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Leitura e escrita na universidade: pontos positivos e negativos

enquanto leitores e escritores na academia.

Leitura e escrita na universidade: pontos positivos e negativos enquanto leitores e


escritores na academia.

É no âmbito da universidade, em que nos sentimos mais desafiados enquanto


leitores e escritores, isso se dá por alguns fatores, como nunca ter produzido um gênero
da esfera antes, ou pouco contato com tais formas de letramento acadêmico, ou pelo
pouco domínio da leitura e da escrita, complexificando assim o exercício de práticas
acadêmicas.

A leitura nos permite ser pessoas mais capacitadas e instruídas, permitindo-nos


desenvolver um senso crítico mais aguçado, propicia conhecimento, informação,
entretenimento e lazer. Quem lê consegue escrever e articular melhor suas palavras, o
hábito de ler nos proporciona a aquisição de um repertório vocabular maior, etc. Se
observarmos, embora a leitura ofereça tantos benefícios, porque esse hábito ainda é tão
pouco exercido? É de conhecimento geral, que o Brasil não possui índices animadores
no que concerne ao hábito de leitura, embora o número de alfabetizados da população
brasileira tenha crescido, como mostra as pesquisas realizadas recentemente.

Sabe-se que o hábito da leitura inicia-se em casa, quando se tem uma família que
estimula a prática, pois ela entende a importância da leitura na vida pessoal e
profissional de um indivíduo. Entretanto, esse não seria o entrave maior nessa discussão,
o transtorno é ainda maior, pois são poucas as bibliotecas públicas; altos são os preços
dos livros em comparação ao poder aquisitivo da população; educadores que abordam a
prática da leitura em sala de aula de forma incorreta, etc.

Outrossim, segundo pesquisas recentes, pode-se afirmar que quem menos lê são
pessoas de estratos sociais mais baixos, pessoas, núcleos familiares de baixa renda,
enquanto pessoas de estratos sociais mais elevados são as que mais leem e as que mais
têm acesso a livros, ou seja, um problema multifatorial de ordem social e econômica.

Diante do exposto, acredito que esses fatores são preponderantes para dificultar o
desenvolvimento da escrita acadêmica. Sem dúvidas, o aluno que queira ultrapassar
essas barreiras, deve se empenhar nessa jornada árdua. Se aprofundando mais nos
conhecimentos a serem abordados, realizar uma boa organização e desenvolvimento das
ideias, empenhar-se em compreender as especificidades e estruturas dos diversos
gêneros textuais, e sempre cultivar o hábito da leitura. Assim, gradualmente, mediante a
prática, acredito ser possível superar muitas limitações de leitura e escrita na academia.

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