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Inês Afonso nº9 11ºCT

Leibniz e o argumento do mal – ficha

RESPOSTA:
Epicuro mostra-nos uma posição ateísta sobre o problema do mal. Este filósofo
sugere várias maneiras de ação de Deus sobre as coisas más, como querer
excluídas e não puder; não querer nem puder expulsá-las; puder, mas não
querer; querer e puder eliminá-las. Aparecem algumas dúvidas em relação a
este argumento uma delas é a origem das coisas más e o porquê de Deus não
excluir as mesmas sendo ele um ser omnibenevolente, omnisciente e
omnipotente.
Alguns filósofos simplificaram este argumento depois de criticado, conseguiram
resumir em 6 premissas:
 Premissa I – Deus existe.
 Premissa II – Deus é perfeitamente bom e poderoso.
 Premissa III – Um ser omnibenevolente quereria prevenir todos os males.
 Premissa IV – Um ser omnisciente que conhece todas as formas do mal,
é capaz de prevenir a existência do mal, e se quer prevenir o mal, pode,
de facto. Prevenir a existência do mal.
 Premissa V – Se existir um ser omnipotente, omnibenevolente e
omnisciente, então mal não existe.
 Premissa VI – Mas, o mal existe.

Com argumento não obtemos respostas para o problema da existência de Deus


e as premissas são contraditórias fazendo com que o argumento seja inválido.
RESPOSTA:
Santo Agostinho dedicou muito tempo para encontrar uma resposta para o
problema do mal. Santo Agostinho, acreditava que Deus não era o criador do
mal, visto que o mal é a falta de algo, também defendia que os humanos são
seres racionais e por essa razão têm livre-arbítrio isto significa que podem
escolher entre o bem e o mal e por isso podem agir bem ou mal, e por estes
motivos Deus não é o responsável pela criação do mal.

RESPOSTA:
A) Na minha opinião, Epicuro aparenta ter mais razão. Mesmo que o seu
argumento apresente contradições o filosofo utiliza argumentos que parecem
corretos, sendo Deus um ser superior e perfeito capaz de acabar com o mal
porque escolhe não o fazer?

B) Leibniz acredita que quem é o verdadeiro culpado pela existência do mal não
é Deus, mas sim o Ser Humano por ser este decide escolher o mal em vez do
bem.

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