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Língua Portuguesa – Ronaldo Mendes

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

É muito comum, entre os estudantes que se preparam para os diversos vestibulares e, sobretudo
para o ENEM, a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque, na maioria das vezes,
faltam-lhes informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas à área de
linguagens, códigos e suas tecnologias.
Por isso, apresentarei nesta apostila alguns detalhes e dicas que poderão ajudar no momento de
responder às questões relacionadas a textos.
  
TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo
capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).
  
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação
que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo
a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre
as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente,
poderá ter um significado diferente daquele inicial.
  
INTERTEXTO -  comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores
através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO. 
  
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO -  o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de
sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as
argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
  
Normalmente, numa prova de interpretação de textos, o aluno é convidado a:
  
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de
uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.   
4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo. 
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.

EXEMPLO
   
 TÍTULO DO TEXTO   PARÁFRASES
A INTEGRAÇÃO DO MUNDO 
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE 
  "O HOMEM UNIDO” A UNIÃO DO HOMEM
HOMEM + HOMEM = MUNDO
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA) 

  
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR
  
Fazem-se necessários: 
  
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;
  
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; 
OBSERVAÇÃO – na semântica  (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos,
denotação e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.
  
c) Capacidade de observação e de síntese e 
  
d) Capacidade de raciocínio. 

INTERPRETAR   x   COMPREENDER

INTERPRETAR SIGNIFICA:  COMPREENDER SIGNIFICA:

- EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR - INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO


CONCLUSÕES, DEDUZIR. QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO.
- TIPOS DE ENUNCIADOS  - TIPOS DE ENUNCIADOS:
• Através do texto, INFERE-SE que... • O texto DIZ que...
• É possível DEDUZIR que... • É SUGERIDO pelo autor que...
• O autor permite CONCLUIR que... • De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar afirmação...
que... • O narrador AFIRMA...

   
ERROS CLÁSSICOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
  
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes são:
  
a) Extrapolação (viagem) 
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento
prévio do tema quer pela imaginação.
  
b) Redução 
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um
conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. 
  
c) Contradição 
Não raro, o texto apresenta  ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas  e,
consequentemente, errando a questão.
 
OBSERVAÇÃO -  Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas
numa prova de interpretação de textos, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e
nada mais.

COESÃO  - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou
parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma
conjunção  (NEXOS), ou  um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o
que já foi dito.

OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome
relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não
se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a
necessidade de adequação ao antecedente.  

Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros
de coesão. Assim sedo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada
circunstância, a saber:

QUE (NEUTRO) - RELACIONA-SE COM QUALQUER ANTECEDENTE. MAS DEPENDE DAS


CONDIÇÕES DA FRASE.
QUAL (NEUTRO) IDEM AO ANTERIOR.
QUEM (PESSOA)
CUJO (POSSE) - ANTES DELE, APARECE O POSSUIDOR E DEPOIS, O OBJETO POSSUÍDO. 
COMO (MODO)
ONDE (LUGAR)
QUANDO (TEMPO)
QUANTO (MONTANTE)   

EXEMPLO:
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O).
  
• VÍCIOS DE LINGUAGEM
há os vícios de linguagem clássicos (BARBARISMO,  SOLECISMO,CACOFONIA...); no dia-a-dia, porém ,
existem expressões que são mal empregadas, e, por força desse hábito cometem-se erros graves como:

-  “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte.


-  “ Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto oblíquo átono correto é O. 
- “ No bar: “ME VÊ um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso.

INTERPRETAÇÃO E COMPREENÇÃO DE TEXTOS

DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO


    Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não vão dar
em nada, ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça. Ouvi-o de um professor - um professor
brilhante, é bom que se diga. Ele se saía muito bem, tecendo considerações críticas sobre o provão. Aliás,
o debate era sobre o provão, mas isso não vem ao caso. O que me interessou foi um comentário marginal
que ele fez - e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário. Primeiro, ele disse que a publicidade
não pode tudo, ou melhor, que nem todas as atitudes humanas são ditadas pela propaganda. Sim, a tese
é óbvia, ninguém discorda disso, mas o mais interessante veio depois. Para corroborar sua constatação, o
professor lembrou que muita gente cheira cocaína e, no entanto, não há propaganda de cocaína na TV.
Qual a conclusão lógica? Isso mesmo: nem todo hábito de consumo é ditado pela publicidade.
A favor da mesma tese, poderíamos dizer que, muitas vezes, a publicidade tenta e não consegue
mudar os hábitos do público. Inúmeros esforços publicitários não resultam em nada. Continuemos no
campo das substâncias ilícitas. Existem insistentes campanhas antidrogas nos meios de comunicação,
algumas um tanto soporíferas, outras mais terroristas, e todas fracassam. Moral da história? Nem que seja
para consumir produtos químicos ilegais, ainda somos minimamente livres diante do poder da mídia.
Temos alguma autonomia para formar nossas decisões.
Tudo certo? Creio que não. Concordo que a mídia não pode tudo, concordo que as pessoas
conseguem guardar alguma independência em sua relação com a publicidade, mas acho que o professor
cometeu duas impropriedades: anunciou uma tese fácil demais e, para demonstrá-la, escolheu um
exemplo ingênuo demais. Embora não vejamos um comercial promovendo explicitamente o consumo de
cocaína, ou de maconha, ou de heroína, ou de crack, a verdade é que os meios de comunicação nos
bombardeiam, durante 24 horas por dia, com a propaganda não de drogas, mas do efeito das drogas. A
publicidade, nesse sentido, não refreia, mas reforça o desejo pelo efeito das drogas. Por favor, não se
pode culpar os publicitários por isso - eles, assim como todo mundo, não sabem o que fazem.

1. Com esse título o autor:


A) condena a mídia por sua participação na difusão do consumo de drogas;
B) mostra que a mídia se envolve, de algum modo, com o tema das drogas;
C) faz um jogo de palavras, denunciando o incentivo ao consumo de drogas pela mídia;
D) demonstra a utilidade da mídia em campanhas antidrogas;
E) indica que a mídia é bastante conhecedora do tema das drogas.

2. ''Há poucos dias...''; há verbos denominados impessoais (como o verbo haver, nesta frase) que
permanecem com a forma equivalente à terceira pessoa do singular, não concordando com qualquer
termo da frase. O item abaixo que apresenta um outro verbo empregado impessoalmente é:
A) A droga nunca traz bons resultados;
B) Choveu dinheiro na premiação da loteria;
C) Iniciei a campanha na semana passada;
D) O homem não deve ter medo de nada;
E) Nesta rua tem um bosque.

3. ''Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários...''; se desenvolvermos a forma do


gerúndio assistindo de forma adequada ao texto, teremos:
A) depois de assistir;
B) assim que assisti;
C) enquanto assistia;
D) logo que assisti;
E) porque assisti.

4. ''...assistindo a um desses debates universitários...''; a regência cuida do emprego correto das


preposições após certos nomes ou verbos. A frase a seguir em que há erro de regência é:
A) O público acompanha a novela que gosta;
B) A publicidade lembra ao consumidor o que deve comprar;
C) As pessoas preferem TV a teatro;
D) Nem todos aspiram cocaína;
E) A publicidade nunca se esquece de seu dever.

5. 'Ele se saía muito bem tecendo considerações críticas sobre o provão,...''; o gerúndio tecendo
mostra uma ação:
A) que antecede a do verbo da oração anterior;
B) posterior à do verbo da oração anterior;
C) que é a conseqüência da ação da oração anterior;
D) simultânea à do verbo da oração anterior;
E) que mostra oposição à ação da oração anterior.

6. ''Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não vão
dar em nada, ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça.''; o comentário correto sobre esse
segmento do texto é:
A) os três quês do texto pertencem à idêntica classe gramatical;
B) a expressão a gente, por dar idéia de quantidade, deve levar o verbo para o plural;
C) a forma verbal vão deveria ser substituída pela forma vai;
D) a forma verbal vão dar transmite idéia de possibilidade;
E) a última oração do texto restringe o sentido do substantivo raciocínio.

7. ''Ouvi-o de um professor...''; o item abaixo em que houve um mau emprego do verbo com o pronome
oblíquo é:
A) Os comentários, escutei-os de um professor;
B) As revistas, compramo-las no jornaleiro;
C) Ao professor, dei-o um conselho;
D) Os debates, assistiram-nos muitas pessoas;
E) Os resultados, discuti-os com a turma.

8. A expressão destacada que tem seu significado corretamente expresso é:


A) ''...que a gente pensa que não vão dar em nada.''- que não vão chegar a ser publicados;
B) ''...ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça.''-que me deixou com dor de cabeça;
C) ''...o debate era sobre o provão, mas isso não vem ao caso.''- tem pouca importância;
D) ''...um professor brilhante, é bom que se diga.'' - é importante destacar isso;
E) ''Ele se saía muito bem...''- ele desviava do assunto principal.

9. ''O que me interessou foi um comentário marginal...''; o vocábulo destacado significa:


A) subliminar;
B) maldoso;
C) anormal;
D) desprezível;
E) paralelo.

10. ''O que me interessou foi um comentário marginal que ele fez - e o exemplo que escolheu para ilustrar
seu comentário.''; a forma menos adequada de reescrevermos o texto acima, respeitando-se o sentido
original, é:

A) Interessou-me um comentário marginal que ele fez - e o exemplo escolhido para ilustrar seu
comentário;
B) Interessaram-me não só um comentário marginal que ele fez, como também o exemplo que escolheu
para a ilustração de seu comentário;
C) O que me interessou foram um comentário marginal (que ele fez) e o exemplo (que escolheu para
ilustrar seu comentário);
D) Um comentário marginal que ele fez e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário foi o que
me interessou;
E) Um comentário marginal feito por ele e o exemplo escolhido para a ilustração de seu comentário foi o
que me interessou.

INTERPRETAÇÃO E COMPREENÇÃO DE TEXTOS

QUESTÕES – ERROS CLÁSSICOS

A tradição e o moderno
      A tradição é importante. É democrática quando desempenha a sua função natural de prover a nova geração com
conhecimentos das boas e más experiências do passado, isto é, a sua função de capacitá-la a aprender às custas
dos erros passados a fim de os não repetir. A tradição torna-se a ruína da democracia quando nega à geração mais
nova a possibilidade de escolha; quando tenta ditar o que deve ser encarado como “bom” e como “mau” sob novas
condições de vida. Os tradicionalistas fácil e prontamente se esquecem de que perderam a capacidade de decidir o
que não é tradição. Por exemplo, o aperfeiçoamento do microscópio não foi conseguido pela destruição do primeiro
modelo: o aperfeiçoamento foi realizado com a preservação e o desenvolvimento do modelo primitivo a par com um
estágio mais avançado do conhecimento humano. Um microscópio do tempo de Pasteur não capacita o pesquisador
moderno a estudar uma virose. Suponha agora que o microscópio de Pasteur tivesse o poder e o descaramento de
vetar o microscópio eletrônico.
        Os jovens não sentiriam nenhuma hostilidade para com a tradição, não teriam na verdade senão respeito por
ela se, sem se arriscar, pudessem dizer: Isto nós o tomaremos de vocês porque é convincente, é justo, diz respeito
também à nossa época e passível de desenvolvimento. Aquilo, entretanto, não podemos aceitar. Era útil e
verdadeiro para o seu tempo - seria inútil para nós. E esses jovens deveriam preparar-se para ouvir dos seus filhos
as mesmas palavras.
(Wilhelm Reich - A revolução sexual)
 Coloque (V) ou (F) nas afirmativas abaixo. Se a alternativa for Falsa, justifique-a, indicando que tipo de erro ela
apresenta: extrapolação, redução ou contradição.

( ) O texto fala sobre o papel dos cientistas na sociedade e sobre a importância da ciência para a democracia, que
é o melhor sistema de governo.
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( ) O texto afirma que a tradição é antidemocrática e tenta ditar o que é bom ou mau, em diferentes condições de
vida;
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( ) O texto fala sobre a importância do microscópio, importante instrumento de investigação científica.
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( ) De acordo com o texto a tradição, quando é democrática, fornece elementos sobre as experiências do passado;
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( ) O texto afirma que a tradição sempre é um empecilho para o desenvolvimento do conhecimento humano.
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( ) O texto trata da importância da tradição;
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( ) O exemplo do microscópio, nos dois casos, serve para ratificar a importância da preservação da tradição sem,
contudo, vetar o moderno.
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O mistério
      O que podemos experimentar de mais belo é o mistério. Ele é a fonte de toda a arte e ciência verdadeira. Aquele
que for alheio a essa emoção, aquele que não se detém a admirar as colinas, sentindo-se cheio de surpresa, esse já
está, por assim dizer, morto e tem os olhos extintos. O que fez nascer a religião foi essa vivência do misterioso -
embora mesclado de terror. Saber que existe algo insondável, sentir a presença de algo profundamente racional e
radiantemente belo, algo que compreenderemos apenas em forma muito rudimentar - é esta a experiência que
constitui a atitude genuinamente religiosa. Neste sentido, e unicamente neste sentido pertenço aos homens
profundamente religiosos.      
(Albert Einstein - Como vejo o mundo)

 Coloque (V) ou (F) nas afirmativas abaixo. Se a alternativa for Falsa, justifique-a indicando que tipo de erro ela
apresenta: extrapolação, redução ou contradição.

( ) O texto fala sobre a importância de Deus e da religião, e sobre o mistério da criação do universo.
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( ) O texto apresenta a beleza da experiência do mistério;
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( ) O texto afirma que todo cientista precisa ser artista e religioso, para poder compreender a natureza.
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( ) O texto apresenta a importância e caracterização da vivência: saber e sentir que existe algo - belo e racional -
que compreendemos apenas rudimentarmente;
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( ) O texto afirma que o terror fez nascer a religião.
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( ) O texto afirma que a nossa compreensão dos fenômenos é ainda muito elementar.
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( ) O texto apresenta a emoção do mistério como raiz da ciência e da arte;
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( ) O texto afirma que quem experimenta o mistério está com os olhos fechados e não consegue compreender a
natureza.
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( ) O texto afirma que o homem incapaz de sentir essa emoção está com os olhos mortos;
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( ) O texto afirma que a experiência do mistério é um elemento importante para a arte, não para a ciência.
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( ) “Saber e sentir que existe algo - belo e racional - que compreendemos apenas rudimentarmente”. Eis o único
sentido em que o autor se considera uma pessoa religiosa.
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