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Leitura e Escrita conectadas com a Família e a Escola: Receita para um Aprendizado de

Sucesso

APRESENTAÇÃO
Este plano de trabalho parte do Setor Pedagógico da Secretaria Municipal de
Educação de MAURITI-CE, com o intuito de cooperar com as escolas, no trabalho dos
professores e pais no Ensino Remoto, devido ao avanço da pandemia do COVID-19. O tema
surge da necessidade de aperfeiçoar a leitura e escrita dos alunos e deverá ajudar aos pais por
ocasião da inexperiência dos mesmos. Atendendo-os na busca pela evolução cognitiva das
crianças e bom desempenho dos filhos no ensino e como forma de superar ou pelo menos
amenizar as imensas lacunas das grandes e irreparáveis perdas que esta pandemia tem
deixado. O medo que persegue, a insegurança que rodeia as famílias e também como forma de
um melhor aproveitamento do tempo ocioso, ocupar a mente das crianças e adultos com dicas
de trabalho e esperança para planejar o futuro e superar todo sentimento ruim que está agora
no presente. A necessidade de se ter melhores resultados no ensino e aprendizagem, é a
mesma de tornar o ensino mais humano e alcançar as metas indicadas pela Educação
Nacional, visto que o Governos Estadual e Federal tem projetos de co-participação com os
municípios mas também almeja os resultado nas avaliações externas, neste momento, os
nossos educandos e o estão mais próximos da família, que é a célula primordial da sociedade e
a construção da Educação, atualmente, depende especialmente, desta adesão e parceria que
se torna essencial.

Considerando todos esses fatores, a Secretaria Municipal de Educação acredita que


será revertida a situação da avaliação municipal. Por percebermos que um modelo que se
estruturou na década de 1990 não tem mais uma sustentabilidade na perspectiva de ensino
em um mundo que vem com evoluções constantes e as práticas que se reproduzem em nosso
projeto educacional ao invés de evoluir com o tempo, retroage a vivências e práticas de
meados do século XX. Em suma, compreende-se que o sistema de avaliação trabalhado no
município ainda acontece de forma mecanizada. Dessa forma, entendemos a necessidade de
mudança no modelo de formação de coordenadores e professores, com intuito de nos
localizarmos no tempo e no espaço o “presente”, entendendo, compreendendo e formando os
nossos educandos em uma perspectiva humana, atual, moderna, além de ensinarmos o
respeito à tradição, aos costumes, às leis e à estrutura educacional que o Estado nos direciona.
De modo que as necessidades sejam atendidas qualificando o processo de evolução
atendendo como base os indicadores apresentados antes. Dessa maneira, entendemos que a
avaliação parte do processo de ensino aprendizagem, ou seja, diagnosticar e identificar as
necessidades pedagógicas no ano letivo e, a partir da avaliação, investir em intervenções
pedagógicas que terão impacto na proficiência dos alunos. Ressaltamos a importância da área
pedagógica desse novo projeto para a educação do nosso Município. Será pelo caminho da
Avaliação que direcionaremos o nosso planejamento, a nossa nova estrutura de ensino, as
nossas metas, a nossa vivência de projeto escolar. Parece algo novo e estranho, todavia,
apenas estamos fazendo uma inversão do que se tem como “clássico” que é a arte de planejar,
executar, para depois construirmos a avaliação; passando agora a construir a avaliação, que já
estamos planejando, obedecendo às linhas demarcadas pelas avaliações externas, PCN e
Olimpíadas. Sabemos que será um caminho árduo, porque “o novo assusta”, todavia, apenas
estamos mudando o caminho para chegarmos aos resultados que todos nós almejamos.
Página | 2 Projeto MAISPAIC - 2019 JUSTIFICATIVA Este projeto surgiu a partir de várias
necessidades e carências analisadas pelo núcleo pedagógico da Secretaria de Educação de
Mauriti que, entendendo estes problemas, pretendeu evoluir, sabendo que a premissa de uma
reestruturação dos moldes operandes do projeto político pedagógico do nosso Município será
a AVALIAÇÃO. É percebível, após análise dos últimos resultados avaliativos de ordem
Municipal, Estadual e Federal, da insatisfação do educando, dos professores e da família, que
esse modelo de educar, de avaliar e de formar está incoerente com a realidade presente.
Existe a necessidade urgente de mudança, porém, ninguém aqui tem o desejo de fazer uma
revolução copernicana no ensino, apenas entendemos que as práticas para chegarmos aos
resultados desejados, ao bem estar dos educandos, do corpo de educadores e da sociedade,
são premissas importantes para justificarmos nosso projeto. Os principais desafios a serem
enfrentados são formações para professores com base no modo de avaliar, bem como
utilização dos métodos e técnicas avaliativas dispostas nos vários modelos de elaborações e de
acordo com as avaliações de modo geral, sendo destacadas: SPAECE, SAEB, OLIMPÍADAS,
ENEM, ETC. No parágrafo anterior, entendemos que o caminho do projeto educacional de
Mauriti estará diretamente ligado ao modo de avaliar, de elaborar a avaliação, de planejar e
por fim, de educar, pois inspirados nas avaliações externas, reestruturamos o projeto de
avaliação interna, de planejamento e de construção em nossas escolas Municipais de um novo
modelo de ensino de estrutura pedagógica, começando esse projeto de maneira decrescente,
iniciando no ensino fundamental 2, decrescendo no ano seguinte ao fundamental 1, para por
fim, estruturarmos o modelo de alfabetização das primeiras e segundas séries do fundamental
1, base conclusiva no projeto de alfabetização. Parece algo estranho, sem coerência, porém,
temos bases teóricas e exemplos dessas vivências em vários Municípios brasileiros, ninguém
aqui está desejando criar um novo método, estamos claramente lutando para invertermos os
nossos últimos resultados, a insatisfação da comunidade com as práticas arcaicas e superadas
pelo tempo, passando a incluir o educando, as práticas de vivências culturais como Norte, ao
invés de apenas reproduzirmos o conteudísmo conservador engessado pelos livros didáticos e
sua maioria produzidos em uma Região do Estado Brasileiro que não dialoga com a nossa
realidade de Nordeste, de Ceará, de Cariri ou de Mauriti. O rotineiro caminho da avaliação
restringe-se a questões abertas e ou fechadas que corresponde ao quesito “livro didático”, ou
simulados mecanizados extraídos de avaliações já aplicadas, as quais produzem efeitos de
ansiedades e rejeições por parte dos alunos. Pensando-se numa preparação para avaliação,
propõe-se com isso, um método de regulação onde durante todo o ano seja trabalhada a
avaliação com critérios que possibilitem perceber o desenvolvimento no cotidiano bem como,
a prática de ser avaliados de acordo com as avaliações elaboradas pelos sistemas de avaliações
externas e olimpíadas. Os recursos humanos estão inseridos no campo da supervisão
pedagógica da secretaria da educação o qual estará disposto para execução das capacitações.
As ações a serem trabalhadas deverão ser sequenciais e obedecer ao cronograma a seguir:
Duas formações bimestrais de acordo com o cronograma inserido nas próximas paginam. São
compostos por profissionais de áreas, especialistas e mestres, todos competentes para essas
finalidades. OBJETIVOS Geral Alinhar (por no mesmo nível, equiparar-se, nivelar-se) o sistema
de avaliação municipal as avaliações externas como: OLIMPÍADAS, SPAECE, SAEB, ENEM
Específicos ➢ Tornar as avaliações internas o Norte de um novo projeto educacional para o
Município; ➢ Utilizar avaliações externas como ferramentas para subsidiar os planos
pedagógicos e de Ensino; ➢ Usar as avaliações como ferramentas pedagógicas para formação
de professores, restruturação da base pedagógica peculiar ao Município; ➢ Implantação da
cultura das avaliações nas redes públicas de ensino com base nas olimpíadas. METAS As nossas
metas estarão diretamente ligadas às mudanças estruturais no projeto ensino aprendizagem
do no Município. São elas: ➢Elevar o índice de aprendizagem: Do 2º ano de 188.2 para 189,5
Do 5º ano de 3.4 em português para 4.0 De 13.8 em matemática para 14.5 Do 9º ano de 22.5
em português para 23.5 De 44.5 em matemática para 45.5 ➢ Implantar um novo modelo de
ensino, objetivando uma nova roupagem no modelo da avaliação; ➢ Reestruturar o modelo
de planejamento direcionado pela avaliação interna; ➢ Formar Diretores e Coordenadores,
pelo processo de formação pedagógica, pois culturalmente temos a ideia que o importante é
apenas formar o professor. ➢ Construir uma demanda de produção pedagógica ligada às
práticas culturais do Município e Região; ➢ Alinharmos as avaliações internas às externas; ➢
Reaproximar o educando e educadores da vivência social, de cada bairro, Distrito ou Região,
explorando tais vivências nas avaliações internas; ➢ Tornar o educando um ser humanizado,
se reconhecendo nas escolas, nas práticas cotidianas escolares e entendendo que suas práticas
estão diretamente ligadas as avaliações por ele reproduzida; ➢Reaproximar os grupos
culturais, religiosos, artísticos e esportivos da vivência escolar, entendendo o tempo em que o
educando vive suas evoluções e adequações; METODOLOGIA 1ª Etapa: pesquisar dados
referentes aos resultados alcançados nas avaliações externas e olimpíadas no município de
Mauriti. 2ª Etapa: promover formação que viabilize a qualificação desses índices com o intuito
de desenvolvimento progressivo. 3ª Etapa: apresentar dados resultantes da pesquisa e ampliar
a formação com objetivo de corrigir o método de avaliação com base nas avaliações externas
no cotidiano escolar. 4ª Etapa: formações de professores do fundamental II de forma global
durante os quatros bimestres sendo duas formações por bimestre. ➢ Direcionar as avaliações
internas do Ensino Fundamental II pelas avaliações externas como OLIMPÍADAS, SPAECE, SAEB,
ENEM; com capacitações para um modelo de avaliação a ser trabalhado no cotidiano
(26.03.2019); ➢ Utilizar um contra turno nas escolas com o intuito de trabalhar oficinas
culturais, esportivas e diversificadas (12.04.2019); ➢ Promover oficinas com objetivos de
qualificar a avaliação do sistema municipal de educação especificamente no ensino
fundamental II, no ano seguinte o ensino fundamenta I (09.05.2019); ➢ Construir um novo
modelo de planejar via a avaliação interna; (03.06.2019); ➢ Incluir as práticas do cotidiano
regional e local nas avaliações e no ensino, mostrando ao educando que o que ele descreve na
avaliação está diretamente ligado à sua vivência e por consequencia a sua significação e a
ressignificação da sua história local e familiar (07.08.2019); ➢ Envolver todos os professores
do ensino Fundamental II no processo formativo do campo de avaliação (20.09.2019); ➢
Esquematizar datas de formações e enviar o calendário para todas as escolas de ensino
fundamental propondo a participação de todos os professores no processo de formação
(04.10.2019). PROFISSION

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