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Resumo trabalho de Toxicologia - QUÍMICA FORENSE: UTILIZANDO MÉTODOS ANALÍTICOS

EM FAVOR DO PODER JUDICIÁRIO

Aluno: Luiz Felipe Ferreira Rodrigues

A área de química forense logo na introdução é apresentada comumente de que no imaginário


popular muitos imaginam cientistas em seus laboratórios realizando analises, parte disso é
verdade, mas nem de perto engloba a totalidade do dever exercido por um perito. Muitas vezes
eles acabam tendo que ir a campo para colher amostras, é contado que desde que algumas
series televisivas ganharam destaque nesse tema, tais como CSI, esse campo tem sido mais bem
abrangido para conhecimento popular, mas ainda assim, é necessária muita divulgação dessa
área aqui no Brasil.

É feito uma passagem ainda na introdução de a primeira fase é a de identificação de substancias


com testes rápido, e na segunda fase, já no laboratório, é feita uma analise mais apurada. A
química forense é usada para auxiliar na perícia de criminalística, esportiva, ambiental, dentre
outras áreas para se ter detalhes clinicamente apurados.

Em seguida é apresentado alguns aspectos históricos, mostrando algumas figuras marcantes


nessa área, desde Mathieu-Joseph Bonaventura Orfila que atuou por volta de 1800 em um caso
de assassinato e conseguiu descobrir o uso da substancia arsênio através da analise do solo onde
o corpo foi enterrado. O arsênio foi uma das grandes barreiras a serem vencidas pelos químicos
forenses, já que é uma substancia muito difícil de ser detectada e facilmente confundida com os
sintomas da doença cólera. Até James Marsh que conseguiu desenvolver uma técnica para
identificar o arsênio, através de um teste onde adiciona zinco metálico e ácido sulfúrico à
amostra.

Antes da compreensão da química forense, muitas vezes os efeitos causados de algumas


substancias, eram confundidos com manifestações sobrenaturais, e ligados a religião, pois
achavam que o envolvido tinha relação a atos demoníacos. Ao longo do tempo muitas barreiras
foram ultrapassadas e muitos desses mitos foram deixados de lados com a apresentação de
vários métodos e testes para identificar através da química todos os fatos que circundam um
crime.

Em nos anos 90 o francês Edmond Locard criou o primeiro laboratório cientifico da polícia em
Lyon, e com sua famosa frase “todo contato deixa um rastro” ele recebeu a alcunha de Sherlock
Homes francês.

No parágrafo 3 nós temos algumas técnicas e equipamentos apresentados que são usados na
rotina forense, sendo eles a espectrometria em massas, a cromatografia e os testes
colorimétricos. A cromatografia é uma técnica analítica que tem por finalidade geral a separação
e/ou purificação de misturas, quando acoplados com detectores de massas, que fornecem
também informações acerca da identidade da molécula, é interessante pois possui duas fases a
fase móvel e a estacionaria. A cromatografia líquida se dá quando a fase móvel é líquida,
enquanto a fase estacionária é sólida.

Quando é destrinchado sobre os testes colorimétricos, fica claro que esse é o tipo de teste mais
comumente visto nos laboratórios, pois basicamente eles fazem com que a substancia entre em
contato com um reagente no teste e isso altera a cor, resultando em positivo ou negativo, muito
pratico por ser um exame de rápido.
O próximo paragrafo apresenta mais uma vez de que a perícia forense muitas vezes acaba
envolvendo muita pratica de campo e não só em laboratório, onde peritos forenses ambientais
precisam ir até a área para avaliar os danos causados, ou na criminalística, para analisar a cena
do crime imediatamente para que não haja muita alteração na hora da análise.

Então ele apresenta como exemplo a identificação de drogas ilícitas através da química forense
para contribuir com o sistema jurídico, através da maconha e da cocaína, e também exemplifica
casos de envenenamento por arsênio.

A maconha e a cocaína são drogas muito comuns e de muito fácil acesso no mundo todo, as
substancias dessas drogas tem efeitos diferentes, porém todas tem ligação com suas substancias
que foram descobertas e analisada ao longo dos anos pela química forense. Em quanto a cocaína
é um estimulante do sistema nervoso central causando euforia, e a capacidade física de bem
estar, a maconha é considerada um perturbador do sistema nervoso, causando efeitos
alucinógenos e psicodélico. Ambas as drogas podem facilmente ser reconhecida através de
testes colorimétricos, de maneira rápida e fácil, enquanto a maconha reage com uma cor
vermelho-violácea quando positivo, a cocaína reage com uma coloração azul.

O arsênio é visto com um grande inimigo dos químicos, pois como já dito, ele foi uma barreira
muito difícil a ser vencida devido a sua grande dificuldade de ser identificada. Diversas
substancias encontradas na vida vegetal, mineral e animal, foram usadas para trazer fim uma
vida, porém, o arsênio esteve em diversos quadros históricos apresentados no trabalho. Quando
o químico já citado James Marsh descobriu uma maneira de identifica-lo através de um teste,
os crimes na época que utilizavam o arsênio como arma diminuíram consideravelmente.

Todo o assunto exemplifica muito bem como a utilização da química forense tem sido uma forte
arma para o sistema judiciário para apurar seus casos ao longo do tempo. É necessário ainda
uma forte divulgação desse trabalho no Brasil, para que assim atinja um maior numero de
pessoas e fomente a ampliação de pesquisas na área e desenvolva ainda mais esse campo.

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