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Cadeira de
Tema:
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO
Tema:
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO
2.3.3.Herzberg .......................................................................................................................... 12
Conclusão ................................................................................................................................. 13
Por outro lado, a liderança nesses tempos tão exigentes é fundamental para que os
desafios sejam cumpridos, foi procurando identificar em cada líder pontos críticos e pontos
fortes que pudessem dificultar as mudanças organizacionais.
1.1. Objectivos
1.1. Objectivo geral
Relacionar a liderança e a motivação.
1.2. Metodologias
Para a concepção deste trabalho, dedicamo-nos inteiramente no uso do método
bibliográfico, isto é, consistiu na busca de material já publicado a despeito do tema em alusão
e fez-se a discussão de ideias baseando em vários autores.
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2. Liderança e motivação
Motivar as pessoas e mantê-las motivadas é um desafio a ser enfrentado diariamente por
gestores de quaisquer organizações, no entanto para que o líder possa liderar uma equipe é
requerido dele conhecimentos e habilidades para que se possa identificar em cada colaborador
ou na equipe pontos fortes, pontos fracos e oportunidades e serem trabalhadas.
Todos têm sua maneira de pensar, agir e expressar os sentimentos portanto diversos
factores interferem no estado físico e psicológico do indivíduo e essas influências reflectem
directamente no desempenho do trabalho e consequentemente no resultado final do grupo.
Quando alguém se sente motivado, estimulado e percebe que tem um apoio por parte de
um líder, ele é capaz de enfrentar seus próprios limites e consegue atingir metas e objectivos
que foram traçados não apenas para satisfazer os objectivos organizacionais, mas para que seu
ego seja elevado.
As pessoas têm suas próprias necessidades e podem ser chamadas de desejos, objectivos
individuais ou motivos. Por isso um ser humano tende a satisfazer suas necessidades
primárias, antes de buscar as de mais alto nível.
Afonso (2010) escreve que “esta definição, além do mérito da simplicidade, engloba os
principais factores subjacentes ao processo: Líder, Seguidores, Influência, Desenvolvimento e
Objectivos”.
Defendendo a ideia de que liderar é a arte de inspirar, motivar, animar ideias, pessoas e
projectos, não podemos confundir liderança com chefia, pois os chefes estão ligados a
hierarquia e focam apenas os resultados e não se preocupam de maneira nenhuma em elevar
uma equipe para o melhor, diferente do líder que busca constantemente essa elevação da
equipe e de resultados, objectivos comuns.
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Para tanto é essencial que o líder tenha a capacidade de perceber que o mundo está em
constante mudança e que é necessário mudar com ele. É preciso saber também que um grupo
necessita ter no trabalho lugar para alegria e prazer, pois seriedade não é sinónimo de tristeza,
e é necessário criar circunstâncias em que o reconhecimento, a alegria e o bem-estar possam
vir à tona.
Levando em consideração que um mesmo objectivo pode ser buscado por diferentes
pessoas e por diferentes razões, que diferentes pessoas vêm diferentes objectivos como mais
ou menos desejáveis, onde uma deseja mostrar seu desempenho e outra anseia ter influências
sobre outras pessoas, a essas preferências estáveis no tempo dá-se o nome de motivos.
A motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e que pode estar
ligada a um desejo. Uma pessoa não consegue jamais motivar alguém, o que ela pode fazer é
estimular a outra pessoa. A probabilidade de que uma pessoa siga uma orientação de acção
desejável está directamente ligada à força de um desejo. (Bergamini, 1997, p.83).
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Para Lima et al (2015, p.14) que discute à cerca das considerações. Este reafirma que o
interesse dos trabalhadores é influenciado por um conjunto de factores. Também destaca a
importância de se identificar as metas que cada pessoa tem no momento da execução de uma
determinada tarefa e as repercussões desta na dinâmica organizacional.
Pode-se concluir, então, que a motivação aparece neste ambiente como uma ferramenta
a ser empregada, por ser capaz de influenciar o desempenho funcional dos trabalhadores.
Considerando que quando uma pessoa está motivada há mais animo para prosseguir e
crescer nos seus planos. A motivação faz com que as pessoas sejam mais eficientes, gerando
mais resultados e consequentemente tornando-as mais tranquila, segura e felizes. Para tanto a
motivação deve ser trabalhada diariamente.
Spector (2002), em seu artigo, expõe que a motivação é um processo interior, pois se
refere a um impulso que vem de dentro, das fontes de energia no interior de cada pessoa,
direccionando cada um a determinado objectivo. Para ele, nas organizações, a motivação deve
representar uma valorização dos funcionários, tornando-os parte integrante da empresa.
Quando uma pessoa se sente motivada ela tem ânimo e tem mais perspectiva de vida
para vencer, e assim elevar a sua produtividade, na maioria das vezes o principal objectivo é
ordenado. Quando não satisfatório é o principal desmotivador. No processo de motivação, as
necessidades não satisfeitas geram tensão, que produz estímulos que fazem reduzir a tensão.
Nota-se que os vários autores tratam a motivação como uma ferramenta de trabalho dos
líderes, onde esta, possa resgatar dentro de cada indivíduo, o impulso e a satisfação em
participar do ambiente onde se encontra. Trazendo assim, à tona, as inovações que cada um
traz consigo.
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Assim, percebe-se que a motivação é o conjunto de forças energéticas que têm origem
quer no indivíduo quer fora dele, e que dão origem ao comportamento de trabalho,
determinando a sua forma, direcção, intensidade e duração.
Tendo visto a ideia da autora acima mencionada, percebe-se que a liderança visionária
exige autoridade para influenciar o pensamento e as atitudes das pessoas, o que significa
delegar poderes e implica correr riscos em várias dimensões.
Neste estilo não é muito praticado na actualidade, no entanto é um estilo capaz de gerar
ressonância já que os líderes conselheiros ao estabelecer ligações ajudam as pessoas a
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identificar os seus pontos fortes e fracos, criando uma ligação directa e efectiva ao seu
desempenho.
Conversa, ouve e aconselha de uma forma individual, porque cada ser humano é uno e
diferente.
Para (Correa, 2010) o estilo relacional caracteriza-se pela partilha de emoções. O líder
celebra e o líder chora. Coloca a ênfase no ser humano e nos seus sentimentos mais que no
profissional e ao fazê-lo gera grandes laços de fidelidade e relacionamento. É, no entanto, um
estilo de liderança que não melhora de uma forma directa o desempenho das pessoas.
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2.3. Teorias Motivacionais
Pode-se descrever a motivação como uma energia interior que age e se modifica
constantemente durante a nossa vida, a todo o momento, influenciada por factores externos,
que desencadeiam sentimentos e impulsos internos. Em outras palavras, motivação é um
estímulo que o corpo humano tem para fazer algo.
Murray definiu necessidade como um constructo hipotético que representa uma força
que influencia a percepção e o comportamento do indivíduo, na tentativa de modificar uma
situação não-satisfatória. Uma necessidade é uma tensão que conduz alguém a perseguir um
objectivo (que, se atingido, libertará a tensão sentida) (Sachivunda et al., 2013).
Ainda para Maslow (2000) as necessidades vão se tornando mais sofisticadas à medida
que mudamos de nível. Na hierarquia das necessidades, quer seja membro de uma tribo
primitiva, ou de classes sociais distintas, nunca se estará inteiramente satisfeito com as coisas
essenciais que já se possui.
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Fonte: (Maslow, 2000).
Morgan (1996) sugere as seguintes medidas a serem usadas pelas empresas para
atingirem a motivação de seus colaboradores no que tange a Teoria de Maslow: auto
realização; estímulo ao completo, comprometimento ao trabalho como dimensão importante
na vida do empregado; auto-estima: cargo que permitem realização, autonomia, e
responsabilidade, trabalho que valoriza a identidade, social: estímulos à interacção com os
colegas no trabalho, possibilidades de actividades sociais e esportivas, e reuniões sociais que
ocorram fora da organização; segurança: seguro saúde e planos de aposentadoria, segurança
no trabalho, estabelecimento e divulgação do plano de carreira; básicos: salário e benefício;
segurança e condições agradáveis no trabalho.
Os gestores de empresas precisam ser incentivados para que utilizem vários métodos de
trabalho, mas o que faz a diferença é a capacitação dos líderes e sensibilidade de activar a
motivação interna com as acções externas dentro de cada indivíduo para que tenham vontade
de realizar os trabalhos que lhe competem, leve cada um a ter os conhecimentos que
aprimorem o seu desempenho no trabalho e terem compromisso com a organização.
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2.3.3. Herzberg
Herzberg verificou e evidenciou através de muitos estudos práticos a presença de que
dois factores distintos devem ser considerados na satisfação do cargo; são eles: os factores
Higiénicos e os Motivacionais (Heckhausen & Heckhausen, 2010).
Sendo esses factores que abordam a situação de motivação e satisfação das pessoas.
Frederick Herzberg foi o autor da “Teoria dos dois factores” que aborda a situação de
motivação e satisfação das pessoas. Nesta teoria Herzberg afirmava que (Heckhausen, &
Heckhausen, 2010):
A satisfação no cargo é função do conteúdo ou actividades desafiadoras e estimulantes
do cargo, são os chamados “factores motivadores”;
A insatisfação no cargo é função do ambiente, da supervisão, dos colegas e do
contexto geral do cargo, enriquecimento do cargo (ampliar as responsabilidades) são
os chamados “factores higiénicos”.
Baseado na questão da satisfação, Frederick (2000), propõe que dois factores expliquem
o comportamento do indivíduo no trabalho: os higiénicos que incluem salários, condições
físicas de trabalho, modelo de gestão e outros, ou seja, onde o funcionário relaciona-se com o
meio em que actua.
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Conclusão
Conclui-se aqui que o exercício de liderança pode ocorrer somente quando os
subordinados aderem aos ideais do líder de forma livre e espontânea. Mas também existe a
dualidade entre os autores que considera a liderança “um processo exercido por um
indivíduo”, daqueles que “entendem que é um processo partilhado pelas várias pessoas que
integram a equipa.
Pode-se perceber que cada pesquisador citado, apresenta linhas de pensamentos únicas e
individuais o que trazem à tona os diversos modos com os quais analisam os factores
motivacionais que influenciam cada indivíduo.
Para Henry o ambiente físico pode proporcionar com que o indivíduo tenha várias
acções e reacções, desejada ou indesejadas, deixando assim claro que se tem que trabalhar o
ambiente a fim de obter resultados.
Para Maslow dentro do ambiente de trabalho deve-se verificar factores como: auto
realização, estímulo social, segurança e necessidades fisiológicas, dando assim condições para
uma satisfação dos colaboradores.
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Referências Bibliográficas
Afonso, P. (2010). Liderança: Elementos-chave do processo. Lisboa: Escolar Editora.
Rego, A., Cunha, M. P. (2016) Que Líder Sou Eu? – Manual de apoio ao desenvolvimento de
competências de liderança. 1ª. Edição, Lisboa: Edições Sílabo.
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