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DIÁLISE PERITONEAL

Enfª Nathalie Mendes


O que é Peritônio?
É uma membrana
delgada,
vascularizada e
semi-permeável que
reveste a cavidade
peritoneal.
Filtro natural usado
para processar a
Diálise Peritoneal
COMO SE PROCESSA A REMOÇÃO DE
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS NA DP
Difusão
Consiste na remoção
de substâncias
tóxicas do sangue
para a Solução de
Diálise por diferença
de concentração;
Na DP o processo
ocorre durante o
tempo de permanência
da solução na
cavidade peritoneal
COMO SE PROCESSA A REMOÇÃO DO EXCESSO
DE ÁGUA NA DIÁLISE PERITONIAL?
Osmose
Através da
dextrose(açúcar) contida
em maior concentração
na solução peritoneal, a
água“move-se” do sangue
para a Solução de Diálise;
Este processo é
responsável pela remoção
do excesso de líquido no
organismo
ACESSO PERITONIAL
O acesso à cavidade
peritoneal é feito pela
implantação de um pequeno
tubo de plástico chamado de
cateter
Sua função é permitir que a
Solução de Diálise entre e
saia da cavidade peritoneal,
processando a Diálise
IMPLANTE DO CATÉTER DE DIÁLISE

O cateter é implantado e fixado


na cavidade peritoneal por
meio de uma pequena cirurgia
no abdome

É exteriorizado na pele
MATERIAIS UTILIZADOS
A- Vias de acesso - catéteres
rígidos
- catéteres
flexíveis
B- Obtenção de soluções para
diálise
C- Equipo de diálise e bolsa
coletora
D- Outros conforme intercorrências
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM EM
HEMODIÁLISE

Profª Msc Nathalie Mendes


SISTEMA
URINÁRIO

 Rins
 Ureteres
 Bexiga
 Uretra
Funções do Rim
Formação da urina
Controle da PA
Excreção de produtos Regulação da produção
residuais de eritrócitos

Regulação de eletrólitos Síntese de vitamina D

Controle do equilíbrio Secreção de

hídrico prostaglandinas
Avaliação da Função Renal

Dor
Padrão usual da micção
Inspeção de massas no
Dificuldade em iniciar ou
abdome e flanco
manter jato urinário
Inspeção do meato
Característica da urina
urinário
Incontinência
Percussão acima da

sínfise pubiana
Exames Laboratórios
Análise sanguínea

Exames de cultura e antibiograma

Exames de ultrasom

TC

Exame citoscópio

Biópsia
Insuficiência Renal Aguda

Doença sistêmica que ocorre pela perda súbita e quase sempre completa
da função renal, tendo como causa uma insuficiência da circulação renal
ou uma disfunção glomerular ou tubular
Categorias da IRA

Pré - renais Pós – renais


Intra - renais
 Hipoperfusão do rim Lesão do tecido renal Obstrução do fluxo
Hemorragias ou perdas GI urinário:
Cálculos
 Desempenho cardíaco Queimaduras
Tumores
prejudicado
Lesões por esmagamento Hiperplasia benigna da
IAM, Insuficiência cardíaca
próstata
 Vasodilatação
Estenoses
Infecções
sepse
Coágulos sanguíneos

agentes nefrotóxicos
Fases da IRA
Início: começa com agressão inicial e termina
quando a oligúria se desenvolve

Oligúria: aumento na concentração sérica das


substâncias excretadas pelos rins

Diurese: débito urinário gradativamente


crescente (recuperação da filtração glomerular)

Recuperação: melhora da função renal, valores


laboratorias retornam aos valores normais
Manifestações Clínicas

 Alteração do nível de consciencia

 Náusea persistente, vômito e diarréia

 Respiração com odor de urina

 Dor de cabeça

 Convulsões

 Débito urinário baixo

 Creatinina aumentada
Medidas preventivas para evitar complicações
Controle do volume urinário

Pressão venosa central

Controle de PA

Cuidados especiais com:


feridas drenantes
queimaduras
sepse
Diagnósticos de Enfermagem

Risco para déficit do volume de líquido


Risco par o excesso do volume de líquido


Risco para infecção


Déficit de conhecimento

Mobilidade prejudicada

Eliminação urinária alterada



Intervenções de Enfermagem

 Avaliar o equilíbrio hídrico

 Monitorar a acidose

 Avaliar a infecção

 Prevenir o sangramento G.I

 Promover o conforto

 Proporcionar dieta rica em calorias

 Adaptar as doses dos medicamentos secretados pelo rim


INSUFICIÊNCIA RENAL
CRÔNICA

Deterioração progressiva e irreversível da

função renal na qual há uma falha na

capacidade renal de manter o equilíbrio

metabólico hídrico e eletrolítico, que resulta

em uremia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Fadiga e letargia

 Cefaléia

 Fraqueza geral

 Anorexia

 Náuseas

 Vômito e diarréia

 Hemorragia

 Confusão mental
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

 Intolerância à atividade

 Nutrição alterada:ingestão menor que as necessidades


corporais

 Integridade da pele prejudicada

 Eliminação urinária alterada

 Risco para déficit de volume

 Risco para excesso de volume


INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

 Controle hídrico

 Diminuição da ingestão de proteína

 Diminuição de sódio,potássio e alimentos ricos em calorias de


açucares simples e carboidratos

 Preparar o paciente para HD, transplante renal,se


necessário
TERAPIA
RENAL
SUBSTITUTIVA

Hemodiálise

Processo intermitente no
qual o paciente é ligado
em uma máquina de HD,
3 vezes por semana, por
aproximadamente 4 horas
COMO É FEITA A HEMODIÁLISE

O sangue sai do corpo através dos equipos de sangue

arterial(linha venosa),passa por dentro do dialisador,onde

ocorre a remoção de substâncias tóxicas e água.Uma vez

limpo/filtrado retorna ao paciente


O QUE A MÁQUINA DE
HD FAZ?

1-Máquina de HD = Rim
artificial

2-Promove a mistura da
solução de diálise

3-Monitora o tratamento
através de alarmes de
segurança
VIAS DE ACESSO

 Acesso Temporário

 Acesso Vascular Permanente - FAV


FAV
Permite a saída do sangue
no fluxo desejado.
A dilatação do vaso permite
que 2 agulhas de grande
calibre possam ser
inseridas, permitindo um
fluxo de sangue adequado
para a máquina de HD e o
retorno deste ao paciente
CUIDADOS COM A FAV

É a linha da vida do paciente

No membro da FAV evitar

Punções sanguíneas

Carregar peso

Dormir sobre o membro

Verificar pressão arterial

Curativos circulares garroteando o membro


OBRIGADA!

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