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A importância do

Código de Ética do
Corretor para sua
trajetória
Destaques do Código de Ética do corretor

Art. 2º – Os deveres do Corretor de Imóveis compreendem, além


da defesa do interesse que lhe é confiado, o zelo do prestígio de
sua classe e o aperfeiçoamento da técnica das transações
imobiliárias.

Ao refletirmos sobre esse tópico, já podemos pensar o quão


importante é estar em constante evolução. Buscar conhecimento e
aprendizado é fundamental. Além disso, aperfeiçoar as técnicas
das transações imobiliárias vai garantir clientes mais satisfeitos.
Eles se tornam então, possíveis indicadores do seu trabalho, para
amigos e conhecidos.

Art. 5° – O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por


atos profissionais danosos ao cliente, a que tenha dado causa por
imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas.

Já no art. 5º, ficam claras as responsabilidades do corretor de


imóvel diante do Código de Ética. Nele, destaca-se que toda a
negociação deve ser regida pela honestidade. Assim como, deve-se
ter o máximo de comprometimento possível com cada cliente.
Respeito e cuidado são fundamentais para que tudo ocorra dentro
do previsto.

Art. 6º – É vedado ao Corretor de Imóveis


I – aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não
se ajustem às disposições vigentes, ou ainda, que possam prestar-
se a fraude;

II – manter sociedade profissional fora das normas e preceitos


estabelecidos em lei e em Resoluções;

III – promover a intermediação com cobrança de “over-price”;

IV – locupletar-se, por qualquer forma, a custa do cliente;

V – receber comissões em desacordo com a Tabela aprovada ou


vantagens que não correspondam a serviços efetiva e licitamente
prestados;

VI – angariar, direta ou indiretamente, serviços de qualquer


natureza, com prejuízo moral ou material, ou desprestígio para
outro profissional ou para a classe;

VII – desviar, por qualquer modo, cliente de outro Corretor de


Imóveis;

VIII – deixar de atender às notificações para esclarecimento à


fiscalização ou intimações para instrução de processos;

IX – acumpliciar-se, por qualquer forma, com os que exercem


ilegalmente atividades de transações imobiliárias;

X – praticar quaisquer atos de concorrência desleal aos colegas;

XI – promover transações imobiliárias contra disposição literal da


lei;

XII – abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo


justo e prévia ciência do cliente;

XIII – solicitar ou receber do cliente qualquer favor em troca de


concessões ilícitas;
XIV – deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação
emanada do órgão ou autoridade dos Conselhos, em matéria de
competência destes;

XV – aceitar incumbência de transação que esteja entregue a outro


Corretor de Imóveis, sem dar-lhe prévio conhecimento, por escrito;

XVI – aceitar incumbência de transação sem contratar com o


Corretor de Imóveis, com que tenha de colaborar ou substituir;

XVII – anunciar capciosamente;

XVIII – reter em suas mãos negócio, quando não tiver probabilidade


de realizá-lo;

XIX – utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais,


quando no exercício de cargo ou função em órgão ou entidades de
classe;

XX – receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não
esteja expressamente autorizado para tanto.

Corretor de imóveis consciente

A partir desse art. é preciso levarmos em consideração que


diversas práticas são condenadas pelo Código de Ética. São
diversas as recomendações dadas a partir desse documento. É
imprescindível que o corretor de imóveis tenha consciência de
todas elas ao exercer sua profissão.

Condutas em relação aos colegas de profissão, aos trâmites e


também aos procedimentos que cada profissional precisa fazer
estão descritos no Código de Ética do Corretor. Basta que os
profissionais tenham zelo pelo que diz o documento. Dessa forma,
fica garantido um bom exercício da profissão.

Art. 7º – Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito


o Corretor de Imóveis, a apuração das faltas que cometer contra
este Código, e a aplicação das penalidades previstas na legislação
em vigor.
A importância do CRECI como órgão que regulamenta a profissão é
trazida pelo art. 7º. É preciso lembrar que dependendo do local em
que o corretor atua, deverá dirigir-se a um CRECI diferente. Cada
estado tem o seu próprio CRECI, mas todos levam em consideração
o mesmo Código de Ética.

Regulamentação da profissão

A Lei 6.530/78 regulamenta a profissão de corretor de imóveis. Já o


Código de Ética do Corretor foi aprovado pela Resolução-Cofeci n.
326/92 e disciplina diversas obrigações, como as citadas acima.
Além disso, há também a incidência do Código Civil e do Código de
Defesa do Consumidor que precisa ser sempre lembrada.

Todas as diretrizes apresentadas no Código de Ética levam a


confirmação de que a função do corretor de imóveis não é apenas
aproximar comprador e vendedor. Sua atuação vai muito além,
pois um dos principais deveres de quem pratica essa atividade é o
de prestar informações rigorosamente corretas. Além disso,
garantir a prudência e a honestidade para evitar negociações
imobiliárias que possam ser futuramente anuladas.

Fonte: https://www.jetimob.com/blog/codigo-de-etica-do-corretor/

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