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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE

FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC-CG

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO – UNIDADE II


Professor (a) Auxiliar EAD: Roseli Meirelles Jung
Turma: 10º - Período Noturno

Nome do Aluno(a): ALEXANDRE LIMA DE OLIVEIRA FILHO

Obs: Participei da Palestra do dia 22 de outubro sobre a Reforma da Previdência mas não recebi
meu certificado.

INSTRUÇÕES PARA A PROVA:

✔ A PROVA PODERÁ VALER 7,0 PONTOS PARA O ALUNO QUE ENVIAR JUNTAMENTE COM
A MESMA O CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO NO SEMINÁRIO DE DIREITO
PREVIDENCIÁRIO ON-LINE REALIZADO PELA UNESC FACULDADES.
✔ PREFERENCIALMENTE QUE SEJA A PROVA DIGITADA, POR ESTA RAZÃO, ESTÁ SENDO
ENVIADA EM FORMATO WORD. TODAVIA, SE O ALUNO NÃO TIVER CONDIÇÕES DE
DIGITAR NÃO DEIXARÁ DE SER RECEBIDO MESMO SE ENVIADO EM MANUSCRITO.
✔ TOMEM CUIDADO COM AS RESPOSTAS COPIADAS DA INTERNET POIS NÃO SERÃO
CONSIDERADAS PARA FINS DE PROVA. SE BUSCAR ALGUM CONCEITO DE UM
DOUTRINADOR O FAÇA COM ÉTICA NA ESCRITA REFERENCIANDO O NOME DA OBRA, E
DO AUTOR, ANO E PÁGINA, DE ONDE EXTRAIU O REFERIDO CONCEITO.

1) Dentro dos benefícios em ESPÉCIE aponte as principais diferenças entre


auxílio-doença e auxílio-acidente. (VALE 2, PONTOS)

A carência, que no auxílio-doença acidentário é sempre incabível, em razão


de sua causa (acidente de trabalho ou doença ocupacional), enquanto há
previsão de prazo carencial no auxílio -doença que são de 12 contribuições
mensais, salvo em caso de acidentes de qualquer outra natureza, doenças
graves, contagiosas ou incuráveis previstas como situações em que a carência
é incabível; e (c) aos efeitos trabalhistas decorrentes, já que apenas auxílio
-doença acidentário acarreta ao empregado a garantia de emprego prevista
no art. 118 da Lei n. 8.213/1991 (12 meses após a cessação desse benefício,
independentemente de percepção de auxílio-acidente) e a manutenção da
obrigatoriedade do recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) mesmo durante o período de afastamento.
Auxílio-doença devido enquanto o segurado se encontra incapaz,
temporariamente, para o trabalho.

Auxílio-acidente devido após a consolidação das lesões ou perturbações


funcionais de que foi vítima o acidentado

2) A antiga Aposentadoria por invalidez com a Reforma da previdência


passou a chamar-se “Aposentadoria por incapacidade permanente”. Aponte
os requisitos para concessão deste tipo de benefício e se houve alguma
mudança de cálculo pós-reforma previdenciária. (VALE 2, PONTOS)

- Que o segurado esteja total e permanentemente incapaz para o trabalho e


afastado de todas as atividades laborativas.
- Que tenha sido cumprida a carência de 12 (doze) contribuições mensais.
- Que o segurado empregado, por exemplo, ao exercer Atividade
remunerada, estará automaticamente filiado ao RGPS, mesmo que seu
empregador ainda não tenha recolhido as contribuições previdenciárias
devidas.
- Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso
II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de
aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for
acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação
mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna,
cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença
de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado
avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da
deficiência
imunológica adquirida (aids) ou contaminação por radiação, com base em
conclusão da medicina especializada. (Redação dada pela Lei no 13.135,
de 2015)

3) Em relação a aposentadoria Voluntária ainda pode-se falar em


aposentadoria “por tempo de contribuição”? Em afirmativo ou positivo,
justifique sua resposta. (VALE 2, PONTOS)

Sim! Não existe mais “aposentadoria por tempo de serviço”.

E sim por contribuição


Carência:
- Homem: 35 anos de tempo de contribuição e 60 anos de idade.
- Mulher: 30 anos de tempo de contribuição e 57 anos de idade .
• IMPORTANTANTE: Só pode ser alterado por lei complementar
•- Cessação: morte do segurado

Professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na


educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar, o
requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7o será reduzido em 5 (cinco) anos.
• □ EC 103/2019 alterou o Art. 201, §8o, da CF/88.
4) Em relação ao benefício da pensão por morte aponte as principais
mudanças ocorridas após a Reforma da Previdência. (VALE 2,0 PONTOS)

 Valor do benefício baseado em sistema de cotas, com previsão de valor inicial de


pensão diferenciado conforme o número de dependentes
 Desvinculação do valor do benefício ao salário-mínimo
 Vedação do acúmulo de duas pensões por morte, pelo beneficiário cônjuge ou
companheiro, oriundas de qualquer regime previdenciário
 Irreversibilidade das cotas individuais de pensão

5) A chamada Reforma da Previdência Social através da Emenda


Constitucional nº 103/2019, até hoje é motivo de polêmica e divergências.
Sendo, assim, aponte os principais motivos que levou a referida reforma e
opine se ela foi benéfica ou não aos beneficiários do RGPS. (VALE 2,0
PONTOS)

Com a Reforma da Previdência, Houve mudanças significativas na idade mínima,


tempo de contribuição e cálculo do benefício, por exemplo, além da criação de regras
de transição específicas.

Antes das mudanças previdenciárias, as mulheres poderiam se aposentar aos 60 anos


de idade e com 15 anos de contribuição ao INSS — isso no formato de aposentadoria
por idade.

O período de recolhimento ao instituto se manteve em 180 meses mesmo depois da


reforma.
Porém, agora, as mulheres contribuintes precisam esperar até os 62 anos de idade para
solicitarem o benefício.

Até a data da reforma, o solicitante deveria cumprir os seguintes requisitos para ter
direito ao benefício:

 Tempo de contribuição: 180 meses


 Idade mínima: 65 anos para homens e 60 para mulheres.
Depois que a PEC 06/2019 foi aprovada, os contribuintes devem respeitar as novas
regras para aposentadoria por idade, que são:
 Tempo de contribuição: 240 meses para homens (20 anos) e 180 meses para
mulheres 15 anos)
 Idade mínima: 65 anos para homens e 62 para mulheres.

A aposentadoria por idade urbana

A maneira de calcular o benefício também foi alterada.


Pelas antigas regras, o INSS fazia uma média com as contribuições – chamada “salário
de benefício” – e, então, pagava 70% desse valor encontrado.
Se o solicitante tivesse contribuído por mais tempo do que o mínimo exigido, era
acrescentado 1% ao cálculo para cada ano excedente.

Com a Reforma, o percentual passou a ser de 60% do salário de benefício.


Além disso, o acréscimo mudou para 2% a cada 12 meses pagos além do tempo
obrigatório de contribuição.

SISTEMA DE PONTOS

O sistema de pontos soma o tempo de contribuição e a idade do contribuinte para fazer


a concessão do benefício. Antes, o homem precisava ter 97 pontos, e a mulher, 87.

Depois que a reforma foi aprovada, os números mudaram para, respectivamente, 105 e
100 pontos.

Pensão por morte

Com a Reforma da Previdência, houve uma mudança considerável no cálculo da


pensão por morte.
Antes, os dependentes recebiam 100% da aposentadoria do falecido.
Hoje, vale a regra dos 50% da aposentadoria + cota de 10% por dependente para o
cálculo do benefício.

PEDÁGIO DE 100%
Existe, ainda, outra regra de transição no formato de pedágio.
Nesse caso, o pedágio de 100% é aplicável para contribuintes desta maneira:
 Homens com mais de 60 anos
 Mulheres com mais de 57 anos.

Então, os homens e mulheres nessa faixa etária poderão solicitar a aposentadoria


seguindo as regras de tempo de contribuição.
No entanto, o pedágio corresponde a 100% do tempo que ainda resta para completar o
prazo mínimo obrigatório, segundo a antiga regra.
Se um homem com 60 anos tem 33 anos de recolhimento ao INSS, restariam apenas 2
anos para dar entrada na aposentadoria, certo?
Ele pode solicitar o benefício utilizando a regra de transição de pedágio de 100%.
E em vez de contribuir por mais 2 anos, ele deverá recolher a contribuição durante 4
anos para poder se aposentar.

APOSENTADORIA ESPECIAL
O benefício da aposentadoria especial é concedido a trabalhadores que são expostos a
condições específicas de trabalho.
É quem atua com agentes químicos, físicos ou biológicos e/ou em condições que são
prejudiciais à saúde.
poderia se aposentar desta forma:
 Tempo mínimo de contribuição: 15, 20 ou 25 anos, de acordo com o fator de risco
da atividade
 Idade mínima: sem idade mínima.
Após a Emenda 103/2019, tem as seguintes exigências:
 Tempo mínimo de contribuição: 15, 20 ou 25 anos, de acordo com o fator de risco
da atividade
o 15 anos de exposição + 55 anos de idade em atividades de alto risco
o 20 anos de exposição + 58 anos de idade em atividades de risco médio
o 25 anos de exposição + 60 anos de idade em atividades de baixo risco.
 A reforma não trouxe nada de bom tendo em vista, que tirou vários direitos do
cidadão, alteraram os requisitos dos principais benefícios previdenciários, como
aposentadoria por idade e especial.
 Como também mexeu nas regras de pensão por morte onde reduz os benefícios etc.

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