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1- Em relação a natureza e cultura, a autora do texto distingue a diferença entre os animais

do ser humano. Explique de que maneira ela pontua esta diferença, destacando a cultura
como resultado do homem sendo transformador da natureza e o uso da linguagem
simbólica.

R:
Sua pontuação está baseada nas recentementes pesquisas, realizadas no
campo da etologia. O resultado dessas pesguisas têm mostrado que
alguns tipos de chimpanzés conseguem fazer utensílios, e criam complexas
organizações sociais baseadas em formas elaboradas de comunicação.

As conclusões dessas pesquisas tendem a atenuar a excessiva rigidez das


antigas concepções sobre a distinção entre instinto e inteligência e entre
inteligência animal e humana.

A autora deixa claro que essas habilidades não levam os animais superiores
a ultrapassar o mundo natural, sendo esse caminho exclusivo da aventura
humana.

Só o homem é transformador da natureza, e o resultado dessa transformação se chama


cultura.

Porem ela destaca que para se produzir cultura, o homem precisa da linguagem simbólica. e
que os simbólos são invenções humanas, por meio das quais o homem pode lidar abstratamente
com o mundo que o cerca.
Entretanto, eles devem ser aceitos por todo o grupo e se tomam a
convenção que permite o diálogo e o entendimento do discurso do outro.

Os símbolos permitem o distanciamento do mundo concreto e a elaboração


de idéias abstratas: com o signo "casa", por exemplo, designamos não só
determinada casa, mas qualquer casa.Além disso, com a linguagem simbólica o
homem não está apenas presente no mundo, mas é capaz de representá-lo: isto é,
o homem torna presente aquilo que está ausente.

Ao fazer uso da linguagem simbólica, o homem torna possível o


desenvolvimento da técnica e, portanto, do trabalho humano, enquanto forma
sempre renovada de intervenção na natureza.
Ao reproduzir as técnicas já utilizadas pelos ancestrais e ao inventar outras novas,
lembrando o passado e projetando o futuro, o homem trabalha.
2) A partir do texto sobre o conhecimento filosófico, explique de que maneira a autora
expõe a importância da filosofia como um modo de pensar.

R:
A autora expõe a importância da filosofia como um modo de pensar, da
seguinte forma, é uma postura diante do mundo.
A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema
acabado, fechado em si mesmo.

Ela é, antes de mais nada, uma prática de vida que procura pensar os
acontecimentos além da sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para
qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus
mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio
homem em sua vida cotidiana...

Ela traz ainda que a filosofia é um jogo irreverente que parte do que existe,
critica, coloca em dúvida,faz perguntas importunas, abre a porta das
possibilidades, faz-nos entrever outros mundos e outros modos de
compreender a vida...

A filosofia incomoda porque questiona o modo de ser das pessoas, das


culturas, do mundo. Questiona as práticas política, científica, técnica, ética,
econômica, cultural e artística. Não há área onde ela não se meta, não
indague, não perturbe.

E, nesse sentido, a filosofia é perigosa, subversiva, pois vira a ordem


estabelecida de cabeça para baixo. Podemos, agora, perceber a razão da
condenação de Sócrates na Antigüidade ou da proibição da leitura de Karl
Marx no Brasil pós-64. Ambos foram (e são, ainda) subversivos, perigosos,
pois, ao indagar sobre a realidade de sua época, fizeram surgir novas
possibilidades de comportamento e de relação social.

Do ponto de vista do poder estabelecido, mereceram a morte e/ou o


banimento de suas obras.

3) O principal representante do racionalismo no século XVII é o francês René Descartes,


ele estabelece a dúvida como método de pensamento rigoroso. Com base nesta afirmação,
explique a respeito do pensamento de Descartes como contribuição filosófico a teoria do
conhecimento.
R:

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