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Projetos Mecânicos

Aula 06 – 23.09.20
Mancais de Deslizamento e
Lubrificação
Curso Engenharia Mecânica
Universidade Paulista

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Mancais e lubrificação (slide 01/36)
Mancais de deslizamento e lubrificação
1) Definição
O nome mancal, refere-se às superfícies em contato nas máquinas sobre
as quais uma carga é transferida. Quando ocorre movimento relativo é
importante que seja diminuído o atrito e o desgaste. Qualquer substância
entre estas superfícies que diminua o atrito e o desgaste é chamado de
lubrificante.

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Mancais e lubrificação (slide 02/36)

Os lubrificantes podem ser fluidos ou sólidos.


Os fluidos são geralmente derivados do petróleo e são classificados
quanto à sua viscosidade e tipo de aditivação. Exemplos: Aditivação -
API SM, SN, CJ-4, CK-4; Viscosidade - SAE 30, 20W50, 5W30.

Os sólidos são geralmente de dois tipos:


- materiais que exibem tensões de cisalhamento baixas, como o grafite e
dissulfeto de molibdênio;
- camadas como fosfatos, oxidos ou sulfetos que são produzidas nas
superfícies dos materiais.

Os óleos são praticamente incompressíveis, considerando-se a ordem de


grandeza das pressões em mancais, mas cisalham imediatamente, o que
favorece a redução do coeficiente de atrito entre as superfícies.

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Mancais e lubrificação (slide 03/36)
Os óleos são caracterizados pela sua viscosidade, mas existem outras
propriedades que também são importantes.

Através da aditivação, várias características podem ser melhoradas, como:


Ponto de início de escoamento (rebaixadores do ponto de fluidez);
Variação da viscosidade com a temperatura (melhoradores de Índice de
viscosidade);
Geração de espuma (aditivos redutores de espuma);
Oxidação em altas temperaturas (aditivos redutores de oxidação);
Corrosão das superfícies metálicas (aditivos inibidores de corrosão);
Formação de depósitos do motor (aditivos detergentes e dispersantes);
Falta de filme de lubrificação (aditivos redutores de desgaste).

As graxas são lubrificantes que foram tornados espessos para que


tivessem propriedades que o liquidos não têm. São usadas quando a
lubrificação constante é difícil ou cara. Muitas vezes servem como barreira
para impedir que contaminantes prejudiciais entrem em contato com as
superfícies internas dos rolamentos.
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Mancais e lubrificação (slide 04/36)
1) Tipos de lubrificação de mancais

A lubrificação é geralmente classificada de


acordo com o grau com o qual o lubrificante
separa as superfícies em contato. Deste modo,
três tipos são destacadas:

a - Contorno ou fronteira (f = 0,05 e 0,2);

b - Misto com contato intermitente (f = 0,004 e


0,1);

f = coeficiente de atrito
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Mancais e lubrificação (slide 05/36)
1) Tipos de lubrificação de mancais

c - Hidrodinâmica (f = 0,002 a 0,01).

Esta é a melhor condição de lubrificação nos mancais de deslizamento e


estes são dimensionados para o funcionamento nestas condições.

f = coeficiente de atrito
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Mancais e lubrificação (slide 06/36)
2) Suprimento de óleo

As três formas de lubrificação indicadas consideram o fornecimento


regular de óleo, sobretudo na condição de lubrificação hidrodinâmica.
Dentre os meios de fornecimento de óleo destacam-se:

a) Anel de óleo

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Mancais e lubrificação (slide 07/36)
2) Suprimento de óleo
a) Anel de óleo
Enquanto o eixo gira, um anel
apoiado em sua parte superior
traz óleo para a parte superior
do eixo e este flui para a
superfície do mancal.

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Mancais e lubrificação (slide 08/36)

2) Suprimento de óleo
b) Colar de óleo
Enquanto o eixo gira, um colar entra em contato com o óleo no
reservatório e o lança para a superfície superior. O óleo escoa para um
reservatório acima do mancal e flui por gravidade para a parte superior
do mancal.

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Mancais e lubrificação (slide 09/36)

2) Suprimento de óleo
c) “Splashing”
No interior dos motores, a movimentação do eixo de manivelas
“virabrequim” agita a superfície do óleo no cárter, mantendo um fluxo
constante sobre as superfícies que necessitam de lubrificação.

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Mancais e lubrificação (slide 10/36)
2) Suprimento de óleo
f) Bombeamento
Nos mancais de virabrequins e de bielas usa-se a lubrificação por
bombeamento, de modo a manter o fluxo constante e suficiente para
formação do filme de óleo entre as superfícies do eixo e do mancal.

Quando não existem,


então o pino do
pistão é lubrificado
no modo “splash”.

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Mancais e lubrificação (slide 11/36)
3) Conceitos básicos da lubrificação hidrodinâmica

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Mancais e lubrificação (slide 12/36)
3) Conceitos básicos da lubrificação hidrodinâmica

𝑁𝑠 1
𝜇𝑛 𝑚2 𝑠
= = 𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
𝑃 𝑁
𝑚2

Viscosidade absoluta x rps / Carga por unidade de área


projetada.
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Mancais e lubrificação (slide 13/36)

3) Conceitos básicos da lubrificação hidrodinâmica

Os parâmetros básicos que influenciam no tipo de lubrificação são:


Viscosidade m: Quanto maior a viscosidade, menor a rotação necessária
para que o eixo flutue sobre o fluido.
Rotação n: Quanto maior a rotação, menor a viscosidade necessária para
que o eixo flutue sobre o fluido.
Carga no mancal por unidade de área P: É definida pela carga transmitida
ao mancal pelo eixo, dividida pela área projetada, correspondente ao
diâmetro do mancal vezes o seu comprimento (D x L).

A lubrificação hidrodinâmica requer portanto três coisas:


1 – Movimento relativo entre as superfícies;
2 – Efeito de “cunha” wedging action, o que ocorre devido à excentricidade
do eixo;
3 – Presença de um fluido adequado.

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Mancais e lubrificação (slide 14/36)
3) Conceitos básicos da lubrificação hidrodinâmica

Viscosidade

Viscosidade
absoluta ou
dinâmica

U = velocidade
h = distância entre
as superfícies

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Mancais e lubrificação (slide 15/36)
Unidade da viscosidade absoluta ou dinâmica

1 cPoise = 1 mPa.s
A viscosidade pode ser medida por meio de instrumentos cuja forma
construtiva é baseada na figura anterior, ou por meio da medição do
tempo necessário para que um volume determinado flua de um
reservatório por ação da gravidade através de um furo calibrado,
como indicado esquematicamente na figura ao lado. Esta forma de
medição é quantificada em segundos Saybolt.
O valor quantificado pelos segundos Saybolt está relacionado à
viscosidade cinemática.

Unidade da viscosidade cinemática


1 Stoke = 1 cm2/s

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Mancais e lubrificação (slide 16/36)
Equação de Petroff

Nos mancais de deslizamento, em função das suas dimensões e da viscosidade


absoluta do óleo, a equação de Petroff fornece uma estimativa para o coeficiente
de atrito, na hipótese de alinhamento concêntrico entre o eixo e o mancal.

𝜇𝑛 𝑟 Onde:
𝑓= 2𝜋 2 f = coeficiente de atrito; r = raio do eixo [m];
𝑃 𝑐 m = viscosidade absoluta
[Pa.s];
c = folga radial (Dmancal –Deixo)/2 [m]

n = velocidade [revoluções / s];


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Mancais e lubrificação (slide 17/36)
Exercício 1 – Determinação de atrito no mancal e perda de potência

Um eixo com 100 mm de diâmetro é


suportado por um mancal de 80 mm
de largura com folga radial em
repouso de 0,10 mm. Ele é
lubrificado por óleo com viscosidade
(na temperatura de trabalho) de
50mPa.s. O eixo gira a 600 rpm e
leva uma carga radial de 5000 N.
Estime o coeficiente de atrito no
mancal e a perda de potência usando
a abordagem de Petroff.

Hipóteses:
1. Não há excentricidade entre o mancal e o eixo e não há fluxo de lubrificante no
sentido axial.
2. A força de arrasto devido ao atrito é igual ao produto do coeficiente de atrito
pela carga radial do eixo.

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Mancais e lubrificação (slide 18/36)
Lubrificação hidrodinâmica

A teoria da lubrificação hidrodinâmica teve início com estudos elaborados


por Osborne Reynolds durante investigações sobre mancais de
deslizamentos em rodas de trens na Inglaterra no início dos anos 1880.

Dentre os resultados destes estudos e avanços na compreensão deste


fenômeno está o agrupamento de parâmetros em números adimensionais,
os quais são utilizados no dimensionamento destes mancais.

Como ponto de partida para o estudo de um mancal de deslizamento está


a definição do número característico do mancal S = Número de
Sommerfeld:
𝑟 2𝜇 𝑛
𝑆=
𝑐 𝑃

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Mancais e lubrificação (slide 19/36)
Na figura ao lado, apresenta-se
esquematicamente a distribuição de
pressões no filme de óleo no mancal de
deslizamento no qual destacam-se os
seguintes parâmetros:

ho = espessura mínima do filme de óleo;

Tendo como referência a linha de ação


da carga:
f = ângulo até o ponto de espessura
mínima do filme de óleo;
qpmax = ângulo até o ponto de pressão
máxima;
qpo = ângulo até o ponto de pressão
nula;

e = excentricidade;
Q = fluxo de óleo;
n = rotação;
D = Diâmetro do eixo;
P = Carga por unidade de área;

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Mancais e lubrificação (slide 20/36)
Os diagramas de números adimensionais 1 a 6, indicados a seguir e conhecidos como
diagramas de Raimondi-Boyd, são definidos com base nos parametros mostrados na figura
anterior. Eles assumem que o lubrificante é fornecido à pressão atmosférica e que a influência
do fluxo de quaisquer furos ou estrias seja desprezível. A viscosidade é assumida como
constante e corresponde à média de temperatura do óleo que flui através do mancal.
Com base nestes diagramas, podemos fazer o dimensionamento de mancais de
deslizamento nas condições que estudamos até agora, ou seja, mancais simples com cargas
radiais e velocidades constantes.
Nas situações com valores de L/D situados entre as curvas disponíveis, os valores corretos
podem ser interpolados por meio da seguinte equação:

na qual o valor de y representa o valor da grandeza desejada e os valores de y , y1, y1/2 e y1/4
correspondem aos valores desta grandeza situados sobre cada uma destas curvas.
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Mancais e lubrificação (slide 21/36)
Diagrama 1

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Mancais e lubrificação (slide 22/36)
Diagrama 2

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Mancais e lubrificação (slide 23/36)
Diagrama 3

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Mancais e lubrificação (slide 24/36)
Diagrama 4

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Mancais e lubrificação (slide 25/36)

Diagrama 5

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Mancais e lubrificação (slide 26/36)
Diagrama 6

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Mancais e lubrificação (slide 27/36)
Exercício 2 – Eixo de mancal lubrificado

Um eixo de mancal de diâmetro de 2 in (50,8 mm), 1 in (25,4 mm) de


comprimento e folga radial de 0,0015 in (0,0381 mm) suporta uma carga
fixa de 1000 lb (4448,2 N) quando o eixo gira a 3000 rpm. Ele é
lubrificado com óleo SAE 20 fornecido à pressão atmosférica. A
temperatura média do filme de óleo é estimada em 130oF (54,4oC).

Usando os diagramas de Raimondi-Boyd estime:

1– A espessura mínima do filme de óleo;


2– O coeficiente de atrito no mancal;
3– A pressão máxima no filme de óleo;
4– Os ângulos f, qmáx e qpo;
5– O fluxo de óleo total no mancal;
6– A fração de fluxo renovado que precisa ser introduzido para compor o
volume que escapa pelas laterais.

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Mancais e lubrificação (slide 28/36)
Exercício 2 – Eixo de mancal lubrificado

Figura do exercício 2

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Mancais e lubrificação (slide 27/36)
Exercício 3 – Mancal de deslizamento em motor

Um motor a combustão de um automóvel possui cinco mancais principais,


cada um com 2,5 in (63,5 mm) de diâmetro e 1 in (25,4 mm) de
comprimento. A folga diametral é de 0,0015 in (0,0381 mm). Utilizando a
equação de Petroff, estime a potência perdida por mancal a 3600 rpm
quando o óleo SAE 30 for utilizado. Considere uma temperatura média de
180oF (82,2oC) para o filme de óleo.

Hipóteses:
1. A excentricidade entre o mancal e o eixo é desprezível;
2. Não há fluxo de lubrificante no sentido axial.
3. A carga radial é pequena.

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Mancais e lubrificação (slide 28/36)
Exercício 2 – Eixo de mancal lubrificado

Figura do exercício 3

Óleo SAE 30
Tmédia = 82,2oC
𝜇 ≅ 11 𝑚𝑃𝑎. 𝑠
R = 63,5 mm

R = 31,75 mm
n = 3600 rpm
c = 0,01905 mm

L = 25,4 mm

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Mancais e lubrificação (slide 29/36)
4) Materiais utilizados

Babbits: Corresponde a uma família completa de ligas baseadas no


chumbo e no estanho em combinação com outros elementos. É muito
efetiva, especialmente quando depositados eletroliticamente em filmes
finos sobre o substrato mais forte como o aço.

Bronzes: A família de ligas de cobre, principalmente bronzes, é uma


escolha excelente para mancais que correm contra o aço e ferro fundido. O
bronze é mais brando que os metais ferrosos, mas tem boa resistência,
usinabilidade e resistência à corrosão, correndo bem contra ligas ferrosas
quando lubrificado.

Ferro fundido cinzento e aço: são materiais razoáveis para mancais


quando correm contra outro a baixas velocidades. O grafite livre no ferro
fundido adiciona lubricidade, mas um lubrificante líquido também é
necessário. Aço também pode correr contra aço, se as duas partes forem
endurecidas e lubrificadas.
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Mancais e lubrificação (slide 30/36)
4) Materiais utilizados

Materiais sinterizados: São encontrados na forma de pó e permanecem


microscopicamente porosos depois de tratamento térmico. A porosidade
permite-lhes absorver uma quantidade significativa de lubrificante e mantê-
lo pelo efeito de capilaridade, desprendendo-o no mancal quando
aquecido. O bronze sinterizado é amplamente usado em superfícies que
se movem contra aço ou ferro fundido.

Materiais não metálicos: Alguns tipos oferecem a possibilidade de correr a


seco se eles tiverem lubricidade suficiente. O grafite é um exemplo. Alguns
termoplásticos, como náilon, acetal e Teflon, oferecem um coeficiente de
atrito m pequeno contra qualquer metal, mas têm resistência e temperatura
de fusão baixas, as quais combinadas com a condução de calor bem
pobre, limitam as cargas e velocidades de operação. O Teflon tem um m
muito baixo (aproximando-se aos valores de rolamento), mas requer
aditivos para aumentar sua resistência para níveis usáveis.

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Mancais e lubrificação (slide 31/36)
4) Materiais utilizados

Exemplo de deposição de
camadas

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Mancais e lubrificação (slide 32/36)

5) Formas de desgaste dos mancais de deslizamento

a) Fadiga da sobrecamada
A fadiga da sobrecamada pode
não causar a falha do mancal,
mas é prejudicial à espessura do
filme de óleo e também pode
expor a camada intermediária.

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Mancais e lubrificação (slide 33/36)

5) Formas de desgaste dos mancais de deslizamento

b) Contato entre superfícies


A forma geométrica imperfeita do
eixo pode levar ao contato entre
superfícies.
Outra causa também pode ser a
lubrificação insuficiente.

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Mancais e lubrificação (slide 34/36)

5) Formas de desgaste dos mancais de deslizamento

c) Cavitação
A cavitação pode ocorrer devido
à flutuação dos níveis de pressão
do óleo, gerando a formação e
eclosão súbita de bolhas de
vapor na superfície dos mancais.
Em motores de combustão
interna, a utilização de mancais
com camadas de babbitts com bi-
metal são favoráveis para evitar a
cavitação.

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Mancais e lubrificação (slide 35/36)

5) Formas de desgaste dos mancais de deslizamento

c) Cavitação

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Mancais e lubrificação (slide 36/36)

Bibliografia
Bibliografia Básica

[1] BUDYNAS, R. G.; NISBETT J. K. Elementos de Máquinas de Shigley – Projeto de engenharia mecánica.
Porto Alegre: Bookman, 2011.
[2] JUVINALL, Robert & MARSHEK, Kurt M., Projeto de Componentes de Máquinas, Rio de Janeiro: Editora
LTC, 2008.
[3] NORTON, Robert L., Projeto de Máquinas – Uma abordagem integrada, Porto Alegre: Bookmann, 2013.

Bibliografia Complementar

[4] CUNHA, Lamartine. – Elementos de Máquinas – Rio de Janeiro – Editora LTC – 2009.
[5] RESHETOV, D. N. Atlas de construção de Máquinas. São Paulo: Hemus Editora, 2005.
[6] NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Ed. Edgard Blücher ,2002. (3v).
[7] COLLINS, J. A. Projeto mecânico de elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
[8] MELCONIAN, S, Fundamentos De Elementos De Máquinas: Transmissões, Fixações E Amortecimento.
São Paulo: Saraiva, 2014.
[9] Rao, Sighiresu S., Vibrational Mechanics, Pearson, 2011.

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