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Teorias Liguisticas III 11 9 13
Teorias Liguisticas III 11 9 13
Ministério da Educação
Aluísio Mercadante
Ministro
CAPES
Jorge Almeida Guimarães
Presidente
Governo do Estado
Ricardo Vieira Coutinho
Governador
Assessora de EAD
Coord. da Universidade Aberta do Brasil - UAB/UEPB
Cecília Queiroz
Adriana Rodrigues Pereira de Souza
Fabiene Araújo Batista
Francisca Maria de Mélo
Campina Grande-PB
2012
Universidade Estadual da Paraíba
Marlene Alves Sousa Luna
Reitora
Editora da Universidade
Estadual da Paraíba
Aldo Bezerra Maciel
Vice-Reitor
Diretor
Pró-Reitora de Ensino de Graduação
Cidoval Morais de Sousa
Eliana Maia Vieira
Coordenação de Editoração
Arão de Azevedo Souza Coordenação Institucional de Programas Especiais-CIPE
Secretaria de Educação a Distância – SEAD
Eliane de Moura Silva
Conselho Editorial
Célia Marques Teles - UFBA Cecília Queiroz
Dilma Maria Brito Melo Trovão - UEPB Assessora de EAD
Djane de Fátima Oliveira - UEPB
Gesinaldo Ataíde Cândido - UFCG Coordenador de Tecnologia
Joviana Quintes Avanci - FIOCRUZ Ítalo Brito Vilarim
Rosilda Alves Bezerra - UEPB
Waleska Silveira Lira - UEPB Projeto Gráfico
Arão de Azevêdo Souza
Revisão Linguística
Maria Divanira de Lima Arcoverde (UEPB)
Diagramação
Arão de Azevêdo Souza
Gabriel Granja
ISBN 978-85-7879-110-0
I Unidade
Formalismo e Funcionalismo Linguístico..............................................7
II Unidade
Funcionalismo Linguístico Norte-Americano......................................23
III Unidade
Funcionalismo Linguístico Europeu: Linguística
Sistêmico-Funcional e Multimodalidade............................................39
IV Unidade
A fundação da análise do discurso: o projeto audacioso...................61
V Unidade
Os Conceitos da Construção da Maquinaria do Discurso..................87
VI Unidade
As mudanças conceituais da Análise do Discurso............................107
VII Unidade
Os novos horizontes conceituais da Análise do Discurso..................121
VIII Unidade
Chegando à praia da Linguística Aplicada......................................139
I UNIDADE
Formalismo e
Funcionalismo Linguístico
Atividade I
Para representar como a língua é estudada no estruturalismo, podemos
imaginar a seguinte representação da relação linguagem < língua / fala:
Atividade II
Atividade III
Atividade IV
1. Pesquise no dicionário e na wikipédia o que é cognitivismo linguístico e
socialize no AVA, de acordo com as orientações do professor.
dica. utilize o bloco
de anotações para
responder as atividades!
Atividade V
1. Produza um texto explicando o que opõe o modelo de análise linguística
gerativista ao modelo estruturalista/behaviorista e publique no seu blog do
AVA.
Atividade VI
1. Considerando que os fatores externos interferem no uso da língua, já
que a comunicação pressupõe um locutor e um destinatário, um objetivo
comunicativo, um efeito, elabore um texto resposta, explicando como os fatores
externos aos elementos linguísticos interferem no sentido da seguinte charge.
Atividade VII
1. Elabore um resumo sobre as principais divergências entre os estudos
realizados dentro do polo funcionalista com o estruturalismo e o gerativismo.
Continuando ...
O modelo de estudo funcionalista de análise linguística caracte-
riza-se por duas propostas básicas, primeiramente a de que a língua
desempenha funções que são externas ao sistema linguístico em si; se-
gundo que as funções externas influenciam a organização interna do
sistema linguístico. Dessa forma, a língua reflete uma adaptação, pelo
falante, às diferentes situações comunicativas. Diante disto, os estu-
dos funcionalistas são organizados em dois grupos: o funcionalismo
europeu que pode ser representado pelos linguista Michael Halliday
e o holandês Simon Dik enquanto o funcionalismo norte-americano é
representado pelos trabalhos Givón, Sandra Thompson, Paul Hopper
e Thompson. Nas unidades seguintes iremos conhecer as principais
ideias introdutórias de cada grupo funcionalista.
Atividade VIII
De acordo com a leitura sobre os princípios que norteiam os polos formalista
e funcionalista, preencha o quadro a seguir com as principais divergências
apresentadas entre ambos.
As novas tendências
da Linguística
Cada momento é importante para o desenvolvimento da ciência da
linguagem. No entanto, ao se tratar de estudos científicos da lingua-
gem, ainda hoje são realizadas pesquisas que seguem cada um destes
paradigmas, dependendo do objeto de estudo e do intuito das pes-
quisas. Por exemplo, para estudos descritivos com intuito de elaborar
gramáticas normativas de dialetos falados em países sem língua oficial,
recorre-se aos fundamentos do estruturalismo; para os estudos sobre
aquisição da linguagem, seja de uma segunda língua ou de língua
materna desenvolvem-se as linhas de pesquisa que encontram funda-
mentos no cognitivismo; e por fim, para pesquisas que focam o estudo
da língua contextualizada sociohistoricamente, como as variações lin-
guísticas , segue-se os princípios funcionalistas.
Teorias LinguisticasIII I SEAD/UEPB 19
No entanto, a linguagem tem se desenvolvido a ponto destas pers-
pectivas teóricas não serem suficientes para analisar outras modalida-
des de linguagem, além da verbal. Dessa forma, a Linguística se mostra
uma ciência “limitada” para explicar estes outros novos elementos.
Neste contexto, surge a necessidade da Linguística recorrer aos ou-
tros campos de estudo, que no século XX, a partir dos anos 1950 –
1960, pode-se citar algumas denominações de caráter eminentemen-
te interdisciplinares do tipo: Linguística-de-texto, Análise do discurso,
Análise da conversação, Sociolinguística, Psicolinguística e entre outras
cabe citar a Linguística Aplicada
Recentemente, com a influência dos estudos linguísticos da Linguís-
tica Sistêmico-Funcional, outras abordagens são dadas aos estudos da
língua, observando sua natureza intrínseca com outras linguagens visu-
ais, as linguagens das cores, entre outras. Criando um campo de estudo
de olho nas multimodalidades presentes em um texto que são interliga-
das, representando sentidos constituídos sóciosemioticamente. Dá-se
este foco aos estudos linguísticos de gêneros textuais que apresentam
várias semioses, como é comum aos gêneros digitais que circulam na
internet. Dessa forma, estudaremos nas próximas unidades os pressu-
postos da Análise do discurso de linha francesa e noções introdutórias
sobre a os estudos da multimodalidade e o ensino de língua materna.
Leitura recomendada
Manual de Linguística: Mario Eduardo Martelotta
Gênero: Linguistica
Editora: CONTEXTO
Sinopse: Este ‘Manual de linguística’ - pensado e elaborado para alu-
nos de letras, linguística e áreas afins - a obra apresenta princípios e
conceitos básicos de várias correntes da linguística moderna, conci-
lia informações de caráter tradicional, dialoga com outros manuais e
aponta tendências. Além disso, estimula o leitor a navegar nos rumos
do funcionamento da linguagem através de uma abordagem instigante.
Resumo
O polo formalista ignora uma série de aspectos hoje considerados
centrais na investigação linguística. Em especial, quase tudo o que esta-
va ligado à semântica, à pragmática e historicidade. O modelo de estu-
do funcionalista de análise linguística caracteriza-se por duas propostas
básicas, primeiramente a de que a língua desempenha funções que são
externas ao sistema linguístico em si; segundo que as funções externas
influenciam a organização interna do sistema linguístico. Além disso,
a linguagem tem se desenvolvido a ponto destas perspectivas teóricas
não serem suficientes para analisar outras modalidades de linguagem,
além da verbal. Dessa forma, a Linguística se mostra uma ciência “limi-
tada” para explicar estes outros novos elementos.
Autoavaliação
Para sistematizar o que você aprendeu nesta unidade, comente a citação
a seguir, explicando o que você entendeu, como também elaborando
questionamentos sobre o assunto que podem ser socializados em chat com
colegas e professora. Assim, segundo Cunha (2008, p. 157), o funcionalismo é
uma corrente linguística que
Funcionalismo Linguístico
Norte-Americano
Atividade II
Leia o texto a seguir para responder a questão 01:
Voltando ao assunto...
Qual será a concepção de língua defendida pelo funcionalismo?
Uma visão funcionalista da linguagem entende que a língua ocorre
sempre em um contexto e é sensível a ele, é sempre comunicativa e é
projetada para a comunicação. Portanto, o funcionalismo assenta que
a língua é usada a serviço das intenções dos falantes e é da organiza-
ção dessas metas que surge a ação discursiva.
O interesse de analisar a língua de um ponto de vista funcional
também está presente no grupo holandês, do qual se destaca a gramá-
tica de Dik, que se centraliza no êxito dos falantes ao se comunicarem,
pois, para ele, o que mais importa é como o sujeito recebe a ação, ou
seja, uma interação mais voltada para o ouvinte.
O Funcionalismo norte-americano, de acordo com Martelotta e
Areas (2003), a linguística norte-americana surge a partir de uma ten-
dência formalista atrelada aos estudos gerativistas que ocorre paralela-
mente ao desenvolvimento de estudos de cunho funcionalista como os
trabalhos de Franz Boas, as pesquisas etnolinguísticas de Sapir e Wrorf
e os importantes trabalhos de Bolinger, Kuno, Del Himes, Labov e muito
outros etno- e sociolinguistas.
28 SEAD/UEPB I Teorias Linguisticas III
No entanto, o funcionalismo se fortaleceu nos Estados Unidos na
década de 70, a partir dos estudos dos seus principais representantes
que são Sandra Thompson, Paul Hopper e Talmy Givón. Nesta vertente
do funcionalismo, os estudos sobre a língua observam-na “do ponto
de vista do contexto linguístico e da situação de uso”. (MARTELOTTA,
2003, p.23). Para melhor esclarecimento sobre esta forma de estudo
da língua, Silva (2005, p. 50) afirma que
Atividade III
1. Produza um texto comparando as concepções de língua do polo formalista
coma as do polo funcionalista, a partir das citações a seguir:
Entendendo a
Gramaticalização
É impossível estudar gramaticalização sem fazer referência à pro-
posta de Givón, pois, para ele, ela é o processo pelo qual itens e cons-
truções gramaticais passa, em determinados contextos linguísticos, a
servir a funções gramaticais e, uma vez gramaticalizados, continuam a
desenvolver novas funções gramaticais.
A gramaticalização consiste na ideia de que a gramática não está
pronta, tendo em vista a fluidez dos elementos (a mesma palavra ora
pode ser substantivo, ora adjetivo); considera a mobilidade que as pa-
lavras têm, sobretudo em situações informais do uso da língua.
Atividade IV
01. Baseado nos exemplos abaixo, comente o processo de gramaticalização
pelo qual passa a palavra onde:
Ex. 01 - ... no banheiro nós vamos encontrar uma prateleira ... onde
fica os utensílios pessoais ... (corpus D&G/Natal)
Ex. 02 - ... depois disso ... teve a noite onde foi escolhido o grupo de
cinco pessoas mais ou menos ... (corpus D&G/Natal)
Ex. 03 - ... eu acho que ao invés das pessoas sair na rua ... pedindo
para ... ser implantado a pena de morte no Brasil ... deveria estar lutan-
do por outras ... por outros métodos ... outros objetivos ... de melhores
condições de vida ... de melhor educação para os seus filhos ... onde dica. utilize o bloco
as pessoas poderiam viver num país bom ... certo? (corpus D&G/Natal) de anotações para
responder as atividades!
Ex. 01
Parto do princípio de que tenho de ser rápida
na vida. Porque, se eu não fizer agora, outra
pessoa vai fazer. (Veja – outubro de 2010)
Ex. 02
Ex.: ... um motorista dele ... nesse tempo ele ... num era ... num era
um motorista dele não ... era do hotel ... porque ele ficou sem motorista
... (corpus D&G/Natal)
Ex.: ... o pai dela tava ... tava tomando banho ... o gato apareceu
na ... na janela lá do ... do ... do banheiro ... ele tava tomando banho
na banheira ... ele pulou dentro e rasgou o ... o ... o pai dela todinho
num matou não ... só fez arranhar né? ... depois ele pegou um co de
vassoura ... meteu no gato e o gato foi embora ... (corpus D&G/Natal)
Nesta caso, você percebe facilmente que a apresentação dos even-
tos narrados obedece à ordem cronológica e lógica em que ocorrem
as ações.
Atividade V
Comente os subprincípios da iconicidade baseado nos exemplos abaixo:
Ex. 01 - ... a nova regente ... ela não tava sabendo ...reger direito... a
regente do coral ... tava errando lá um monte de coisas ... né? (corpus
D&G/Natal)
Ex. 02 - ... e teve uma pessoa que chegou pra mim e perguntou ...
“Gerson, você aceita ficar no grupo e tudo” ... num sei que ... eu disse
...não ... num aceito não ... (corpus D&G/Natal)
Ex. 03 - ... tudo eu faço ... sabe? ... tem isso comigo não ... (corpus
D&G/Natal)
Leituras recomendadas
Função e dinâmica das línguas: a linguística
funcional - Andre Martinez - Objetiva apre-
sentar uma avaliação empírico-dedutiva da
linguística.
Resumo
O funcionalismo se preocupa com os fenômenos inerentes ao uso
real da língua, não desprezando as formas, mas valorizando e anali-
sando seus aspectos múltiplos que se manifestam a partir do uso. A
perspectiva funcionalista entende que o centro da gramática é a se-
mântica, pois o significado é quem domina a sintaxe; a língua tem a
sintaxe para atingir determinado conhecimento. Portanto, a perspectiva
funcionalista focaliza seus estudos em uma língua viva, vulnerável a
mudanças que na verdade são adaptações feitas em virtude das inten-
ções do falante.
Referências
CHRISTIANO, M. Elizabeth A.; SILVA Camilo Rosa; HORA, Dermeval da
(Orgs.). Funcionalismo e gramaticalização: teoria, análise, ensino. João Pessoa:
Idéia, 2004.
CUNHA, Maria Angélica Furtado da, Mariangela Rios de Oliveira & Mário
Eduardo Martelotta (orgs.). Linguística funcional: teoria e prática. Rio de
Janeiro: DP&A/ Faperj, 2003.
_____. A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: UNESP, 2002.
Exemplo:
1. “Políticos de cidade do cariri ficam de fora de eleição 2012.”.
Folha do Cariri, novembro de 2011, p.4.
Atividade I
1. Leia as sentenças e identifique no nível da frase as partes que correspondem
o tema e o rema. Justifique sua resposta.
Atividade II
1. Disserte sobre as concepções de língua e linguagem que subjazem a
Linguística Sistêmico-funcional.
Atividade III
1. A partir da leitura sobre o que é linguística sistêmico-funcional, elabore uma
síntese sobre o que seja Linguistica Sistêmico-Funcional e poste no AVA em
fórum de discussão aberto pela (o) professor (a).
Continuando
nossa conversa ...
Thompson (1996), fundamentado em Halliday
(1994), afirma que as pessoas utilizam a língua
para representar seus mundos: externo (ações, ati-
vidades físicas) e interno (emoções, sentimentos,
pensamentos dentre outros), ou seja, a língua é a
maneira como percebemos, experienciamos e re-
presentamos o mundo.(DIAS, 2009, p. 56)
Atividade IV
De acordo com Cunha e Souza (2007, p.22), a FUNÇÃO INTERPESSOAL/
INTERATIVO de Halliday “Representa a interação e os papéis assumidos pelos
participantes mediante o sistema de modo (indicativo, imperativo e estruturas
interrogativas) e modalidade (auxiliares modais, elementos modalizadores)”
Atividade V
1. Faça pesquisa de um artigo científico (acadêmico) em sites, anais de
dica. utilize o bloco congressos ou livros acadêmicos sobre a Linguística Sitêmico-Funcional e as
de anotações para Metafunções de Halliday. Leia o artigo e prepare slides para apresentação
responder as atividades! das principais ideias do texto. Socialize seus slides no AVA, de acordo com as
orientações do professor. (Não esqueça de informar a fonte).
Continuando
nossa conversa ...
Você deve está se perguntando como surgiu o interesse pelos textos
multimodais, não é? Pois bem, a proposta de analisar textos multimo-
dais surgiu pela observação de que as imagens estão cada vez mais
evidentes no discurso contemporâneo.
De acordo com a perspectiva multimodal, não é possível ler tex-
tos de maneira eficiente considerando somente a linguagem escrita,
pois esta consiste apenas em um elemento representativo que coexiste
com uma série de outros, como a diagramação da página (layout), o
Teorias LinguisticasIII I SEAD/UEPB 51
formato e a cor (ou cores) das letras, o uso de imagens e todo tipo de
informação advinda de quaisquer meios semióticos que estão presentes
no texto.
Nesse contexto, surge então a Gramática do Design Visual de Kress
e van Leeuwen, elaborada em 1996, como ferramenta crítico – analí-
tica que tem o intuito de sanar algumas dificuldades em analisar siste-
maticamente estruturas visuais e outros códigos semióticos.
Atividade VII
dica. utilize o bloco 1. Explique o sentido da charge a seguir, considerando o seu contexto social,
de anotações para político, cultural, como também a relação entre a linguagem escrita e outras
responder as atividades!
linguagens presentes no texto?
Continuando
nossa conversa ...
O texto da atividade anterior é um exemplo de que a língua é a
maneira como percebemos, experienciamos e representamos o mundo,
pois através deste texto podemos compreender uma denúncia política,
social, cultural e econômica que são experienciadas por nós cotidiana-
mente no mundo em que vivemos. Os personagens são representantes
(função ideacional) da maioria dos brasileiros. Desta forma, este texto
tem uma função social.
• Os participantes dela;
• A composição espacial (o dado e o novo, a categoria das cores);
• A interdiscursividade presente (ou seja, que outro discurso está presente
neste discurso publicitário);
• O aspecto gramatical evidenciado;
• A intencionalidade.
Fonte: Atividade extraída da página 265 do livro Português: ensino médio – 2º ano, coordenado por
Ricardo Gonçalves Barreto – São Paulo: Edições SM, 2010.
Resumo
Os estudos linguísticos que seguem os pressupostos do funciona-
lismo europeu têm se acentuado, entre estes autores, cada vez mais
na corrente funcionalista do inglês Michael A. K. Halliday. Sua teoria
é denominada de Linguística Sistêmico-Funcional (LSF). Esta corrente
representa um postulado teórico para a teoria da Multimodalidade que,
entre outros focos, analisa como a utilização da modalidade visual na
prática de escrita da sociedade da informação tem proporcionado mu-
danças nas formas e nas características dos textos.
Terrceiro passo: Socialize seu texto no seu blog do AVA ou de acordo com
orientação do seu professor(a).
A fundação da análise do
discurso: o projeto audacioso
Atividade I
Leia o texto abaixo
Fonte:
agência: AlmapBBDO
redação: Marco Aurélio Giannelli (Pernil)
direção de arte: Ary Nogueira
direção de criação: Dulcidio Caldeira, Luiz Sanches
Acesso: http://www.propagandopropaganda.com/2009/06/aspirina.html
Atividade II
1. Para compreender os contextos social e histórico que marcaram o período
anterior e durante a criação da Análise do Discurso, pesquise em sites da dica. utilize o bloco
internet sobre os movimentos sociais e as manifestações ocorridas na França de anotações para
da década de 60. Apresente um resumo com os principais fatos da época. responder as atividades!
Entendendo a Análise
do Discurso como uma
Disciplina de Entremeio...
A Análise do Discurso (AD) nasce numa perspectiva de mudança
dentro da própria Linguística, buscando operar um deslocamento nos
conceitos de LÍNGUA, HISTORICIDADE e SUJEITO, excluídos dos estudos
da linguagem e de outras correntes à época. A AD nasce de releituras e
críticas a três áreas. Para isso, Pêcheux revisita a Línguística, a Psicaná-
lise e o Materialismo Histórico para rever tais conceitos e reconstrui-los
no campo metodológico da nova disciplina: a Análise do Discurso.
De cada área, Pêcheux toma, problematiza e rever um conceito que
será fundante do campo teórico da Análise do Discurso: da Linguística
vem a noção de língua apresentado por Saussure; da Psicanálise, a no-
ção de sujeito discutida por Freud; do Materialismo Histórico, a noção
de Ideologia de Marx.
O conceito de Língua
para a Análise do Discurso
Saussure foi a pedra basilar na fundação da linguística como ciên-
cia, mas em consequência do Positivismo excluiu a fala de sua abor-
dagem de Língua. A esse fato denominamos de corte saussureano.
Naquele momento, a ciência ao apresentar uma premissa precisava
descrever e comprovar sua ‘verdade.. Daí, Saussure trazer a língua
como estrutura. (MALDIDIER, 2003). Pêcheux retoma essa noção e dis-
corda totalmente com a exclusão da fala, já que para ele essa exclusão
prejudica a explicação semântica da língua. Para Pêcheux a língua é
estrutura e acontecimento (histórico e social), ou seja, a língua se repete
e se renova a cada situação enunciativa (MALDIDIER, 2003) através da
memória discursiva, que por sua vez é histórica.
A AD insere o aspecto sócio-histórico no estudo da língua, de for-
ma que “ao mesmo tempo que a linguagem é entidade formal, cons-
tituindo um sistema, é também atravessada por entradas subjetivas e
sociais” (CARDOSO, 2005, p. 21). A AD é constitutivamente social.
Ela, no seu primeiro momento, se ocupava em analisar enunciados
políticos, o discurso institucionalizado. Atualmente, os discursos do co-
tidiano, não institucionalizados, também são alvos de análise. E nesses
Teorias LinguisticasIII I SEAD/UEPB 69
quarenta anos a AD ganhou espaço nos currículos das instituições de
ensino superior a partir do seu desenvolvimento, enquanto é também
compreendida como um método de análise recorrido por pesquisa-
dores de diferentes áreas como historiadores, psicólogos, sociólogos,
pedagogos entre outros. Esta recorrência se dá porque a AD visa inter-
pretar os aspectos históricos, sociais e ideológicos que se materializam
na língua através do enunciado.
Pêcheux introduz no estudo da língua um viés político e histórico, os
quais põem em relevo aspectos como a fala, o sujeito, a ideologia e a
história, que possibilitam correlacionar a materialidade linguística e os
aspectos extralinguísticos para a construção de sentido numa situação
real de uso da língua.
Para entender melhor a concepção de Língua da AD, tome nota do
que diz Ferreira (2007, p. 17):
Atividade III
Levando em consideração que a língua é constitutivamente histórica e por
essa razão ela se repete e se atualiza em cada evento enunciativo, discuta os
possíveis efeitos de sentido que se materializam dos enunciados abaixo.
http://www.universocatolico.com.br/index.php?/os-sete-pecados-capitais.html
Exemplo 2
Atividade IV
1. Analise a charge e a postagem de um blog, apresentados a seguir,
destacando as construções de efeitos de sentido a partir das posições-sujeito
no enunciado.
Texto 1
O conceito de Ideologia
para a Análise do Discurso
A análise do Discurso se diferencia dos estudos estruturais da lin-
guagem pelo olhar bem particular de trabalhar a linguagem indisso-
ciada com a ideologia – esse será sempre um ponto de revisão de sua
construção teórica até a 3ª época.
Ao tomar os estudos do Materialismo Histórico, Pêcheux critica a
postura de Max, que acredita que a ideologia é algo abstrato, que afeta
Exemplo 1
Fonte: http://www.google.com.
br/imgres
Exemplo 2
Fonte: http://www.artigonal.
com/ensino-superior-artigos/a-
evolucao-do-homem-frente-as-
novas-tecnologias-909757.html
Fonte: http://stripsoftoothpicks.blogspot.
com/2011/03/parodias-com-evolucao-
humana.html
Atividade V
1. Utilizando o recurso AVA, discuta sobre os traços ideológicos que perpassam
os enunciados a seguir e como contribuem para a construção dos efeitos de
sentido numa dada situação enunciativa. Após as discussões, organize num
texto a análise do enunciado.
Fonte: http://mundofabuloso.blogspot.
com/2007/08/contos-cabulosos.html
Fonte: http://mundofabuloso.blogspot.
com/2008/03/calendrio-campari-2008
Atividade VI
Resumo
A fundação da Análise do Discurso (AD) ocorreu na França, em
1969, por Michel Pêcheux, que propõe uma nova teoria a partir do
entrecruzamento de três campos teóricos: a Linguística, a Psicanálise e
o Materialismo Histórico. Pêcheux, tomando conceitos já existentes nas
referidas disciplinas, empreende uma revisão em três dos conceitos
basilares da Análise do Discurso: LÍNGUA, SUJEITO, IDEOLOGIA. Essa
mudança de perspectiva de análise da língua influenciou significativa-
mente a composição de novas abordagens e a revisão de teorias até
então referências no estudo da linguagem.
Os Conceitos da Construção
da Maquinaria do Discurso
Objetivos
Com o estudo desta aula, esperamos que você:
Texto 1
Fonte: http://www.turmadamonica.
com.br/index.htm
Texto 2
Fonte: http://www.turmadamonica.
com.br/index.htm
Atividade I
Leia os textos A e B e identifique os discursos que perpassam cada enunciado.
Em seguida, explique como esses discursos constroem os possíveis efeitos de
sentido na materialidade linguística e da imagem. (DEIXAR UMAS 10 LINHAS)
Texto A
Outros conceitos
da primeira época...
Você já percebeu, desde a primeira unidade, que todos os conceitos
da Análise do Discurso se relecionam com a construção dos efeitos de
sentido na língua, pelas marcas históricas e ideológicas, pelo sujeito
social que enuncia e silencia.
Na primeira época da AD, entendia-se que os efeitos de sentido se
materializam nos discursos por uma dada inscrição Ideológica, o que
envolve também a noção de sujeito. E o que isso signica?
A ideologia, portanto, se “materializa no discurso que, por sua vez,
é materilizado pela linguagem em forma de texto; e/ou pela linguagem
não-verbal, em forma de imagens” (FERNANDES, p. 15) – como você
pode verificar nos exercícios anteriores.
1. O de que não é fonte, origem do seu dizer. O sujeito acredita que pode
dizer o que quer, quando quer e como quer. Para Pêcheux, isso era uma
ilusão necessária, já que os sujeitos não “utilizam” seus discursos, são
na verdade “servos assujeitados”. Todo enunciado, assim como todo
sujeito, traz uma história. E cada história traz uma memória. O que é
dito agora já foi dito em algum lugar, em algum momento, por algum
sujeito. A língua é histórica, e tem um caráter atemporal. “Com a AD
– e isto que estamos chamando historicidade – a relação passa a ser
entendida como constitutiva. [...] Não se parte da história para o texto,
[...] parte do texto enquanto materialidade histórica” (ORLANDI, 1998,
p. 55).
Atividade II
1. Analise os enunciados abaixo e, em seguida, elabore um texto discutindo os
possíveis efeitos de sentido que se materializam a partir dos diferentes lugares
que ocupam os sujeitos.
Texto A
Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI1685467-EI7896,00-Relaxa+e+goza+diz+ministr
a+sobre+crise+aerea.html
dica. utilize o bloco
de anotações para
responder as atividades!
Fonte:http://ueba.com.br/forum/
lofiversion/index.php/t85698.html
Texto C
Fonte: http://ueba.com.br/forum/
lofiversion/index.php/t85698.html
Texto D
Fonte: http://ueba.com.br/forum/
lofiversion/index.php/t85698.html
Fonte: http://ueba.com.br/forum/
lofiversion/index.php/t85698.html
dica. utilize o bloco 3. Que traços históricos são retomados nos enunciados C e E para a construção
de anotações para
responder as atividades! dos efeitos de sentido?
Atividade III
Texto A
Fonte: http://br.havaianas.com/pt-BR
Texto C
Fonte: http://www.josapar.com.br/
campanhas-de-comunicacao
Atividade IV
Analise o enunciado “a traição e as regiões do Brasil”. Em seguida, elabore
um texto explicativo, destacando os discursos pré-construídos, a historicidade
e como cada sujeito social é representado e significado na materialidade
linguística.
Resumo
Para finalizar a primeira época da AD, lembremos que esse período
foi bastante profícuo para os estudos da linguagem. Nesse momento
da AD Francesa, Pêcheux pensando na sua maquinaria discursiva cons-
troi novos conceitos sobre língua, sujeito, ideologia, pré-construído e
efeitos de sentido – mesmo que isso signifique que era só um começo
e muitas mudanças ainda estavam sendo pensadas. Pêcheux durante
todo o seu construto teórico, que a partir daqui só cessará com a sua
morte na década de 80, mostrou muita inquietação e humildade inte-
lectual, para está em constante revisão de sua obra.
As mudanças conceituais
da Análise do Discurso
Construindo seu
Conhecimento
Leia o texto a seguir:
Fonte: www.nadaver.com
Texto 1
Fonte: http://guiaecologico.wordpress.
com/tag/biratan/page/3/
Atividade II
1. Explique os possíveis efeitos de sentido que se materializam no enunciado a
partir de diferentes posições-sujeito, indicadas abaixo:
POSIÇÃO-SUJEITO HOMEM:
POSIÇÃO-SUJEITO MULHER:
O Interdiscurso outro
conceito da 2ª época da AD
O discurso não depende do texto para existir e um mesmo discurso
pode se materializar em vários enunciados. Esse ponto nodal da AD
ficou bem explicado desde a primeira época. Porém, é na segunda
época que Pêcheux destaca que diferentes dicursos podem se cruzar
numa mesma Fundação Discursiva. Esse entrecruzamento de discursos
num enunciado foi denominado por Pêcheux como Interdiscurso.
Atividade III
1. Analise o texto a seguir e escreva um comentário, destacando os discursos
explicitados e silenciados na materialidade do enunciado.
Fonte: http://www.turmadamonica.com.br/
index.htm
Fonte: Revista Veja, edição 1901, ano 38, nº 16, 20 de abril de 2005, p. 40.
Resumo
Para finalizar essa unidade, retomemos os três pontos fundamentais
dessa segunda época, quais sejam: a mudança da noção de FORMA-
-SUJEITO para POSIÇÃO-SUJEITO; a construção dos conceitos de
Formação Discursiva e Interdiscurso – todos ligados à revisão da con-
cepção de Ideologia, feita por Pêcheux..
Vale lembrar ainda que para entender os conceitos de Interdiscur-
so e de Formação Discursiva é necessário observar a historicidade na
materialidade do enunciado, que provoca a repetição e/ou atualiza-
ção da língua(gem) e consequentemente constroi os possíveis efeitos
de sentido.
Leituras Recomendadas
MALDIDIER, Denise. A inquietação do discurso: (re)ler Michel Pêcheux hoje.
Campinas: Pontes, 2003. PP. 9-54.
Livro muito interessante e referencial – tan-
to para os iniciantes quanto para os vetera-
nos em pesquisas em AD - sobre todo o
período da construção da Análise do Dis-
curso e sobre as três épocas em que
Pêcheux empreende as revisões no constru-
to teórico de sua teoria. Nesse momento,
recomendamos a leitura do capítulo que
diz respeito à segunda época da AD.
ORLANDI, Eni P. “A Análise de Discurso em suas diferentes tradições
intelectuais: o Brasil”. In: INDURSKY, Freda; FERREIRA, Maria Cristina Leandro
(org.). Michel Pêcheux & Análise do Discurso: uma relação de nunca acabar. 2
ed. São Carlos-SP: Claraluz, 2007. P. 75 a 88.
Para que você possa refletir sobre sua aprendizagem e para fechar essa
unidade, selecione um texto, de qualquer gênero textual, e destaque as
posições-sujeito, os interdiscursos e os possíveis efeitos de sentido.
Os novos horizontes
conceituais da
Análise do Discurso
Atividade I
O texto a seguir circula nas rodas de conversas e brincadeiras de adolescentes
e nas redes sociais das quais participam. Ele nos foi enviado por uma criança
de 10 anos através de email.
Texto 1
Atividade II
1. Leia o quadrinho da personagem Radical Chic, de Paiva, e analise os
discursos que perpassam o enunciado e como as movências dos efeitos de
sentido se materializam a partir das posições-sujeito por cada personagem.
Os novos caminhos da AD
No momento inaugural da Análise do Discurso, o interesse era pela
análise de discursos políticos, com seu caráter institucionalizado. Essa
realidade no Brasil mudou muito. Hoje, há uma rica e fértil variedade
de materiais que são tomados como objeto de trabalho para a AD. Para
se ter uma ideia desses novos caminhos, Ferreira (2007, p. 21) destaca:
Seja qual for o seu objeto escolhido para estudo não se deve perder
de vista o conselho dado por Ferreira (op. cit.): “o que dá vigor e consis-
tência às análises feitas pelo viés discursivo é precisamente a indissocia-
bilidade entre a teoria e a prática” (grifo nosso). Sempre lembrar de que
a Análise do Discurso não dispõe de modelos prontos de análise, mas
tem princípios teóricos, métodos e rigor científico. E por não apresentar
modelos fixos e prontos para a análise dos arquivos escolhidos como
corpus não significa que na Análise do Discurso “tudo pode”. Ferreira
(op. cit.), ao mostrar que a “Análise do Discurso no Brasil se deslocou
da Linguística e ganhou maior entrada nas áreas-fronteiras das ciências
humanas”, apresenta um risco que devemos evitar: “O ‘perigo’ dessa
maior circulação é ver alguns de seus conceitos banalizados e seu apa-
rato teórico reduzido a “método de análise do discurso”.
130 SEAD/UEPB I Teorias Linguisticas III
Construindo seu conhecimento
Atividade III
Os enunciados abaixo foram publicados pela Revista Veja como campanha
publicitária institucional-educativa no período da campanha eleitoral de 2010.
Texto 1 - A Texto 1 – B
Texto 3 - A Texto 3 – B
Resumo
Nessa unidade, você conheceu as mudanças que ocorreram na ter-
ceira época da Análise do Discurso e a introdução da concepção de
Heterogeneidade Discursiva
Nessas unidades, você conheceu um pouco da história da AD Fran-
cesa, seus conceitos fundadores, principais mudanças conceituais que
ocorrem pelo seu próprio fundador, Michel Pêcheux, e os novos percur-
sos da AD no Brasil.
Mas, ainda há muito que conhecer. Esperamos que os estudos so-
bre Análise do Discurso sejam incentivo para buscar sempre um (O)
outro e que você seja tomado pela inquietação do analista do discurso
e sempre se pergunte “por que foi dito desta forma e não de outra?”.
Que os caminhos e as bifurcações discursivas sejam o incentivo
para essa viagem não terminar nesse ponto.
Chegando à praia da
Linguística Aplicada
Atividade I
A Linguística Aplicada é entendida como uma área de investigação aplicada,
mediadora, interdisciplinar, centrada na resolução de problemas de uso da
linguagem, que tem foco na linguagem de natureza processual, que colabora
com o avanço do conhecimento teórico e que utiliza métodos de investigação
de base positivista e interpretativista.
dica. utilize o bloco
Com base nessa afirmação, observe a notícia que segue e as atividades a ele de anotações para
correspondente: responder as atividades!
Este é um as-
pecto onde os
suplementos ain-
da não conse-
Fonte: http://3. guiram os tão
bp.blogspot.com/-lH1- perseguidos
qX9zjno/TwszCD2Cl9I/
AAAAAAAAAoY/
efeitos “queima-
MXa7EYwQ8Gw/s1600/ -gorduras”. No
pilates+1.jpg
mercado pode-
-se encontrar
desde os clássicos e inofensivos L-Carnitina e Fat Burners, até ver-
dadeiras bombas queima-gorduras à base de excitantes que têm
o inconveniente de afetar o sistema nervoso.
Há que deixar claro que nenhum destes suplementos constitui
por si só um queima-gorduras, são apenas intermediários meta-
bólicos que intervêm no processo da oxidação dos ácidos gordos
sobretudo quando fazemos exercício.
A L-Carnitina tem a função de introduzir os ácidos gordos no
interior da mitocôndria celular para a sua oxidação, mas se não
fazemos exercício o ácido gordo não se transportará pelo sangue.
Os excitantes como a cafeína, efedrina, teína, etc. têm a pro-
priedade de aumentar a secreção de adrenalina (ainda que tenha
o efeito não desejado de alterar o sistema nervoso) que por sua
vez degrada os adipócitos, os ácidos gordos entram na corrente
sanguínea, mas chegados a este ponto se não necessitamos de
energia voltam a armazenar-se em forma de gordura. Ou seja, se
não nos exercitarmos não é necessária a degradação do ácido
gordo na célula e perde-se o efeito queima-gorduras.
No entanto, funcionam muito bem a queimar gordura quando
acompanhados da prática de exercício, pois realmente o melhor
“queima-gorduras” é o próprio exercício físico.
Fonte: http://www.sportlife.com.pt/index.php/slmulher/item/349-o-mito-dos-queimadores-de-gordura,
acesso em 27 de junho de 2011.
I–
a) Relacione o texto lido ao suporte do qual foi extraído.
III –
a) Qual a função das informações dos parênteses?
IV –
a) Qual a ideia central do texto?
V-
a) Retire todas as palavras do texto relacionadas à fat burners.
Atividade II
Ainda sobre o texto apresentado na Atividade I, relacione os itens destacados
nela (I, II, III, IV e V) aos grupos citados. Em seguida, justifique a associação
feita.
ITEM _____ : Reflexão sobre gênero textual, que dá forma e função comunicativa
à materialização dos textos. A existência de atividades dessa natureza justifica
a leitura e produção (de textos orais e escritos) aplicadas ao ensino.
Desbravando a LA
Segundo Moita Lopes (1996, p. 29 - 20), a melhor maneira de
identificar a LA, no sentido de estabelecê-la como área de investigação,
é através do desenvolvimento de pesquisa. Desta forma, há cinco pos-
7
É preciso frisar que nem todos aqueles que
se dedicam à pesquisa em LA, com base sibilidades de pesquisa em LA7. Veja quais são:
nesse paradigma, necessariamente percor-
rem este caminho no seu todo.
9
Esta proposta e a redação apresentada
posteriormente encontram-se em Evangelis-
ta (1998, p. 126).
Agora veja uma redação, produzida por um aluno do 6º ano (antiga 5ª série),
sobre esse tema:
Redação escolar
Eu passei muitas dificuldades para chegar na 5ª série eu vivia chorando porque não dava conta das tarefas.
Eu adorei o que o estado para nós e as tificuldades que eu tive eu fui resolvendo como muita atenção as profes-
soras poderiam ter tirado as contas os problemas.
Tomando como base essa competência exigida pelo ENEM, bem como a
característica da interdisciplinaridade presente na LA, analise as duas
questões desse concurso de vestibular e discorra sobre:
Fonte: SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas
Causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985. Jornal do Brasil, 19 de fevereiro de1997.
9. Educação em
0
Imersão
10. Tradução e In-
16 4 1 12 12 45
terpretação
11. Linguagem e
0
Ecologia
12. Linguagem
e Educação em
1 1 1 3
Contextos de Mul-
tilingualismo
13. Linguagem e
1 8 1 13 3 26
Gênero
14. Linguagem e
0
Mídia
15. Línguas em
Contacto e Mu- 0
dança Linguística
16. Linguagem
para Fins Especí- 2 2
ficos
17. Planejamento
2 2
Linguístico
18. Autonomia do
Aprendiz e Apren- 2 4 1 7
dizagem da Língua
19. Lexicografia 2 1 2 1 1 7
20. Letramento 3 1 8 10 6 28
21. Educação em
1 7 6 3 17
Língua Materna
22. Psicolinguística 1 1 2
23. Retórica e Esti-
1 1
lística
24. Aquisição de
20 19 10 26 10 75
Segunda Língua
25. Língua dos Si-
1 1 2
nais
Não Classificados 13 8 16 10 121 168
Total de Artigos 110 127 105 154 195 691
A serpente estava desesperada e não sabia o que fazer para que Eva comesse
a maçã. Finalmente teve uma ideia. Ofereceu-lhe a fruta mais uma vez e disse:
- Coma! Juro que não engorda!
E o resto todos já conhecem.
(Teresa G. Velázquez, México)
Atividade VI
dica. utilize o bloco
Disserte sobre a elaboração das questões para a atividade anterior. Quais de anotações para
foram os aspectos da LA que você privilegiou? Por quê? responder as atividades!
Autoavaliação
Com base na leitura e discussões realizadas, organize um texto explicativo
sobre a disciplina Linguística Aplicada. Não esqueça de contemplar o objeto,
áreas de investigação, percurso metodológico.