GRADUS

TPM
Manutenção Produtiva

Total
 Sumário GRADUS

Tema Página
A Realidade das Empresas 3
O que é TPM 4
Metas do TPM 5
Princípios do TPM 7
Benefícios do TPM 8
OEE 10
Pilares do TPM 18
Pilar Manutenção Autônoma 19
Pilar Manutenção Planejada 36
Pilar Melhoria Específica 37
Pilar Educação e Treinamento 40
Pilar Manutenção da Qualidade 41
Pilar Controle Inicial 45
Pilar Segurança, Saúde e Meio Ambiente 48
2
A Realidade nas Empresas
GRADUS

3
 O que é TPM
GRADUS

• O TPM – Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total) - é

uma metodologia criada no Japão, onde a cultura e os costumes
japoneses foram levados em consideração quando em 1971 a Nippon
Denso desenvolveu todo o conceito TPM.

• É uma metodologia de gestão voltada à otimização no uso dos ativos

empresariais, através da eliminação total das perdas, através da
identificação das perdas existentes no processo produtivo e
transformando essas perdas em oportunidades de ganho.

• O TPM promoverá reduções de custos e assegurará uma maior

competitividade de Mercado.

Gerenciamento + Operadores + Manutenção 4

 Metas do TPM
GRADUS

 Aumentar a produção qualidade.

 Aumentar trabalho satisfação.

 Reduzir Perdas

 Aumentar o moral.

 Aumentar a eficácia no uso de equipamento.

 Melhoria contínua

 Incentivar a participação de funcionários

5
 Metas do TPM
GRADUS

P PRODUTIVIDADE Alcançar Produção planejada

Melhorar produtos | processo |

Q QUALIDADE
serviços | qualidade

C CUSTO Reduzir custo

ENTREGA Entregar mercadorias como requerido

D a cliente. pelo cliente

S SEGURANÇA Melhorar a segurança

M MORAL Melhorar moral

6
 Princípios do TPM
GRADUS

 Usar o Overall Equipment Effectiveness (OEE) como uma

bússola para sucesso.

 Trabalhos em direção a zero perdas, zero acidentes e zero falhas

 Fornecimento de treinamento para operação e manutenção

 Envolver todos em equipe

7
 Benefícios do TPM
GRADUS

Benefícios tangíveis do TPM:

• aumento Produtividade

• aumento da Qualidade

• aumento na eficiência dos equipamentos

• aumento do lucro

• redução custos

• redução da inatividade dos equipamentos

• redução de defeitos

• redução das horas de Manutenção.

• redução custos de Energia

8
 Benefícios do TPM
GRADUS

Benefícios intangíveis do TPM:

• aumento da confiança e de atitude positiva

• alcançar a auto gestão

• os operadores têm a propriedade dos seus

equipamentos

• mudança de Paradigma

• aumentar a satisfação com o trabalho

9
 OEE
GRADUS

• OEE (Overall Equipment Effectiveness) é um indicador para

medir a eficiência produtiva.

• Identifica a porcentagem do tempo de fabricação que é

verdadeiramente produtiva, ou seja, que esta agregando valor
ao cliente.

• A OEE pontuação de 100% significa a produção esta

produzindo somente materiais conformes, com a máxima
velocidade e sem perda de tempo.
10
 Como se calcula o OEE ?
GRADUS

OEE = D x P x Q
Onde,
D = Disponibilidade
P = Performance
Q = Qualidade

Disponibilidade: uma pontuação de Disponibilidade de 100% significa que o processo está

sempre em execução durante o Tempo de Produção Planejado.

Desempenho: uma pontuação de desempenho de 100% significa que, quando o processo está
em execução, ele está sendo executado o mais rápido possível.

Qualidade: qualidade leva em conta Defeitos (incluindo peças que precisam de retrabalho). Um
índice de qualidade de 100% significa que não há Defeitos (somente peças boas estão sendo
produzidas).

11
 Como se calcula o OEE ?
GRADUS

Tempo “Rodando a Máquina” 90%

Disponibilidade =
Tempo Total Planejado

Material Produzido
Performance = 95%
Material que deveria ter sido produzido

Total de Material Aceitável

Qualidade = 99%
Total de Material Produzido

OEE = 90% x 95% x 99% = 85%

12
 Como se calcula o OEE ? Exemplo 1
GRADUS

Item Dados
Horas por Turno 8 horas (480 minutos)

Intervalo para Descanso 2 x 15 minutos e 1 x 30 minutos = 60 minutos

Paradas 47 minutos

Tempo de Ciclo Ideal 1.0 por segundo

Material Produzido 19,271 placas

Material Rejeitado 423 placas

13
 Como se calcula o OEE ? Exemplo 1
GRADUS
• Tempo de Produção Planejado
• Horas por Turno − Intervalo para Descanso
• 480 minutos − 60 minutos = 420 minutos
• Tempo Rodando a Máquina
• Tempo de Produção Planejado − Paradas
• 420 minutos − 47 minutos = 373 minutos
• Material Aceitável
• Material Produzido − Material Rejeitado
• 19,271 placas − 423 placas = 18,848 placas

• Disponibilidade
• Tempo Rodando a Máquina / Tempo de Produção Planejado
90%
• 373 minutos / 420 minutos = 88.81%
• Performance OEE
• Material Produzido / Material que Deveria ter sido produzido 74.8%
• 19,271 placas / (373 minutos × 60 seconds x 1.0 segundo ) = 86.11% 95%
• Qualidade
• Material Aceitável / Material Produzido
• 18,848 placas / 19,271 placas = 97.80%
99%
14
 Como se calcula o OEE ? Exemplo 2
GRADUS

Item Dados
Horas por Turno 8 horas (480 minutos)

Intervalo para Descanso 2 x 15 minutos e 1 x 30 minutos = 60 minutos

Paradas 105 minutos

Tempo de Ciclo Ideal 3.0 por segundo

Material Produzido 30.000 pratos

Material Rejeitado 5923 pratos

15
 Como se calcula o OEE ? Exemplo 2
GRADUS
• Tempo de Produção Planejado
• Horas por Turno − Intervalo para Descanso
• 480 minutos − 60 minutos = 420 minutos
• Tempo Rodando a Máquina
• Tempo de Produção Planejado − Paradas
• 420 minutos − 105 minutos = 315 minutos
• Material Aceitável
• Material Produzido − Material Rejeitado
• 30.000 pratos − 5923 placas = 24.077 pratos

• Disponibilidade
• Tempo Rodando a Máquina / Tempo de Produção Planejado 90%
• 315 minutos / 420 minutos = 75%
• Performance OEE
• Material Produzido / Material que Deveria ter sido produzido 31.85%
95%
• 30.000 pratos / (315 minutos × 60 seconds x 3.0 por segundo ) = 52.91%
• Qualidade
• Material Aceitável / Material Produzido
• 24.077 pratos / 30.000 placas = 80.26%
99%
16
OEE Classe Mundial
GRADUS

17
 Manutenção
Autônoma

Manutenção
Planejada

Melhoria Específica

Educação e
Treinamento

Manutenção da
Qualidade
5S e Gerenciamento Visual
Pilares do TPM

Zero Acidente | Zero Defeito | Zero Quebra

Controle Inicial

TPM Administrativo

Saúde, Segurança e
Meio Ambiente
18
GRADUS
Pilar Manutenção Autônoma
GRADUS

Operador
cuida da
Máquina !

19
Pilar Manutenção Autônoma
GRADUS

Operador Manutenção

Eu uso Você mantém &

Eu conserto
Nós mantemos!
Mentalidade Mentalidade
Antiga TPM

20
O que é Manutenção Autônoma
GRADUS

• é a manutenção realizada pelos operadores.

• manutenção básica que pode ser facilmente realizada

como exemplo Limpeza, lubrificação, inspeção, etc.

• aprendizado constante do operador para detectar falhas

nos equipamentos.

21
 O que é Manutenção Autônoma
GRADUS
• Habilidade a serem desenvolvidas nos operadores:
1 - Capacidade de detectar anormalidades
2 - Capacidade de corrigir anomalias e restaurar a função
3 - Capacidade de definir as condições ideais do equipamento
4 - Capacidade de manter o equipamento nas melhores condições

22
7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS

7 – AUTO GESTÃO

6 – PADRONIZAÇÃO

5 – MANUT. AUTÔNOMA SISTEMÁTICA

4 – INSPEÇÃO GERAL EQUIPAMENTOS

3 – PADRÃO PROVISÓRIO

2 – ELIMINAÇÃO FONTES CONTAMINAÇÃO

1 – LIMPEZA INICIAL

23
7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS
▪ Passo 1 – LIMPEZA INICIAL

▪ Atividades envolvidas:

✓ Identificação de anormalidades

✓ Identificação de áreas difíceis de acessar no equipamento

✓ Identificação de fontes de contaminação

✓ Mapeamento de condições inseguras

✓ Limpeza é inspeção

✓ Inspeção está encontrando problemas

✓ Problemas exigem restauração para condições adequadas originais e melhoria para

evitar a recorrência

24
7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS
▪ Passo 1 – LIMPEZA INICIAL

▪ Dicas de Inspeção:

Criar um controle para as etiquetas

identificadas com:

• Data
• Número da Etiqueta
• Cor da Etiqueta
• Anomalia Detectada
• Pessoa que Identificou
• Responsável
• Status

25
7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS
▪ Passo 2 – ELIMINAÇÃO FONTES CONTAMINAÇÃO

▪ Atividades envolvidas:

✓ Definir ações para áreas difíceis de acessar e limpar

✓ Onde possível usar as portas articuladas em vez de apertar os parafusos para

facilitar a abertura

✓ Manter registros de modificações no equipamento

✓ Revisar os problemas não resolvidos

26
7 passos da Manutenção Autônoma
▪ Exercício: use os passos 1 e 2 da Manutenção Autônoma e identifique as GRADUS
falhas da figura:

27
7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS
▪ Passo 3 – PADRÃO PROVISÓRIO

✓ Preparação pelo Departamento de Manutenção & Operação.

✓ Para desenvolver um cronograma e seguir estritamente.

✓ Normas para limpeza, lubrificação, inspeção e aperto.

✓ Determinar quais equipamentos devem ser limpos, lubrificados, inspecionados e

apertados.

✓ Definir quais pontos devem ser limpos, lubrificados, inspecionados e apertados.

✓ Definir responsabilidade por limpar, lubrificar, inspecionar e apertar.

✓ Identificar pontos e superfícies de lubrificação.

✓ Alocar tarefas rotineiras: limpeza, lubrificação, inspeção, etc.

✓ Definir padrões de limpeza e lubrificação.

✓ Desenhar fluxogramas necessários.

✓ Definir procedimentos padrão visuais 28

7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS
▪ Passo 3 – PADRÃO PROVISÓRIO

Quanto
Parte do No Padrão Método Ferramenta Contramedida Tempo Diário | Semanal |
Equipamento ( Min.) Mensal

Dutos de Água C1
Sem Acionar
Olhar 0.13
Vazamento Manutenção

Caixa Elétrica C2
Acionar
Sem fio Olhar Manutenção 0.20
solto

Motor Elétrico C3
Acionar
Sem poeira Olhar
Manutenção 0.25
Sem barulho Escutar
Parar
Equipamento

29
7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS
▪ Passo 4 – INSPEÇÃO GERAL EQUIPAMENTOS

✓ Objetivo:
o Deve avaliar a deterioração dos equipamentos realizando uma inspeção.

o Ao fazer isso, além de melhorar o estado dos equipamentos, tanto o operador

quanto a manutenção tem um aprendizado muito maior.

✓ Como desenvolver:
o Procedimentos gerais de inspeção e sub-etapas abordando lubrificação,
hidráulica, pneumática, sistemas elétricos, segurança, etc.

o Criar “Lição de um Ponto”.

o Definir padrões de inspeção preliminares.

30
7 passos da Manutenção Autônoma
▪ Passo 4 – INSPEÇÃO GERAL EQUIPAMENTOS – Lição de Um Ponto GRADUS

TPM Lição Um Ponto No.

Tema PREVENIR MARCAS DE DEDOS NA PEÇA Data de 12-05-11
Área QUALIDADE MANUSEIO DO MATERIAL Criação
Engr. Mgr. Preparado
Classificação Conhecimento
Básico Melhorias RAVI por:
VERMA

Marca do Dedo irá aparecer na pintura Use luvas para evitar marcas

NÃO SIM
EXECUÇÃO:
INSTRUTOR:
ALUNO: 31
 7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS

▪ Passo 5 – MANUTENÇÃO AUTÔNOMA SISTEMÁTICA

✓ Objetivo:

o Manter e aperfeiçoar as condições de restauração das deteriorações em

equipamentos, obtidas através dos passos de 1 à 4, para aprimorar a confiabilidade, a
qualidade e a capacidade de manutenção dos equipamentos.

✓ Como desenvolver:

o Reexaminar os padrões de limpeza, lubrificação e qualidade dos equipamentos

anteriormente preparados nos passos anteriores para aumentar a eficiência de
inspeção, eliminando os erros de verificação e preparando um padrão de Manutenção
Autônoma.

o Os operadores devem ter treinamentos aprofundados sobre o funcionamento dos

equipamentos.
32

o Incluir as inspeções diárias, semanais e mensais.

7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS
▪ Passo 6 – PADRONIZAÇÃO

✓ Objetivo:
o Evitar falhas na execução de uma tarefa.

o Incluir um conjunto de técnicas que torna padrões de operação visíveis as pessoas.

o É o modo de operação natural da área.

✓ Como desenvolver:
o Garantir que o padrão seja a “melhor” forma de desenvolver a atividade.

o Envolver “quem” faz a operação para escrever ou aprovar a padronização.

o Usar recursos visuais.

33
7 passos da Manutenção Autônoma
GRADUS

▪ Passo 6 – PADRONIZAÇÃO

34
7 passos da Manutenção Autônoma
▪ Passo 7 – AUTO GESTÃO GRADUS

✓ Objetivo:
o Executar continuamente um processo que nunca termina para garantir:

✓ Meta (alvo)
✓ Zero acidentes com afastamento
✓ Zero Defeitos
✓ Zero avarias
✓ Zero tempo de setup ou pelo menos <10 minutos

✓ Como desenvolver:
o Educação e treinamento adequados

o Operadores certificados

35
 Pilar Manutenção Planejada
GRADUS

✓ Objetivo:

✓ Aumentar a confiabilidade do equipamento e o tempo de produção

✓ Minimizar o custo de manutenção:

▪ 1) redução de avarias

▪ 2) desenvolvimento de métodos de manutenção eficientes

✓ Como desenvolver:

o Passo 1: Avalie o equipamento e entenda as condições atuais

o Passo 2: Restaurar a deterioração e corrigir os pontos fracos

o Passo 3: Criar um sistema de gerenciamento de informações

o Passo 4: Criar um sistema de manutenção periódica

o Passo 5: Criar um sistema de manutenção preditiva

o Passo 6: Avaliar o sistema de manutenção planejada 36

 Pilar Melhoria Específica
GRADUS
▪ Melhoria individual (Kobetsu-Kaizen), atividade que serve para erradicar de forma
concreta as oito grandes perdas que reduzem o OEE do equipamento.

▪ Através da eliminação destas perdas, melhora-se a eficiência global do Equipamento.OEE

(Overall Equipment Effectiveness) = Eficiência Operacional Máxima“.

▪ Para aumentarmos a eficiência, devemos trabalhar identificando e eliminando os oito fatores

principais que constituem o obstáculo a eficiência.

▪ As oito grandes perdas são:

o 1 .Perdas por falhas em equipamentos:

• Este tipo de perda constitui o maior obstáculo ao OEE.

• São classificadas em falhas por paralisações no funcionamento (que ocorrem

inesperadamente, como um curto circuito) e falhas por deterioração das funções
(ocorrem lentamente e a função do equipamento fica reduzida, como o desgaste de
um pistão).
37
 Pilar Melhoria Específica
GRADUS
o 2. Perdas por setup e ajustes:

• É a perda pelo tempo de paralisação necessária para uma operação de

setup, onde os equipamentos são preparados para operações subsequentes.

o 3. Perdas por troca de ferramentas:

• Ocorrem quando da paralisação da linha para troca de brocas, fresas, facas, por
quebra ou perda de corte, decorrentes do trabalho ou utilização inadequada.

o 4. Perdas por acionamento:

• É o tempo gasto para que o equipamento atinja condições ideais de

funcionamento (velocidade, temperatura, etc.).

o 5. Perdas por pequenas paradas e pequenos períodos de ociosidade:

• É a inatividade do equipamento durante pouco tempo decorrente de problemas

temporários (parada da linha por falta de material, parada da linha por
problemas de qualidade, etc.).

38
 Pilar Melhoria Específica
GRADUS

o 6. Perdas por velocidade:

• Ocorre quando existe diferença entre a velocidade nominal e a velocidade real de

trabalho.

• Ex.: Um trem que deveria pelo projeto trafegar a 80 km/h e trafega a 50 km/h devido a
problemas de segurança (dormentes podres).

o 7. Perdas por defeitos e retrabalhos:

• Ocorre quando são constatados defeitos que requerem correção. Embora produtos
defeituosos sejam normalmente descartados, existem os que podem ser retrabalhados,
consumindo tempo adicional de mão de obra e da máquina.

o 8. Perdas por desligamento:

• Paralisação da linha causada por inatividade do equipamento durante a produção para

execução de manutenção / inspeção periódicas ou programadas.

39
 Pilar Educação e Treinamento
GRADUS

▪ Este pilar do TPM tem como objetivo desenvolver novas habilidades e

conhecimentos para o pessoal da manutenção e da produção.

▪ De acordo com a filosofia TPM, “habilidade é o poder de agir de forma correta e

automaticamente (sem pensar), com base em conhecimentos adquiridos sobre todos
os fenômenos e utiliza-los durante um grande período”.

▪ É de fundamental importância a capacitação do operador, através de cursos e

palestras, para que ele possa conduzir uma manutenção voluntária, sem receio de
cometer erros.

▪ Como o TPM é voltado para homem e dele depende para a obtenção de resultados
efetivos, um programa de treinamento é um investimento onde não se deve
economizar, pois o retorno é garantido.

40
 Pilar Manutenção da Qualidade
GRADUS

▪ Definição: “O Hinshitsu Hozen (manutenção da qualidade) compreendem atividades

que se destinam a definir condições do equipamento que excluam defeitos de qualidade,
com base no conceito de manutenção do equipamento em perfeitas condições para que
possa ser mantida a perfeita qualidade dos produtos processados”.

▪ As condições são verificadas e medidas regularmente, para que se constate se os

valores medidos se encontram dentro dos valores padrão para prevenir defeitos.

▪ A alteração de valores medidos é observada para prever as possibilidades de

ocorrência de defeitos e para que se possam tomar medidas de combate
antecipadamente.

▪ A necessidade da manutenção da qualidade:

✓ A manutenção da qualidade do produto e a garantia da sua homogeneidade, tem se

tornado importante tarefa das atividades de produção

41
 Pilar Manutenção da Qualidade
GRADUS
✓ A introdução da automação e economia de energia nas linhas de produção,
passando a ser o trabalho no equipamento um dos pontos centrais da
produção, pois as condições das máquinas afetam significativamente a
garantia da qualidade.

✓ Desta forma, deve-se estabelecer um sistema de garantia da qualidade através

das atividades de Manutenção da Qualidade, que visam abordar os problemas
de qualidade de manutenção da fábrica.

✓ A ideia básica é a segurança da continuidade e o aprimoramento de um alto nível

de qualidade através da manutenção efetiva dos equipamentos.

▪ Definição dos 4Ms que decidem a qualidade:

✓ Mão de obra, máquinas, material e métodos.

✓ Estes quatro fatores incidem diretamente sobre a qualidade, sendo que o objetivo
básico é a transformação dos 4 Ms em condições ideais.
42
 Pilar Manutenção da Qualidade
GRADUS

✓ Com os 4 Ms em condições ideais, pode-se aprimorar a capacidade de garantia da

qualidade até que estabilize em um nível alto.

✓ A partir daí o gerenciamento da Manutenção da Qualidade consiste no

acompanhamento do trabalho e inspecionar os padrões que mantém as condições
ideais definidas.

✓ Veja no próximo slide os detalhes sobre os 4Ms.

43
 Pilar Manutenção da Qualidade
M Requisito
GRADUS
A limpeza é completa? A lubrificação é precisa? Porcas e parafusos estão apertados?
Máquinas
Os componentes dos equipamentos estão firmes?
Não há arranhões ou marcas de compressão nas peças do gabarito?
Gabaritos Não há arranhões ou marcas de compressão nas peças novas?
Não há desgaste ou lascas nas peças do gabarito?
1M Utiliza-se as ferramentas adequadas?
Ferramentas As ferramentas de corte estão reguladas corretamente?
As ferramentas de corte não estão desgastadas?
As sondas dos medidores não contem sujeira?
Dispositivos
Os medidores funcionam bem?
de Medição
Os medidores estão calibrados?
É a qualidade dos materiais que afeta a qualidade do processo?
Os materiais estão isentos de arranhões ou poeira acumulada?
A composição e textura do material é estável?
2M Materiais
A dureza do material é estável?
A qualidade do processo anterior afeta a qualidade do processo?
Produtos usinados anteriormente estão isentos de arranhão e poeira?
Métodos de Os ajustes de rotação e velocidade de alimentação estão corretos?
Trabalho e As condições estabelecidas são seguidas?
3M de Os ajustes de temperatura estão bons? São seguidos?
Medição Os ajustes de pressão e taxa de vazão estão bons?
Os métodos de trabalho são corretos?
Mão de obra
Homens Como esta a consciência dos operadores quanto a zelar pelo equipamento e por
4M
(moral) defeitos?
 Pilar Controle Inicial
GRADUS
✓ O ambiente econômico, que está se tornando cada vez mais severo, acelera a
diversificação de produtos e reduz o ciclo de vida dos mesmos.

✓ Tarefas importantes nestas circunstâncias são a redução do período de

desenvolvimento do produto e o início da produção plena, e o efetivo
desenvolvimento do produto e investimento em equipamentos, para atingir um início
positivo das operações.

✓ As atividades do Controle Inicial dos produtos e equipamentos são importantes nesse

caso.

✓ Os seguintes procedimentos são recomendados para um início eficaz das atividades

de controle inicial de produto e de equipamentos.

45
 Pilar Controle Inicial
GRADUS
▪ Etapa 1: Pesquisa e análise da situação atual

o Pesquisar e analisar a situação atual, recebendo informações dos pilares

de Manutenção Autônoma, Manutenção Planejada e Melhoria Específica e
Manutenção da Qualidade.

▪ Etapa 2: Estabelecer um sistema de controle inicial

o Construir um sistema buscando um controle com base nos problemas,

ações e sugestões identificados na primeira etapa.

▪ Etapa 3: Depuração e treinamento do novo sistema

o Estabelecer modelos padrões para homogeneizar e aprimorar o sistema.

▪ Etapa 4: Contemplação e revisão do sistema, padrões e documentos

com base nos resultados de implantação

o Validação plena do novo sistema com Produção, Manutenção,

Engenharias e Fornecedores. 46
 Pilar TPM Administrativo
GRADUS
✓ O que o setor administrativo tem a ver com o programa TPM, se não utiliza equipamentos de
produção?

✓ Além do aprimoramento do trabalho administrativo, eliminando desperdício e perdas geradas

pelo trabalho de escritório, é necessário que todas as atividades organizacionais sejam
eficientes.

✓ Os resultados concretos devem ser alcançados como contribuição para o gerenciamento da

empresa.

✓ Dois itens devem ser considerados como missão do escritório nas atividades TPM:

• 1. O que deve ser feito como apoio para as atividades TPM da produção e de outros
departamentos?

• 2 .Quais tarefas devem ser desenvolvidas e como devem ser resolvidas para se obter
eficiência no departamento?

47
Pilar Segurança, Saúde e Meio Ambiente
GRADUS

✓ O principal objetivo desse pilar é acidente zero, além de proporcionar um sistema

que garanta a preservação da saúde e bem estar dos funcionários e do meio
ambiente.

✓ O cuidado da saúde individual de cada pessoa deve ser exigido e possibilitado pela
empresa.

✓ Este cuidado fará com que as faltas por motivo de doença diminuam
consideravelmente.

✓ O treinamento e esclarecimento do cuidado com a saúde e composto de dez regras

básicas:

▪ 1. Fazer um check-up (exame médico) geral a cada ano.

▪ 2. Não fumar.

48
Pilar Segurança, Saúde e Meio Ambiente
GRADUS

▪ 3. Tomar bebida alcoólica com moderação.

▪ 4. Controlar as calorias consumidas.

▪ 5. Controlar o nível de colesterol.

▪ 6. Entender os valores nutricionais dos alimentos.

▪ 7. Tirar férias e ter atividades de lazer.

▪ 8. Saber controlar as pressões diárias.

▪ 9. Praticar esporte.

▪ 10. Ter noção da sua limitação física

49
GRADUS