Capítulo 4

4.
GESTÃO DE APROVISIONAMENTOS
A função aprovisionamentos consiste num conjunto

de operações que visam assegurar aos serviços
utilizadores de uma organização o fornecimento de
materiais e/ou serviços adquiridos no exterior,
adequados à utilização a que se destinam, nas
quantidades necessárias, nas datas de utilização
previstas e com um custo total mínimo.
A existência de um departamento autónomo de
gestão de aprovisionamentos depende, entre outros,
dos seguintes factores:
➢ Dimensão da organização;
➢ Natureza da sua actividade;
➢ Qualificação dos recursos humanos da organização.
Ano lectivo 2021-2022 Ana Maria Sotomayor 1
Algumas vantagens da existência de um
departamento autónomo de gestão de
aprovisionamentos:
✓ libertar as outras áreas funcionais da organização das
tarefas ligadas aos aprovisionamentos;
✓ especializar os recursos humanos da área de
aprovisionamentos;
✓ gerir mais facilmente os potenciais conflitos com
outras áreas funcionais.

Objectivos de um departamento de gestão de
aprovisionamentos: principais e complementares (ou
secundários).
OBJECTIVOS PRINCIPAIS:
➢ Fornecer à produção um fluxo ininterrupto de materiais
e/ou serviços, isto é, em tempo oportuno;
➢ Comprar os materiais e/ou serviços de forma
competitiva, mas sensata;
➢ Adquirir os materiais e/ou serviços ao menor preço
possível, mas dentro dos padrões de qualidade
previamente definidos;
➢ Conservar as perdas de inventário no nível mínimo
possível, mas manter em armazém as quantidades
necessárias para a produção, a fim de não haver
rupturas da mesma;
➢ Ter fontes de fornecimento alternativas.
OBJECTIVOS COMPLEMENTARES OU
SECUNDÁRIOS:
➢ Garantir boas relações com os fornecedores e
relações com uma certa continuidade;
➢ Garantir uma boa integração com os demais
departamentos;

➢ Garantir a máxima eficiência do serviço com o
mínimo custo possível, através de uma adequada
organização material e funcional do departamento;
➢ Garantir recursos humanos qualificados e com
formação adequada para as funções a desempenhar;
➢ Possuir um espírito aberto e receptivo a todas as
inovações, não só em relação a materiais, como
também alterações tecnológicas que possam
contribuir para uma melhoria da produtividade, e
transmitir essas informações aos departamentos
interessados;
➢ Estimar não só as necessidades actuais da
organização, mas também as tendências dos
mercados.
Ciclo de aprovisionamentos
Gestão de stocks
5
1 APROVISIONAMENTOS Mercado
Serviço
utilizador
3
6
4 Armazém

4.1. Pesquisa de compras (Procurement)
Funções que integram a área de

aprovisionamentos:
◼ Pesquisa de compras ou procurement
◼ Compras
◼ Gestão de stocks
◼ Outras funções: recepção e armazenagem

Consiste num conjunto de operações destinadas a

analisar os fornecedores dos inputs adquiridos pela
organização.
Tarefas a executar na função pesquisas de

compras:
a) Identificação dos materiais estratégicos da
organização.
b) Levantamento e avaliação dos fornecedores destes
mesmos materiais, não só os actuais, mas igualmente os
potenciais, e elaboração da respectiva ficha do
fornecedor.
a) Identificação dos materiais estratégicos

A identificação dos materiais estratégicos é feita a partir da
ANÁLISE DE INVENTÁRIO.
A análise de inventário é composta por cinco etapas ou fases.
1ª fase: Levantamento e codificação de todos os materiais
existentes na empresa.
2ª fase: Descrição de eventuais características específicas
desses materiais.
Exemplos: materiais adquiridos em mercados instáveis,
materiais deterioráveis, materiais com elevador teor
tecnológico incorporado, materiais de produção sazonal, e
materiais que têm grande volume e ocupam muito espaço em
armazém.
3ª fase: Recolha de informações sobre o valor das

compras, por input, do ano transacto.
4ª fase: Aplicação do método ABC a esses valores e

identificação dos materiais da classe A.
O método (ou análise) ABC ou lei de Pareto ou regra
(ou lei) 20/80 permite a determinação de três classes
de artigos: A, B e C.
Os artigos que se encontram na classe A são
considerados materiais estratégicos.
Nota: O conjunto dos denominados materiais estratégicos só fica
devidamente definido no final da fase 5.
➢ Na classe A ficam os artigos que representam

cerca de 75% a 80% do valor das compras e que
constituem cerca de 15% a 20% dos materiais da
empresa.
➢ Na classe B ficam os artigos que representam
cerca de 10% a 15% do valor das compras e que
constituem cerca de 20% a 25% dos materiais da
empresa.
➢ Na classe C encontram-se os artigos que
representam cerca de 5% a 10% do valor das
compras e que constituem cerca de 60% a 65%
dos materiais da empresa.
5ª fase: Correcção das classes identificadas na fase

anterior, em função das características específicas dos
materiais (identificadas na fase 2).
Classe A
Encontram-se os materiais que representam um
elevado valor de compras, são cruciais para o processo
produtivo, são altamente deterioráveis, têm um elevado
teor tecnológico incorporado de uma tecnologia que
está em fase de grandes inovações, têm um volume
elevado, ocupando um grande espaço em armazém ou
apresentam outras especificidades que justificam a sua
inclusão nesta classe.
Apresentam algumas características, entre elas:

✓São materiais que têm uma elevada rotatividade,
tendo em média um tempo de permanência em
armazém até três meses;
✓São materiais para os quais se tem de ter um cuidado
especial na escolha dos fornecedores, na negociação
e na gestão de stocks;
✓São materiais que requerem um sistema de inventário
permanente e um controlo de stocks rigoroso.
CLASSE A: MATERIAIS ESTRATÉGICOS

Para os materiais estratégicos a empresa tem de ter

cuidados especiais, designadamente:
✓ Desenvolvimento de relações a longo prazo com os
fornecedores destes materiais;
✓ Utilização de contratos plurianuais, que normalmente
se revela uma excelente oportunidade para melhorar a
produtividade, devido à experiência acumulada;
✓ Com a utilização de contratos plurianuais aumenta o
incentivo para os fornecedores investirem em I&D, a
fim de encontrarem alternativas para reduzir os custos
do processo produtivo;

✓ Incentivo para os fornecedores melhorarem a

qualidade do produto;
✓ Incentivo para os fornecedores reduzirem o preço de
venda unitário, já que os contratos são a médio prazo;
✓ Incentivo à troca/partilha de informações entre
comprador e vendedor.

Classe B
Ficam os materiais para os quais são necessários
cuidados menores. A sua rotatividade é mais pequena,
podendo permanecer em armazém entre três meses a
sete ou oito meses.
São materiais que não requerem um sistema de
inventário permanente.
Classe C
Ficam os materiais com uma rotatividade muito
pequena, podendo mesmo ser adquiridos para todo o
ano.

b) Levantamento e avaliação dos fornecedores

dos materiais estratégicos (actuais e potenciais)
Levantamento de informações sobre os fornecedores
(actuais e potenciais) com o objectivo de elaborar a
ficha do fornecedor.
O planeamento das visitas aos fornecedores passa
por:
➢ Constituição da equipa que fará a visita ao
fornecedor;
➢ Preparação dos questionários a preencher durante a
visita.

Informações que as fichas do fornecedor devem

conter:
✓ Dados genéricos sobre a empresa (nome,
designação social, morada, telefone, fax, nome dos
contactos do departamento de vendas/marketing e
de produção e respectivos cargos);
✓ Informações gerais (por exemplo, clima de
acolhimento, situação geográfica da empresa,
principais clientes, ligações com associações,
volume de facturação e quota de mercado);
✓ Produtos (catálogo dos produtos da empresa, idade
dos mesmos, posição em relação à concorrência,
saber se tem licença de fabrico – royalties, ou se
detém a patente de produção e saber se há novos
produtos em preparação);
✓ Produção (por exemplo, matérias-primas utilizadas,

processo de fabrico, material utilizado, modo de
fabrico);
✓ Organização (organograma, condições gerais de
trabalho, quer na fábrica, quer nos escritórios e
armazéns, e recursos humanos existentes);
✓ Formação de preços;
✓ Pontos particulares de auscultação com vista a uma
futura colaboração;
✓ Comentários finais.
4.2. Compras
A função compras integra 8 fases ou etapas.
a) Avaliação dos fornecedores actuais e

potenciais
➢ Analisar as últimas encomendas feitas do input em
causa, elaborando um mapa resumo das mesmas;
➢ Seleccionar desse mapa quatro ou cinco
fornecedores que se encontrem melhor posicionados
para satisfazer a encomenda em questão;
➢ A partir das fichas dos fornecedores escolher dois ou
três fornecedores potenciais para proceder a uma
consulta aos mesmos.

4.2. Compras
b) Consulta ou solicitação de oferta
Após terem sido seleccionados os fornecedores
actuais e potenciais são-lhes enviadas as solicitações
de oferta.
Uma solicitação de oferta deve mencionar, no
mínimo, os seguintes aspectos:
✓ especificações claras dos artigos pretendidos;
✓ prazos de entrega mínimos, caso haja restrições com
os mesmos;
✓ validade da proposta;

4.2. Compras
✓ exigência de referência expressa a condições de

pagamento, prazos de pagamento, data de
entrega, preços unitários, descontos, entre outros
aspectos entendidos como relevantes;
✓ pessoas a contactar para fornecer
esclarecimentos sobre o pedido;
✓ data de entrega das propostas, local de entrega e
meios/formas de entrega.
Em síntese, a solicitação de oferta deve

contemplar todos os aspectos considerados
relevantes para a encomenda em causa e para
a futura avaliação das propostas.
4.2. Compras
c) Avaliação e apreciação das propostas
No final da avaliação das propostas deve-se

elaborar um relatório, que será entregue ao
responsável pela área de aprovisionamentos, onde
é feita a síntese global das várias propostas, se
indicam os critérios de selecção e respectivo grau
de importância e, com base nisso, se propõe um
conjunto limitado de fornecedores (dois ou três)
que irão passar para a fase da negociação.

4.2. Compras
d) Escolha dos fornecedores que passam para a

fase de negociação
Esta etapa é da responsabilidade do responsável
pela área de aprovisionamentos e este pode,
eventualmente, não respeitar as sugestões dos
técnicos que elaboraram o relatório.
e) Negociação
É um processo de tomada de decisão que
compreende as etapas de planeamento, observação
e análise mútua entre comprador e vendedor, a fim
de se chegar a um acordo favorável a ambas as
partes.
4.2. Compras
f) Selecção do fornecedor ou fornecedores
Neste processo de tomada de decisão importa

considerar alguns aspectos, designadamente:
✓ garantia dos fornecimentos;
✓ dimensão da empresa fornecedora;
✓ localização do fornecedor;
✓ utilização de mais do que um fornecedor;
✓ conflitos de interesses resultantes de se comprar a
mais do que um fornecedor;
✓ considerações éticas.

4.2. Compras
g) Adjudicação da compra, redacção do contrato e

respectiva assinatura
Aspectos a ter em consideração na elaboração dos
contratos:
➢ Devem ser redigidos de forma clara e perceptível, sem
omissões ou ambiguidades;
➢ Clara definição das normas de carácter técnico,
nacionais ou internacionais, regulamentos oficiais,
acordos internacionais, ou, genericamente, a legislação
à qual o contrato faz apelo;
➢ Evitar termos imprecisos e referências a condições
gerais de compras anteriores que não estejam
claramente definidas;
4.2. Compras
➢ Na compra de equipamentos acautelar o

estabelecimento de uma avença para assistência
pós-venda, bem como as condições de compra de
peças sobressalentes e respectivos preços;
➢ Estabelecer claramente as penalizações a aplicar ao
comprador e ao vendedor em caso de
incumprimento do contrato;
➢ Regulamentar, de forma clara e precisa, todas as
cláusulas referentes a preços, condições de
pagamento e prazos de garantia;
➢ Não deixar nada por escrever, mesmo que se trate
de um fornecedor de longa data.

4.2. Compras
h) Execução e controlo do contrato

A fase da compra só termina quando a
mercadoria dá entrada em armazém, nas
condições acordadas, no prazo de entrega
estipulado, na quantidade definida e sem
defeitos.

4.3. Gestão de stocks
A gestão de stocks integra três ópticas distintas:

a) Gestão material de stocks
Preocupa-se com a definição dos critérios de
arrumação dos materiais em armazém.
b) Gestão administrativa de stocks
Prende-se com os documentos de entrada e saída dos
materiais de armazém, bem como o conhecimento dos
níveis de stocks existentes em armazém.
c) Gestão económica de stocks
Preocupa-se com a determinação do stock mínimo ou
stock de segurança, bem como com a determinação do
lote económico, do número de encomendas a efectuar
no período e da periodicidade das mesmas.
Tipos de stocks:
◼ stocks de matérias-primas e componentes;
◼ stocks de materiais subsidiários;
◼ stocks de produtos em vias de fabrico;
◼ stocks de produtos acabados ou finais.

Principais vantagens da detenção de stocks (de

matérias-primas e componentes):
✓ Evitar a interrupção do processo produtivo;
✓ Possibilitar o aproveitamento de condições especiais de
compra, designadamente descontos de quantidade,
prazos de entrega mais dilatados, ou melhores
condições de pagamento;
✓ Minimizar os problemas resultantes de atrasos nas
entregas, por parte dos fornecedores;
✓ Minimizar os custos administrativos da compra.

Principais desvantagens da detenção de stocks

(de matérias-primas e componentes):
✓Custos com armazenagem;
✓Empate de capital;
✓Aumento do risco da existência de produtos
obsoletos;
✓Aumento do risco de deterioração.

Alguns métodos de gestão de stocks:

◼ Ponto de encomenda;
◼ Ciclo de revisão constante;
◼ MRP (Material Requirement Planning)

ou sistema de planeamento de requisitos
de material;
◼ MRP II (Manufacturing Resource
Planning II);
◼ JIT (Just in Time).

Modelo do lote económico com

reposição instantânea
Custos de aprovisionamento (C):

➢Custos de aquisição (C1);
➢Custos de efectivação da encomenda (C2);
➢Custos de posse (C3).

a) Custos de aquisição (C1)
C1 = Custo de cada encomenda x Número
de encomendas
C1 = p x Q x N/Q
C1 = p x N
em que:
N = Quantidade a adquirir da matéria-prima ou
componente (input) durante o ano;
p = Preço unitário (inclui os custos de transporte e
o seguro unitários);
Q = Quantidade a encomendar de cada vez.
b) Custos de efectivação da encomenda (C2)
O custo de efectivação de uma encomenda é

composto, entre outros, pelos seguintes encargos:
◼ custos dos formulários;
◼ tempo despendido na redacção dos pedidos de
encomenda;
◼ deslocação dos compradores;
◼ gastos gerais administrativos como, por exemplo,
despesas de correio, fax, telefone e gastos de
funcionamento do escritório.

C2 = custo de efectivação de cada encomenda x

Número de encomendas
A
C2 = ×N
Q
em que
A = Custo de efectivação de cada encomenda;
A
Q representa o custo de efectivação de cada
unidade de cada encomenda.

c) Custos de posse (C3)

Os custos de posse são compostos, entre outros, pelos
seguintes elementos:
◼ custos de armazenagem física como, por exemplo,
aluguer dos armazéns ou amortização do valor de
compra dos armazéns, encargos com equipamentos
utilizados nos armazéns, custos de movimentação das
encomendas, seguros das instalações e dos
equipamentos;
◼ seguros das existências;
◼ envelhecimento, deterioração ou extravio de
materiais;
◼ custo do capital imobilizado em stocks;
◼ prejuízos por oscilações de preços no mercado.

C3 = Taxa relativa aos custos de posse das existências

x Valor médio investido em stocks
Considerando:
r = taxa relativa aos custos de posse das existências;
e
Valor médio investido em stocks = Stock médio x
Custo unitário do stock médio.

Q A
C3 = r × × (p + )
2 Q
r×Q×p r×A
C3 = +
2 2

C = Custos de aquisição + Custos de efectivação +

+ Custos de posse
C = C1 + C2 + C3
A×N r×Q×p r×A

C=p×N+ + +
Q 2 2

Para obter o lote económico temos de

minimizar os custos de aprovisionamento:
Min. A×N r×Q×p r×A

C=p×N+ + +
Q 2 2
Solução:
2×A×N
Qe =
r×p
Nº de encomendas = Quantidade adquirida no

período / Lote económico
Nº de encomendas = N / Qe
Periodicidade das encomendas = 12 (meses)/

Nº encomendas

4.4. Outras funções: recepção e armazenagem
Recepção: quantitativa e/ou qualitativa

a) Recepção quantitativa
Consiste na comparação dos valores (em quantidade)
referidos na guia de remessa, com os valores (em
quantidade) dos materiais que estão a ser entregues.
Ocorre sempre.
b) Recepção qualitativa
Consiste no controlo das especificações dos
materiais, por comparação com as especificações
exigidas. Esta recepção pode incluir testes
laboratoriais, dependendo das características dos
produtos encomendados. Nem sempre ocorre.

4.4. Outras funções: recepção e armazenagem
A armazenagem ocorre posteriormente à

recepção e consiste na arrumação dos
materiais em armazém, de acordo com as
regras definidas pela gestão material de
stocks.

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Funções que integram a área de

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Consiste num conjunto de operações destinadas a

Tarefas a executar na função pesquisas de

a) Identificação dos materiais estratégicos

3ª fase: Recolha de informações sobre o valor das

4ª fase: Aplicação do método ABC a esses valores e

➢ Na classe A ficam os artigos que representam

5ª fase: Correcção das classes identificadas na fase

Apresentam algumas características, entre elas:

CLASSE A: MATERIAIS ESTRATÉGICOS

Para os materiais estratégicos a empresa tem de ter

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✓ Incentivo para os fornecedores melhorarem a

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b) Levantamento e avaliação dos fornecedores

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Informações que as fichas do fornecedor devem

✓ Produção (por exemplo, matérias-primas utilizadas,

A função compras integra 8 fases ou etapas.

a) Avaliação dos fornecedores actuais e

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✓ exigência de referência expressa a condições de

Em síntese, a solicitação de oferta deve

c) Avaliação e apreciação das propostas

No final da avaliação das propostas deve-se

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d) Escolha dos fornecedores que passam para a

f) Selecção do fornecedor ou fornecedores

Neste processo de tomada de decisão importa

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g) Adjudicação da compra, redacção do contrato e

➢ Na compra de equipamentos acautelar o

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h) Execução e controlo do contrato

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A gestão de stocks integra três ópticas distintas:

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Principais vantagens da detenção de stocks (de

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Principais desvantagens da detenção de stocks

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Alguns métodos de gestão de stocks:

◼ Ciclo de revisão constante;

◼ MRP (Material Requirement Planning)

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Modelo do lote económico com

Custos de aprovisionamento (C):

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b) Custos de efectivação da encomenda (C2)

O custo de efectivação de uma encomenda é

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C2 = custo de efectivação de cada encomenda x

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c) Custos de posse (C3)

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C3 = Taxa relativa aos custos de posse das existências