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ATIVIDADE DE REVISÃO
FALÊNCIA
R: O conceito jurídico de falência pode ser definido como sendo a situação legal derivada
de decisão judicial (sentença declaratória da falência) em que o empresário insolvente
submete-se a um complexo de normas que objetivam a execução concursal de seu
patrimônio, por meio da realização de seu ativo e pagamento em favor dos credores,
dentro dos limites patrimoniais disponíveis.
1. Preservar e a otimizar a utilização produtiva dos bens, dos ativos e dos recursos
produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa;
2. Permitir a liquidação célere das empresas inviáveis, com vistas à realocação eficiente
de recursos na economia; e
3. Fomentar o empreendedorismo, inclusive por meio da viabilização do retorno célere do
empreendedor falido à atividade econômica.
R: Ações não reguladas pela lei falimentar em que a massa falida seja autora - art. 16 da
Lei 11.101/05; Reclamações trabalhistas, que são de competência da Justiça do Trabalho
– art. 114 da Constituição Federal; e Execuções tributárias, que de acordo com o art. 187
do CTN e o art. 29 da Lei 6.830/80 não se sujeitam ao juízo falimentar, tudo conforme
literatura do art. 76 da Lei 11.101/2005.
R: Prática de ato de falência, dentre outros, pode se referir aos seguintes atos:
QUESTÃO 06 – Da decisão que decreta a falência cabe qual recurso? Justifique sua
resposta, inclusive apontando a base legal:
R: A lição do art. 94, §1º da Lei nº 11.101/2005 é muito clara no sentido de que credores
podem reunir-se em litisconsórcio a fim de perfazer o limite mínimo para o pedido de
falência.
R: No art. 168 a Lei 11.101/2005 trata do crime da fraude contra credores, onde o bem ou
interesse que a lei visa tutelar é a “par conditio creditorium”, ou seja, as condições de
igualdade entre os credores. Pretende o legislador assegurar que o patrimônio da massa
falida seja distribuído de forma justa entre os credores, na ordem estipulada pela lei. O
sujeito ativo do presente crime é o falido e as pessoas equiparadas a ele, nos termos do
art. 179. Já o sujeito passivo são os credores, aqueles que acabariam prejudicados por
não ter os créditos satisfeitos, total ou parcialmente em decorrência do ato fraudulento.
Outro crime que trata a Lei 11.101/2005, em seu art. 172, é o crime de favorecimento de
credores. A objetividade jurídica aqui presente é a integralidade patrimonial da empresa e
os créditos pendentes são os bens jurídicos tutelados por essa figura penal. Sujeito ativo
nesse caso é o empresário devedor ou os representantes da sociedade devedora, bem
como o administrador judicial, que, após a abertura da recuperação judicial ou extrajudicial
e da falência, é o único com poderes para agir de forma incriminada, admitindo-se no
parágrafo único a participação do credor. Já o sujeito passivo são os credores que forem
prejudicados pelo favorecimento de um ou alguns deles.
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