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Leitura e Escrita em Alunos Com Autismo
Leitura e Escrita em Alunos Com Autismo
processos de aprendizagem
Amanda de Cássia Araújo de Souza1, Inaiara Ferreira da Silva2, Macioneide Alves de
Araújo3,
Maria Maisa Ferreira de Sousa Oliveira4, Giovana Maria Belém Falcão5
1
Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu/FECLI,
e-mail: amanda.souza@aluno.uece.br
2
Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu/FECLI, e-mail:
inaiara.silva@aluno.uece.br
3
Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu/FECLI, e-mail:
macioneide.araujo@aluno.uece.br
4
Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu/FECLI, e-mail:
maisa.sousa@aluno.uece.br
5
Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu/FECLI, e-mail:
giovana.falcao@uece.br
RESUMO.O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a utilização dos jogos
e atividades lúdicas na aquisição da leitura e escrita em crianças com Transtorno do
Espectro Autista (TEA). O estudo de natureza qualitativa e cunho bibliográfico,
evidenciou que a utilização de atividades lúdicas e dos jogos, se apresentam como
possibilidades importantes na mediação do processo de aquisição da leitura e escrita,
favorecendo uma aprendizagem mais significativa, despertando a atenção, interesse
e o desenvolvimento cognitivo dos alunos com TEA. O professor deverá se
apropriar, portanto, de possibilidades metodológicas que contemplem as
necessidades de todos os alunos, respeitando o ritmo, interesse e características de
cada um.
1. INTRODUÇÃO
2.METODOLOGIA
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os primeiros anos na escola são uma fase importante para o desenvolvimento dos
alunos. É nesse período que as crianças estão desenvolvendo o processo de alfabetização e
letramento. Conforme Soares (2017) a alfabetização é processo de apropriação do sistema
alfabético de escrita e letramento como o processo de inserção e participação na cultura
escrita. Através disso faz-se necessário buscar recursos para o desenrolar dessas ações, sendo
as atividades e jogos lúdicos uma estratégia importante para o desenvolvimento dos processos
de leitura e escrita.
De acordo com MALUF (2014, p.21), a atividade lúdica “é toda e qualquer animação
que tem como intenção causar prazer e entretenimento em quem a prática”. O uso delas em
sala de aula poderá contribuir bastante na aprendizagem do educando. Mas é preciso planejar
bem, dando a essas atividades, objetivos específicos e, assim, estas terão realmente sentido
para o aluno e dessa forma irão viabilizar seu processo de aprendizagem.
Vale ressaltar, que cada criança é diferente e tem seu tempo de aprender. No caso das
crianças com Transtorno do Espectro autista (TEA) as especificidades no processo de
aprendizagem são muitas. De acordo com Cunha (2016), esse transtorno tem como sinais
mais comuns dificuldades na comunicação e interação social e ainda movimentos repetitivos.
Sendo assim, é necessário se apropriar das características do autismo, conhecer seu aluno e
planejar atividades que favoreçam a aprendizagem. As práticas lúdicas aparecem como
possibilidades, permitindo que o aluno aprenda junto aos outros colegas e se desenvolva,
direito que lhe é assegurado.
Dentre as possibilidades metodológicas para mediar o processo de leitura e escrita
muitas são as alternativas. Consoante Cunha (2016) o uso massinha de modelar, cartões com
imagens ou música poderão corroborar para o processo de aprendizagem da leitura e escrita.
Esta atividade poderá ajudar a trabalhar a coordenação motora fina e ampla, favorecer a
criatividade e imaginação, aspectos muito importantes para a aprendizagem. O uso de
músicas, também é de grande ajuda pois propicia o desenvolvimento da memória e a
representação da leitura. Tais atividades poderão gerar a interação entre pares que também
colaboram no desenvolvimento da criança.
As diversas possibilidades oportunizam o aprendizado da leitura e escrita de modo
mais significativo, permitindo explorar os diversos aspectos do desenvolvimento em crianças
que apresentam características tão peculiares, como àqueles que têm o transtorno do espectro
autista, mas também devem ser utilizadas com todos os estudantes, respeitando o ritmo,
interesse e características de cada um. Como participantes do Subprojeto PIBID/Alfabetização
e futuras docentes, entendemos que é preciso estar atentas aos processos de aprendizagem de
todas as crianças, afinal todos têm o direito de aprender.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática geral. São Paulo: Ática, 2002.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 3. Ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2017.