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THAISE MARLIAM SILVA MAGALHAES

Marcadores da Função BIOQUIMICA CLINICA – PROF. DRA. CÁSSIA


CARDOSO

Vascular na aterosclerose Para Profissionais da saúde


ATEROSCLEROSE, O QUE É? PROTEÍNA C – REATIVA (PCR)
A aterosclerose pode ser descrita como A proteína C - reativa, também conhecida por PCR, é uma proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está
uma doença resultante de um processo aumentada quando existe algum tipo de processo inflamatório ou infeccioso acontecendo no corpo, sendo um dos
inflamatório de cunho progressivo e primeiros indicadores a estar alterado no exame de sangue, nessas situações.
multifatorial. [1] Essa proteína é muito utilizada para avaliar a possibilidade de existir alguma infecção ou processo inflamatório não
visível, como apendicite, aterosclerose ou suspeita de infecções virais e bacterianas, por exemplo. No entanto, a PCR
Uma condição degenerativa de
também pode ser usada para avaliar o risco que uma pessoa tem de desenvolver doenças cardiovasculares, já que,
endurecimento e espessamento das
quanto mais alta, maior o risco deste tipo de doenças. [3]
paredes arteriais. São vários os fatores
que colaboram para o desenvolvimento
da aterosclerose, dentre eles podemos
citar a idade, genética, dislipidemia,
hipertensão sistêmica, tabagismo,
O valor de referência para a PCR, tanto
obesidade e etilismo. [1] [2] em homem quanto em mulheres, é de
até 3,0 mg/L ou 0,3 mg/dL. Em relação
PATOGÊNESE ao risco cardiovascular, os valores que
Sua patogênese é inicialmente baseada
indicam a chance de desenvolver uma
na doença endotelial, em que a camada doença cardíacas são:
intima dos vasos sanguíneos e / ou •Alto risco: acima de 3,0 mg/L;
artérias acumula lipoproteína de baixa •Médio risco: entre 1,0 e 3,0 mg/L;
densidade (LDL) e LDL oxidada •Baixo risco: menor que 1,0 mg/L.
(alterada). A deposição de lipídios
desencadeia uma resposta inflamatória
e os monócitos aderem às células
endoteliais. A migração de monócitos
do endotélio para a camada interna da
membrana é diferente nos macrófagos.
Os macrófagos engolfam as REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
lipoproteínas, mas, como não
1- Antonela F.A. Siqueira. LDL: FROM METABOLIC SYNDROME TO INSTABILITY OF THE ATHEROSCLEROTIC PLAQUE. Arq BrasArq Bras
conseguem eliminar os lipofagócitos, Endocrinol Metab vol 50 nº 2 Abril, 2006. 334 -343
acabam se tornando células espumosas.
2 - Paula Regina Trainótti. ATHEROSCLEROSIS AND ITS RELATIONSHIP WITH CARDIOVASCULAR DISEASES. Revista Saúde em Foco – Edição
Quando as células espumosas morrem, nº 10 – Ano: 2018. 711 - 717
seu conteúdo lipídico contribui para o
desenvolvimento da doença.[1] [2] 3 - Bruno Costa Teixeira, INFLAMMATORY MARKERS, ENDOTHELIAL FUNCTION AND CARDIOVASCULAR RISK, J VASC BRAS. 2014 Abr.-Jun.;
13(2):108-115

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