princípio destacando-se sobretudo pelas características

Esporte físicas necessárias àquelas funções).

Modo de produção PANORAMA HISTÓRICO
A história do corpo humano é a história da civilização.
 Grécia Antiga
Cada sociedade, cada cultura age sobre o corpo
determinando-o, constrói as particularidades do seu → A abordagem do esporte na Grécia Antiga passa por
corpo, enfatizando determinados atributos em muitos jogos locais/regionais de homenagem a
detrimento de outros, cria os seus próprios padrões. divindades específicas, e uma grande competição geral
que agregava as Cidades-Nação helênicas – as
→ Modo de Produção: A forma pela qual as pessoas
Olimpíadas, ou jogos pan-helênicos.
produzem e reproduzem suas vidas em todas as
dimensões: materiais e espirituais/simbólicas, o que → Características societárias: Organização do trabalho
abrange o nível da política, economia, cultura, religião, com base na escravização, patriarcado estruturante das
etc. relações sociais, restrição do círculo de sujeitos que
eram considerados cidadãos, baixo desenvolvimento
∟ À medida que mudam as pessoas, muda a
dos conhecimentos técnico-científicos.
sociedade, e, por conseguinte, mudam as maneiras de
produzir a vida, os corpos também vão se modificando, → A prática esportiva possui como características
assim como o nosso entendimento sobre os mesmos. fundamentais: Caráter ritualístico das competições
(geralmente atrelado a divindades); o esporte como
→ As sociedades e MPs possuem práticas corporais
instrumento educativo para a formação
que são socialmente validadas, valorizadas ou não, e
corporal/intelectual dos sujeitos; a limitação da prática
fazem sentido dentro daquele contexto. Dentre essas
esportiva, e, sobretudo da participação nos esportes aos
práticas corporais, podemos destacar os esportes, assim
cidadãos; um caráter menos lúdico e mais utilitário
como temos as ginásticas, lutas, jogos, danças, etc.
para as práticas esportivas, almejando especialmente a
→ Os esportes, então, nascem dentro de determinado formação de guerreiros.
contexto social, cultural, religioso, político,
→ A prática de esportes assume um caráter de
econômico. Em geral, seu início se dá com a
altíssimo relevo na sociedade grega, e começa a trazer
comparação e a posterior competição dos sujeitos
para o campo simbólico os conflitos/guerras entre as
envolvendo habilidades motoras básicas. Tendo como
cidades-nação, o que culmina inclusive com a
outra característica a existência de regras uniformes
suspensão dos conflitos armados durante as
para o conjunto de participantes daquele evento.
Olimpíadas.
→ As práticas esportivas se originam de habilidades
Obs.: A distância de Atenas até Olímpia, percorrida na
motoras consideradas relevantes para aquela
melhor das hipóteses a cavalo, por milhares de pessoas
sociedade. E com isso, vai se estabelecendo uma
durante a ekeicheria (trégua olímpica) dá o tom da
cultura coletiva em que o esporte vão adquirindo força
importância dos jogos pan-helênicos: era uma
por si só, enquanto fenômeno de entretenimento dos
caminhada de dias/semanas com alojamento em
sujeitos, conexão com o sagrado de cada localidade,
péssimas condições.
ganhando absorvendo e sendo absorvido por um
conjunto de outros significados (a religião), como os → A participação esportiva era nua para que não se
torneios em oferta às divindades. levasse vantagens (retorno ao estado natural) e também
comprovar que não eram mulheres participando. Os
→ Consideramos que as atividades produtivas dos
corpos eram besuntados em óleo, conferia vantagem
grupos, tribos, aldeias, etc., foram precursoras das
nas lutas, além de ressaltar esteticamente os corpos
manifestações esportivas, seja pela consideração das
musculosos. Não havia jogos esportivos e se valorizam
atividades em si, seja pela realização de movimentos
as habilidades bélicas, o que aproximava da
análogos.
performance do cotidiano.
∟ Podemos rotular que os/as primeiras atletas
→ O espectador era uma testemunha da grandeza
foram aquelas pessoas que se obtinham algum
atlética. Era uma competição extremamente relevante,
destaque em atividades relevantes para aquela
a vitória significa um enorme destaque social, como a
coletividade.
coroa de ramos de oliveira. Era a recordação da vitória,
→ As competições se iniciaram historicamente a partir o status que conferia ao atleta uma série de benefícios
de figuras de destaque dentro daquelas coletividades como a recordação maior de ter a sua imagem em uma
que ocupavam certas funções sociais de prestígio (a estátua na cidade além de uma pensão do Estado.
Obs.: Considerando que vencer nos jogos pan-
helênicos oferecia a um bom número de atletas fontes
permanentes de renda. Contudo, acima disso estava a
possibilidade de se encontrar próximo dos deuses, de
Zeus em Olímpia.
→ É possível crer que os deuses seriam a divinização
dos homens e dos grandes atributos atléticos.
Obs.: Buscar o nível mais alto de perfeição física e
vencer uma competição olímpica realmente elevava o
vitorioso ao status de semideus.
 Antiguidade Romana
→ Organização da sociedade: Organização
escravagista, a limitação do papel social da mulher,
concentração de recursos e riquezas nas mãos dos
senhores de terra, a unificação territorial do império
romano se distingue da relação entre as cidades-Nação.
Ação expansionista, com um Estado mais centralizado.
→ As práticas esportivas perdem, pouco a pouco, o
seu papel educativo, ainda que para os cidadãos, e se
tornam cada vez mais simulacros, de atividades
voltadas para a guerra.
→ Os espetáculos esportivos passam a ser
proporcionados pelos sujeitos escravizados, por se
tratarem de episódios que geravam mais riscos para os
próprios sujeitos.
→ O caráter de unificação, de trégua, deixa de ter
sentido, assim como a oferta para divindades,
gradativamente deixa de existir ao passo que o
cristianismo se torna a religião preponderante, em um
processo que culminou no fim das Olimpíadas.
→ Coliseu:
- Construído em 72 d.C. era uma enorme pista de
corrida com um círculo que era fechado para o
ambiente externo.
- Sua divisão se dava mediante o status social, com a
melhor acomodação destinada para o imperador.
- Os jogos/atividades eram organizados a partir dos
interesses da corte e outros cidadãos ricos.
Obs.: Financiar competições no Coliseu era uma
maneira de ganhar a simpatia da multidão para fins
políticos (pão e circo).
- Possuía muitos shows, esportes de estilo grego,
caçadas, representações de batalhas, e, por fim, o
combate entre gladiadores.
∟ Sua maioria era de escravos, que moravam
e treinavam próximos, além de cidadãos livres que
viam nisto uma forma de enriquecer, assim como os
escravos que poderiam comprar sua cidadania, a partir
do anúncio público dos gladiadores seu desempenho
(folhetos), um estrelato esportivo. Não havia era a
igualdade de condições.
- O fascínio da população estava em a “hora da
verdade”, em que os derrotados se viam diante da
morte, e o imperador decidia sua vida. O combate
assimétrico junto com este momento jogava luz no
perdedor que deveria enfrentar a morte em público
com serenidade com máscara impenetrável.
 Idade Média
→ Características fundamentais: Dissolução do poder
central nos feudos e na figura dos senhores feudais; um
regime de trabalho que migrava da escravização para o
sistema de servidão; a estratificação social em
estamentos geralmente incomunicáveis (não havia
mobilidade social); dominação ideológica da nobreza
em articulação com a Igreja Católica (corpo visto
como instrumento de pecado, ainda que com algumas
concessões para festivais).
→ Período adverso para os eventos esportivos, a
necessidade do trabalho e da devoção religiosa
limitava o tempo e constrangia o emocional para a
prática de jogos e esportes, junto com a própria vida de
sacrifícios físicos.
∟ A única prática similar aos jogos eram os
torneios de cavalaria, na cultura cortesão como algo
restrito às demais pessoas.
→ Os exercícios eram mais próximos de ações
militares que de eventos propriamente esportivos. Se
proibia o uso de certas armas, com espaços e regras
específicas e o vencedor ficava com cavalos e
armaduras do adversário.
→ A ideia dos eventos é fruto de nostalgia com
apresentações ostentatórias militares.
→ A nobreza associava-se à igreja em seus projetos
expansionistas, com uma formação corporal
intimamente voltada para ação militar, pouco
conectada com o trabalho, sendo o esporte uma prática
corporal voltada para a distinção de classe.
O ESPORTE NA MODERNIDADE
→ Na Modernidade, a prática “oficial” do esporte deve
obedecer a um preceito fundamental: possuir regras
oficiais que uniformizam o jogo em qualquer lugar,
com quaisquer pessoas, cuja elaboração fica a cargo
das federações e confederações responsáveis pelo
esporte específico.
 ∟ Dessa forma, as competições/partidas
oficiais de qualquer esporte devem seguir um conjunto
de normas superiores a fim de que haja o devido
reconhecimento.
Ex.: Federação Internacional de Futebol Associação
(FIFA).
 Como surgiu?
→ Paralelo com a Antiguidade Grega, com algumas
similaridades importantes, inclusive a existência de um
grupo que organizava e ditava as regras das
Olimpíadas da Antiguidade.
→ Influência extrapolar os limites de um único país
para o mundo.
∟ As Olimpíadas gregas por razões óbvias se
limitavam ao território grego, enquanto o alcance do
esporte enquanto instituição é global, isto é, para que
haja a prática oficial de um esporte em qualquer lugar
do mundo, as pessoas devem se subordinar às normas
estabelecidas internacionalmente.
→ Ao longo da história no Ocidente, as práticas
esportivas foram gradativamente abandonadas até
serem proibidas permanentemente pela Igreja Católica
por associá-las com o paganismo.
∟ A partir da Antiguidade Romana e,
sobretudo na Idade Média, as grandes competições
existentes, além das práticas permitidas, eram
diretamente associadas com habilidades guerreiras,
portanto, voltadas para a formação de soldados.
 Contexto em que a Modernidade emerge:
→ Consolidação das relações sociais de mercado, do
poder econômico e político da burguesia, e, por
conseguinte, da necessidade de ter corpos mais
produtivos para cumprir as novas demandas de um
trabalho mais produtivo nas jornadas de trabalho.
→ Ruptura com os valores culturais/simbólicos da
Idade Média, abrangendo igualmente a proibição das
práticas esportivas.
∟ Sobretudo com a valorização do corpo
forte/magro/resistente em detrimento do corpo gordo,
o trabalho x a ociosidade/não-trabalho da aristocracia,
além da laicidade em resposta ao poder teocrático da
Igreja
→ Guerras de unificação dos Estados-Nação
envolvendo cidades, reinos, feudos, o que levava a
uma permanente necessidade de formação guerreira de
quase toda população masculina.
→ As próprias lutas da classe trabalhadora pelo direito
à saúde pública, por melhores condições de vida e
trabalho, o que inclui também o direito à lazer.
A MODERNIDADE E O ESPORTE
ENQUANTO INSTITUIÇÃO
→ Os esportes “ressurgem” inicialmente por meio das
competições nos próprios círculos militares como
forma de preparação e estímulo para os soldados.
→ Retomada de modalidades que passam a se
converter em um meio de distração para a nobreza e
para a burguesia ascendente (sobretudo envolvendo
vultuosas apostas), e para os competidores uma forma
de ascensão social.
Ex.: arremesso de peso, lançamento de disco, saltos,
corridas, corridas a cavalo.
Obs.: O primeiro esporte a se profissionalizar
formalmente foi o boxe, que atraía uma grande atenção
da sociedade.
→ Nos altos círculos sociais no século XVIII, o
entusiasmo pelo boxe e pela disputa física pode ser
explicado como uma retomada de valores atinentes à
Antiguidade.
Obs.: Em especial na Inglaterra, este processo se
dissemina rapidamente com a Revolução Industrial,
que passa a concentrar muitos trabalhadores em um
mesmo espaço, e as práticas esportivas são vistas, por
um lado, como forma de contenção da revolta desses
trabalhadores para com suas condições de vida; por
outro, como uma demanda desses mesmos
trabalhadores como direito à saúde e ao lazer.
 Revolução Industrial e capitalismo
→ Nesse período, o trato com o corpo é marcado pela
busca de uma maior produtividade em virtude das
demandas da sociedade capitalista.
→ O esporte torna-se um elemento de adequação dos
sujeitos, em especial da classe trabalhadora, às
demandas de uma vida mais saudável com um corpo
mais produtivo para o trabalho a partir da prática de
atividades físicas.
→ Esporte como ferramenta de lazer, no qual o “tempo
livre” dos sujeitos deveria ser ocupado de modo a
atenuar as péssimas condições de vida e de trabalho
daquela época, recordando as jornadas de trabalho de
12 a 16 horas, condições extremamente insalubres e
miseráveis, etc.
→ O esporte também passa a cumprir um papel
ideológico determinante.
 ∟ Com a sociedade capitalista, há redução
relativa (apenas relativa) do papel da força para
manutenção do status quo, e o enfraquecimento das
perspectivas teocráticas como fonte de poder social e
econômica, era necessário ter um outro caminho de
“racionalização” ou “justificação” da ordem social.
Para tanto, o “tempo livre” dos trabalhadores mereceu
grande atenção.
Obs.: Antes, o controle social dos estamentos
dominantes por sobre os estamentos subalternizados se
dava pela articulação entre: poder religioso e poder
militar
→ Utilizar este tempo livre, ou “tempo de lazer” para
tornar os trabalhadores mais produtivos, menos
doentes, e principalmente menos revoltados para com
o status quo era muito relevante. Assim, o esporte tem
a sua prática incentivada pela burguesia como o
principal instrumento de ocupação deste “tempo de
lazer”.
→ O esporte traz consigo basicamente todos os
princípios do liberalismo:
- Ideia do mérito e da meritocracia.
- Almeja-se uma pretensa neutralidade política, logo,
os conflitos sociais, as desigualdades sociais são todas
“apagadas” em prol da exaltação do mérito individual
do sujeito-atleta que é capaz de vencer as mais
diversas barreiras.
- Estabelece uma lógica de competição entre os
indivíduos, colocando a agressividade e a
competitividade como valores sociais a serem
exaltadas pelos indivíduos, tal qual os sujeitos devem
competir no mercado de trabalho.
- Espaço de extravasar emoções e sentimentos
represados pelos sujeitos, permitindo certos graus de
agressividade e até mesmo de violência, física e
simbólica.
- Diante das diversas desigualdades sociais, falta de
oportunidades e acesso a serviços básicos por conta de
grande parte dos trabalhadores, o esporte torna-se uma
opção de profissionalização e esperança de ascensão
social.
→ Os esportes passavam pelo escrutínio da ciência e
da racionalidade dos negócios: começa a haver a
profissionalização de atletas, a profissionalização das
equipes de preparação destes atletas.
Obs.: Na maioria dos casos, a preparação de atletas
ainda se dava por meio dos treinamentos e métodos de
origem militar, muitas vezes com militares da ativa ou
ex-militares com formação científica no campo da
saúde.
→ O esporte cresce em suas dimensões profissionais e
recreativas, o que faz nascer associações nacionais
(Ex.: FIFA) e posteriormente internacionais que
regulamentavam os esportes. Um processo de
homogeneização que se deu com a diferenciação das
modalidades. Ex.: rúgbi e futebol.
→ O esporte torna-se um elemento contraditório na
ordem social, pois, ao mesmo tempo que ele atuou
para reafirmar determinadas desigualdades, também
possibilita a reflexão e promoção de valores
fundamentais em um processo de melhoria social
(direito social).
∟ Na época inicial da Revolução Industrial,
na qual a exploração dos trabalhadores era levada a
níveis extremos, foi por conta das diversas lutas e
manifestações desses trabalhadores, que eles obtiveram
o direito à prática esportiva e ao lazer.
OS JOGOS OLÍMPICOS NA
MODERNIDADE
→ O Movimento Olímpico se liga intimamente com as
transformações de ordem mais geral nas sociedades.
→ Os quatro grandes momentos identificados são:
Fase de estabelecimento - de Atenas 1896 a Estocolmo
1912; Fase de Afirmação - Antuérpia 1920 a Berlin
1936; Fase de conflito - de Londres 1948 a Los
Angeles 1984; Fase Profissional - de Seul 1988 até os
dias atuais.
→ O ápice da retomada do esporte enquanto o
principal fenômeno da cultura corporal na
Modernidade foi a reedição dos Jogos Olímpicos.
→ Após o seu banimento no final do século IV, os
Jogos Olímpicos foram reeditados em 1896 na cidade
de Atenas, por iniciativa do educador francês Pierre de
Frédy, o Barão de Coubertin.
∟ Coubertin, aristocrata nascido em 1863,
diplomata, que buscou retomar os jogos pan-helênicos
e via neles o ideal do amadorismo e da participação
acima da vitória. Justamente por ser uma perspectiva
aristocrática, se colocava contra a profissionalização, o
que ampliaria a participação de trabalhadores nos
esportes.
∟ Barão se identificava sobremaneira com
esporte universitário inglês, que não recebia o interesse
à proposta de internacionalização da corrida de ramo
de Oxford, ao contrário de outros países
→ Assim, fundou-se uma rede baseada na repulsão ao
profissionalismo e nacionalismo, aprovando os jogos
olímpicos em um Congresso em Paris (1894), uma
reunião com delegados de 9 países para expor seu
plano de reviver os torneios que tinham sido ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os
interrompidos há 15 séculos. vencedores das provas foram premiados com medalhas
de ouro e um ramo de oliveira.
→ Os primeiros Jogos Olímpicos da Modernidade,
Atenas (1896), idealizados, entre outros, pelo Barão de
Coubertin, buscavam se estabelecer por meio de um
caráter apolítico e independente de forma a garantir
adesão dos diversos países, apenas sendo interrompido
em 1916 pela Primeira Guerra Mundial.
→ O período dos Jogos era marcado pela trégua
olímpica (ekeicheria), e o fim do século XIX
caracteriza-se por um período de muitas convulsões
sociais: conflitos internacionais por disputas de
território entre aos países europeus; conflitos internos
com o fortalecimento dos movimentos operários.
∟ O que Coubertin vislumbrou foi a
possibilidade de, por meio da reedição das Olimpíadas,
estabelecer mecanismos de trégua nos conflitos entre
os países, sobretudo dentro dos mesmos, neutralizar os
conflitos sociais por meio de uma ideologia da
“neutralidade política”.
→ Dos jogos de Atenas até Estocolmo (1912) foi
considerada uma Fase de Estabelecimento com os
Jogos sendo praticados quadrienalmente, contando
com os países europeus e ampliando sua adesão a cada
edição.
∟ Nesse período, os Jogos ainda não
contavam com uma grande profissionalização e
ocorreram até 1912, quando houve o primeiro hiato
temporal por conta da Primeira Guerra Mundial.
→ O embate com a profissionalização resultava na
exclusão das camadas mais pobres da sociedade, já que
privilegiava aqueles que tinham tempo para praticar.
Obs.: O esporte ainda era uma manifestação social e
cultural bastante elitista, sendo “pouco praticável”
junto às camadas mais pobres da sociedade, e contava
com uma profissionalização ainda insipiente.
→ Os Jogos de Atenas (1896) possuem esportes
baseados em movimentos bem elementares do corpo,
provavelmente foram escolhidos como sugestões dos
eventos competitivos do passado remoto, enquanto o
tiro, o ciclismo, o tênis e a ginástica e a subida de
corda devem ter sido encarados como componentes
mais modernos.
Obs.: Não houve nenhum jogo com bola na primeira
Olimpíada.
→ O evento que, mais que qualquer outro,
personificou o espírito esportivo de 1896 foi a
maratona.
→ Participaram destes jogos 285 atletas de 13 países,
disputando provas de atletismo, esgrima luta livre,