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INSTITUTO VAZ SERRA

EDUCAÇÃO FÍSICA

TEMA: GINÁSTICA DE SOLO

DOCENTE: CÉLIA MARTINS

DISCENTE: ACHANTY JUSTINO


SALA 15 Nº 1441
História da modalidade

Desde sempre a Humanidade se dedicou à prática da Ginástica, quer como preparação


para a guerra, preparação para a caça, ou mesmo como diversão. Os Egípcios já
dispunham de profissionais que executavam exercícios gímnicos e acrobáticos para
animarem as festas dos grandes senhores.

Também como preocupação higiénica, respiratória, corretiva e educativos vários povos,


particularmente os Gregos, praticavam Ginástica, quer aconselhados pelos médicos quer
pelos educadores. Os Romanos utilizavam a Ginástica como treino militar e, no
Renascimento, dá-se a redescoberta dos valores gregos, voltando a Ginástica a despertar
interesse.

A Ginástica de Solo procura dotar os jovens de capacidades motoras que lhes permitam
um desenvolvimento harmonioso do seu esquema corporal. Os seus objetivos são a
realização de um conjunto de exercícios executados no solo e/ou sobre colchões e
tapetes de ginástica, que visam reforçar, entre outras, as competências da coordenação,
equilíbrio, destreza, autonomia e organização.
RODADA

Partindo da posição de afundo, o atleta apoia alternadamente as mãos, com os dedos


bem afastados, com a primeira mão numa posição natural e a segunda colocada em
rotação interna (voltada para a outra). Com os MS afastados, deverá unir os MI após a
passagem pela vertical; Posteriormente deverá fazer a repulsão dos MS, projetando o
tronco para cima e executar a rotação da bacia e tronco, ficando virado para o sentido
contrário do deslocamento.

Exigências Técnicas:

- Lançar energicamente a perna livre;

- Apoiar as mãos alternadamente no solo longe do pé de chamada, na mesma linha dos


membros inferiores;

- Passar a bacia pela vertical com os membros inferiores estendidos e bem afastados.

- Realizar um grande afastamento dos MI na fase de passagem;

- Manter a tonicidade do corpo e fixação da bacia (retroversão).

ROLAMENTO RETAGUARDA COM PASSAGEM POR PINO

- Fletir o tronco sobre as pernas e amortecer o impacto do corpo no tapete com o apoio
das mãos, ao lado da bacia

-manter as pernas unidas próximas do peito

-apoiar as mãos no solo, junto à cabeça, efetuando, em seguida uma extensão enérgica
de todo o corpo para atingirem o apoio invertido

- Conduzir um ou os dois pés para o solo e definir posição final


POSIÇÕES DE EQUILIBRIO

Avião facial

Componentes críticas:
1. Membros inferiores em extensão e com grande afastamento
2. Tronco fletido à frente e olhar dirigido para a frente
3. Membros superiores em extensão à frente ou no prolongamento dos ombros
4. Definição da posição

PONTE

1. Membros superiores em extensão


2. Ombros na vertical dos apoios e bacia elevada
3. Membros inferiores unidos e em extensão e olhar dirigido para a frente
4. Manutenção da posição

MEIA VOLTA

Componentes críticas:

1. Flexão dos membros inferiores, seguido de forte impulsão vertical

2. Corpo em extensão total (membros elevados superiormente)

3. Rotação do corpo sobre o eixo longitudinal (180º)

4. Receção ao solo em equilíbrio

POSIÇÕES DE FLEXIBILIDADE

Na posição de deitado de decúbito dorsal (de costas), o aluno apoia as mãos no solo à
largura dos ombros e estende completamente os MS elevando a bacia. O aluno deverá
empurrar com os pés o solo, tentando estender completamente as pernas, e comisso
forçar a colocação dos ombros numa linha perpendicular ao apoio das mãos no solo (ou
atrás).
Exigências Técnicas: - Manter as mãos apoiadas à largura dos ombros - Estender
completamente os MS, elevando a bacia; - Manter os MI unidos e em extensão; - Olhar
para as mãos.

POSIÇÕES DE FORÇA

Ângulo

Apoiar as mãos no solo, na parte exterior dos m. i. e junto às coxas;

Executar a repulsão dos m. s., colocar os m. i. paralelos ao solo e elevar o máximo


possível;

Ângulo tronco-m. i. inferior a 90º e olhar em frente;

Manter a posição durante três segundos.

SALTOS

Salto de tesoura;

tronco na vertical;

realizar uma impulsão com os m. i.;

elevar alternadamente os m. i. em extensão acima do nível da bacia;

os m. s. devem estar em extensão, ao nível dos ombros ou em elevação superior;

receção no solo com m. i. unidos e em extensão e m. s. em elevação superior.

Salto engrupado

tronco na vertical;

realizar uma impulsão com os m. i.;

elevar os m. i. unidos e flectidos acima do nível da bacia;

os m. s. devem estar em extensão em elevação superior;


receção ao solo com m. i. unidos e em extensão e m. s. em elevação superior.

Salto em extensão com rotação (180º a 360º);

AFUNDOS

Afundo frontal

Exigências Técnicas:

- Realizar um grande afastamento dos MI;

- Fletir o MI colocado à frente; - Estender o MI colocado atrás;

- Manter o tronco no prolongamento do MI de trás e MS em elevação superior.

Afundo lateral

Exigências Técnicas:

- Realizar um grande afastamento dos MI;

- Fletir um MI e estender o outro;

- Manter o tronco no prolongamento do MI estendido;

- MS estendidos ao nível dos ombros

RODA A UM BRAÇO

Roda

Componentes críticas:

– Dar início ao movimento com um pé à frente do outro;

– Avanço de um dos M.I. e afundo lateral;

– Balanço enérgico do M.I de trás que se encontra em extensão;

– Apoio alternado das mãos na linha do movimento;


– Impulsão da perna de chamada (perna da frente);

– M.S. e tronco alinhados na vertical dos apoios;

– Na trajetória aérea, os M.I. realizam o máximo afastamento possível e em extensão


completa;

– No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do movimento.

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