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THERAPEUTIC CHESS
Abstract: The game of chess, besides sport and leisure, is an auxiliary instrument for cognitive
and therapeutic development. In schools, the use of chess helps children to interact and learn in
a playful way other subjects, including mathematics. As a therapeutic instrument, the game of
chess has reached psychiatric hospitals, psychopedagogical and psychological offices, with
satisfactory results for patients, such as drug addicts, autistic, schizophrenic, attention deficit
hyperactivity disorder, dyslexia, among others. Chess teachers have formed groups of seniors
who seek in the game a pleasurable alternative to exercise reasoning. The literature on
therapeutic chess has grown in recent years, but it is still little known by professionals dealing
with cognitive stimulation activities. The aim of this article is to raise and report cases in which the
game of chess serves as an instrument of cognitive and therapeutic stimulation, in order to
contribute to the dissemination to health professionals about a new approach to rehabilitation.
This new approach to the use of chess expresses a vision of society that seeks alternatives to
traditional treatments, including, as prevention of neurodegenerative diseases, due to the growing
aging of the population, willing to preserve their cognitive skills, and create new possibilities for
social interaction.
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Mestre, Instituto Federal do Paraná, leopasq10@gmail.com.
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Mestre, Universidade Federal de São Paulo vanderesp@gmail.com.
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1 INTRODUÇÃO
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familiares, e até mesmo o aluno-paciente, podem avaliar por si mesmos
(ANDRADE, 2019).
O aluno-paciente que recebe a intervenção para o seu tratamento, faz
associações do xadrez com a vida. Por exemplo, o paciente dependente químico
associa o lance executado no tabuleiro, de forma impulsiva, com o aceite
imediato da oferta da droga da qual ele procurava se afastar (GONÇALVES et
al., 2014). Se tivesse observado, analisado e calculado as consequências de seu
lance no tabuleiro, poderia ter evitado a perda da sua Dama? Esta associação
entre o JX e a vida cotidiana passa a fazer parte dos pensamentos do sujeito.
Simetricamente, o sujeito pode recusar este pensamento, se aproximando de
outras associações e de outros estímulos que lhe são mais importantes. O
contexto das situações liga associações muitas vezes inesperadas.
As evidências a respeito dos benefícios da prática do JX como terapia
provém dos artigos científicos e de resultados com pacientes que já estiveram
em tratamento.
Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura a respeito
da utilização do JX como ferramenta terapêutica para a estimulação cognitiva de
diferentes quadros clínicos em diferentes faixas etárias.
2 METODOLOGIA
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3 O XADREZ, ESTIMULAÇÃO E REABILITAÇÃO COGNITIVA
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resultados comparativos obtidos nos testes prévios e posteriores à intervenção
foram similares, tanto do Grupo Controle (GC) quanto do Grupo Experimental
(GE), indicando que as aulas de xadrez não diferenciaram as crianças no
aspecto cognitivo. Os autores, em suas discussões, interpretaram que crianças
em risco escolar deviam ter um tempo mais longo de aulas de xadrez, de um a
dois anos, pois estas crianças demoram mais a desenvolver sua capacidade
cognitiva. Além disso, os autores sugerem que se continue a serem estudadas
as pesquisas com o xadrez e crianças nas faixas de risco.
Scholz et al. (2008) avaliaram os benefícios do xadrez nas lições de
matemática para crianças com transtornos de aprendizagem baseados em baixo
quociente de inteligência (QI), entre 70 e 85 pontos (onde se considera a faixa
média de 90 a 110 pontos). Os resultados encontrados em testes que medem
habilidades de cálculo indicaram uma clara vantagem das crianças que jogaram
xadrez com relação às habilidades matemáticas, comparadas às que não
haviam jogado xadrez. Como hipótese, os autores citam uma transferência do
conhecimento adquirido com o aprendizado do JX para habilidades de atenção
e de matemática básica em crianças com transtornos de aprendizagem. Com
isso, os autores defendem a implementação de aulas de xadrez nas escolas.
Barrett e Fisch (2011) tiveram como propósito pesquisar o uso do JX
como ferramenta de intervenção para a melhora de crianças com dificuldades de
aprendizagem, em especial, na matemática. O trabalho foi realizado na periferia
do sudoeste dos Estados Unidos. Os autores discutem que o aprendizado do
xadrez facilita a transferência das habilidades do jogo para a vida real. Os
autores apontam também as limitações do estudo, como o tamanho da amostra,
falta de distribuição aleatória dos experimentados e nas generalizações para a
vida real. Ao mesmo tempo, colocam em dúvida se o xadrez fez mesmo
diferença na melhora na matemática. Os autores sugerem e encorajam novas
pesquisas da possibilidade de relação entre as aulas de xadrez e de seus
benefícios na matemática.
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Quadro 1 – Xadrez, Estimulação e Reabilitação Cognitiva
Autor Objetivo Método Resultado Conclusões
Hong e Crianças GI = 18; Os dois grupos O xadrez não trouxe
Bart com GC = 20. tiveram benefícios com crianças
(2007) dificuldade Uma aula de 90 minutos resultados em dificuldades; a
escolar por semana, durante 3 similares nos atividade deveria ocorrer
meses. testes no mínimo um ano
12 aulas ao todo
Scholz et Em crianças GI = 31; Clara vantagem As aulas de xadrez
al. (2008) especiais nas GC = 22. nos testes de beneficiaram as crianças
matemáticas Aulas uma vez por matemática para nas habilidades
semana, de 60 minutos, o grupo que matemáticas e de
durante 1 ano. obteve aulas de concentração
xadrez
Demily et Tratamento GI = 13 Melhoria em O JX pode ser usado na
al. (2009) de Pessoas GC = 13 flexibilidade reabilitação das FE para
com Bateria neuropsicológica mental e controle portadores de
Esquizofrenia inibitório esquizofrenia
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Demily et al. (2009) utilizaram o xadrez como ferramenta de estimulação
cognitiva em pacientes com esquizofrenia, todos medicados e estáveis. Os
pacientes foram divididos em dois grupos, sendo que 13 receberam aulas de
xadrez e os outros 13 - grupo controle - participaram de atividades normais, sem
estimulação cognitiva. Todos os pacientes foram previamente submetidos a
testes neuropsicológicos. Os principais resultados apontam melhoria em
flexibilidade mental, controle inibitório e velocidade de processamento nos
pacientes submetidos ao JX, como resultado de uma maior empenho na
atividade, capacidade de inibição e de planejamento. Os autores defendem que
o treino com o xadrez pode auxiliar na restauração, ainda que parcial, das
funções executivas (FE) de pacientes com esquizofrenia. As FE auxiliam nas
atividades da vida diária (AVD), na organização da vida social e na adaptação
ao ambiente; são as bases para nossas respostas diante das situações do
cotidiano (DIAMOND et al., 2007; DIAMOND, 2013) e se desenvolvem com a
aprendizagem; no longo prazo estão vinculados com aspectos positivos da vida,
envolvendo o bom desempenho escolar, o inter-relacionamento social, os
cuidados com a própria saúde, e o ajustamento social (MORTON, 2013;
DIAMOND et al., 2007; DIAMOND, 2012; DIAMOND e LING, 2016).
Gonçalves et al. (2014) utilizaram uma nova técnica de reabilitação das
FE para dependentes de cocaína, com o uso do JX combinado com a técnica da
Entrevista Motivacional (EM), onde os pacientes são incentivados a associar
circunstâncias surgidas durante as partidas de xadrez com situações de suas
vidas diárias, desta forma estimulando suas capacidades de abstração,
linguagem e compreensão A cominação do JX com a EM produz o que foi
chamado pelos autores de “xadrez motivacional” (XM). Na pesquisa, foram
avaliados 46 dependentes de cocaína/crack com testes neuropsicológicos,
sendo 26 submetidos à intervenção com xadrez e entrevista motivacional,
enquanto os outros 20 pacientes ficaram no grupo controle (GC), que fizeram
atividades manuais. Como resultado pré intervenção, os dois grupos não
diferiram na linha de base. Depois da intervenção, os dois grupos obtiveram
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melhoras significativas na atenção, flexibilidade mental, controle inibitório, na
abstração e na tomada de decisão. O grupo de experimental foi associado com
melhora na memória de trabalho verbal em especial, o que sugere que a
intervenção com foco nas FE pode acelerar o processo de recuperação cognitiva
durante o período inicial de abstinência.
Estaki et al. (2014) pesquisaram o impacto do treinamento de xadrez nas
FE de crianças disléxicas avaliadas pela Torre de Londres (TOL), que avalia
planejamento e resolução de problemas (SHALICE, 1982; CARLIN et al., 2000),
através de tarefas a serem executadas com discos coloridos com orifícios e um
suporte com pinos onde os discos devem ser encaixados. Para avaliar a atenção
e e flexibilidade foi utilizado o teste Wisconsin (WESCHLER, 1981). A pesquisa
foi realizada com doze crianças com dislexia. Os autores encontraram melhoras
significativas em resolução de problemas, atenção e planejamento, por isso
defendem que o xadrez deve ser usado e pesquisado como um novo método de
treinamento para o desenvolvimento de crianças.
ElDaou e El-Shamieh (2015) realizaram treinamento de xadrez em
crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e
utilizaram escalas de tarefas de concentração da versão em árabe do Conner’s
Teachers Rating Scale: Revised- Long version (CTRS-R-L) para avaliação. Ao
final da intervenção com o xadrez, as crianças demoraram mais tempo em
apresentar comportamento inadequado, ficaram mais tempo atentas na procura
de respostas às tarefas. Relatam os autores que os alunos aprenderam com o
xadrez a focar mais nos aspectos importantes das tarefas a serem realizadas.
Blasco-Fontecilla et al. (2016) examinaram a efetividade do tratamento
de crianças com TDAH com treinamentos do JX durante 11 semanas. Os
resultados encontrados em testes psicológicos de atenção pelos autores
indicaram elevado efeito de diminuição da severidade de desatenção.
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4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Alguns dos artigos que foram apresentados avaliaram o desempenho
dos alunos em provas acadêmicas (HONG e BART, 2007; SCHOLZ et al., 2008;
BARRETT e FISCH, 2011). Percorrer a sala de aula atrás de instrumentos que
possam fornecer inscrições não é muito difícil. Os testes tradicionais, as provas
e as consequentes notas escolares são provas sobre o rendimento escolar do
aluno. Mas é possível correlacionar o desenvolvimento cognitivo das crianças
pelas provas escolares que elas apresentam?
Os alunos em sala de aula podem ter um comportamento e rendimento
diferente do que realmente a sua cognição pode ser medida. A análise qualitativa
do professor tem um valor significativo, se transformado em relatórios para pais
e diretores de escola, que resultam no seu histórico escolar.
Barrett e Fisch (2011) utilizam a retórica para argumentar a favor da
própria pesquisa, considerando que pesquisas anteriores não eram muito sérias,
chegando a ironizá-las. Porém, ressalvam que o xadrez tem estudos empíricos
suficientes para que seja usado com populações de alta necessidade.
Nos estudos de Scholz et al. (2008) e Barrett e Fisch (2011), as aulas de
xadrez foram direcionadas, mais às técnicas da matemática do que as técnicas
de xadrez, que não era a prioridade de aprendizado. Os conceitos de senso
numérico (SHALEV, 2004), estimulando as somas simbólicas com as peças de
xadrez acabaram por refletir nos bons resultados encontrados pelos
pesquisadores. Tal direcionamento específico condiz com os resultados
alcançados com a matemática, e não com mensurações cognitivas da área da
psicologia, o que poderia ser investigado pelos pesquisadores para dar mais
embasamento e força aos seus achados e não foram avaliados os resultados
com o próprio xadrez, um efeito secundário para o benefício do desenvolvimento
cognitivo.
A pesquisa realizada por Demily et al. (2009) indica o grande potencial
que o xadrez tem, não só para pacientes com esquizofrenia, por estimular as
chamadas funções executivas, como também para todos os tipos de pessoas
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que buscam reabilitação cognitiva, em especial com a memória de trabalho, a
flexibilidade mental, planejamento e o controle inibitório. O estimulo realizado
pelos pesquisadores foram de 10 sessões de uma hora, duas vezes por semana,
durante cinco semanas. A crítica que se pode fazer a esta pesquisa é este curto
tempo de duração das atividades com xadrez. Como em outros tipos de
pesquisa, como citam Hong e Bart (2009), ao menos um ano é o tempo mínimo
onde se pode avaliar melhor os reais efeitos da estimulação com o JX. Os
resultados nas avaliações psicológicas com intervenções de curta duração
costumam trazer efeitos agudos e, portanto, devem ser mensurados em
momentos posteriores ao tratamento.
Da mesma maneira, o trabalho de Gonçalves et al. (2014) com
dependentes químicos foi de dez horas durante três semanas. Os resultados
advindos com a estimulação cognitiva com o JX, no caso da pesquisa, teve um
fator importante no resultado, o uso da técnica da Entrevista Motivacional, que
auxiliou na melhora da memória de trabalho auditiva, como resultado das
conversas e resgates das situações surgidas diante do tabuleiro de xadrez com
a vida real dos pacientes em tratamento.
A pesquisa de Estaki et al. (2014) com crianças disléxicas teve um
pequeno grupo experimental de doze crianças, que não foi comparado com um
grupo de controle, portanto sem uma comparação para ser correlacionada e
embasar os resultados obtidos.
ElDaou e El-Shamieh (2015) e Blasco-Fontecilla et al. (2016) que
avaliaram crianças com TDAH, o fizeram somente com o grupo experimental,
sem comparação com um grupo de controle.
Os resultados dos trabalhos incluídos nesta pesquisa, com algumas
críticas, trouxeram bons resultados, apontando para a proposta de utilização do
JX como estimulação cognitiva, para vários tipos de dificuldades e transtornos,
e que pode ser um instrumento que obtém relativo sucesso, em especial pela
condução do terapeuta-professor, quando consegue motivar a aprendizagem, de
forma lúdica como apontam os educadores especialistas no jogo (ROCHA, 2012;
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OLIVEIRA e BRENELLI, 2012; SÁ, 2012)
No trabalho de revisão de Lillo-Crespo et al. (2019), os autores
encontraram correlações entre a prática do JX, além de outros jogos de tabuleiro
e raciocínio, com fatores que podem tanto reduzir as possibilidades de doenças
neurodegenerativas, como o Alzheimer, como também na prevenção ou
proteção de doenças relaccionadas com as demências. O JX afeta áreas
específicas do cérebro, que são associadas ao controle da atenção, resolução
de problemas e memória de trabalho. O JX estimula o raciocínio que é exigido
durante uma partida, em especial os vários padrões de cálculo que surgem
durante o jogo, propiciando novas conexões neurais, impulsionando a
neuroplasticidade cerebral. Porém, se já instaladas as doenças
neurodegenerativas, não existiria benefícios com a prática de uma estimulação
cognitiva (WILSON et al., 2010), como o xadrez, por exemplo, e que poderiam
até prejudicar a pessoa.
Lillo-Crespo et al. (2019) continuam na discussão de seu artigo que,
sendo o JX uma atividade atraente e que proporciona alegria, pode trazer efeitos
positivos para sintomas de doenças como a alexitimia (dificuldades para
identificar e expressar os próprios sentimentos e emoções, como também a de
outras pessoas) que podem ser consequencias de uma depressão. O JX pode
ser considerado então um instrumento facilitador para a educação e terapias
cognitivas, em especial para postergar doenças neurodegenerativas.
Desenvolver durante a vida atividades que estimulem o raciocínio, como
por exemplo, os anos de educação formal, a leitura e outras atividades
intelectuais, fortalecem as conexões sinápticas, ampliam o que se denomina de
“reserva cognitiva” (STAFF et al., 2004), mas que, porém, tem diferenças de
indivíduo para indivíduo, inclusive por fatores genéticos, nutricionais, de
atividades físicas. Portanto, para as futuras pesquisas sobre o xadrez e a
estimulação cognitiva como terapia, estas devem ser desenhadas levando em
consideração estes fatores.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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