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Universidade Zambeze

Faculdade de Ciências Sociais e Humanidade

Cadeira: Introdução a gestão

Poder e autoridade
Discentes:
(201012152054) Geremias João Baptista Hale Fote
(201012232003) Aida Castigo Zaquia
(201012152039) Atija Momade Rajá
(201012152044) Lázaro Manuel Saene
(201012152072) Sónia Catarina Pedro Dauce
(201032042096) Sandra Maria Francisco Nambrauane
(201012152113) Shelsia Teresa Manuel Chico
(201013152010) Osvaldo Raul Guidione
(201012152052) Amelia Cândida Artur
(191012152035) Santos Albano Domingos Chataica
(201012152058) Teresa Amelia Celestino Mucoca
(201012152043) Osvaldo Dinesse Mirite

Beira, Agosto de 2020

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Discentes:
(201012152054) Geremias João Baptista Hale Fote
(201012232003) Aida Castigo Zaquia
(201012152039) Atija Momade Rajá
(201012152044) Lázaro Manuel Saene
(201012152072) Sónia Catarina Pedro Dauce
(201032042096) Sandra Maria Francisco Nambrauane
(201012152113) Shelsia Teresa Manuel Chico
(201013152010) Osvaldo Raul Guidione
(201012152052) Amelia Cândida Artur
(191012152035) Santos Albano Domingos Chataica
(201012152058) Teresa Amelia Celestino Mucoca
(201012152043) Osvaldo Dinesse Mirite

Poder e Autoridade

Curso: Contabilidade e Finanças – Nivel 1

Regime: pos-laboral

Docente:

Dra. Eurides Tendaunga

Beira, agosto de 2020

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Índice
Introdução.......................................................................................................................... 3
Poder e Autoridade............................................................................................................ 4
Poder e Autoridade ........................................................................................................... 4
Poder e Autoridade ........................................................................................................... 4
Fontes do Poder................................................................................................................. 5
Uso Administrativo do Poder............................................................................................ 6
Autoridade......................................................................................................................... 7
Tipos de Autoridades........................................................................................................ 8
Obediência a Autoridade................................................................................................... 9
Conclusão........................................................................................................................ 10
Referencia Bibliográfica.................................................................................................. 11

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Introdução
O presente trabalho resultou de uma leitura feita com base dos Texto de Apoio de
gestão, com vista a melhorar o conhecimento sobre a questao de poder e autoridade,
concerteza existem muitas pessoas que ainda confundem estes dois conceitos no
ambiente empresarial e social. Isso acontece, pois, para muitos, poder e autoridades
tratam se basicamente das mesmas coisas, ou seja , alguem que, geralmente ocupa um
cargo de gestao, manda um colaborador fazer algo, e este, para nao perder o emprego ou
ser punido de alguma outra forma, obdece sem questionar, pois acredita que é a única
coisa que deve fazer e pode fazer.

Por incrivel que pareça, este ainda é um senario bastante comum em muitas
organizações, independentemente de seu porte ou seguimento. Com base nisso, e que
refletimos sobre este tema e consideramos importante abordar este tema, para que
façamos os devido esclarecimentos sobre as diferenças existentes entre o poder e a
autoridade.

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PODER E AUTORIDADE

Poder/Conceitos

O poder é a capacidade de exercer influência, ou seja, é ser capaz de mudar o


comportamento ou as atitudes dos outros. Poder – pessoa

É a probabilidade de um indivíduo dentro da organização ocupar uma posição em que


tudo que diz é aceite sem nenhuma resistência pelos membros do grupo. É por isso que
o poder é a base de controlo da organização. É o potencial de influência de uma pessoa
sobre as outras, é a capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que a
influência seja realmente exercida. Tem a ver com a admiração, respeito, confiança,
simplicidade, coerência, competência entre outros valores que levam as outras pessoas a
o perceberem como alguém que pode e vale a pena ser ouvido e seguido.

Fontes e Tipologias do Poder

A fonte ou a base do poder é aquilo que o detentor (o que exerce poder) possui e cujo
controle lhe confere capacidade de influenciar. Portanto, o poder não decorre
simplesmente do nível que um indivíduo ocupa na hierarquia organizacional.

Segundo Jonh French e Bertram Raven, citados por (Robbins, 2004), existem cinco
fontes ou bases do poder: legitimidade, recompensa, coerção, talento e referência.
Portanto, para que as ordens sejam executadas, o poder utiliza os recursos
físicos/sanções, materiais/salários, subsídios e simbólico/estima que serão discutidos
nas tipologias que se seguem.

Tipos de poder

Weber faz uma distinção básica entre poder e autoridade. Poder pode envolver força ou
coerção e é um factor importante como processo interno nas organizações apenas em
casos como campos de trabalho escravo, algumas prisões e escolas. Ela envolve, em vez
disso, “uma suspensão do julgamento” por parte dos destinatários. Diretrizes ou ordens

são seguidas por acreditar que elas devem ser obedecidas. A obediência é voluntária.
Isso exige um sistema de valores comuns aos membros da organização.

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Podemos ainda distinguir os seguintes tipos de poder:

Poder Coercivo – A base deste tipo de poder é o medo. O superior tem capacidade de
punir ou recomendar sanções a outros. É o tipo de poder usado pelos gestores quando
conseguem que os seus subordinados tenham determinado comportamento por receio de
serem castigados.

No poder coercivo o gestor tem capacidade de atribuir tarefas desagradáveis, realizar


promoções, e outras vantagens, embaraçar ou irritar os subordinados. O recurso a este
poder é a severidade do castigo e a certeza de que não será evitado

Poder de recompensa – Resulta da capacidade de uma determinada pessoa, um superior,


poder recompensar os outros. Assim o indivíduo se submete à vontade ou orientações de
outra porque isso lhe traz algum benefício. Por exemplo, um indivíduo que tenha
controlo sob os sistemas de retribuição (salários, bónus, atribuição de funções desejadas
pelos trabalhadores) pode usá-lo para induzir os outros a acatarem suas ordens ou
orientações. O recurso a este poder é a atractividade da recompensa e a certeza de que a
pessoa conseguirá controlá-la.

O poder coercivo e o poder de recompensa constituem os dois lados de uma mesma


moeda, isto porque, se o detentor (ou) do poder tira algo de valor positivo ou infligi algo
de valor negativo a alguém, exerce-se o poder coercivo. Por outro lado, se o
influenciador fornece algo de valor positivo ou remove algo de negativo de alguém,
exerce-se o poder de recompensa.

Poder Legítimo (autoridade formal) – Deriva da posição formal de autoridade em que o


indivíduo pode se encontrar dentro da organização. Ou seja, ocorre quando os
subordinados reconhecem em alguém o direito ou está legalmente habilitado a exercer
influência, dentro de certos limites. Por outro lado, está implícito que o subordinado tem
obrigação de aceitar esse poder. O poder discricionário é considerado uma forma de
exercício de poder legítimo.

As posições de autoridade incluem tanto o poder coercivo como o poder de recompensa.

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Entretanto, o poder legítimo é mais amplo que os anteriores, pois este inclui a aceitação,

pelos componentes da organização, da autoridade inerente a um cargo. (Robbins,


2004:160)

Ex: Quando um director de uma escola, o presidente de um banco ou o capitão de um


batalhão fala (Tendo em conta que seu discurso está dentro do espectro da autoridade
que é própria dos respectivos postos) professores, gerentes e tenentes escutam e
geralmente obedecem. Este tipo de poder é independente da forma como o cargo é
desempenhado (Robbins, 2004:160).

Poder de referência ou de carisma – Resulta de uma pessoa estar associada a uma


imagem altamente favorável, o que faz com que os outros nela acreditem e admirem as
suas ideias. O gerente possui traços (ou qualidades) com os quais os subordinados
desejam se identificar. Este tipo de poder associa-se muitas vezes aos grandes líderes,
heróis militares como resultado da admiração pelo outro e do desejo de se parecer com
ele.

Poder de talento/especialidade - também conhecido por técnico ou ainda por


competência - Este tipo de poder consiste na influência que se exerce como resultado da
perícia, da habilidade ou do conhecimento. Os gerentes cujos subordinados os encaram
como tendo conhecimentos que podem ajudá-los a satisfazer suas necessidades têm
poder de talento. Quando os subordinados constatam que o seu superior possui
conhecimento e habilidade que podem contribuir para sua eficiência e seu progresso,
aumenta a tendência de se cumprir as ordens que reflectem essa experiência.

Fontes Do Poder

• Características pessoais: há pessoas com dom natural para ostentar efectivamente o


poder.

• Posição estrutural do actor na rede de relações: o posicionamento do indivíduo em


relação à alta hierarquia é fonte de poder.

• Capacidade de fazer favor aos outros: um indivíduo que tenha capacidades para fazer
favor aos outros, parece em posição poderosa em relação aos outros na organização.

• Recursos financeiros e materiais: os sectores que detêm ou têm sob sua guarda estes
recursos são mais poderosos que os outros.

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• Centralidade: sectores que executam aquilo que é o fundamental e prioritário da
organização/instituição têm mais poder que os outros.

• Escassez: aquele cuja actividade que realiza não pode ser feita por outra pessoa, tende
a ter mais poder na organização.

• Dependência: o sector que para realizar a sua actividade depende do outro é menos
poderoso que aquele de que depende. Nesse caso, o sector dependido é mais poderoso.

• Capacidade de lidar com a incerteza: o sector que possa prever o futuro e diminuir a
incerteza através da obtenção rápida e antecipada da informação, prever e absorver o
impacto negativo, surge como poderoso em relação aos outros.

USO ADMINISTRATIVO DO PODER

Os administradores usam o poder para aprimorar sua liderança. Um líder bem sucedido
usa eficazmente o poder para influenciar os demais, e é importante que ele entenda as
fontes do poder.

O poder referencial é mais afectivo se o administrador selecionar subordinados que


sejam adequados para se identificarem com ele e utilizar exemplos pessoais e
aproapriados para influenciar ou conduzir o comportamento. Este poder depende da
lealdade pessoal do administrador. Quando o administrador demonstra confiança,
afeição e interesse pelos subordinados, o desenvolvimento de lealdade para uns é
superior e o processo de trocas melhora.

É necessário que os subordinados reconheçam no administrador capacidade, habilidade


e o conhecimento.

Portanto, a autoridade deve demonstrar os seus conhecimentos de forma convincente de


modo a manter a credibilidade. A autoridade é exercida através do poder legítimo, o
qual é expresso em: directivas, instruções, comando ou ordem.

Segundo Yukl (1998: 49-53), existe menos probabilidade de resistência ou alienação se


o administrador emitir com delicadeza e de forma clara explicando as razões da ordem,
sensibilizando e informando aos subordinados de maneira rotineira. Assim ele usará
com maior eficácia a autoridade legítima.

O uso de remuneração ou recompensa pode, também, definir o relacionamento


administrativo apenas em termos económicos e os subordinados agem em função do

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benefício a auferir. Neste caso, a remuneração pode permitir crescimento do poder
referencial.

AUTORIDADE

Conceitos

A palavra autoridade está ligada a legitimidade. Ter, autoridade significa ter o direito de
dizer aos outros o que eles têm de fazer ou o direito de decidir algo. Silva 1996, define
autoridade como sendo um tipo de poder e baseia-se no reconhecimento da legitimidade
ou legalidade da tentativa de exercer influência. É a formalização (institucionalização)
do poder. É o poder formalmente estabelecido, legitimado e limitado. É o direito de dar
ordens e esperar obediência. Está relacionada com a posição que o administrador ocupa
formalmente na organização. Chiavenato (2004:94) Os indivíduos ou grupos que tentam
exercer influência são percebidos como tendo o direito de fazê-lo dentro de limites
reconhecidos, um direito que decorre de sua posição formal numa organização.

Autoridade – cargo

A autoridade advém do facto de um actor possuir legitimidade racional legal, ter sido
nomeado, eleito, escolhido por quem de direito para o exercício de uma determinada
função. Do postulado acima exposto, podemos inferir que autoridade é a probabilidade
de uma ordem específica seja obedecida, sem que essa obediência seja devida à pessoa,
mas sim a regras/normas estipuladas. A pessoa pode ter autoridade sobre alguém e não
ter poder.

TIPOS DE AUTORIDADE

Max Webar distingue três tipos de autoridade respectivamente:

• Autoridade carismática: sustentada pela devoção de uma individualidade


extraordinária com verdade e qualidades pessoais exemplares.

• Autoridade tradicional: assenta na crença sólida e na tradição dos antepassados. A


obediência é dada à posição tradicional de autoridade já aprovada.

• Autoridade legal: baseia-se nas leis, normas para garantir o funcionamento da


organização/instituição. A obediência é dirigida não à pessoa que ocupa a posição, mas
sim à norma e a posição em sí.

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OBEDIÊNCIA À AUTORIDADE

Motivos por que as pessoas aceitam com relativa facilidade uma ordem ou uma decisão
de autoridade, definem as relações de autoridade da seguinte maneira:

• Autoridade por confiança: muitas vezes as pessoas aceitam as proposições daqueles


em quem depositam maior confiança, em razão do seu comportamento anterior, da sua
reputação geral e de outros factores.

• Autoridade por identificação: as pessoas tendem a admitir mais prontamente a


autoridade vinda de uma pessoa ou grupo com quem se sintam identificados
profissionalmente, socialmente ou de outra forma qualquer.

• Autoridade por sanção: as pessoas podem obedecer em razão de recompensa ou por


medo de punição.

• Autoridade por legitimação: muitas pessoas obedecem porque sentem que devem fazê-
lo em razão de se sentirem obrigadas a seguirem as regras do jogo. Esta atitude baseada
nos condicionalismos de natureza legal é a mais comum entre os subordinados nas
organizações em relação aos seus superiores.

Conclusão
Conforme foi colocado na parte introdutoria, este trabalho sobre poder e autoridade
permite, entre outras coisas, que se esboça que o direito de fazer algo não significa que
faze-lo é certo, ser detector de poder é ter habilidade de influenciar os outros. Já a

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autoridade é o direito de influir sobre os outros. Por é motivo de conquista, autoridade
quase sempre delegacao. Sendo assim, podemos ter poder sem autoridade como tambem
autoridade sem poder. Max Webel(1864-1920), o sociologo, cientista politico alemao e
um dos primeiros pensadores a teorizar acerca do poder, fascinado pela complexidade
do tema, satisfez com uma definicao proxima a compreensao cotidiana; poder éa
possibilidade de impor a propria vontade sobre o comportamento dos outros. Quanto
maior a capacidade de impor tal vontade e atingir objectivo maior é o poder.

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Referência bibliográfica
Site: https://administradores.com.br/ (14.08.2020)

Site: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/ (14.08.2020)

Texto de apoio: Elaborado por Docente Eurides Tendaunga

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