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Uma das questões centrais, trazidas na obra aqui analisada, é que falar de inclusão nunca
é demais, isto porque, cotidianamente é preciso reforçar essa ainda defasada inclusão. Quando
se fala em inclusão, automaticamente se pensa nas pessoas com deficiência, aqui, não
necessariamente trata-se disso, mas de pensar em toda a diversidade, tanto de raça, classe,
gênero, quando necessidades especiais.
Atualmente, fala-se muito sobre inclusão, muito embora haja legislações que
regulamentam essa questão, políticas públicas de incentivo, ainda assim, há uma defasagem
no que diz respeito a implementação de uma educação inclusiva de fato. Desta forma , o
que se coloca como um dos entraves, é a visão de adaptação, de que o estudante
deve ser incluído em qualquer meio e adaptar-se a ele, sabe -se, que nem todos os meios
possibilitam uma aprendizagem efetiva e que faça sentido para os educandos, pensar
este fator, é colocar o planejamento de atividades e práticas pedagógicas, que levem em
consideração, o contexto sociocultural e que se aproximem ao máximo da vivência
destes sujeitos, só assim é possível promover uma educação emancipadora e que rompa
com essas dificuldades que ainda estão postas em cena.