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1. Introdução ............................................................................................................................... 3
3. Conclusão .......................................................................................................................... 14
4. Referencias ........................................................................................................................ 15
1. Introdução
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2. Conceito das projecções cartográficas
Segundo Rocha (2008), as projecções cartográficas podem ser definidas como funções
matemáticas que relacionam pontos de uma superfície de referência (esfera ou elipsóide) a
uma superfície de projecção (plana).
IBGE (1999), ‘’ teoria das projecções compreende o estudo dos diferentes sistemas em
uso, incluindo a exposição das leis segundo as quais se obtém as interligações dos pontos de
uma superfície (terra) com as da outra (carta).
Projecções conformais ou semelhantes: são aquelas que mantem a própria forma das
áreas a serem representadas, não deformando os ângulos existentes no mapa.
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Projecções equidistante: apresentam constância entre as distancias representadas, ou
seja, não possuem conformações lineares.
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Transversa: quando o eixo da superfície de projecção (cilindro ou um cone) se
encontra perpendicularmente em relação ao eixo de rotação da terra.
- Equivalência: sem deformação nas áreas, isto é, as áreas na carta guardam uma
relação constante com suas correspondentes na superfície da Terra. Às vezes, a igualdade de
áreas é obtida com uma excessiva deformação de figura.
Entretanto, podem possuir uma ou outra propriedade que justifique sua construção. De
acordo com Gaspar (2005), cada uma dessas ‘’classes é caracterizada, quando no aspecto
normal pelas características comuns’’.
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2.4. Projecções planas ou azimutais
Segundo o IBGE (1999), ‘’ embora não seja uma superfície plana, já que a superfície
de projecção é o cone, ela pode ser desenvolvida em um plano sem que haja distorções e
funciona como superfície auxiliar na obtenção de uma representação. A sua posição em
relação a superfície de representação pode ser: normal, transversal e oblíqua (ou horizontal)
‘‘.
O autor ainda fala das seguintes exigências para a selecção das projecções
cartográficas: Equiangularidade, Equivalência e Equidistância.
Para Ruas (1998) generalização é um processo que visa simplificar o conteúdo dos
dados geográficos, conservando o significado essencial inerente às informações iniciais.
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• Generalização Geométrica baseada na manipulação de características gráficas de
objectos representados no mapa. Por exemplo áreas florestais, rios e estradas.
2.10.1. Título
O título dum mapa constitui sempre o primeiro momento de leitura do mapa. Para que
o título seja completo, deve conter as informações sobre o quê? (por exemplo, densidade da
população), de que forma? (por distrito, por cidade, etc.), onde? (em Moçambique, no cidade
do Matola, etc.) e quando? (2010). A ordem das informações pode variar, apenas devendo
haver a preocupação de que faça sentido. Por exemplo: “Densidade populacional da
localidade de Milange, 2017”. À excepção de casos consagrados como “mapa geológico”, ao
escrever titulo de uma mapa não devem ser usadas expressões como “Mapa de...” ou
“Distribuição de...”, visto que naturalmente se trata de um mapa e a distribuição é inerente à
função de qualquer mapa. O título é o elemento do mapa ao qual deve ser dado maior
destaque, quer pelo tamanho e corpo da letra, quer pela posição, tendencialmente deve ser
colocado na parte superior do mapa.
Mate (s/d:92), acrescenta que o título do mapa deve ser razoavelmente grande em
letras directas, entre 4 a 5,5 mm de altura, sendo colocado no topo e no centro do mapa.
2.10.2. Legenda
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2.10.3. Escala
Existem dois tipos de escalas que podem ser usadas, nomeadamente: escalas
numéricas e gráficas. Não sendo função dos mapas temáticos apresentar medições exactas,
deve se utilizar preferencialmente a escala gráfica, com soluções simples, de fácil leitura e
tamanho adequado, possuindo pouca importância visual. Deve aparecer na base, em posição
interior ou exterior à esquadria ou layout do mapa.
Mate (s/d:92), aponta as duas maneiras de indicar na escala gráfica: 1ª linha comprida
dividida que permite a medição nela com ajuda do compasso ou outros recomendados para
mapas corográficos e 2ª linha curta desenhada em mapas de pequena escala que da apenas
uma ideia geral das distancias envolvidas e serve para ter uma ideia ou visão de distancias
envolvidas.
2.10.4. Orientação
A orientação do mapa é feita através da “seta que indica o norte geográfico no mapa” e
é necessária e indispensável para se posicionar o mapa. É explicitada por uma seta com a
indicação de uma das direcções da rosa-dos-ventos, normalmente a direcção do Norte,
devendo optar-se por soluções gráficas simples, com pouco “peso” visual.
- Letras do grupo Sanserif podem facilmente interferir com os símbolos dos mapas, em
particular as letras como D, C, V, I, Y, X, O.
- Quando forem aplicadas as letras serif estas devem ser cheias para que possam
resistir a reprodução do mapa.
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- Não aplicar mais do que duas famílias de letras salvo em casos extremamente
excepcionais o ideal é recorrer apenas a um grupo de letras por exemplo: Univers, Helvetica,
Arial.
- Adoptar uma abordagem logica, isto é, seguir uma certa sequencia na descrição de
uma paisagem a partir de um mapa.
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Proceder o estudo do relevo representado por curvas de nível e plano cotado;
𝑉
𝐸𝑃𝑟 = √𝐹ℎ
Onde: Vh é a diferença das curvas de nível, máxima e mínima para cada função do
mapa.
F é a superfície de fracção.
Vias de comunicação;
- Vegetação.
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3. Conclusão
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4. Referencias
Holanda, Aurélio Buarque de (1986). Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2.ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
Spiers, B. (1984). Guia para Preparação e Desenho de Mapas Temáticos. Serie terra's água.
Maputo
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