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ÓRGÃOS PÚBLICOS:

HELY LOPES : São centros de competência instituídos para o desempenho de funções


estatais, através de seus agentes, cuja atuação é impugnada à pessoa jurídica a que
pertencem.

DI PIETRO: É uma unidade integrada que congrega atribuições exercidas pelos agentes
públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.

CELSO ANTÔNIO: São unidades abstratas que sintetizam os vários vínculos de


atribuições do Estado; são simples repartições de atribuições.

CONCEITO DA 9.784/99: Para fins desta lei, consideram-se órgão a unidade de atuação
integramente da estrutura da Administração Direta (União, Estados, DF e Municípios) e da
estrutura da Administração Indireta (Autarquias, Fundações, Sociedades E.M. e Empresas
Públicas).

Órgão público é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do Estado.
É composto por agentes públicos que dirigem e compõem o órgão, voltado para o
cumprimento de uma atividade estatal.

Os órgãos públicos formam a estrutura do Estado, mas não têm personalidade


jurídica, uma vez que são apenas parte de uma estrutura maior, essa sim detentora
de personalidade.

Como parte da estrutura maior, o órgão público não tem vontade própria, limitando-se a
cumprir suas finalidades dentro da competência funcional que lhes foi determinada pela
organização estatal.

Os órgãos públicos não podem ser acionados judicialmente para responder por danos
causados por seus agentes públicos a particulares. Deve ser acionada a entidade do qual
o órgão faz parte.

Os órgãos denominados simples se diferenciam dos compostos por não se subdividirem


em outros órgãos.

Na atuação funcional os órgãos são classificados como SINGULARES e COLEGIADOS.

O conceito de agente público tem sentido AMPLO.


ÓRGÃOS PÚBLICOS:

INDEPENDENTES - tem origem na CONSTITUIÇÃO, representam os Poderes do Estado

AUTÔNOMOS - cúpula da ADMINISTRAÇÃO, órgãos diretivos, com funções de


planejamento, supervisão, coordenação e controle

SUPERIORES - poder de direção, controle, decisão e comando

SUBALTERNOS - todos aqueles hierarquizados

CENTRAIS - atribuições em todo o território nacional, estadual ou municipal (Ministérios e


Secretarias)

LOCAIS - parte do território (Delegacias)

SIMPLES - OU UNITÁRIOS, um só centro de competência. Constituídos por um único


centro de atribuições, sem subdivisões internas, como ocorre com as seções integradas
em órgãos maiores.

COMPOSTOS - reúnem outros órgãos vinculados à sua estrutura. Constituídos por vários
outros órgãos, como acontece com os Ministérios, as Secretarias de Estado, que
compreendem vários outros, até chegar aos órgãos unitários, em que não existem mais
divisões.

SINGULARES - um só titular, atuam e decidem por um único agente (Presidência,


Governadoria, Prefeitura)

COLEGIADOS - duas ou mais pessoas, atuam pela vontade dos membros (Conselhos,
Tribunais, Assembleias)

ATIVOS - funções primordiais; órgãos de direção superior e de execução

CONSULTIVOS - atividade de aconselhamento, auxílio técnico ou jurídico específico


DE CONTROLE - controle e fiscalização de órgãos ou agentes.

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