após desinfecção em hipoclorito de sódio
(javel).
É recomendado pelo fabricante que o respirador seja colocado de forma que os dois elásticos
fiquem afixados correctamente e sem dobras, um fixado na parte superior da cabeça e outro na
parte inferior, na altura do pescoço, sem apertar as orelhas.A sua colocação deve obedecer os
seguintes passos:
1 2
3 4
O elástico superior deve ficar por Coloque as pontas dos dedos das
cima e por trás da cabeça. duas mãos na parte metálica por forma a
O elástico inferior deve ficar por baixo ajustar o respirador de acordo com o
das orelhas. Não cruze os elásticos. formato do seu nariz.
MANUAL DEDE
MANUAL BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEEGENEXPERT
GENEXPERT 315
De salientar que, devido a diversidade no formato do rosto é importante que o respirador encaixe
perfeitamente na cara do técnico, não permitindo que haja abertura para a entrada de partículas,
névoas ou vapores.
d) Luvas
A manipulação de amostras deve ser feita usando:
Ÿ Luvas de latex
Ÿ "Descartáveis, podendo conter ou não o pó.
Figura 4. Ilustração de uma luva bem ajustada (imagem à esquerda) e de uma luva com ajuste incorrecto (imagem à direita).
MANUAL
MANUALDEDE
BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEE GENEXPERT
GENEXPERT 719
1.2. Derrame em laboratórios sem Cabine de Segurança Biológica (CSB)
O descarte, transporte e acondicionamento dos resíduos laboratoriais deve ser feito de acordo
com o Regulamento sobre Gestão de Lixo Biomédico em Moçambique (Decreto 08/2003, de 18
de Fevereiro) que ressalta que os resíduos laboratoriais devem ser segregados de acordo com o
seu nível de risco devendo o laboratório dispor de condições de acondicionamento para as
categorias de lixo existentes:
Ÿ Lixo infeccioso: O lixo infeccioso deve ser colocado em recipiente destinado para tal para
posterior autoclavação ou incineração. Em caso de falta de autoclave e incineradora pode-se
depositar o lixo no aterro sanitário. O lixo infeccioso reutilizável deve de igual modo ser
transportado dentro do saco de autoclave e separado do lixo não reutilizável. Diariamente
todo o lixo deve ser retirado das salas.
Ÿ Lixo perfuro-cortantes: O lixo cortante e/ou perfurante deverá ser descartado em
recipientes com paredes fortemente rígidas, etiquetadas como "Lixo cortante e/ou
perfurante" e com o símbolo de risco biológico. Estes recipientes para perfuro-cortantes
dispõem de um sinal que representa a capacidade máxima após o qual não deverá mais nada
ser depositado.
NOTA: O lixo infeccioso e/ou lixo perfuro-cortante a descartar não deve ultrapassar ¾ da
capacidade do cesto da autoclave. Nele deve-se adicionar cerca de 250 ml de água para garantir
que haja vapor durante o ciclo de autoclavação. Quaisquer derrames de lixo infeccioso, deverá ser
contido dentro do recipiente de modo a permitir uma lavagem e desinfecção fácil.
Ÿ Lixo comum: O lixo comum deverá ser colocado em sacos plásticos que podem ser
transparentes e depositado em qualquer contentor ou recipiente adequado para o efeito, não
necessitando de autoclavação antes da remoção.
1.1. Desinfectantes
1. Prepare 1000 ml de álcool a 70% a apartir de um frasco comercial a 96% usando a seguinte
fórmula: C1 x V1 = C2 x V2, isto é, 70% x1000 ml = 96% x V2. Neste caso, V2 = (70% x
1000)/ 96%. Então V2= 729 ml
2. Meça a quantidade de álcool calculada numa proveta e transfira para o balão volumétrico;
3. Acrescente ao álcool a quantidade de água (1000-729= 271) necessária até perfazer 1000ml da
solução final. Misture a solução e coloque um rótulo de identificação no frasco conforme
figura:
( ) Base
( ) Ácido
( ) Sal
( ) Solvente
( ) Irritante
( ) Tóxico
( ) Inflamável
( ) Corrosivo
Por exemplo, calcular a quantidade de solução de hipoclorito de sódio a 0.5%tendo em conta que
a concentração de clorina comercial é de 5% e o volume final desejado é de 1litro.
10
22 MANUAL
MANUAL DE
DE BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA EEGENEXPERT
GENEXPERT
C1 x V1 = C2 x V2
0.5% x 1000 ml =5% x V2
V2 = 100 ml
1. Medir 100ml de hipoclorito com a proveta e transferir para o balão volumétrico;
2. Medir a quantidade de água destilada necessária (900ml) e adicionar ao volume de
hipoclorito de sódio.
3. Colocar um rótulo de identificação conforme descrito para o álcool a 70% e armazenar ao
abrigo da luz, a temperatura ambiente. Após a preparação, a solução de hipoclorito é estável
por uma semana.
MANUAL DEDE
MANUAL BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEEGENEXPERT
GENEXPERT 11
23
12 MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT
AMOSTRAS CLÍNICAS
2. AMOSTRAS CLÍNICAS
Para que o laboratório possa emitir resultados fiáveis não só necessita de realizar as técnicas
correctamente, como também deve receber amostras com boa qualidade. Entende-se como
amostra de boa qualidade, aquela que provém do local da lesão (órgão infectado), obtida em
quantidade suficiente, colocada em recipientes adequado, bem identificada, conservada e
transportada ao laboratório de forma adequada.
MANUAL
MANUALDEDE
BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEE GENEXPERT
GENEXPERT 15
27
2.2.1. Colheita de expectoração
a) Escarrador
Ÿ Devem ser limpos e transparentes
Ÿ Ter boca suficientemente larga para permitir que o paciente coloque facilmente a expectoração
sem contaminar o exterior
Ÿ Ter tampa de rosca
Ÿ Devem ser de material resistente para evitar amolgamento e não permitir vazamento durante o
transporte
Ÿ Devem ser descartáveis e inflamáveis para facilitar a sua destruição
Ÿ As paredes devem ser facilmente rotuláveis para permitir uma identificação permanente.
b) Quantidade de amostras
Devem ser colhidas 2 (duas) amostras de expectoração por cada paciente para aumentar a
probabilidade de se obter um resultado positivo. A 1ª amostra deve ser colhida na Unidade
Sanitária durante a consulta. Se a Unidade Sanitária não dispor de local apropriado para a
colheita o paciente deve colher em casa, preferencialmente a noite, antes do jantar e a 2ª
amostra no dia seguinte de manhã, ao acordar.
Para a 1ª amostra não é necessário que o paciente esteja em jejum, porém, é importante que a
boca esteja limpa e sem resíduos alimentares, enquanto que para a 2ª amostra o paciente deve
estar em jejum, com a boca limpa (antes de escovar os dentes). Colher as amostras de
preferência ao ar livre.
16
28MANUAL
MANUALDE
DEBACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA E GENEXPERT
E GENEXPERT
Peça ao paciente para levar 2 amostras ao laboratório. Estas deverão ser colhidas da seguinte
maneira:
1 2
Certifique-se que no seu escarrador Lave a boca bochechando apenas com
está escrito o seu nome, data e hora água (se tiver placa dentária tire-a
da colheita
3 4
Relaxe e leve o tempo necessário para Num local ao ar livre, certifique-se de
colher a sua expectoração que ninguem esteja por perto. Inspire
(meta o ar para dentro) profundamente
e suspenda a respiração por alguns
segundos e expire (tire o ar para fora)
5 6
Inspire e expire por mais 2 vezes. A 3ª Coloque a amostra directamente no
vez, force a tosse até a retirada da escarrador
expectoração do peito para a boca
Em caso de não haver condições para refrigeração, podem ser conservadas num local seco e
fresco protegido da luz solar. Nestas condições as amostras devem ser processadas para
baciloscopia e Xpert dentro de 4 dias.
O paciente deve assegurar que os escarradores estão bem fechados para evitar derrame. De
seguida, sobrepor os escarradores verticalmente (com as tampas voltadas para cima) e
envolvé-los com material descartável que impeça a exposição da amostra a luz solar, como
por exemplo, papel ou saco plástico escuro. Não juntar os escarradores com a requisição e
levá-los de imediato ao laboratório. Durante o transporte, não agitar os escarradores
contendo a amostra.
b. Referenciamento de amostras
As amostras biológicas a serem transportadas, quer por via terrestre ou aérea, devem ser
empacotadas e acondicionadas em recipientes apropriados como por exemplo caixas
térmicas (colmans) com separadores internos, se disponível. Ao manusear a amostra use
sempre equipamento de protecção individual.
18
30MANUAL
MANUALDE
DEBACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA E GENEXPERT
E GENEXPERT
1 Envolva o escarrador/frasco com material 2 Coloque as amostras num plástico e feche-o;
absorvente (por exemplo, papel higiénico) e
cole com fita adesiva, para o proteger e
absorver de qualquer vazamento;
3 4
Coloque o plástico numa caixa térmica com Feche a caixa térmica com fita adesiva de uma
acumuladores; forma segura;
5
Coloque as requisições dentro de um plástico e coloque-o fora na caixa térmica;
MANUAL DEDE
MANUAL BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEEGENEXPERT
GENEXPERT 19
31
20
Tipo de TB
Material de Colheita / Amostra Transporte Estabilidade
e análises/métodos
32 MANUAL
(BK), Exame Cultural em meio diâmetro: Expectoração; Volume 5 a 10 ml. temperatura mantido a 2
MANUALDE
2.3. Anexos
sólido de Lowenstein Jensen e Colher em dois dias consecutivos; a primeira ambiente, ao a 8ºC,
meio líquido - MGIT; antes do jantar e a segunda no dia seguinte ao abrigo da luz manter ao
GeneXpert (PCRGX), Teste de acordar. Lavar a boca e em local arejado abrir abrigo da luz
o escarrador, forçar a tosse, inspirar � 1 dia da em local
Sensibilidade as Drogas
profundamente, prender a respiração e província para fresco
(TSA), Line Probe Assay
escarrar no frasco. Registar a hora de cada
DE BACILOSCOPIA
LNRT, 2 a 8ºC
(LPA). colheita.
BACILOSCOPIA EEGENEXPERT
temperatura mantido a 2
GENEXPERT
10 ml. Devem ser bebidos muitos líquidos, de ambiente, ao a 8ºC,
preferência água, no dia anterior à colheita. abrigo da luz manter ao
Sobre orientação médica, usar um nebulizador abrigo da luz
ultra-sónico com solução salina e hipertónica � 1 dia da em local
pulmonares e extrapulmonares.
Extra pulmonares Frasco estéril: LCR, volume mínimo de 5 ml. ≤15 min, � ≤ 24
Baciloscopia (BK), Exame Realizado por procedimento médico, temperatura horas,
Cultural (meio sólido de recomendado jejum, feito por punção ambiente temperatura
Lowenstein Jensen e meio lombar. ambiente.
líquido - MGIT); Teste de
Sensibilidade às Drogas
(TSA), Line Probe Assay
(LPA). Frasco estéril: Líquido pleural, sinovial, ≤ 15 min, � ≤ 15 min,
peritonial e outros. Volume mínimo � 10 mL. temperatura temperatura
Realizado por procedimento médico, punção ambiente ambiente�
MANUAL
pela via percutânea ou cirúrgica, não usar 24 horas,
corantes ou fixador.
MANUALDE
temperatura
ambiente.
DEBACILOSCOPIA
Medula óssea, volume mínimo ?10 mL, ambiente temperatura
Realizado por procedimento médico, com ambiente.
anticoagulante, Punção venosa, não usar
EDTA como anticoagulante.
BACILOSCOPIA EEGENEXPERT
GENEXPERT33
21
22
Tipo de TB
Material de Colheita / Amostra Transporte Estabilidade
e análises/métodos
34MANUAL
Frasco estéril, zaragatoa imersa em ≤ 2 horas, ≤ 24 horas,
temperatura
MANUALDE
água destilada ou solução salina: Pús e temperatura
ambiente ambiente.
Secreções. De cavidades fechadas por
punção, cavidades abertas com
zaragatoa. Pode ser feito uma aspiração
com agulha fina.
DEBACILOSCOPIA
Frasco estéril de boca larga com tampa de ≤12 horas, � ≤ 4 horas
rosca: Urina, volume mínimo de 40 ml. Após a temperatura ou
higiene com água e sabão neutro, colher para ambiente centrifugar
BACILOSCOPIA EE GENEXPERT
2 tubos Falcon e no máximo de 4 tubos, em 2 e neutralizar
GENEXPERT
dias consecutivos, toda a 1ª micção da manhã. o
Cada amostra colhida deve ser entregue no precipitado,
laboratório no dia da colheita, sendo que a conservar
segunda amostra deve ser entregue no dia da de 2 a 8ºC.
marcação para a entrega do resultado da
baciloscopia da primeira amostra.
A recepção é uma componente da fase pré- analítica, na qual ocorre aceitação ou rejeição de
amostras, registo da amostra do paciente no livro de registo fornecido pelo PNCT, rotulagem
do número de registo do laboratório na requisição e nos escarradores contendo amostras.
MANUAL
MANUALDEDE
BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEE GENEXPERT
GENEXPERT 25
37
3.3. Reagentes necessários para a realização da baciloscopia
Ÿ Com um lápis de carvão (se a lâmina for esmerilada/fosca) ou lápis de diamante (se lâmina for
lisa), escrever na extremidade da lâmina o número do laboratório atribuído na recepção da
amostra no laboratório.
Ÿ Certificar que o número de registo na lâmina corresponde com o números no escarrador.Se o
paciente trouxer duas amostras, usar uma única lâmina para cada amostra do paciente, isto
é,para primeira amostra colocar numa lâmina o número com barra 1 e para a segunda amostra
colocar noutra lâmina o número com barra 2, como mostra a figura 9.
Figura 9. Exemplo de enumeração das lâmina microscópicas por lápis de diamante para a realização da baciloscopia. Neste caso o
paciente entregou ao laboratório duas amostras: a lâmina 22/1 é para a primeira amostra e a lâmina 22/2 é para a segunda amostra.
1. Se usar zaragatoa ou palitos de madeira, partir este ao meio e proceder o ponto 4. Se usar
ansa metálica, mergulhar a ansa no frasco com areia embebida em álcool a 70%.
2. Retirar a ansa da areia em álcool a 70% e esterilizar na lamparina ou bico de bunsen (até a
ansa tornar-se vermelha);
3. Deixar arrefecer a ansa (não soprar) para evitar a criação de aerossóis;
4. Introduzir a ansa/zaragatoa no escarrador e colher a parte da amostra mais mucopurulenta;
5. Colocar a amostra no centro da lâmina;
6. Fazer o esfregaço no centro da lâmina cobrindo uma área de 2x1cm;
7. Passar a ansa no frasco contendo areia com álcool para remover resíduos de expectoração e
esterilizar de novo na lamparina ou bico de bunsen (não aplicável aquando do uso da
zaragatoa).
8. Realizar os mesmos procedimentos para as restantes amostras.
9. Conservar a ansa após esterilização na lamparina/bico de bunsen. No caso do uso da
zaragatoa, descartá-la no recipiente de descarte contendo hipoclorito de sódio a 0.5%.
10. Deixar a lâmina secar a temperatura ambiente (não usar a chama nem colocar ao sol).
Para leitura e interpretação do resultado, o esfregaço deve passar pelo processo de coloração.
Várias são os métodos de coloração do esfregaço. Este manual descreve os métodos
padronizados de Ziehl-Neelsen e Auramina O (Fluorescência).
Figura 10. Bacilo álcool-ácido-resistente observado ao microscópio óptico após coloração de Ziehl-Neelsen.
12
9 3
6. Iniciar a contagem dos bacilos pelo quadrante superior direito entre os números 12 e
3,focandoedesfocandocom o parafuso micrométrico;
7. Contar mentalmente os bacilos na superfície e na profundidade. Continuar com a contagem
nos quadrantes 3 e 6, 6 e 9, e por fim 9 e 12 (no sentido horário). A soma de todos bacilos
encontrados nos 4 quadrantes correspondem ao número de bacilos existentes num único
campo;
Número da lâmina:
Resultado:
Data: / /
MANUAL DEDE
MANUAL BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEEGENEXPERT
GENEXPERT 29
41
12 12
9 3 9 3
6 6
Tabela 1. Escala de Classificação da OMS/UICTDR para leitura de lâminas pelo método de Ziehl-Neelsen
A aparência típica dos BAAR é de bastonetes e delgados, ligeiramente curvos. Ele socorrem
isoladamenteou em pequenos grupos e raramente em grandes aglomerações (figura 13). Com
boa coloração, também pode haver artefactos fluorescentes (às vezes verdes), que não têm a
forma típica. Formas bacilares não fluorescentes também devem ser consideradas como
artefactos.
6. Trocar a lâmina do controlo positivo pela primeira de rotina sem mudar o foco ou girar a
objectiva. Repetir o procedimento para cada lâmina por examinar;
7. Usando a objectiva de x 20 (ou x 25), fazer a leitura do esfregaço sistematicamente de um
lado para o outro como descrito no método de Ziehl-Neelsen.
8. Usar a objectiva de 40 x para observar e registar os resultados como no ponto 7 da leitura
microscópica pelo método deZiehl-Neelsen;
9. O mesmo esfregaço deve ser observado por outro técnico escalado;
10. Armazenar as lâminas na laminoteca em ordem numérica do registo de laboratório.
11. Depois de terminar a leitura, desligar o microscópio, limpar e registar no formulário do
anexo 4.
Tabela 2. Escala de Classificação da OMS/UICTDR para leitura de lâminas pelo método de Fluorescência (Auramina O).
Todas lâminas coradas, tanto pelo método de ZiehlNeelsen, como pelo método de Auramina O,
devem ser bem conservadas
3.9. Conservação das em laminotecas ou caixinhas para a avaliação externa de qualidade.
lâminas
As lâminas devem ser armazenadas em ordem de número de registo nas laminotecas. Caso o
laboratório nãocoradas,
Todas lâminas tenha laminotecas suficientes,
tanto pelo método deve enrolar ascomo
de ZiehlNeelsen, lâminas
peloem papel de
método toalha ou caqui,
Auramina O,
mantendo separação
devem ser bem entre elas.
conservadas emNote que o excesso
laminotecas do óleo
ou caixinhas de imersão
para nasexterna
a avaliação lâminasdecoradas por
qualidade.
Ziehl
As Neelsen
lâminas devem
devem ser removidas
ser armazenadas emdeixando
ordem deasnúmero
lâminasdeviradas
registo para baixo (a parte
nas laminotecas. Casodoo
esfregaço) sob
laboratório nãoum papel
tenha absorvente.
laminotecas suficientes, deve enrolar as lâminas em papel toalha ou caqui,
mantendo separação entre elas. Note que o excesso do óleo de imersão nas lâminas coradas por
Ziehl Neelsen devem ser removidas deixando as lâminas viradas para baixo (a parte do
3.10. Controlo
esfregaço) e indicadores
sob um papel absorvente. da qualidade
3.10.1. Controlo interno da qualidade (CQI)
Para a baciloscopia é usado na rotina um controlo positivo e outro negativo. Estes devem ser
3.10. Controlo
usados sempre que eseindicadores
fizer a coloraçãoda qualidade
de de lâminas.
3.10.1. Controlo interno da qualidade (CQI)
NOTA: Incluir esta informação sobre o CQI no ponto que fala sobre a coloração de laminas.
Para a baciloscopia é usado na rotina um controlo positivo e outro negativo. Estes devem ser
Incluir o procedimento em caso de falhas no controlo, a importância do uso dos controlos.
usados sempre que se fizer a coloração de de lâminas.
a) Preparação das lâminas do controlo interno da qualidade
NOTA: Incluir esta informação sobre o CQI no ponto que fala sobre a coloração de laminas.
1. Seleccionar amostras de expectoração da suarotina com resultados conhecidos: para CQI
Incluir o procedimento em caso de falhas no controlo, a importância do uso dos controlos.
positivo use amostras com resultado de 1+ou 2+ para BAAR e para CQI negativo use
amostras negativas para BAAR;
a) Preparação das lâminas do controlo interno da qualidade
2. Identificar várias lâminas como CQI positivo e várias como CQI negativa;
1. Seleccionar amostras de expectoração da suarotina com resultados conhecidos: para CQI
3. Preparar e fixar os esfregaços;
positivo use amostras com resultado de 1+ou 2+ para BAAR e para CQI negativo use
4. Colocar e conservar os esfregaços de CQI em laminotecas separadas (os positivos dos
amostras negativas para BAAR;
negativos), identificá-las com uma etiqueta de acordo com o tipo de controlo, data de
2. Identificar várias lâminas como CQI positivo e várias como CQI negativa;
preparação, prazo de validade (3 meses), nome do técnico que preparou e símbolo de risco
3. Preparar e fixar os esfregaços;
4. biológico.
Colocar e conservar os esfregaços de CQI em laminotecas separadas (os positivos dos
negativos), identificá-las com uma etiqueta de acordo com o tipo de controlo, data de
preparação, prazo de validade (3 meses), nome do técnico que preparou e símbolo de risco
biológico.
MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT 45
Trata-se de um processo que permite que os laboratórios participantes avaliem suas capacidades
pela comparação dos seus resultados aos de outros laboratórios da rede. Esse processo pode
abranger os seguintes métodos:
Keila Furtado Vieira; Edson Shusaku Shitara; Maria Elizabete Mendes; NairoMassakazuSumita
(2011). A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento de laboratórios clínicos.
Brasil.
Harries AD, Karnenya A, Namarika D, et al (1997). Delays in diagnosis and treatment of smear
positive tuberculosis and the incidence of tuberculosis in hospital nurses in Blantyre, Malawi.
Trans R Soc Trop Med Hyg.
Adicionar a fucsina num balão. Dissolver os cristais de fenol em ± 200.0ml de água destilada.
Juntar o fenol com a fucsina no balão e misturar em um agitador magnético. Adicionar a restante
água e depois o álcool. Registar no formulário de Controle de Qualidade da Fucsina Fenificada
do anexo 5.
Etiquetar o frasco "1% de Fucsina básica", com data de preparação e assine com nome do
Técnico preparador. A data que a garrafa é aberta primeiro deve ser escrita no rótulo. Esta
solução pode ser mantida por 6 meses.
b) Solução de descoloração
Ÿ Ácido sulfúrico (concentrado)...........................................250ml
Ÿ Água destilada........................................................................750ml
Preparar em frascos cónicos com capacidade de 2 - 3 litros. Adicionar 750 ml de água (gelada, se
possível), e depois adicionar 250 ml do ácido sulfúrico lentamente pela parede do frasco. Parar
regularmente e girar lentamente o frasco para arrefecer. Se ficar muito quente, parar o processo
por um período longo ou arrefece o frasco em água fresca (tomando muito cuidado para evitar
que água corrente entre no frasco). Registar no formulário Preparação de Reagentes do anexo 5.
ATENÇÃO: o ácido sulfúrico deve ser adicionado à água - NUNCA ADICIONAR ÁGUA
NO ÁCIDO. Sempre use óculos de segurança/protecção e luvas, além de batas/aventais, ao
manipular ácidos fortes.
Etiquetar o frasco "25% H2SO4", com data de preparação e assine com nome do Técnico
preparador. A data que a garrafa é aberta primeiro deve ser escrita no rótulo.
Estasoluçãopodesermantidapor 6 meses.
n Uma solução de descoloração alternativa que consiste em ácido clorídrico e álcool também é
usada:
Ÿ Etanol absoluto ou metanol .............................................. 970.0ml
Ÿ Ácidohidroclorídricoconcentrado..................................... 30.0ml
Etiquetar o frasco "álcool-ácido 3%", com data de preparação e assine com o nome do técnico
preparador. A data que do frasco que é aberto primeiro, deve ser escrita no rótulo. Esta solução
pode ser mantida por 6 meses.
c) Azul-de-metileno
Ÿ Azul de metileno.......................................1gr
Ÿ Água destilada...................................1000ml
Usar sempre frasco de 1 litro e lentamente adicionar a água destilada no balão com 1gr de azul
de metileno e agitar no agitador magnético.
Etiquetar o frasco "0.1% azul-de-metileno", com a data de preparação e assine com nome do
Técnico preparador. A data do frasco que é aberto primeiro, deve ser escrita no rótulo. Manter
as soluções na escuridão ou em frascos escuros, e deve ser usado dentro de 12 meses.
a) Auramina fenificada
Para obter 1000ml de Auramina fenicada 0,1%, é necessário que sejam preparadas,
separadamente, uma solução de Auramina (Solução A) e uma solução de fenol aquoso (solução
B).
Preparação da solução A - Auramina
Ÿ Etanol (95%) ……………………100 ml
Ÿ Auramina O ……………………..1g
NOTA: Se usar fenol líquido, ajustar o volume como indicado pelo fabricante.
1. Colocar o fenol num balão de 1000 ml;
2. Adicionar lentamente 870 ml de água destilada no balão sobre o fenol.
Deitar lentamente 10 ml de ácido clorídrico em 2000 ml de etanol, misturar e deixar repousar por
24h.
Rotular o frasco com "0.5% descorante álcool-ácido", com a data de preparação e com o nome do
Técnico preparador. A data que o frasco é aberto primeiro, deve ser escrita no rótulo. Manter as
Nº de lote
Reagente do fabricante Validade Pesagem/Volume (gr/ml)
Fucsina básica
Fenol cristais
Etanol 95%
Água destilada
Data de Quantidade
Validade Lote de Produção
Preparação Produzida
CQI Positivo apresentou BAAR coradode CQI positivo ou negativo apresentou resultado
amarelo com fundo preto e CQI negativo diferente do esperado.
não apresentou BAAR mas sim umfundo
preto como o esperado.
Azul de Metileno
Água Destilada
Azul de Metileno
Água Destilada
Data de Quantidade
Validade Lote de Produção
Preparação Produzida
54 MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT
CQI Positivo apresentou BAAR corado de CQI positivo ou negativo apresentou resultado
amarelo com fundo preto e CQI negativo diferente do esperado.
não apresentou BAAR mas sim um fundo
preto como o esperado.
c) Produção de Auraminafenificada
SOLUÇÃO A
Auramina O
Etanol 95%
Data de Quantidade
Validade Lote de Produção
Preparação Produzida
SOLUÇÃO B
Cristal Fenol
Lote
Lotevalidado
validado Lote
Loteinvalidado
invalidado
Responsável
Responsável Data
Datadedeexecução:
execução:_____/_____/______
_____/_____/______
c)c)Produção
Produçãode
deAuraminafenificada
Auraminafenificada
SOLUÇÃOAA
SOLUÇÃO
Reagentes
Reagentes Nº
Nºdedelote
lotedo
do Validade
Validade
Fabricante
Fabricante Pesagem/Volume
Pesagem/Volume(gr/ml)
(gr/ml)
Auramina
AuraminaOO
Etanol
Etanol95%
95%
PesagemBalança
Pesagem Balança- Marca:
- Marca:
Datadede
Data Quantidade
Quantidade
Validade
Validade LotededeProdução
Lote Produção
Preparação
Preparação Produzida
Produzida
Responsável
Responsável Datadedeexecução:
Data execução:_____/_____/______
_____/_____/______
SOLUÇÃOB B
SOLUÇÃO
Reagentes
Reagentes Nº
Nºdedelote
lotedo
do Validade
Validade
Fabricante
Fabricante Pesagem/Volume
Pesagem/Volume(gr/ml)
(gr/ml)
Cristal
CristalFenol
Fenol
Agua
Aguadestilada
destilada
PesagemBalança
Pesagem Balança- Marca:
- Marca:
Data de Quantidade
Validade Lote de Produção
Preparação Produzida
MANUAL
MANUALDE
DEBACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAE EGENEXPERT
GENEXPERT 5555
CQI Positivo apresentou BAAR coradode CQI positivo ou negativo apresentou resultado
amarelo com fundo preto e CQI negativo diferente do esperado.
não apresentou BAAR mas sim umfundo
preto como o esperado.
Álcool
Ácido Clorídrico
preto como o esperado.
Álcool
Ácido Clorídrico
Data de Quantidade
Validade Lote de Produção
Preparação Produzida
CQI Positivo apresentou BAAR corado de CQI positivo ou negativo apresentou resultado
amarelo com fundo preto e CQI negativo diferente do esperado.
não apresentou BAAR mas sim umfundo
preto como o esperado.
Permanganato de Potássio
Água destilada
Data de Quantidade
Validade Lote de Produção
Preparação Produzida
CQI Positivo apresentou BAAR coradode CQI positivo ou negativo apresentou resultado
amarelo com fundo preto e CQI negativo diferente do esperado.
não apresentou BAAR mas sim umfundo
preto como o esperado.
1
2
3
4
5
6
7
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
a) Organização do trabalho
Reagentes:
Ÿ Solução de hipoclorito de sódio a 0.5%;
Para
Para a realização
realização
Ÿ Álcool a 70%; do
do GeneXpert MTB/RIF
Xpert MTB/RIF é necessário
ou Xpert MTB/RIF organizar os seguintesorganizar
Ultra é necessário materiaisose
reagentes:
seguintes materiais
Ÿ Reagente e reagentes:
da amostra fornecido pela Cepheid
Materiais
Procedimento de Organização:
Cartuchos
ŸŸ Antes de GeneXpert;
GeneXpert;
de iniciar com o processamento da amostra assegure que o GeneXpert esteja ligado
Ÿ aTabuleiro;
um UPS.
Papel absorvente/gaze
absorvente/gaze
ŸŸ Descontamiar a bancada ou estação de trabalho com solução desinfectante;
Marcador
ŸŸ Dispor de tabuleiro com papel-toalha embebido em hipoclorito de sódio a 0.5%;
Pipeta
Pipeta de Pasteur
de Pasteur
ŸŸ Certificar-se (incluído
que os(incluído nokit
no
escarradoreskitcontendo
dofabricante)
do fabricante)
amostras estejam devidamente identificados;
Ÿ Dispor do reagente, cartucho e pipeta de Pasteur fornecido pela Cepheid;
Reagentes:
Ÿ Colocar o tabuleiro com a amostra no centro da bancada ou estação de trabalho. De um
Solução
Solução
Ÿ lado de hipoclorito
coloque de sódio
todo material aa 0.5%;
limpo 0.5%;
como reagentes, cartuchos e pipeta. Do outro lado
Álcool ao70%;
Álcool
Ÿ colocar 70%;
saco de autoclave/recipiente para descarte de resíduos;
Ÿ Reagente
Reagente da amostra fornecido pela Cepheid
Cepheid
a um UPS.
Ÿ Descontamiar a bancada ou estação de trabalho com solução desinfectante;
Ÿ Dispor de tabuleiro com papel-toalha embebido em hipoclorito de sódio a 0.5%;
Ÿ Certificar-se que os escarradores contendo amostras estejam devidamente identificados;
Reagentes:
Ÿ Solução de hipoclorito de sódio a 0.5%;
Ÿ Álcool a 70%;
Ÿ Reagente da amostra fornecido pela Cepheid
Procedimento de Organização:
Ÿ Antes de iniciar com o processamento da amostra assegure que o GeneXpert esteja ligado
a um UPS.
Ÿ Descontamiar a bancada ou estação de trabalho com solução desinfectante;
Ÿ Dispor de tabuleiro com papel-toalha embebido em hipoclorito de sódio a 0.5%;
Ÿ Certificar-se que os escarradores contendo amostras estejam devidamente identificados;
Ÿ Dispor do reagente, cartucho e pipeta de Pasteur fornecido pela Cepheid;
Ÿ Colocar o tabuleiro com a amostra no centro da bancada ou estação de trabalho. De um
lado coloque todo material limpo como reagentes, cartuchos e pipeta. Do outro lado
colocar o saco de autoclave/recipiente para descarte de resíduos;
Ÿ Preparar, de cada vez, o número de amostras em função do número de módulos disponíveis
(ou seja, em funcionamento);
Ÿ Iniciar a preparação das amostras dentro deMANUAL 30 minutos antes de um
DE BACILOSCOPIA módulo estar
E GENEXPERT 61
disponível;
Ÿ Não abrir o cartucho até a amostra estar pronta para realizar o teste;
Ÿ Utilizar o cartucho dentro de 30 minutos após abertura da tampa.
Identificação do cartucho:
Ÿ Pegue no cartucho apenas pelo lado direito e esquerdo. Não toque na tampa, no código de
barras na parte da frente e nem no tubo de reacção na parte traseira;
Ÿ Rotule o cartucho com o número da amostra escrevendo no seu lado esquerdo ou direito ou
afixe o rótulo de identificação do paciente;
Ÿ Não coloque o rótulo na tampa do cartucho nem obstrua o código de barras existente no
cartucho.
b) Execução da técnica
7. Após 5 minutos de incubação adicionais, a amostra deverá estar perfeitamente líquida antes
de ser testada, isto é, deve estar sem grumos de expectoração visíveis. Se ainda estiver
viscosa, espere 5-10 minutos adicionais antes de a inocular no cartucho (2-4 ml da solução
final)
Amostras extrapulmonares:
A OMS recomenda o uso das seguintes amostras extrapulmonares para testagem pelo Xpert
MTB/RIF:
Amostras de LCR com volume maior ou igual aMANUAL 5 ml: DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT 51
1. Transferir para um tubo cônico e centrifugar a 3000 g por 15 minutos
2. Decantar o sobrenadante em um recipiente com solução desinfectante
3. Ressuspender o sedimento com tampão fosfato até um volume de 2 ml usando o Reagente
da Amostra do Xpert MTB/RIF
NOTA: Amostras de LCR contendo sangue podem interferir negativamente no resultados do
teste Xpert.
NOTA: amostras
As amostras concentradas
concentradase extrapulmonares
e extrapulmonaresdevem
devemserser processadas
processadas apenas nos
apenas nos
laboratórios de referência da tuberculose por envolver o procedimento de centrifugação,
laboratórios de referência da tuberculose por envolver o procedimento de centrifugação, que que gera
aerossóis e exigem
gera aerossóis requisitos
e exigem de biossegurança
requisitos de laboratórios
de biossegurança de altodenível
de laboratórios alto de contenção
nível de risco.
de contenção de
risco.
52 MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT
Armazenamento de amostras:
Expectoração concentrada ou não concentrada: refrigerar a 2-8 ºC durante 10 dias no máximo.
Se necessário, armazene a temperatura ambiente (máximo até 35 ºC) por até 3 dias e, de seguida,
refrigere a 2-8 ºC por uma duração máxima de 7 dias.
Realize o teste dentro de 4 horas após a adição da amostra. Caso tenha passado mais de 4 horas,
inocule um novo cartucho.
c) Preparação do cartucho
Inoculação:
1. Abrir o cartucho e pipete 2 ml de amostra preparada utilizando a pipeta plástica de Pasteur.
2. Pipetar a amostra cuidadosamente para evitar a produção de aerossóis e bolhas;
3. Introduzir o volume pipetado no cartucho;
3. Fechar firmemente a tampa do cartucho e Iniciar o teste no equipamento.
d) Realização do teste
1. Liguar o instrumento GeneXpert (irá aparecer uma pequena luz azul no painel frontal);
2. Liguar o computador;
3. Iniciar a sessão no Windows como utilizador Cepheid:
Porta do cartucho
para adição da amostra
2 Ligar o computador;
ClicarClicar
em "Verificar estadoestado
em “Verificar
Clicar
(check em "Verificar
status)" para estado
confirmar
(check status)”
parapara confirmar
7 (check
se todosstatus)"
os módulos confirmar
estão
8 se
setodos
todos os módulos estão disponíveis ;
os
disponíveis;
módulos estão
disponíveis;
10 Utilizar
Utilizar
Clicar oo
em leitor
leitor de
deteste
"criar códigos
códigos de barras para
de barras
(createtest)";
digitalizar
para o código
digitalizar o códigodedebarras
barras do cartucho
do cartuchoodeixando
deixando o botão pressionado.
botão amarelo
10 amarelo pressionado.
Após o aviso sonoro, afaste o leitor do cartucho
11
paraoevitar
Após digitalizar
aviso sonoro, afasteo ocódigo
leitor do
de barras duas vezes.
cartucho para evitar digitalizar o
Utilizar o leitor de códigos de barras
código de barras duas vezes.
para digitalizar o código de barras
do cartucho deixando o botão
amareloterpressionado.
11 Apóster
Após digitalizado
digitalizado o código
o código dede barras,
barras,
Após o irá
irá surgir surgir
aviso a janela
asonoro,
janela "criar
afaste
“criar teste
oteste
leitor do
(crea-
(createtest)".
cartucho
tetest)”. para evitar digitalizar o
Introduzir
código “Identificação
de barras
Introduzir duas vezes.
"Identificação dododoente
doente
(Patient ID)” = Nome e idade
(Patient ID)" = Nome e idade (ver com (ver com
11
12 o pessoal do GX Alert).
o pessoal do GX Alert).
Após ter digitalizado
Introduzir o código
“Identificação dadeamostra
Introduzir
barras, irá "Identificação
surgir a janela da amostra
"criar teste
(ID Sample) = Número do laboratório
(ID Sample) = Número do laboratório
(createtest)".
eeproveniência
proveniência (ver
(ver comcom o pessoal
o pessoal do do
Introduzir
GX Alert). "Identificação do doente
GX Alert).
12 (Patient ID)" = Nome e idade (ver com
o pessoal do GX Alert).
Introduzir "Identificação da amostra
(ID Sample) = Número do laboratório
e proveniência (ver com o pessoal do MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT 67
GX Alert).
Colocação do cartucho
Se o leitor de códigos de barras não estiver a funcionar, pode introduzir o código de barras do
cartucho manualmente:
Clicar em
1 «Criar teste (createtest)»
(create test) ››
Digitalizar os números de
3 2 linhas dos cartuchos
manualmente
Ÿ Progresso do teste (por exemplo, 3/45 significa que o teste está no terceiro de 45 ciclos de
PCR);
Ÿ Tempo restante até ao final do teste;
Ÿ Estado do teste (por exemplo: "OK");
Ÿ Se o estado exibir erro ou aviso, veja as Mensagens para obter uma descrição do problema;
MANUAL DEDE
MANUAL BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEEGENEXPERT
GENEXPERT 57
69
Interrupção de um testes
Caso queira interromper um teste, por exemplo, se o cartucho não foi devidamente
preparado, pode-se interromper o teste da seguinte forma:
Clicar em
1 "parar teste (stop test)"
111 Clicar
Clicar
Clicarem
em
em"ver
"ver
"verresultados
resultados
resultados
(viewresults)"
(viewresults)"
(viewresults)"
Para
Para
Paravisualizar
visualizar
visualizarum
um
umresultado
resultado
resultadoemem
em
particular,
particular,
particular,clicar
clicar
clicarem
em
em"ver
"ver
"verteste
teste
teste
22 (viewtest)"
(viewtest)"
(viewtest)"
"ver
"ver
"verteste":clicar
teste":clicar
teste":clicarduas
duas
duasvezes
vezes
vezesno
no
no
333 teste
teste
testeque
que
quepretende
pretende
pretendevisualizar
visualizar
visualizar
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Informações
Informações
Informações dos
dos
dosresultados
resultados
resultados
sobre
sobre
sobreoooteste
teste
teste
44
4
Curvas
Curvas
Curvasde
de
dePCR
PCR
PCRem
em
emtempo
tempo
temporeal
real
real
MANUAL DE DE
MANUAL
MANUAL
MANUAL BACILOSCOPIA
DE E EGENEXPERT
DEBACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA GENEXPERT59
EEGENEXPERT
GENEXPERT 71
71
71
MTB detectado
Resultado positivo
ResultadosedeoMTB
ADN da micobactéria for detectado,
Valoresos resultados serão
de Ct
visualizados como Alto, Médio, Baixo e Muito baixo. Os valores de limite de ciclo (Ct)
Alto
mais (high)
baixos representam uma concentração inicial de ADN mais <16 elevada; valores de
Ct mais
Médioaltos representam uma concentração inicial de ADN mais
(medium) baixa (tabela 4).
16-22
Baixo (low) 22-28
Tabela 4. Interpretação dos resultados positivos em função do limite do ciclo
Muitobaixo (very low) >28
Resultado de MTB Valores de Ct
Associado ao resultado positivo na detecção da micobactéria, aparecerá de igual modo o
Nota: A (high)
resultado
Alto interpretação
da rifampicina:dos resultados do Ultra para detecção de MTB
<16 é a mesma que a
do Xpert
MédioMTB/RIF,
(medium)com excepção dos resultados “Traços de MTB detectado (MTB de-
16-22
tected trace)”. Os resultados “Traços de MTB detectado” não fornecem informação sobre
Baixo (low) 22-28
resistência a rifampicina, por isso, nestes casos recomeda-se à testagem por testes de
Muitobaixo (very low) >28
sensibilidade fenotípico ou genotípico para confirmar ou excluir a resistência a rifampicina.
Associado ao resultado positivo na detecção da micobactéria, aparecerá de igual modo o
resultado da rifampicina:
AA
AAmutação
mutação
mutação
mutação
no
no
nogene
no gene
generpoBfoidetectada.
gene rpoBfoidetectada.
rpoBfoidetectada.
rpoBfoidetectada.
Resistência
Resistência
Resistência
Resistênciaaaaarifampicina
rifampicina
rifampicina
rifampicinanão
não
não
nãodetectada
detectada
detectada
detectada(notdetected)
(notdetected)
(notdetected)
(notdetected)
Não
Não
Nãohouve
Não houve
houvedetecção
houve detecção
detecçãoda
detecção da
da
da
mutação
mutação
mutaçãono
mutação no
nogene
no gene
generpoB.
gene rpoB.
rpoB.
rpoB.
Resistência
Resistência
Resistência
Resistênciaaaaarifampicina
rifampicina
rifampicina
rifampicinaindeterminada
indeterminada
indeterminada
indeterminada
(indeterminate):
(indeterminate):
(indeterminate):
(indeterminate): AA AA concentração
concentração
concentração
concentração de de
de
de
Mycobacterium
Mycobacterium
Mycobacterium
Mycobacteriumtuberculosis
tuberculosis
tuberculosis
tuberculosisera era
era
eramuito
muito
muito
muito
baixa
baixa
baixa
baixaeeeenão
não
não
nãofoi
foi
foi
foipossível
possível
possível
possíveldeterminar
determinar
determinar
determinaraaaa
resistência
resistência
resistência
resistência devido a insuficiênciade
devido
devido
devido aaainsuficiência
insuficiência
insuficiência de
de
dedados
dados
dados
dados
para
para
para
parainterpretar
interpretar
interpretar
interpretaros os
os
ossinais
sinais
sinais
sinaisassociados
associados
associados
associadosàààà
resistência,
resistência,
resistência,
resistência,sendo
sendo
sendo
sendonecessária
necessária
necessária
necessáriaumauma
uma
umanova
nova
nova
nova
amostra.
amostra.
amostra.
amostra.
MTB
MTB
MTB
MTBnão
não
não
nãodetectado
detectado
detectado
detectado
Resultado
Resultado
Resultado
Resultadonegativo:
negativo:
negativo:
negativo:ooooADN
ADN
ADN
ADNalvoalvo
alvo
alvonão
não
não
nãoéééédetectado,
detectado,
detectado,
detectado,no
no
no
noentanto,
entanto,
entanto,
entanto,oooocontrolo
controlo
controlo
controlode
de
de
deprocessamento
processamento
processamento
processamento
da
da
da
daamostra
amostra
amostra
amostra(SPC)
(SPC)
(SPC)
(SPC)deve
deve
deve
deveser
ser
ser
serpositivo
positivo
positivo
positivoem
em
em
emamostras
amostras
amostras
amostrasnegativas.
negativas.
negativas.
negativas.
Controlo
Controlo
Controlode
Controlo de
deprocessamento
de processamento
processamento
processamento
de
de
deamostras
de amostras
amostras(SPC)
amostras (SPC)
(SPC)
(SPC)
MANUAL
MANUAL
MANUAL
MANUAL
MANUALDE
DE
DE
DEBACILOSCOPIA
DEBACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEEEEE
GENEXPERT
GENEXPERT
GENEXPERT
GENEXPERT 73
GENEXPERT 73
73
73
73
Resultado inválido
Resultado inválido
SPC negativo
Sem resultado
ERROS
ERRO 2008
Ÿ Perda de comunicação entre o (s) módulo (s) e o software enquanto o teste está a
decorrer. Possíveis errors: 2120; 2121; 2122; 2123; 2124; 2126; 2127
Origem Consequência Solução
ERRO 5011
ERROS
Verifique a temperatura interna
1001
dos módulos
1002
2014 Verifique se os filtros estão
4009 limpos
4010
Avaria da ventoinha do 4017 Verifique a funcionalidade da
GeneXpert ventoinha (painel traseiro no
sistema)
Cada cartucho XpertMTB/RIF inclui controlos internos, não sendo necessário controlos
adicionais:
Controlo de processamento da amostra (SPC) que contém esporos não infecciosos, inclusos
em cada cartucho para verificar o processamento adequado de MTB (verifica que ocorreu lise do
MTB, verifica se o processamento da amostra foi adequado, detecta inibidores, associados à
amostra, do teste de PCR em tempo real).O SPC deve ser positivo em uma amostra em que o
resultado é MTB Não detectado, e pode ser negativo ou positivo em uma amostra para a qual o
resultado é MTB detectado. Se o SPC for negativo em uma amostra "negativa", o resultado do
teste será Inválido.
Controlo de verificação da sonda (PCC) que mede o sinal de fluorescência das sondas para
monitorar a rehidratação das esferas de reagentes, preenchimento do tubo de reacção, integridade
da sonda e estabilidade do corante de fluorescência. Os resultados são automaticamente
comparados a configurações de fábrica pré-estabelecidos no software. Se a Verificação de Sonda
não passar, então o teste é interrompido e obtém-se um resultado de Erro.
MANUAL DEDE
MANUAL BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEEGENEXPERT
GENEXPERT 67
79
4.2.2. Controlo externo da qualidade
Ÿ A instalação do instrumento
Ÿ Após calibração ou troca de módulos do instrumento.
Painéis de verificação são agora rotineiramente distribuídos pela empresa Cepheid com cada
novo instrumento e com módulos recalibrados.
NOTA: Se um resultado inválido, erro ou inexistente for obtido em qualquer módulo, repita o
teste naquele módulo usando a amostra BCS extra fornecida. Caso não obtenha o resultado
esperado em qualquer módulo, consulte o capítulo de Solução de Problemas. Os resultados da
verificação de instrumento devem ser enviados para o supervisor designado do GeneXpert. A
Cepheid ou seu representante deve ser contactada imediatamente para auxiliar com quaisquer
questões encontradas durante o processo de verificação.
Indicador Descrição
MANUAL DEDE
MANUAL BACILOSCOPIA
BACILOSCOPIAEEGENEXPERT
GENEXPERT 69
81
4.3.1. Os módulos GeneXpert não são detectados.
NÃO SIM
Ligar o caboUSB ao leitor de
código de barras a outra porta
USB do computador
Prepare a digitalização do seu cartucho.
Consegue digitalizá-lo?
SIM NÃO
SIM NÃO
Contactar o suport
técnico da Cepheid NÃO SIM
A luz vermelha a piscar pode significar que o módulo possa estar a falhar. Na janela do sistema
GeneXpertDx, clicar em "Manutenção (maintenance)" na barra de ferramentas e seleccione
"Executar autoteste". Se o problema persistir, contactar o suporte técnico da Cepheid
Inicialmente verificar se a porta do módulo está fechada. Tente abrir lentamente a porta do
módulo. Caso não ultrapasse este problema, clicar em "Manutenção (maintenance)" na janela
do sistema GeneXpertDx na barra de ferramentas e seleccione "Abrir porta do módulo ou
actualizar EEPROM (open module doororupdate EEPROM)"
Encerrar o software e volta a reiniciá-lo. Quando o software for reiniciado, o módulo irá
iniciar-se colocando a válvula e o êmbolo na posição correcta. Isto pode ajudar a abrir a
porta; ou desligar o sistema, reiniciar o instrumento GeneXpert e o software, na janela do
sistema GeneXpertDx, clicar em "Manutenção" na barra de ferramentas e seleccione
"Executar autoteste (perform self-test)".
NOTA: A remoção manual do módulo deve ser executado pelo supervisor do laboratório
ou por outro técnico qualificado.
a) Aceder a "Ver resultados (view results)" para este módulo, no final da execução do teste.
b) Remover o cartucho do módulo.
c) Certificar-se de que copia o número do ID do cartucho no campo do ID de amostra (no
software) no lado esquerdo. Gravar as alterações.
a) Geralmente, o volume deve ser assegurado pelo técnico de saúde que recebe a amostra.
b) É importante verificar o volume durante a recepção da amostra no laboratório.
c) Processe se tiver, pelo menos, 1 ml e informe o técnico de saúde de forma apropriada
para garantir que mais de 1ml seja obtido no futuro.
d) Se houver menos de 1 ml, solicitar uma nova amostra.
Ÿ Olhos: Provoca lesões graves nos olhos. Lavar cuidadosamente com água durante
alguns minutos. Se utilizar lentes de contacto remova-as. Continue a lavar. Consulte um
médico.
Ÿ Pele: Provoca irritação na pele. Lavar abundantemente com sabão e água. Consulte um
médico.
Ÿ Ingestão: Pode ser perigoso se ingerido. Lavar a boca com água. Consulte um médico.
Ÿ Inalação: Pode provocar sonolência ou tonturas. Se tiver dificuldades em respirar, vá
para um local fresco e consulte um médico.
Para evitar deixar cair os cartuchos, utilize luvas secas e um carrinho para transportar. Caso
aconteça um derrame: consulte o capítulo de Biossegurança.
WHO(2014),
WHO (2014),Xpert
XpertMTB/Rif
MTB/Rif implementation
implementation manual
manual technical
technical andand operational
operational "How-to"
“How-to”
practicalconsiderations,
practical considerations,Geneva
Geneva27,
27,Switzerland
Switzerland
GlobalLaboratory
Global LaboratoryInitiative
Initiative (GLI),
(GLI),
http://www.stoptb.org/wg/gli/TrainingPackage_Xpert_MTB_RIF.asp
http://www.stoptb.org/wg/gli/TrainingPackage_Xpert_MTB_RIF.asp
Cepheid(2016),
Cepheid (2016),GeneXpert®
GeneXpert® &Xpert®
&Xpert® Assays:
Assays: Quick Quick Start Guides,
Start Guides, D19277,D19277,
Rev. B.1, Rev. B.1,
France
France
Global Laboratory Initiave. Planning for country transition to Xpert MTB/RIF Ultra cartridge.
2017.Geneva. disponível em www.stoptb.org
Taiza Maschio de Lima, N.C.U.B., Susilene Maria Tonelli Nardi, Heloisa da Silveira
Paro Pedro, GeneXpert MTB/RIF assay for diagnosis of tuberculosis.Rev Pan-Amaz
Saude, 2017. 8 (2): p. 67-78.
Theron G, P.J., van Zyl-Smit R, et al., Evaluation of the Xpert MTB/RIF assay for the
diagnosis of pulmonary tuberculosis in a high HIVprevalence setting. Am J Respir Crit
Care Med, 2011. 184: p. 132-140.
O laboratório deve estar equipado com todos equipamentos necessários para prestação de
serviços. Estes equipamentos devem estar operacionais e ser utilizados por pessoas
autorizadas e treinadas. Os equipamentos devem ser sujeitos a procedimentos de
manutenção periódica de forma a garantir a sua operacionalidade e segurança, incluindo a do
utilizador.
5.1. Microscópio
5.2. Balança
5.3. Autoclave
Diariamente:
Anualmente:
Ÿ A inspecção e certificação deve ser realizada por um técnico qualificado. No mínimo,
medidores de pressão e termómetros devem ser testados.
Ÿ O técnico deve emitir um certificado e um selo de inspecção indicando a conformidade
em relação a segurança e bom funcionamento. O selo de inspecção deve ser colado na
parte exterior do autoclave.
MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT 77
A estação de trabalho ventilada é um equipamento usado com mesmo propósito que a cabine
de segurança biológica, ainda que não apresente filtros A sua instalação deve ser feita por
pessoal qualificado obedecendo as regras estabelecidas pelos fabricantes.
Diariamente antes e depois do uso:
5.5. GeneXpert
A manutenção do equipamento GeneXpert deve ser feita de forma regular (diária, semanal,
5.5.1. Diária
1 Desligue o computador
2 Desligue o GeneXpert
…………………………………Aguarde 10 segundos……………………………………
3 Ligue o GeneXpert
NOTA: Não use o mesmo papel toalha para limpeza do instrumento e superficie da bancada.
Interior da porta
5 Clique em "OK".
C
1
4
44 Lavar
Lavar
Lavar o
o filtrofiltro com esabão
com sabão
o filtro com sabão e água.
água. e água.
5 Deixar o filtro secar totalmente e,
5 Deixar
Deixar
de seguida,o coloque-o
o filtro secar
filtro secar totalmente e,
totalmente
novamente e,
5
deinstrumento.
no seguida, coloque-o novamente
de seguida, coloque-o novamente
no
no instrumento.
instrumento.
2 Es
11 Pincelar o interior
Remover do compartimento
qualquer cartucho nono módulo;
módulo;
Remover qualquer para
com varios movimentos cartucho
cima e
3 para baixo torcendo o pincel entre o
polegar e o dedo indicador;
Inserir
Inserir completamente
completamente as as cerdas
cerdas do
do
2
2 ATE
4 pincel
pincel na
na fenda;
Limpar todos os módulos por pelo
fenda;
menos 30 segundos.
Pincelar
Pincelar o o interior do compartimento
interior do compartimento 4 C
com varios movimentos
com varios movimentos para para cima
cima ee
3f) Arquivo dos resultado
para baixo torcendo oo pincel
pincel entre
entre oo
polegar
O arquivo e o dedo indicador;
permite-lhe:
Ÿ Fazer uma cópia de segurança dos seus dados para garantir que estes não serão
Limpar todos os módulos por pelo
Limpar se otodos os módulos por pelo
4 perdidos computador falhar
menos 30 segundos.
Ÿ Criar uma cópia dos dados para enviar à Cepheid para assistência na resolução de
problemas.
O arquivo permite-lhe:
Ÿ Fazer uma cópia de segurança dos seus
seus dados
dados para
para garantir
garantir que
que estes
estesnão
nãoserão
serão
perdidos se o computador falhar
Ÿ Criar uma cópia dos dados para enviar àà Cepheid
Cepheid para
para assistência
assistência na
naresolução
resoluçãode
de
problemas.
2 Escolher os testes que devem ser arquivados(ou "Seleccionar todos (select all)"
3 Clicar em “OK”
86
98 MANUAL
MANUAL DE BACILOSCOPIA
DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT
E GENEXPERT
4 Seleccionar (“Burn to disc, em caso de CD”)
5 Aguardar
Etapas de calibração
ETAPA 2 ETAPA 3
ETAPA 1
Verificar Confirmar
Obter o kit
a funcionalidade funcionalidade
CD Colection
TITULO TITULO
DOTRABALHO DOTRABALHO
WHO (2014), Xpert MTB/Rif implementation manual technical and operational "How-
to" practical considerations, Geneva 27, Switzerland
Cepheid (2016), GeneXpert® &Xpert® Assays: Quick Start Guides, D19277, Rev. B.1,
France
Manutenção Diária 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Limpeza da área
de trabalho
Manutenção
semanal
Desligar o aparelho
GX
Desl. Software
e computador
Iniciais do Técnico
Manutenção
mensal
Desinf. módulos
Desinf. êmbolo
Limp. filtros
Iniciais do Técnico
MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT 91
MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT 103
92 MANUAL DE BACILOSCOPIA E GENEXPERT