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[1] Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:[...]; XV - e livre a locomoção no território nacional em tempo de paz,
podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair
com seus bens;[...]; LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela
autoridade competente;[...] LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém
sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
[2] CASSALE, Luíza. Direito de Ir e Vir. Revista Jurídica número 294, página 25.
http://www.amdjus.com.br/doutrina/constitucional/18.htm
[3] XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito;
[4] Algo com que concordam os impetrantes deste HC, visto que se especializam –
stricto e lato senso – em Direito Processual Civil.
[5] Algo sequer mencionado pela Insigne Autoridade Coatora em seu
respeitabilíssimo despacho de fls., o qual dá azo a este Habeas Corpus constitucional.
[6] Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a
habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco
anos. § 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a
entregar à autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir
ou a Carteira de Habilitação. § 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia
enquanto o sentenciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a
estabelecimento prisional. Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação
penal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como
medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda
mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a
suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a
proibição de sua obtenção. Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou
a medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá
recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo. Art. 295. A suspensão para dirigir
veículo automotor ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação será
sempre comunicada pela autoridade judiciária ao Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN, e ao órgão de trânsito do Estado em que o indiciado ou réu for
domiciliado ou residente.
[7] Algo, ao nosso ver, totalmente irrazoável e desproporcional.
[8] Por tempo indefinido, diga-se de passagem.
[9] Do artigo 139 do Novo Código de Processo Civil.
[10] Alterado pela Lei 9.714/1.998.
[11] Em tese.
[12] Neste sentido, aliás, é expresso o texto do artigo 29 do Pacto de São José da Costa
Rica: Artigo 29 – Normas de interpretação. Nenhuma disposição desta Convenção
pode ser interpretada no sentido de: a) permitir a qualquer dos Estados-partes,
grupo ou pessoa, suprimir o gozo e exercício de liberdades reconhecidos na
Convenção ou limitá-los em maior medida do que a nela prevista; b) limitar o gozo e
exercício de qualquer direito ou liberdade que possam ser reconhecidos de acordo
com as leis de qualquer dos Estados-Partes ou de acordo com outra convenção em
que seja parte um dos referidos estados; c) excluir outros direitos e garantias que
são inerentes ao ser humano ou que decorrem da forma democrática representativa
de governo; e, d) excluir ou limitar o efeito que possam produzir a Declaração
Americana dos Direitos e Deveres do Homem e outros atos internacionais da mesma
natureza.
[13] E é natural que assim o seja, pois nos negócios jurídicos existe a liberdade de
contratar, isto é, o credor tem a opção de contratar com quem possa oferecer, ou não
garantias e aceita esse risco. Já no campo dos ilícitos civis/criminais essa liberdade
deixa de existir. Noutras palavras, uma relação de crédito-débito é estabelecida
independente de qualquer ato volitivo do credor, razão pela qual justifica-se,
dessarte, uma maior proteção jurídica à reparação oriunda desta espécie de dano.
[14] Artigo 9. Princípio da Legalidade e da Retroatividade. Ninguém pode ser
condenado por ações ou omissões que, momento em que foram cometidas, não
sejam delituosas, de acordo com o direito aplicável. Tampouco se pode impor pena
mais grave que a aplicável no momento da perpetração do delito. Se depois da
perpetração do delito a lei dispuser a imposição de pena mais leve, o delinquente
será por isso beneficiado.
[1] Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código,
incumbindo-lhe:[...] IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas,
mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de
ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;
[2] O qual, como abordaremos adiante, afronta o Princípio Constitucional da
Dignidade da Pessoa Humana e, também, o Direito Fundamental protegido na
Constituição da Republica Federativa do Brasil, que é a liberdade de ir e vir.
[3] Cujo mérito, repetimos, não pretendemos discutir no presente Habeas Corpus.
[4] Terceira página, 2º parágrafo do respeitável despacho impugnado por esta
medida.
[5] Em ordem, citamos os valores de passagens aéreas para Miami, Porto Velho, Natal
e Fernando de Noronha, observando-se que a menos custosa de todas elas é a com
destino para Miami, nos EUA. [sites:
http://www.decolar.com/shop/flights/results/roundtrip/SÃO/FEN/2017-01-
28/2017-02-18/1/0/0/NA/NA/YC/1/NA?from=SB; http://www.decolar.com/]
[6]http://www.decolar.com/shop/flights/results/roundtrip/SÃO/MCP/2017-01-
28/2017-02-18/1/0/0/NA/NA/YC/1/NA?from=SB
[1] Apesar de assinado através do protocolo digital do Dr. Paulo Antonio Papini, esta
petição fora elaborada em conjunto pelos Advogados Paulo Antonio Papini e Ariston
Pereira de Sá Filho.
[2] Processo que tramita sob o número 4001386-13.2013.8.26.0011.
[3] Ora Autoridade Coatora.
[4] Devemos observar que o artigo 139, IV, do NCP fala expressamente em Prestação
Pecuniária.
[5] Obrigação pecuniária essa que não é objeto deste remédio heroico, e nem poderia
sê-lo.
[6] Como essa ação objetiva assegurar a defesa constitucional e intransigente do
Direito de Ir e Vir do Paciente, apenas, o presente Habeas Corpus tratará apenas das
questões relacionadas ao Passaporte e à Carteira Nacional de Habilitação.