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RESPOSTA:
Epicuro mostra-nos uma posição ateísta sobre o problema do mal. Este filósofo
sugere várias maneiras de ação de Deus sobre as coisas más, como querer
excluídas e não puder; não querer nem puder expulsá-las; puder, mas não
querer; querer e puder eliminá-las. Aparecem algumas dúvidas em relação a
este argumento uma delas é a origem das coisas más e o porquê de Deus não
excluir as mesmas sendo ele um ser omnibenevolente, omnisciente e
omnipotente.
Alguns filósofos simplificaram este argumento depois de criticado, conseguiram
resumir em 6 premissas:
Premissa I – Deus existe.
Premissa II – Deus é perfeitamente bom e poderoso.
Premissa III – Um ser omnibenevolente quereria prevenir todos os males.
Premissa IV – Um ser omnisciente que conhece todas as formas do mal,
é capaz de prevenir a existência do mal, e se quer prevenir o mal, pode,
de facto. Prevenir a existência do mal.
Premissa V – Se existir um ser omnipotente, omnibenevolente e
omnisciente, então mal não existe.
Premissa VI – Mas, o mal existe.
RESPOSTA:
A) Na minha opinião, Epicuro aparenta ter mais razão. Mesmo que o seu
argumento apresente contradições o filosofo utiliza argumentos que parecem
corretos, sendo Deus um ser superior e perfeito capaz de acabar com o mal
porque escolhe não o fazer?
B) Leibniz acredita que quem é o verdadeiro culpado pela existência do mal não
é Deus, mas sim o Ser Humano por ser este decide escolher o mal em vez do
bem.