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Curso Requisitos de Proteção de Alimentos e Bebidas em Embalagens Plásticas

4 e 5 de outubro de 2016

EMBALAGEM PARA
LATICÍNIOS

Rosa M. Vercelino Alves


rosa@ital.sp.gov.br

AGENDA

Leite fluido – pasteurizado e esterilizado


Leite em pó – Abordado anteriormente – Christiane (desidratados)

Iogurte e bebidas lácteas

Queijos

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LEITE FLUIDO
IMPORTANTE

Meio de cultura excelente para microorganismos

Requer condições higiênicas-sanitárias / cuidados


produção matéria-prima (campo) até Laticínios (tratamento térmico)

Classificação - Instrução Normativa nº51 e nº62


4°C =Tmax transporte
7°C - Tmaxcomercialização
leite pasteurizado e pasteurizado Tipo A
prazos diferenciado por regiões do Brasil
implantação por etapas

LEITE FLUIDO
TRATAMENTO TÉRMICO

Termização - reduz flora psicrotrófica


enzimas resistentes ao TT - alterações sensoriais

Pasteurização - elimina patogênicos


produto estocado/comercializado sob refrigeração
vida útil de 5 a 10 dias (variação com tipo de embalagem e
implementação completa da IN no 62)

Esterilização - elimina patogênicos e deteriorantes


produto estocado sob temperatura ambiente
vida útil de 3 a 6 meses

TT normalmente elimina microorganismos, não enzimas

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LEITE FLUIDO
ESL - EXTENDED SHELF LIFE

Aumentar vida útil de “poucos dias” em relação


ao pasteurizado
TT entre pasteurização e esterilização
ultra pasteurização - 120°C/ 0,5 a 4s
injeção direta de vapor - 145°C / 0,6s

Conceito difere dependendo do País


USA - 6 a 9 semanas / 6°C
Argentina - 4 - 6 semanas / 6°C
2 - 3 semanas / T ambiente

PERDA DE QUALIDADE - LEITE FLUIDO

EFEITO DA LUZ
Sun light flavour
proteínas do soro do leite

Sabor / Odor oxidado


gordura do leite - peróxidos - compostos de degradação
sabor de ranço

Extensão das alterações depende de vários fatores


(fonte luminosa, produto, T / tempo de estocagem)

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LEITE PASTEURIZADO
EMBALAGEM
Principais funções

Recontaminação Fechamento hermético

Características
embalagem
Foto-oxidação Barreira à luz (450nm)

Atualmente Vida útil limitada pelo desenvolv. microrganismos

Melhoria da qualidade microb. Luz passa a ser significativa

LEITE PASTEURIZADO
TIPOS DE EMBALAGEM

Tetra Top
PEBDL Diferentes formas aberturas
Separação: Plastico/Cartão

Bombonas - 3 a
5L (exterior)
PEAD

Tetra Rex

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LEITE FLUIDO ASSÉPTICO


VANTAGENS

Menor alteração sabor /odor


sabor de cozido
Requerimento de estabilidade térmica
embalagem asséptica < embalagem autoclavada
Embalagem deve ser resistente ao meio de esterilização
H2O2, vapor super seco, ac. peracético, etc.
Requer menor O2 disponível
desaeração, / eliminar O2 espaço-livre, TPO2
Barreira à luz
Não requer conservantes
Coadjuvante tecnológico permitido - estabilizante
citrato de sódio

LEITE ESTERILIZADO
EMBALAGEM

Principais funções
Fechamento hermético
Recontaminação
Sistema de enchimento /
Asséptico Características fechamento compatível
embalagem
Resistente meio esterilização
Esterilizado
Sistema de fechamento
na embalagem
resistente ao TT

Barreira ao O2 / luz e O2
Oxidação (lipídeos, vitaminas)
espaço-livre
Absorção sabor e odor
Barreira a aromas

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LEITE ESTERILIZADO
PERDA DE QUALIDADE

FATORES INERENTES À EMBALAGEM

Alteração sensorial devido à ação de enzimas resistentes ao


TT (naturais do leite ou de microrg. Psicrotróficos)
lipases - sabor de ranço
proteases - sabor amargo

Alterações físico-químicas
formação de sedimentos (proteases, estocagem)
reação de Maillard (sabor de cozido, escurecimento) ( T estocagem)

gelatinização (age gelation) Principais limitantes


desenvolvimento de sabor amargo vida útil leite UHT

LEITE ESTERILIZADO
EMBALAGENS CARTONADAS

Tampa Combi Twist


SIG Combibloc
(Tetra Prisma
Leite Premium Parmalat)

Tampa Abre Fácil


CombiLift

Redução Capacidade

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LEITE ESTERILIZADO
EMBALAGENS PLÁSTICAS

Garrafa de PP
Garrafa de PEAD (esterilização embalagem
(asséptico – retirado retirado mercado)
mercado brasileiro) Garrafas PET
(asséptico)

Garrafas PET
(proteção luz – rótulo
termoencolhível)
PETpreto/branco

LEITE ESTERILIZADO
EMBALAGENS PLÁSTICAS
Coex PEBD/PEBDL/EVOH ou PVDC (barreira)
(asséptico)

Tecnologia DuPont - Cotochés Colômbia - gôndolas


Equip. Elecster - Languiru

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IOGURTE
IMPORTANTE

Lactose ác. lático


Ação acidez e sabor refrescante
microorganismos
peptídeos, aa, ac.graxos, acetaldeídos
aroma característico

Adição de ingredientes
suco / polpa de fruta, leite de soja, etc.

PERDA DE QUALIDADE - IOGURTE

Acidez
sabor amargo
separação de fases

Redução de O2 - probióticos
manter efeitos benéficos à saúde
(pesquisas ainda são contraditórios)

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IOGURTE / BEBIDAS LÁCTEAS


REQUISITOS DA EMBALAGEM

Estabilidade depende tecnologia de fabricação

Fechamento hermético
evitar contaminação flora atípica

Proteção contra perda de umidade


alteração de textura, ressecamento

Não migrar odores/sabores estranhos

Barreira à luz
420nm

Desempenho mecânico compatível

Ser aprovada para entrar em contato ácido e gorduroso (T refrigeração)

IOGURTE
CLASSIFICAÇÃO

Firme

Pastoso ou batido
polpa de frutas, com mel, aveia, etc.

Líquido

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IOGURTE / BEBIDAS LÁCTEAS


TIPOS DE EMBALAGEM

Saco de PEBDL - 1L
Iogurte líquido
Cartonada
Bebidas lácteas
Frascos e garrafas de PEAD
Frascos de PET (1L)

PSAI termoformado
Iogurte firme natural/pigmentado

Iogurte pastoso Pote PP termoformado


pigmentado

EMBALAGENS ANTERIORES
Saco de PEBDL - 1L
Cartonada

IOGURTE / BEBIDAS LÁCTEAS


TIPOS DE EMBALAGEM

PET

PEA
D

PS

PS Foamed

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IOGURTE FIRME / PASTOSO


TIPOS DE EMBALAGEM

PP
PSAI

Cartão laminado /
PSAI Selo Al/VS

SELOS – BANDEJAS F. F. S.

DESENVOLVIMENTOS
Resistência ao rasgo e perfuração
Facilidade de abertura
Qualidade de impressão / brilho

Filmes monocamadas – Imp/ Filme (PP, PS) / Verniz TS


(35µm)

PP / Selo PEAD

ESTRUTURA USUAL
Verniz / Tinta / Primer / Al (9µm) /ad/ PET (12µm)/ Verniz TS

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SELOS – EMBALAGENS PRÉ-FORMADAS

DESENVOLVIMENTOS

Flexibilidade - Verniz TS universal


Facilidade de abertura – Al / Ad/ Blenda coex
Filmes monocamadas – Imp/ Filme (PP, PS) / Verniz TS
(55-65µm)

ESTRUTURAS USUAIS
Tinta / Al (30-40µm) / Verniz TS
Tinta / Al (30-40µm)/ PE / Verniz TS

EMBALAGEM LEITE FLUIDO /


IOGURTE INOVAÇÕES

Conveniência para o consumidor


embalagem de iogurte que não requer colher para
consumo
permitir consumo on-the-go
facilidade de abertura (corte a laser)

Embalagens ativas
diminuição teor de lactose
Absorvedor de O2 - probióticos (efeito??)

Sustentabilidade
biopolímeros
redução de peso (embalagens rígidas)
análise de ciclo de vida (ACV)

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EMBALAGEM IOGURTE
INOVAÇÕES

Sustentabilidade - biopolímeros

FABRICAÇÃO - QUEIJOS

ETAPAS PRINCIPAIS

Acidificação

Coagulação

Dessoragem

Salga

Cura ou maturação

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CLASSIFICAÇÃO DE QUEIJOS

Frescos
Minas Frescal, Ricota, Cottage, Cremosos

Macios
Camembert, Brie, Gorgonzola

Semi-duros e filados
Mozzarela, Prato, Gouda, Provolone, Gruyère, Cheddar

Duros
Parmesão

Processados / Fundidos (cremosos)


Requeijão

QUEIJOS FRESCOS
CARACTERÍSTICAS

Alta umidade / atividade de água

Textura delicada

Vida útil – limitada desenvolvimento microbiano

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QUEIJOS FRESCOS
EMBALAGEM
Principais funções

Perda de umidade/ Barreira ao vapor d’água


Retenção salmoura
Características
Recontaminação embalagem Fechamento hermético

Encolhimento (flexível)
Proteção mecânica
Rigidez (rígidas)

QUEIJOS FRESCOS
EMBALAGEM

Coex EVA
Termosselado

Termoformação
profunda

PE - termosselado e presilha

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QUEIJOS FRESCOS
EMBALAGEM

Pote de PP termoformado / Lacre PVC

Saco interno PE

QUEIJOS FRESCOS
EMBALAGEM

Pote injetado de PP
Selo termosselado de Al

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QUEIJOS FRESCOS
EMBALAGEM
Cottage

Pote/sobretampa termoformados de PP Pote/sobretampa injetado de PP


Selo termosselado de Al Selo termosselado de Al
In mold label

Pote injetado X Pote termoformado

QUEIJOS MACIOS
CARACTERÍSTICAS

Flora superficial (Camembert, Brie) ou mofo interno (Gorgonzola)

Maturação – ação enzimas proteolíticas e lipolíticas


– sabor e odor característicos

Proteólise – fator limitante da vida útil

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QUEIJOS MACIOS
EMBALAGEM
Principais funções

Ausência O2 Barreira ao O2/ O2 disponível

Barreira ao vapor d’água


Desidratação
Características
Recontaminação embalagem Fechamento hermético??

Proteção mecânica Emb. Secundária


(cartão / plástica)

QUEIJOS MACIOS
EMBALAGEM

Al/Papel ou BOPP/Papel
Cartão

Lata
PSAI termoformado / PET/PE termosselado ou BOPP/PE/PA/PE

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QUEIJOS SEMI DUROS E FILADOS


CARACTERÍSTICAS

Tratamento térmico durante processamento - ≠ cada categoria

Filagem – Mozzarela

Defumação - Provolone

Defumação
Reduz umidade (37 a 49%)
Aumenta a estabilidade

Filagem
Emmenthal

QUEIJOS SEMI DUROS E FILADOS


EMBALAGEM
Principais funções

Impedir desenv. Barreira ao O2 / vácuo


microorg. aeróbicos Encolhimento
superfície
Características
embalagem
Desidratação Barreira ao vapor d’água

Recontaminação Fechamento hermético

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QUEIJOS SEMI DUROS E FILADOS


EMBALAGEM À VÁCUO
Tampa: PET/PE
Fundo Termoformado: PE/PA/PE

Coex EVA/PVDC –
EVOH
ou
Coex PA/PE
Termosselado

QUEIJOS SEMI DUROS E FILADOS


BARREIRA

Estrutura TPO2* TPVA**


(mL(CNTP) /(m2 . dia)) (g água /(m2 . dia))

EVA / PVDC-EVOH / EVA 5 a 150 - 250 5 - 10 e 20 - 30

coex PA/PE 80 - 150 4 - 15

* ASTM D 3985 (23ºC / seco / 1atm)


**ASTM E 96 (38ºC / 90%UR)
Fonte: CETEA

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EMBALAGEM COM ATMOSFERA MODIFICADA

N2 O2
Embalagem
barreira
CO2 N2

Produto Atmosfera
modificada

Baixa permeabilidade a gases


Resistência à perfuração
Boa termossoldabilidade

EMBALAGEM COM ATMOSFERA MODIFICADA

Parâmetros críticos

Qualidade inicial do produto

Especificação da mistura gasosa

Controle de temperatura

Propriedades de barreira da embalagem

Eficiência do equipamento de acondicionamento

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EMBALAGEM COM ATMOSFERA MODIFICADA

Gás carbônico Gás ativo

Ação fungistática

Ação bacteriostática

Retarda deterioração
Altera o perfil de deterioração
Número e tipo de microrganismos

EMBALAGEM COM ATMOSFERA MODIFICADA

Gás carbônico

Microrganismos Deterioradores

20 a 100%
Microrganismos Patogênicos

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EMBALAGEM COM ATMOSFERA MODIFICADA

Concentração de CO2
Eficácia AM Temperatura
Contagem microbiana inicial

Microrganismos
CO2 Sabor e cor alimentos
Distorção da embalagem

Produto [ CO2 ] Embalagem

Ação antimicrobiana

EMBALAGEM COM ATMOSFERA MODIFICADA

Nitrogênio Gás inerte

Balanço composição

Gás de enchimento para evitar colapso da embalagem


Baixa solubilidade
Menor permeabilidade x CO2 e O2

Dilue O2 residual

Substitui O2
Evita crescimento M.O. aeróbicos
Evita oxidação

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QUEIJOS MOZARELA FATIADA


EMBALAGEM AM

Embalagem: Bandejas de PS expandido


Filme coex EVA/PVDC/EVA (TPO2= 26,5mL(CNTP)/(m2.dia)
a 24°C/ 1atm e a seco)
Produto: 170g mozarela fatiada
AM: 2,5L de gás (CNTP)/kg de queijo
Vida útil a 7°C: Ar - 13 dias
100%N2 - 16 dias
50%N2/ 50%CO2 - 44 dias
100%CO2 - 64 dias

Fonte: ALVES, R.M.V. Estabilidade de mozarela fatiada em embalagem com atmosfera modificada – Tese 1995

QUEIJOS SEMI DUROS E FILADOS


EMBALAGEM AM

Evita adesão fatias / Não danifica oleaduras


Minimiza desenv. microb. - grande área exposta do produto

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QUEIJOS DUROS
CARACTERÍSTICAS

Condições de processamento – dessora elevada ( U= 32 a 37%)

Salga intensa

Queijo “tipo parmesão” ralado – grande diversificação no mercado


(mistura de queijos / moagem e secagem – algumas empresas)

Comercialização sob temperatura ambiente

QUEIJOS DUROS
EMBALAGEM
Principais funções

Impedir desenv. Barreira ao O2


microorg. aeróbicos vácuo/encolhimento - peças/fatias

superfície AM – ralado não seco


Características
embalagem Barreira ao vapor d’água
Desidratação

Recontaminação
Fechamento hermético

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QUEIJOS DUROS
EMBALAGEM

Coex EVA/PVDC e/ou EVOH


PET/PE ou PETmet/PE ou PET/AL/PE
ou
Coex PA/PE
Termosselado

QUEIJOS PROCESSADOS TIPOS

Cremosos

Requeijão culinário

Em blocos

Em porções

Fatiado

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QUEIJOS PROCESSADOS
PROCESSO

Massa básica + ingredientes + Sais fundentes

Etapa de fusão e pasteurização do produto

Enchimento a quente das embalagens (80-90°C)


ou asséptico

Fechamento das embalagens

QUEIJOS PROCESSADOS
EMBALAGEM
Principais funções

Fechamento hermético
Recontaminação
Barreira ao vapor d’água
Características
Desidratação Barreira ao O2
embalagem
Barreira à luz
Oxidação (teor de gordura elevado)
O2 disponível

Resistência térmica Compatibilidade acond.


X asséptico
Resistência ao colapso

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QUEIJO PROCESSADO CREMOSO

REQUEIJÃO CREMOSO

Pote injetado de PP Copo de vidro


Tampa fácil abertura - folha de flandres
Selo de Al termosselado
Sobretampa de PP

QUEIJO PROCESSADO REQUEIJÃO CREMOSO

Pote injetado de PP
Lacre PVC

Pote termoformado de PP
Celofane

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QUEIJO PROCESSADO – REQUEIJÃO CULINÁRIO

Material: PET / PE
ou PA/PE

QUEIJO PROCESSADO - INSTITUCIONAL

Material:PA/PE

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QUEIJO PROCESSADO – REQUEIJÃO CULINÁRIO

Baldes injetados de PEAD

QUEIJO PROCESSADO

Al termosselado
Cartão Duplex

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QUEIJO PROCESSADO - FATIAS

PET-PVDC/PE ou PET/PE ou BOPP (externo)

QUEIJO PROCESSADO - FATIAS

PET/PE (externo)

Coex PEAD (interno)

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CREAM CHEESE

Bandeja e tampa injetada de PP


Pote e tampa termoformada de PP

Bandeja injetada de PP In mold label


Tampa termoformada de PP

QUEIJO PROCESSADO CREMOSO


BISNAGAS

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EMBALAGENS PARA QUEIJOS


INOVAÇÕES

Conveniência para o consumidor


facilidade de abertura
refechamento (adesivos especiais, zíper)

Fonte: Bemis

EMBALAGENS PARA QUEIJOS


INOVAÇÕES

Embalagens ativas
absorvedor de O2, antimicrobina

Conveniência - fracionamento
Sustentabilidade
biopolímeros (PLA)
redução de peso (embalagens rígidas)

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