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Acredita-se que a fibrinólise prematura do coágulo inicial seja responsável pela condição
clínica conhecida como osteíte alveolar.
Características clínicas:
✓ Mais frequente na mandíbula e nas áreas posteriores;
✓ Prevalência entre 1% e 3% de todas as extrações, mas aumenta para 25% a 30% nos
terceiros molares mandibulares impactados; a frequência parece ser menor quando os
dentes impactados são removidos profilaticamente em vez de pela pericoronarite;
✓ O sítio de extração acometido é preenchido inicialmente com um coágulo
contaminado acinzentado que é perdido e deixa um alvéolo ósseo vazio (alvéolo
seco);
✓ Diagnóstico: sondando o alvéolo, revelará o osso exposto e extremamente sensível;
✓ Dor, odor fétido e (com menos frequência) tumefação e linfadenopatia, três a quatro
dias após a extração do dente;
✓ Algumas vezes, a dor irradia do alvéolo para a orelha ipsilateral, região temporal ou
olho;
✓ Trismo (raro);
✓ Sinais e sintomas podem durar de 10 a 40 dias;
Tratamento e Prognóstico:
▪ Na avaliação do paciente que se queixa de dor pós-extração, deve ser feita uma
radiografia para excluir a possibilidade de uma ponta de raiz retida ou de um corpo
estranho;
▪ Todas as suturas devem ser removidas;
▪ Alvéolo é irrigado com soro morno, seguido pela inspeção clínica completa do alvéolo
quando a alguma patologia inesperada;
▪ Curetagem (irá aumentar a dor associada a alveolite);
▪ Prescrição de analgésicos orais potentes e o paciente deve receber uma seringa
plástica com instruções para manter o alvéolo limpo através da irrigação domiciliar
com clorexidina ou soro – deve continuar até não haver mais o acúmulo de detritos
dentro do alvéolo em cicatrização (normalmente três a quatro semanas);
▪ Se for utilizado um curativo, ele deve ser trocado a cada 24 horas nos três primeiros
dias, depois a cada dois a três dias até o tecido de granulação cobrir o osso exposto;
Osteíte:
Alveolíte mal curada que pode progredir para o tecido ósseo. Ocorre no tecido ósseo
medular, com muita vascularização e trabeculado poroso (mais espaços entre).
Infecção aguda: bactérias estão ganhando da resposta imune do organismo. Quando evolui, é
denominada celulite facial. Causa risco enquanto for aguda.
Infecção crônica:
Celulite Facial:
Se um abscesso não for capaz de estabelecer uma drenagem através da superfície da pele ou
para a cavidade oral, ele pode se espalhar de maneira difusa através dos planos fasciais do
tecido mole.
Pode ocorrer em indivíduos saudáveis, mas há uma maior prevalência nos pacientes com
várias condições médicas, como o uso de corticosteroides ou medicações citotóxicas,
malignidade, diabetes melito ou distúrbios de imunossupressão (neutropenia, anemia aplásica
e AIDS.
Há duas formas perigosas que podem levar o paciente à óbito: Angina de Ludwig e Trombose
do Seio Cavernoso.
Seio Cavernoso: é um grupo de veias de paredes finas situadas lateralmente à sela turca e
medialmente ao osso temporal. Os nervos troclear e oculomotor e os ramos maxilar e
oftálmico do nervo trigêmeo passam pela área. Além disso, a artéria carótida interna e o
nervo abducente passam dentro do seio. O seio recebe drenagem venosa da órbita através
das veias oftálmicas superiores e inferiores. A infecção do seio cavernoso pode produzir
uma série de sintomas clínicos relacionados a muitas estruturas anatômicas que passam
pelo local.
Características Clínicas:
Angina de Ludwig:
Tratamento: antibiótico.
Geralmente é subclínica.
Aumento eritematoso e edematoso do lado esquerdo da face com envolvimento das pálpebras e da conjuntiva. Os pacientes com
infecções odontogênicas envolvendo o espaço dos caninos correm risco de trombose do seio cavernoso.
Tratamento:
Angina de Ludwig:
Há um ponto de flutuação e dentro dela está se formando uma fístula – está maduro e pode
ser coletado.
A drenagem do abscesso não deve começar no ponto de flutuação. A incisão deve ser semi-
lunar e inferior ao ponto de flutuação. Incisão é feita na pele. Anestesia?
Incisão em cima de alguma curva de expressão do paciente, para a cicatrização ficar mais sutil.
Osteomielite:
Processo inflamatório agudo ou crônico nos espaços medulares ou nas superfícies corticais do
osso que se estendem para longe do sítio de envolvimento inicial.
➢ Origem das palavras gregas antigas osteon (osso) e muelinos (medula) = osteomielite =
infecção dos segmentos medulares do osso.
A ampla maioria dos casos de osteomielite é ocasionada por infecções bacterianas e resulta
em uma destruição lítica expansiva do osso envolvido, com supuração e sequestro ósseo.
Osteomielite supurativa das maxilas é incomum nos países desenvolvidos, mas continua a ser
uma fonte de grande dificuldade nos países em desenvolvimento. Na Europa e América do
Norte, a maioria dos casos surge após as infecções odontogênicas ou a fratura traumática das
maxilas.
A maioria dos casos envolvem a mandíbula – suprimento vascular relativamente pobre e osso
cortical denso que é mais suscetível à infecção quando comparado à maxila.
Osteomielite Supurativa Aguda:
Osteomielite Crônica:
Osteomielite Crônica:
Subclínica.
Osteomielite por radiação e por uso de medicamentos não é de causa bacteriana, e sim pois o
osso se torna hipovascularizado e hipocelularizado e predisposto à necrose e inflamação.