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PLANO DE ESTUDOTÉCNICO EM

TUTORADO ADMINISTRAÇÃO
TÉCNICO EM
a Módulo II
ADMINISTRAÇÃO
Módulo I
Volume 1

1
ÍNDICE

Empreendedorismo (Prof. Ailton) ........................................................................................ 01

Gestão Ambiental (Profª. Jacqueline) ..................................................................................18

Gestão Empresarial I (Profª. Francyelle) ..............................................................................43

Informática Aplicada (Prof. Luiz Gustavo)..........................................................................73

Métodos Quantitativos Aplicados à Administração (Prof. Guilherme) ............................... 94

Português Instrumental (Profª. Mayara) .............................................................................113

Processos de Operações Contábeis I (Prof. Guilherme) .................................................... 128

Sistemas Econômicos (Prof. Nelson) .................................................................................147


BOAS VINDAS

Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!


Está preparado para novos desafios e muito aprendizado? O segundo semestre de 2021 promete...
Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes ferramentas e
recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto de atividades
organizadas em componentes curriculares, ou seja, nele você vai encontrar conteúdo de todas as
matérias.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o Google Meet e poderá acompanhar as aulas ao vivo que te ajudarão a
resolver as atividades do PET e ampliar seus saberes.
Espero que você esteja disposto a aprender muito.
Bons estudos!

EMPREENDEDORISMO
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): AILTON ALVES DE OLIVEIRA
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 06 Número de Aulas Correspondentes: 12
SEMANA 1
TEMA: Introdução ao Empreendedorismo
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; Caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; Desenvolver sua criatividade; Criar uma ideia para um negócio próprio; Realizar
análises de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão de
Pessoas e Marketing.

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AULA 1

Introdução ao Empreendedorismo
Empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou
mudanças em empresas já existentes. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas
vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos, normalmente envolvendo
inovações e riscos.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1. O que é ser empreendedor? Dê um exemplo de um empreendedor. Por que você considera essa
pessoa empreendedora?

2. Um empreendedor nasce pronto, ou seja, é resultado de genes favoráveis ou é possível treinar


empreendedores? Justifique.
AULA 2
TEXTO

“Empreender é o ato de realizar sonhos, transformar ideias em oportunidades e agir para


concretizar objetivos, gerando valor para a sociedade.”
(Dornelas, 2016)
O termo empreendedorismo não é exatamente novo. Ele foi criado em 1945 pelo
economista Joseph Schumpeter. Segundo ele, o empreendedorismo é algo desenvolvido por
pessoas versáteis, com habilidades técnicas para produzir e organizar recursos financeiros e
operações internas, além de lidar muito bem com vendas.

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ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1. Descreva se existem situações que favorecem o empreendedorismo (país, situação
econômica, região, família, amizades, dinheiro, área).

AULA 3

Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e


oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a
sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais
e gere impactos no cotidiano das pessoas.
ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1- Um empreendedor que faliu nunca foi empreendedor. Você concorda, por quê?

SEMANA 2
TEMA: Tipos (perfil) de Empreendedores
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; desenvolver sua criatividade; criar uma ideia para um negócio próprio; realizar análises
de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Pessoas e Marketing.

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AULA 1
Empreendedor nato:

De uns tempos para cá, o empreendedorismo está na moda. O Brasil, por exemplo, é um
país de empreendedores. Só em 2019, atingimos um total de 52 milhões de brasileiros que
possuíam seu próprio negócio, segundo um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor
(GEM). Deste total, 9,031 milhões são microempreendedores individuais (MEIs).
ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1- Como você descreve as características de um empreendedor nato?
AULA 2
Empreendedor nato

Mas o que será que diferencia o empreendedor nato dos outros é o motivo pelo qual ele decidiu
trilhar esse caminho? Enquanto muitas pessoas resolvem abrir seu negócio próprio por
necessidade, como crise financeira, ou, simplesmente, para não ser mais um assalariado, o
empresário por nascença aposta na sua ideia porque ela por si só o move e o incentiva.
ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1- Cite 02 nomes conhecidos no Brasil de empreendedores natos?
2- Você é um empreendedor nato? Justifique.

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AULA 3

Empreendedor inesperado

Sabe aquela pessoa que nunca sonhou em empreender, mas, quando menos espera, tem a
vida virada de ponta-cabeça?
É raro, mas, algumas vezes, a oportunidade bate à porta.
Pode ser um amigo ou parente que o convidou para fazer parte de uma sociedade, por
exemplo.
Ele logo se vê entusiasmado com essa possibilidade e começa a aprender tudo do zero, até
conseguir gerir o próprio negócio.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS
1- Explique com suas palavras o empreendedor inesperado.
2- Cite pelo menos 01 exemplo de empreendedor inesperado na sua família ou do seu ciclo de
amigos. Justifique.
3- Você acredita que tenha característica de um empreendedor inesperado?
SEMANA 3
TEMA: Tipos (perfil) de Empreendedores
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; desenvolver sua criatividade; criar uma ideia para um negócio próprio; realizar análises
de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Pessoas e Marketing.

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AULA 1
Empreendedor serial

É o tipo de pessoa apaixonada pelo ato de empreender. Por isso, não se contenta em abrir
uma empresa e ficar à frente dela até que se torne um sucesso. Quando as coisas começam a se
estabilizar, o empreendedor serial opta por procurar o próximo desafio.
Dinâmico, esse empresário está sempre atento a tudo que ocorre ao seu redor. Frequenta
muitos eventos do ramo, participa de associações e é mestre do networking. É visto como um líder
motivador e um negociador talentoso. Não ter medo do fracasso é a sua melhor qualidade.
ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1- Qual a principal característica do empreendedor serial? Explique.
AULA 2
Empreendedor serial – Networking

Networking é a capacidade que uma pessoa tem de desenvolver sua rede de contatos,
criando relacionamentos com profissionais e clientes com interesses em comum e com quem
futuramente podem compartilhar serviços, experiências e informações.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS
1- Defina networking?
2- Qual a importância de conhecer e manter o networking?

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AULA 3
Empreendedor corporativo

Esse é um empreendedor que tem sido cada vez mais valorizado devido a sua capacidade
de inovar e renovar processos dentro de outras empresas. Trabalha com foco nos resultados,
assume riscos e desenvolve estratégias avançadas de negociação. É um comunicador excelente,
sabe vender as suas ideias e possui uma vasta rede de networking. Contudo, devido ao fato de
não ser o dono da organização, precisa aprender a lidar com o desafio da falta de autonomia.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS
1- Explique à diferença entre empreendedor nato e o empreendedor corporativo.
2- Na sua opinião as empresas valorizam um empreendedor corporativo? Justifique.

SEMANA 4
TEMA: Tipos (perfil) de Empreendedores
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; Caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; Desenvolver sua criatividade; Criar uma ideia para um negócio próprio; Realizar
análises de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: : T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Pessoas e Marketing.

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AULA 1
Empreendedor por necessidade

O empreendedor por necessidade abre o seu próprio negócio porque não tem alternativa.
Muitas vezes ele não possui mais acesso ao mercado de trabalho ou foi demitido, precisando
trabalhar por conta própria. O envolvimento com negócios informais é bastante comum nesse
perfil, desenvolvendo tarefas simples e prestando serviços em troca de um pequeno retorno
financeiro. Um grande exemplo, nesse caso, são mães que trabalham de casa para complementar
a renda enquanto cuidam dos filhos.
Para o autor, esse tipo de empreendedor é um grande problema social para os países em
desenvolvimento, pois não contribui para a evolução da economia como um todo. Dornelas afirma
que, muitas vezes, esse empreendedor é uma vítima do modelo capitalista atual, pois não possui
acesso a recursos ou à educação necessária para abrir um negócio de forma estruturada.
ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1- Explique por qual motivo o empreendedor por necessidade é considerado um grande
problema social para os países em desenvolvimento.

AULA 2
O empreendedor herdeiro (sucessão familiar)

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É a pessoa responsável por continuar o legado da sua família com o desafio de multiplicar
o patrimônio herdado. Por ter nascido em um berço empreendedor, muitas vezes esse tipo de
empresário inicia seu aprendizado muito cedo e acaba por assumir cargos de direção ainda jovem.
Alguns dos representantes desse perfil têm um forte senso de independência, desejando
inovar e mudar as regras nas organizações criadas pelos seus pais e avós. Já outros preferem seguir
a velha máxima de “em time que está ganhando não se mexe”.
ATIVIDADE
1- Qual a vantagem competitiva do empreendedor herdeiro para os demais tipos de
empreendedores? Explique.
AULA 3
O “normal (planejado)”

Organizado, esse perfil “faz a lição de casa” antes de pensar em empreender. Por saber
que os empresários bem-sucedidos geralmente são aqueles que valorizam um bom planejamento
estratégico, esses homens e mulheres optam por buscar mais conhecimento por meio de cursos de
educação empreendedora.
Seu objetivo é alcançar a sustentabilidade financeira do seu negócio e, por isso, busca
sempre analisar detalhadamente todos os passos do empreendimento, minimizando os riscos e
procurando garantir os melhores resultados.

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ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1- Qual o objetivo do empreendedor “normal” (planejado)?
2- Qual a importância do planejamento para iniciar um negócio?
SEMANA 5
TEMA: Tipos (perfil) de Empreendedores
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; desenvolver sua criatividade; criar uma ideia para um negócio próprio; realizar análises
de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: : T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Pessoas e Marketing.
AULA 1
Conhecendo um Empreendedor.
As Principais Características de Um Empreendedor de Sucesso

 Aceitação do Risco
 Planejamento
 Foco na Oportunidade

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 Conhecimento do Ramo e de Práticas Gerenciais
 Liderança
 Saber Organizar
 Capacidade de Decisão
 Otimismo
 Flexibilidade
 Capacidade de Trabalhar em Equipe
ATIVIDADE
1) Vamos exercitar? Escolha nas colunas abaixo aquela que possui algumas das
características indicadas nessa aula como sendo típicas de um empreendedor.

2) Diante das características de um empreendedor de sucesso estudada nessa semana, quais,


você mais se identifica e por quê?
AULA 2
A Oportunidade: Como Identificá-la e Avaliá-la?
Tudo começa com uma “oportunidade”! Uma palavra de som e significado muito forte,
não acha? Segundo o dicionário Houaiss (2003, p. 482), significa chance, momento, instante.
Você já deve ter ouvido alguma situação do tipo:
“- Puxa! Perdi uma oportunidade excelente!”
Identificar uma oportunidade empreendedora é enxergar um possível espaço para atuação
no mercado ou até mesmo na empresa em que você trabalha. Avaliar essa oportunidade é analisar
se a ideia proposta tem uma real potencialidade perante clientes, fornecedores e concorrentes.
Dessa forma, por que será que as pessoas perdem oportunidades? Aliado à falta de preparo,
podemos afirmar que muitas vezes não conseguem avaliar a viabilidade de uma oportunidade em
um determinado momento, concorda?
É assim que acontece no mundo dos negócios. Como vimos em aulas anteriores, o
empreendedor mantém foco nas oportunidades, observando tudo o que acontece ao seu redor.

Observe os exemplos abaixo:


“Alessandra formou-se em Educação Física e voltou para a sua cidade natal, com penas
30.000 habitantes para cuidar de seu pai doente. Lá os empregos eram escassos e Alessandra

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estava disposta a abrir o seu próprio negócio. Ela passou a observar as pessoas com mais atenção
e percebeu que em sua pequena cidade, havia cada vez mais interessados em cuidar de sua saúde.
Existia um parque na cidade que vivia lotado de pessoas fazendo caminhada e exercício todos os
dias. Ao conversar com algumas delas, identificou que muitas gostariam de ter um serviço
personalizado, que pudesse ajudá-las a melhorar os exercícios que faziam. Alessandra percebeu
que ali havia uma oportunidade.”
“Uma situação bem diferente aconteceu com Antônio, um coordenador experiente da área
de projetos de uma grande empresa”. A empresa em que trabalhava sofreu uma mudança em sua
estrutura e teve que fundir dois departamentos, mantendo apenas um coordenador. Antônio não
seria mais coordenador do departamento em que atuava e muito menos colaborador da
organização. Os diretores ofereceram a ele a oportunidade de continuar realizando consultorias e
implementando ferramentas de gestão nas empresas parceiras, oferecendo-lhe toda a clientela já
existente. Além disso, a empresa firmaria um contrato de exclusividade com Antônio, porém, ele
deveria abrir sua própria empresa para prestar esse serviço. “ Surgiu uma oportunidade sem que
ele estivesse esperando por ela.”
“Eduardo Bom Ângelo, presidente da corretora de seguros Lazam- MDS, costuma dizer
que o tecnólogo Mauro Bentes tem cabeça de dono — uma das características de um
empreendedor corporativo. Há dois anos, Mauro observou que os computadores da empresa
precisavam ser trocados, pois estavam obsoletos e tornavam as estações de trabalho
desconfortáveis. Ele propôs o desenvolvimento de um computador pequeno, econômico e potente.
Mauro projetou e negociou o preço com um parceiro e apresentou o projeto aos chefes. Este mês,
a Lazam recebe 270 máquinas cuja CPU é 90% menor do que a convencional. Os novos
computadores são mais silenciosos, emitem menos calor e vão reduzir 73% do consumo de
energia por ano.”
Fonte: Matéria extraída da revista Você S/A edição 0136 de outubro de 2009
Você percebeu que apesar de Antônio – o consultor do segundo exemplo, não ter ido atrás
da oportunidade, ele estava preparado e soube aproveitá-la?
E quanto à Alessandra? A professora de Educação Física – manteve seu foco nas situações
que aconteciam ao seu redor e, quando o ambiente cedeu um espaço, ela se inseriu no mercado
como uma profissional autônoma.
Eduardo não abriu seu próprio negócio, mas implantou um produto inovador em sua
empresa que representará uma economia significativa de energia. Assim acontece na vida dos
empreendedores. Eles estão sempre atentos ao que ocorre ao seu redor.

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ATIVIDADE
1) Quais foram os fatores que levaram Alessandra a enxergar sua oportunidade?
2) Quais foram as estratégias utilizadas por Alessandra para validar a sua ideia?
3) Em sua opinião, por que devemos considerar Antônio e Gustavo verdadeiros
empreendedores?
AULA 3
. Uma das grandes causas do insucesso dos empreendedores é não saber identificar a
diferença entre uma ideia e uma oportunidade.
Atrás de uma oportunidade, existe sempre uma ideia. Porém, só saberemos se é boa, depois
de testá-la. E quando falamos em testar, significa realizar um estudo de viabilidade, porque
somente através dele é que será possível identificar o verdadeiro potencial de uma ideia. Existem
fatores pessoais que contribuem para o desenvolvimento de uma nova ideia. Pense, por exemplo,
na situação de um amigo que alcançou o sucesso por meio de uma atividade empreendedora. É
natural que você se sinta estimulado para trilhar um caminho parecido.
Existem ainda fatores que ocorrem no meio ambiente que também contribuem para o
surgimento de uma nova ideia. Imagine que você possua um espírito empreendedor e uma
capacidade de avaliar o mercado. De repente, percebe que existe uma lacuna que poderia ser
preenchida. Esse pode ser o primeiro passo rumo ao processo empreendedor. Uma ideia pode ser
criada para atender a diversas situações consideradas empreendedoras, dentre as quais poderíamos
citar uma que fosse relacionada à promoção ou venda de um produto ou serviço. Nesse caso, seria
importante testar uma ideia junto a potenciais clientes: será que eles comprariam o seu produto
ou serviço? Haveria uma demanda no mercado?
Conheça agora algumas situações favoráveis ao surgimento de ideias.
- Negócios existentes no mercado, feiras e exposições, instituições de ensino superior;
experiências profissionais anteriores, pesquisa, mudanças de mercado, consultorias, experiências
como consumidor e uma infinidade de outras situações. É só observar o ambiente que o cerca!
Com quantas pessoas conversamos diariamente, quantas situações e fatos diferentes ocorrem a
cada instante?
Precisamos passar por esse processo, pois muitas pessoas confundem necessidade com
oportunidade. Ao identificar uma necessidade em grupo de pessoas, vem a ideia de um negócio
ou produto. O que precisa ser checado, neste momento, é se as pessoas identificam para si esta
necessidade. E mais, se ela é tão forte a fim de causar uma tensão que a levaria a adquirir o produto
ou serviço fruto da sua ideia.

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Por exemplo: as pessoas precisam de educação formal. É uma necessidade clara e evidente
no mundo e, principalmente, em nosso país. Será que as pessoas “compram” educação ou
compram aprovação? Prevenção à saúde é uma necessidade premente.
Quantos sabem disso? Talvez muitos. Quantos investem tempo e dinheiro na prevenção
de sua saúde? Não que ninguém invista, mas esses mercados citados, em termos de necessidade,
são imensos, mas, de usabilidade, nem tanto. A ideia de negócio que vem é excelente, mas, em
termos de tensão para a compra, de demanda efetiva, ainda é muito incipiente. São casos em que
as oportunidades são menores que o tamanho da ideia.
Assim, é possível a você ter várias ideias, mas o desafio é descobrir a oportunidade por
trás dela.
ATIVIDADE
1) Qual a diferença entre ideia e oportunidade? Faremos um debate em aula sobre esse
assunto!
SEMANA 6
TEMA: Tipos (perfil) de Empreendedores
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; desenvolver sua criatividade; criar uma ideia para um negócio próprio; realizar análises
de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Pessoas e Marketing.
AULA 1
Curiosidade sobre empreendedorismo:
Dornelas (2001,) expõe alguns dos legados deixados pelo empreendedorismo no mundo. A seguir
algumas invenções e conquistas do século XX:
 1915: teoria geral da relatividade de Einstein;
 1923: aparelho televisor;
 1928: penicilina;
 1937: nylon;

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 1943: computador;
 1945: bomba atômica;
 1947: descoberta da estrutura do DNA abre caminho para a engenharia genética;
 1957: Sputnik, o primeiro satélite;
 1958: laser;
 1961: o homem vai ao espaço;
 1967: transplante de coração;
 1969: o homem chega à Lua; início da Internet, Boing 747;
 1970: microprocessador;
 1989: Word Wide Web; 1993: clonagem de embriões humanos;
 1997: primeiro animal clonado: a ovelha Dolly;
 2000: sequenciamento do genoma humano.
O empreendedorismo vai além de uma solução para o problema do desemprego. O
desenvolvimento das habilidades empreendedoras coloca os seus candidatos em melhores
condições para enfrentar um mundo em constante mudança e oferece vantagens também para a
disputa na corrida pelo emprego.
ATIVIDADE
1) Descreva abaixo outros legados que o empreendedorismo conseguiu deixar para o
mundo!
2) Que tipo de empreendedor você é?
AULA 2
O QUE É SER EMPREENDEDOR
Adriane Alvarenga da Rocha Pombo
O economista austríaco Joseph A. Schumpeter, no livro “Capitalismo, socialismo e
democracia”, publicado em 1942 associa o empreendedor ao desenvolvimento econômico.
Segundo ele, o sistema capitalista tem como característica inerente, uma força que ele denomina
de processo de destruição criativa, fundamentando-se no princípio que reside no desenvolvimento
de novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados; em síntese, trata-se de destruir
o velho para se criar o novo. Pela definição de Schumpeter, o agente básico desse processo de
destruição criativa está na figura do que ele denominou de empreendedor. Numa visão mais
simplista, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que
ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte
para a ação.

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“Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões” .
Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas ideias
através da congruência entre criatividade e imaginação. Seguindo este raciocínio; a professora
Maria Inês Felippe defende a ideia de que o empreendedor, em geral, é motivado pela auto
realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Considera irresistíveis
os novos empreendimentos e propõe sempre ideias criativas, seguidas de ação.
A auto avaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do
empreendedor que busca o autodesenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, é
preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer
tecnicamente etapas e processos. Maria Inês4 define empreendedor como sendo: “aquele capaz
de deixar os integrantes da empresa surpreendidos, sempre pronto para trazer e gerir novas ideias,
produtos, ou mudar tudo o que já existe”. É um otimista que vive no futuro, transformando crises
em oportunidades e exercendo influência nas pessoas para guiá-las em direção às suas ideias. É
aquele que cria algo novo ou inova o que já existe e está sempre pesquisando. É o que busca novos
negócios e oportunidades com a preocupação na melhoria dos produtos e serviços. Suas ações
baseiam-se nas necessidades do mercado.
”A pessoa nasce empreendedora”?
Segundo Fernando Dolabela, consultor de importantes instituições em todo o Brasil e
também reconhecido por ser um especialista em empreendedorismo, a tese de que o
empreendedor é fruto de herança genética não encontra mais seguidores nos meios científicos.
Na verdade ninguém nasce empreendedor.
O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o
desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou
enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas
circunstâncias enfrentadas.
O empreendedor é um ser social, e assim sendo é fruto da relação constante entre os
talentos e características individuais e o meio em que vive.
A professora Maria Inês Felippe, explicita muito bem este enunciado quando diz que: “a
profissão empreendedor não é fruto do nascimento ou de herança genética, mas resultado de
trabalho, talento e reserva econômica”. É própria de uma sociedade capitalista liberal e de sua
ideologia de sucesso individual.
ATIVIDADE
1) O que leva alguém a ter seu próprio negócio?

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AULA 3
Empresas de sucesso

Esses negócios começaram praticamente do nada e hoje são reconhecidos mundialmente.


 Google
 Disney
 Harley Davidson
 Mattel
 HP
ATIVIDADE

1) Em até 20 linhas conte aqui a história de uma empresa de sucesso na sua cidade, haverá
debate sobre o assunto em sala de aula.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE 1
Mão na massa!
1) Vamos aprender!
Luciano Hang, é um empresário proprietário e cofundador da Havan, conhecida como
uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil. Filho de operários que costumavam
trabalhar na indústria têxtil, Luciano foi acostumado com esse setor desde criança.
Pesquise sobre grandes empreendedores de sucesso e descreva em até 20 linhas para que
possamos debater em nossa aula!

ATIVIDADE 2
1) Qual a diferença entre Empresário e Empreendedor? Faça uma pesquisa e faremos um
debate em aula!

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ATIVIDADE 3
1) De aqui alguns exemplos de empreendedor:
ATIVIDADE 4
1) Descreva com suas palavras, qual a importância do empreendedorismo para o
crescimento econômico de uma nação?
Vale a pena aprender mais:
Sugestão para aprimoramento da disciplina:
O livro: “O monge e o executivo”.
“Não é preciso reinventar a roda para inovar. A criatividade pode se revelar nas coisas mais
simples.”

Akio Morita

GESTÃO AMBIENTAL
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): Jacqueline Borges de Paula
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 02 Número de Aulas Correspondentes: 08
.

SEMANA 1
TEMA: GESTÃO AMBIENTAL E SGA
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Sistema de Gestão Ambiental
HABILIDADES: Conhecer como funciona uma SGA dentro das organizações, quais os
parâmetros a serem seguidos, os desafios, vantagens e aplicações.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceito de SGA, Finalidade e objetivos.
INTERDISCIPLINARIDADE: Administração, Gestão Ambiental, Engenharia de Produção,
Gestão da Qualidade.

GESTÃO AMBIENTAL X SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

18
Com a temática da sustentabilidade em alta nos dias de hoje, fica cada vez mais evidente
que a consciência ambiental desempenha um papel definitivo na construção da cidadania. De
forma crescente, as pessoas avaliam seus comportamentos em sociedade e como eles se refletem
na conservação do nosso ecossistema.
A atitude, inclusive, vai além do aspecto comportamental, já que não são somente as
pessoas físicas que geram impactos na natureza. As empresas possuem responsabilidade de peso
nesse contexto, sendo, aliás, cobradas por sua postura ambiental no sentido legislativo e também
do público consumidor.
É neste cenário de mudanças que o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) vem para balizar
as ações corporativas em busca do equilíbrio do homem, da indústria e do meio ambiente.
Definição importante para esses novos tempos de valorização dos empreendimentos verdes, o
SGA é um conjunto de políticas, práticas e procedimentos técnicos e administrativos de uma
empresa com o objetivo de obter um melhor desempenho ambiental.
Todas as oportunidades e melhorias nos processos do negócio também devem ser buscadas
pelo viés do SGA, a fim de reduzir os impactos de suas atividades produtivas no meio. A
norma ISO 14001, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a responsável por
regulamentar o sistema, estabelecendo os requisitos de implementação e operação. É importante
acrescentar, ainda, que este modelo sustentável de gerenciamento está fundamentado nos cinco
princípios a seguir, que devem ser obedecidos pelas empresas:
1. Conhecer o que deve ser realizado, assegurando o comprometimento com o SGA e definindo
a política ambiental;
2. Elaborar um plano de ação voltado ao atendimento dos requisitos da política ambiental;
3. Assegurar as condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais e implementar
as ferramentas de sustentação necessárias;
4. Realizar avaliações quali-quantitativas periódicas de conformidade ambiental da empresa;
5. Revisar e aperfeiçoar a política ambiental, os objetivos e metas e as ações implementadas para
assegurar a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa.

Benefícios de se adotar o Sistema de Gestão Ambiental

Para ser considerado um empreendimento verde, um negócio deve percorrer um caminho


que certamente demanda esforços e investimentos, uma vez que depende de muito
comprometimento em todos seus setores para a melhoria efetiva dos processos.

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Por outro lado, a proposta do SGA aplicada às empresas traz inúmeros benefícios, como
a redução de riscos de acidentes ecológicos e a melhoria significativa na administração dos
recursos energéticos, materiais e humanos, o que tem um impacto positivo direto nas contas de
água e luz. O fortalecimento da imagem da empresa junto à comunidade, assim como aos
fornecedores, stakeholders, clientes e autoridades também entra na lista das vantagens de se seguir
um modelo verde de gerenciamento.
Cumpre ressaltar que a tendência da procura por produtos e serviços oriundos de empresas
ecologicamente conscientes e socialmente responsáveis, que já é comum na Europa, está se
fortalecendo de forma impressionante no Brasil. Outro ponto positivo é a possibilidade de
conquistar financiamentos governamentais e bancários, assim como programas de investimento,
que aumenta consideravelmente com o bom histórico ambiental das empresas. Um bom exemplo
deste quesito é a iniciativa do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).

Interessado em implementar um Sistema de Gestão Ambiental?


Qualquer empresa pode implementar o SGA. Na etapa inicial do processo, é feito um
mapeamento de todas as atividades da empresa e suas necessidades. Depois deste primeiro
momento, a empresa interessada deve passar por quatro etapas, organizadas do seguinte modo:

1. Definição e comunicação do projeto, bem como a geração de um documento detalhando as


bases;
2. Revisão ambiental inicial para planejamento do SGA;
3. Implementação; e
4. Auditoria e certificação.

A certificação dos sistemas de gestão ambiental tem se tornado imprescindível para as


empresas devido ao aumento da conscientização ambiental e a busca pela sustentabilidade,
inclusive esteve em pauta na agenda do século 21. Fazer parte deste rol é uma escolha acertada
de empreendedores de todos os segmentos de atuação, mas é importante enfatizar que o sucesso
da implementação da SGA depende – e muito – do comprometimento com as metas estabelecidas
e dos próprios colaboradores.
REFERÊNCIA: https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/sistema-de-
gestao-ambiental-sga-o-que-e-e-qual-e-a-sua-importancia

20
ATIVIDADE
1) Marque a alternativa INCORRETA a respeito de SGA:
( ) Um dos objetivos do SGA é buscar a melhoria contínua dentro das organizações.
( ) O sistema de Gestão Ambiental não funciona sem o suporte de outros sistemas, como a
gestão da qualidade e a segurança no trabalho.
( ) O SGA é um conjunto de funções de uma empresa que tem como objetivo diminuir o impacto
negativo de suas atividades sobre a natureza.
( ) Gestão Ambiental e SGA tem o mesmo significado, ambas seguem as normas ISO 14001.
( ) A ISO 14000 inclui normas sobre SGA, auditoria, ciclo de vida de produtos e rotulagem
ambiental.

2) Dentre os objetivos do SGA, classifique V ou F:


( ) Entender o Ciclo PDCA
( ) Compreender o processo de certificação
( ) Conhecer a rotulagem ambiental
( ) Conhecer as etapas de Análise de vida de um produto
( ) Entender o Sistema de Melhoria Contínua

SEMANA 2
TEMA: GESTÃO AMBIENTAL E SGA
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Auditoria Ambiental
HABILIDADES: Entender a importância das Auditorias Ambientais e como aplica-las.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O que é uma Auditoria, Objetivos, Vantagens.

O QUE É AUDITORIA AMBIENTAL: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO

21
Hoje existe muita discussão no meio empresarial sobre a prevenção e a redução dos
impactos ambientais no sistema de produção.
A principal razão disso é que a conformidade ambiental é uma das formas mais
inteligentes de se criar vantagem competitiva no mercado, já que as pessoas e empresas utilizam
cada vez mais a sustentabilidade como critério de consumo.
Consequentemente, muitas empresas que implementam um sistema de gestão ambiental
(SGA) se tornam referência em seus nichos.
Dentro do SGA, uma das ferramentas de gestão mais simples e eficientes para gerar
destaque para uma empresa é a auditoria.
A auditoria ambiental é uma ferramenta de gestão de suma importância para a
melhoria do desempenho da gestão ambiental, pois serve como apoio para a tomada de
decisão.
Utilizar a auditoria ambiental como uma ferramenta de gestão, ajuda a evitar danos ao
meio ambiente e multas por não-conformidade com as normas de proteção ambiental.
Obviamente, essas multas podem impactar de forma negativa os resultados de instituições,
entidades, fundações e empresas tanto no setor público, quanto privado, daí a importância direta
que esse instrumento tem na gestão.
No entanto, a auditoria ambiental não possui somente natureza corretiva e preventiva.
Na mesma medida, a função desse recurso é orientar da forma mais razoável a
modernização das práticas de sustentabilidade, sem comprometer a saúde financeira da empresa.
A NBR ISO 14001 (ABNT 1996 c) – criada para auxiliar empresas a identificar,
priorizar e gerenciar seus riscos ambientais como parte da operação – define o que é auditoria
ambiental com as seguintes palavras:
“O processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar,
de forma objetiva, evidências de auditoria para determinar se as atividades, eventos, sistemas
de gestão e condições ambientais especificados ou as informações relacionadas a este, estão em
conformidade com os critérios de auditoria, e para comunicar os resultados desse processo ao
cliente.”
Então, diante da pergunta “o que é auditoria ambiental”, entendemos, em outras palavras,
que ela nada mais é do que um processo que têm como finalidade verificar conformidades e
irregularidades no modus operandi da empresa auditada.

22
Logo, com o resultado da auditoria ambiental em mãos, é possível recomendar adequações
e formular novos procedimentos – se for o caso – para melhorar o desempenho da instituição.
É importante frisar que a avaliação de conformidade pode estar de acordo com critérios
ambientais pré-estabelecidos como normas técnicas, requisitos legais definidos por clientes ou na
política ambiental da própria empresa.
Uma vez entendido o que é auditoria ambiental, vamos agora conhecer os seus tipos.

Os tipos de auditoria ambiental podem ser divididos em 2 grandes


categorias: interna ou externa.
As auditorias internas ou de primeira parte são conduzidas pela própria organização – ou
em seu favor- para que a diretoria faça uma análise crítica tendo em vista algum objetivo
organizacional. Da mesma forma, a condução de uma auditoria interna pode gerar dados para uma
auto declaração de conformidade da organização.
As auditorias externas, por sua vez, incluem as auditorias de segunda e terceira partes.
As de segunda parte são tipos de auditoria ambiental realizadas por partes que têm um
interesse na organização, tais como clientes que possuem o direito regulamentar ou contratual
para solicitar uma auditoria.
Já as auditorias de terceira parte, são realizadas por organizações externas de auditoria
independente, tais como organizações que provêm certificados ou registros de conformidade com
os requisitos da NBR ISO 14001.
Além dessa divisão, os tipos de auditoria ambiental também são classificados por outro
critério, o que nos leva ao próximo tópico
Falando de forma bem enxuta, o objetivo da auditoria ambiental define a sua classificação.
Entre as categorias mais aplicadas, vamos destacar 7 tipos de auditoria ambiental:

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Auditoria de Conformidade Legal: verifica o atendimento à legislação
ambiental nacional, estadual ou específica do setor. Essa categoria de auditoria ambiental envolve
a atuação de órgãos ambientais governamentais, a verificação de condicionantes ligadas ao
processo de licenciamento, atendimento a demandas, cronogramas de fiscalização e apuração de
denúncias.
– Auditoria de Sistema de Gestão: avalia o desempenho do sistema de gestão ambiental,
seu grau de conformidade com os requisitos da norma utilizada e se está de acordo com a política
da empresa. Podemos citar, por exemplo, o atendimento a normas que especificam o Sistema de
Gestão Ambiental, como a ISO 14.001, EMAS, etc.
– Auditoria para Avaliação de Desempenho: avalia o desempenho de unidades produtivas em
relação à geração de poluentes e ao consumo de energia e materiais, bem como os objetivos
definidos pela organização.
– Auditoria de Responsabilidade ou Duo Diligence: verifica as responsabilidades de uma
empresa perante acionistas, credores, fornecedores, clientes, governos e outras partes
interessadas. Esse tipo de auditoria ambiental é geralmente aplicado nos processos de fusão ou
aquisição de empresas para checar a existência e abrangência de passivos ambientais e tomar
decisões mais assertivas.
– Auditoria Pós-acidente: tem como objetivo verificar as causas do acidente, identificar as
responsabilidades e avaliar os danos, além de propor medidas que deverão ser tomadas para a
prevenção de uma nova ocorrência.
– Auditoria de Cadeia Produtiva: aplicada aos parceiros e fornecedores que podem trazer riscos
para a empresa, considerando que a responsabilidade ambiental é solidária.
– Auditoria de Descomissionamento: aplicada para garantir que o encerramento de determinada
operação ou fechamento de uma planta industrial não apresente riscos para o meio ambiente ou
população local.

Utilizar a auditoria ambiental como ferramenta de gestão pode gerar vários impactos
positivos para a sua empresa.
Em termos ambientais, esse instrumento estimula o uso racional e sustentável de recursos,
a redução da geração de resíduos, promoção de ações que minimizem impactos ambientais, além
de maior afirmação e controle de conduta ambiental perante órgãos regulatórios e a sociedade
como um todo.

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Do lado social, a auditoria ambiental influencia positivamente na promoção de ações de
educação ambiental de funcionários e ajuda a reduzir a exposição de colaboradores e
comunidades vizinhas a riscos ambientais.
Por último, o departamento financeiro também é afetado positivamente pela auditoria. Na
prática, ela contribui para a melhoria da imagem da empresa perante diferentes stakeholders
(clientes, órgãos ambientais e parceiros), ingresso no mercado internacional que possui
exigências criteriosas quanto à questão ambiental, verificações rigorosas em grandes processos
de aquisição e fusão de empresas,e para captar recursos financeiros por atender a parâmetros de
conformidade para licitações, investimentos públicos, concessão de créditos e financiamentos
em geral.

No Brasil existe um grande volume de leis e normas técnicas que regulamentam as


questões ambientais.
Isso faz com que o processo de preparação para uma auditoria ambiental – apesar de
vantajoso – possa ser bastante complexo e burocrático.
Em razão disso, é perfeitamente compreensível que muitas empresas percam de vista os
benefícios e desistam antes mesmo de iniciar o procedimento.
Então, surge a pergunta: como fazer uma auditoria ambiental?
E a resposta é: infelizmente, não existe uma resposta pronta para essa pergunta.
Cada auditoria ambiental tem um procedimento específico de acordo com o cenário e
necessidades do cliente.
Então, a resposta, a priori, acaba sendo o famoso “depende”.
No entanto, o que já sabemos de antemão – por experiência própria – é que faz toda a
diferença contar com a ajuda de uma consultoria especializada, com conhecimento
multidisciplinar e visão estratégica capaz de interpretar corretamente as normas e o procedimento
de auditoria.
Aliás, para muitas empresas esse é o único passo que falta para que o sistema de gestão
ambiental gere resultados positivos ao alcançar conformidade legal e tornar sua referência no
mercado em práticas sustentáveis.

REFERÊNCIA: https://newfields.com.br/o-que-e-auditoria-ambiental-uma-ferramenta-
de-gestao/

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ATIVIDADE
1) O que é uma Auditoria Ambiental?
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2) Quais as vantagens das Auditorias?
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3) O que é uma AUDITORIA DE DESCOMISSIONAMENTO?
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SEMANA 3
TEMA: GESTÃO AMBIENTAL E SGA
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Ciclo PDCA
HABILIDADES: Conhecer a aplicabilidade do CICLO PDCA como ferramenta da qualidade e
gestão.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O que é o CICLO PDCA, divisão, vantagens.
INTERDISCIPLINARIDADE: INTERDISCIPLINARIDADE: Administração, Gestão
Ambiental, Engenharia de Produção, Gestão da Qualidade.

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No atual universo corporativo, onde predomina a competitividade e a excelência, as
empresas cada vez mais buscam meios de aperfeiçoarem seus processos para reduzir custos,
ampliar lucros e aumentar a satisfação de seus clientes.
Neste contexto o planejamento estratégico é uma obrigação, e para executá-lo com
eficácia e de forma contínua, os gestores utilizam muito uma metodologia conhecida como ciclo
PDCA.
O ciclo PDCA é utilizado por corporações que desejam melhorar seu nível de gestão
através do controle eficiente de processo e atividades internas e externas, padronizando
informações e minimizando as chances de erros na tomada de decisões importantes. O ciclo
PDCA uma vez implantado deve tornar-se uma constante dentro da empresa, um verdadeiro
círculo virtuoso objetivando sempre a melhoria contínua.
PLAN (planejar)
 Localizar problemas
 Estabelecer planos de ação

DO (executar)
 Execução do plano
 Colocar plano em prática

CHECK (checar)
 Verificar atingimento de meta
 Acompanhar indicadores

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ACTION (agir)
 Ação corretiva no insucesso
 Padronizar e treinar no sucesso

PLANEJAMENTO – Um projeto bem elaborado é primordial para o ciclo PDCA, pois impede
falhas futuras e gera um enorme ganho de tempo. Paute o planejamento de acordo com a missão,
visão e os valores da empresa, estabelecendo metas e objetivos e definindo o melhor caminho
para atingi-los.
EXECUÇÃO – Após fazer um planejamento cuidadoso, coloque-o em prática e à risca, ou seja,
procure não queimar etapas tampouco improvisar, para não comprometer todo o ciclo PDCA. A
fase da execução é subdividida em outras 3 etapas: treinamento de todos os funcionários e gestores
envolvidos no projeto, seguido da realização propriamente dita e da “coleta” de dados para uma
posterior avaliação.
CHECAGEM – É o estágio do ciclo PDCA onde são identificadas possíveis brechas no projeto.
As metas alcançadas e resultados obtidos são mensurados através dos dados coletados e do
mapeamento de processos ao final da execução. A checagem pode e deve ser feita de duas
maneiras: paralelamente à execução, de modo a ter certeza que o trabalho está sendo bem feito, e
ao final dela, para uma análise estatística mais abrangente que permita os ajustes e acertos
necessários.
AÇÃO – A “Última” etapa, na qual são aplicadas ações corretivas de modo a estar sempre e
continuamente aperfeiçoando o projeto. É simultaneamente fim e começo, pois após uma
minuciosa apuração do que tenha causado erros anteriores, todo o ciclo PDCA é refeito com novas
diretrizes e parâmetros.
REFERÊNCIA: https://www.consultoriaiso.org/aplicar-ciclo-pdca-na-organizacao/

ATIVIDADE
1) Sobre o ciclo PDCA que é uma importante ferramenta que facilita a tomada de decisões e o
alcance de metas das empresas, classifique em Vou F:

( ) O ciclo PDCA facilita a tomada de decisões e o alcance de metas das empresas.


( ) O ciclo PDCA é um ciclo contínuo dentro da empresa.
( ) O primeiro passo a ser seguido no ciclo PDCA é o planejamento.
( ) Através do PDCA, as empresas podem reduzir custos, diminuir lucros e aumentar a satisfação
de seus clientes.

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2) No atual universo corporativo, onde predomina a competitividade e a excelência, as empresas
cada vez mais buscam meios de aperfeiçoarem seus processos para reduzir custos, ampliar
lucros e aumentar a satisfação de seus clientes. Neste contexto o planejamento estratégico é
uma obrigação, e para executá-lo com eficácia e de forma contínua, os gestores utilizam muito
uma metodologia conhecida como ciclo PDCA. Resumidamente fale sobre cada etapa do
ciclo PDCA.
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SEMANA 4
TEMA: GESTÃO AMBIENTAL E SGA
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Rotulagem Ambiental e Análise de Ciclo de Vida dos
Produtos.
HABILIDADES: Conhecer os diferentes métodos utilizados para garantir que SGA seja
eficiente.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O que é a Rotulagem Ambiental, Funções da Análise de
Ciclo de Vida dos Produtos.
INTERDISCIPLINARIDADE: INTERDISCIPLINARIDADE: Administração, Gestão
Ambiental, Engenharia de Produção, Gestão da Qualidade.

ROTULAGEM AMBIENTAL

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Atualmente se nota a valorização na sociedade em consumir produtos ambientalmente
corretos e saudáveis. A Rotulagem Ambiental é a certificação de produtos adequados ao uso e
que apresentam menos impacto no meio ambiente.
Vários países, com manifestação de consciência ambiental, adotam mecanismo
voluntários de rotulagem com atribuição de “selos verdes” a produtos que atendam critérios de
controle previamente estabelecidos.
Os “selos verdes” indicam atributos ambientais em produtos e serviços, que podem tomar
a forma de afirmações, símbolos aplicados nos produtos ou nas suas embalagens, anúncios
publicitários, etc. Ele identifica os produtos que causam menos impacto ao meio ambiente em
relação aos seus similares.
OBJETIVOS DA ROTULAGEM
 Proteger o ambiente
 Encorajar a inovação ambientalmente saudável na indústria
 Desenvolver a consciência ambiental dos consumidores
ATENÇÃO!!!
“DIFERE DA CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL”
ROTULAGEM AMBIENTAL - CONSUMIDORES
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL - INDÚSTRIAS

TIPOS DE PROGRAMA DE ROTULAGEM


Rotulagem tipo I – Programas de Selo Verde
Rotulagem tipo II – Auto declarações ambientais
Rotulagem tipo III – Inclui avaliações de ciclo de vida
ANÁLISE DE CICLO DE VIDA

30
Todo produto, não importa de que material seja feito, provoca um impacto no meio
ambiente, seja em razão de seu processo produtivo, das matérias primas que consome ou de seu
uso e disposição final. Nesse contexto, torna-se importante a utilização de instrumentos que
analisem a contribuição de uma tecnologia para a sustentabilidade e avaliem seus impactos
ambientais. Na análise dos impactos ambientais das atividades industriais é preciso que haja um
enfoque integrado, no qual seja feito uma completa avaliação do ciclo de vida dos produtos,
abrangendo limites além do processo produtivo.
Nesse sentido, a Análise de Ciclo de Vida (ACV) é uma poderosa ferramenta de apoio à
tomada de decisões que gera informações. Avaliando impactos e comparando desempenhos
ambientais de produtos, essa ferramenta surge como uma técnica que encoraja as empresas a
considerar sistematicamente as questões ambientais associadas à cadeia produtiva e permitir
avaliar o impacto ambiental de um produto, processo ou sistema, além de auxiliar o Sistema de
gestão Ambiental, e permitir a identificação de oportunidades de melhoria em qualquer fase do
produto, desde a extração de suas matérias-primas até o descarte, promovendo o controle dos
aspectos ambientais, e melhorando seu conceito frente aos consumidores e à sociedade em geral.
Para que o ciclo de vida (CV) possa ser analisado é necessário compreender o seu conceito,
que é descrito como uma sequência de fases relacionadas com um produto, processo, serviço,
instalação ou empresa. O ciclo de vida de um bem ou serviço será entendido como os estágios do
processo de produção e comercialização, desde a origem dos recursos naturais no meio ambiente,
até a disposição final dos resíduos de materiais após o uso, passando pelo beneficiamento,
transportes, estocagens, processamento, manutenção e outros estágios intermediários. Por isso,
esse conceito também é conhecido pela expressão “do berço ao túmulo” , sendo o berço o meio
ambiente de onde são extraídos os recursos naturais que serão transformados e o túmulo é o
próprio meio ambiente enquanto destino final dos resíduos de produção e consumo que não foram
reusados ou reciclados pelos sistemas produtivos.

CICLO DE VIDA É O CONJUNTO DE TODAS AS ETAPAS NECESSÁRIAS PARA QUE


UM PRODUTO CUMPRA SUA FUNÇÃO NA CADEIA DE PRODUTIVIDADE.

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A ACV PODE AUXILIAR:
 Na identificação de oportunidades para melhorar aspectos ambientais dos produtos em
vários pontos do seu ciclo de vida;
 Na tomada de decisões na indústria, organizações governamentais e não governamentais;
 Na seleção de indicadores pertinentes de desempenho ambiental, incluindo técnicas de
medição;
 No marketing (por exemplo, uma declaração ambiental, um programa de rotulagem
ecológica ou uma declaração ambiental de produto).

APLICAÇÕES DA ACV
A ACV é uma metodologia importante pois trata com clareza de questões ambientais
complexas, gerando números que permitem a tomada de decisão em bases objetivas. Assim, a
ACV é uma ferramenta muito útil para subsidiar o entendimento e/ou gerenciamento de temas
complexos, tais como:
 Gerenciamento e preservação de recursos naturais;
 Identificação dos pontos críticos de um determinado processo/processo;
 Otimização de sistemas de produtos;
 Desenvolvimento de novos serviços e produtos;
 Otimização de sistemas de reciclagem mecânica e/ou energética;
 Definição de parâmetros para atribuição de rótulo ambiental a um determinado produto.

ETAPAS DE UM ESTUDO ACV DE ACORDO COM AS NORMAS


Definição dos objetivos e escopo

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É o momento em que se determinam as fronteiras do estudo, a quem se destinam os
resultados, os critérios de qualidade e as categorias de impacto a serem consideradas.
Análise de Inventários
Consiste na coleta dos dados que representam os fluxos de massa e energia que entram e
que saem das diversas etapas do ciclo de vida do produto, dentro das fronteiras estabelecidas na
fase anterior.
Avaliação dos Impactos
Nesta fase, os fluxos definidos no inventário são convertidos em impactos ambientais
através da multiplicação dos valores brutos por fatores de equivalência que remetem a resultados
em unidades comuns, como por exemplo, kg de CO2 equivalentes para a categoria de
aquecimento global.
Interpretação
Ao final, busca-se identificar as questões significativas do estudo, checar a integridade, a
sensibilidade e a consistência dos resultados e definir as conclusões, as limitações e as
recomendações do estudo.

RELAÇÃO COM O RÓTULO ECOLÓGICO


Os resultados da ACV permitem fundamentar os critérios de atribuição do Rótulo
Ecológico e informar apropriadamente os consumidores sobre a qualidade ambiental dos
produtos, o que se reflete positivamente na imagem social da empresa e nas suas estratégias
comerciais.
Com efeito, o grande interesse para as empresas do Sistema de Rótulo Ecológico reside
não tanto na vantagem associada à etiquetagem em si, relativamente efêmera, mas sim em todos
os benefícios econômicos e ecológicos gerados na empresa com a aplicação da ACV como
instrumento de gestão global das empresas.
A ACV deve, pois, ser vista como um novo estado de espírito no sentido de aceitação
voluntária, por parte dos fabricantes de matérias-primas e produtos, da responsabilidade
do impacto ambiental desses materiais durante todo o ciclo de vida, desde a sua
concepção/design até ao destino final.

REFERÊNCIA: http://proflogistica.blogspot.com/2016/05/ciclo-de-vida-do-
produto.html

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ATIVIDADE
1) Atualmente se nota a valorização na sociedade em consumir produtos ambientalmente
corretos e saudáveis. A Rotulagem Ambiental é a certificação de produtos adequados ao uso e
que apresentam menos impacto no meio ambiente. Cite 2 objetivos da rotulagem ambiental:
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_____________________________________________________________________________
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2) Relacione as colunas em relação ás etapas da ACV:

1. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS E ESCOPO


2. ANÁLISE DE INVENTÁRIOS
3. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
4. INTERPRETAÇÃO

( ) Coleta de dados das diversas etapas do ciclo de vida do produto.


( ) Determinam fronteiras do estudo, a quem se destinam os resultados.
( ) Checar o que pode ser modificado para a melhoria ambiental do produto.
( ) Qual o impacto ambiental causado pelo produto.

3) Marque a resposta INCORRETA a respeito do que a ACV pode auxiliar nas empresas:
( ) .Na identificação de oportunidades para melhorar aspectos ambientais dos produtos.
( ) Na tomada de decisão na indústria, organizações governamentais e não-governamentais.
( ) Na seleção de indicadores de desempenho ambiental;
( ) no marketing
( ) Certificando os produtos adequados ao uso e que apresentam menos impacto no meio
ambiente.

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SEMANA 5
TEMA: ISO 14000 E SUAS NORMAS
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Aplicação da Norma ISO 14000
HABILIDADES: Conhecer a norma responsável por prover às organizações uma estrutura para
a proteção do meio ambiente.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: O que é a norma ISO 14000,
INTERDISCIPLINARIDADE: INTERDISCIPLINARIDADE: Administração, Gestão
Ambiental, Engenharia de Produção, Gestão da Qualidade.

ISO 14000

O objetivo desta Norma é prover às organizações uma estrutura para a proteção do meio
ambiente e possibilitar uma resposta às mudanças das condições ambientais em equilíbrio com as
necessidades socioeconômicas. Esta Norma especifica os requisitos que permitem que uma
organização alcance os resultados pretendidos e definidos para seu sistema de gestão ambiental.
Uma abordagem sistemática para a gestão ambiental pode prover a Alta Direção de uma empresa
com as informações necessárias para obter sucesso a longo prazo e para criar alternativas que
contribuam para um desenvolvimento sustentável, por meio de:
— proteção do meio ambiente pela prevenção ou mitigação dos impactos ambientais
adversos;
— mitigação de potenciais efeitos adversos das condições ambientais na organização;
— auxílio à organização no atendimento aos requisitos legais e outros requisitos; —
aumento do desempenho ambiental;
— controle ou influência no modo em que os produtos e serviços da organização são
projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e descartados, utilizando uma perspectiva de
ciclo de vida que possa prevenir o deslocamento involuntário dos impactos ambientais dentro do
ciclo de vida;
— alcance dos benefícios financeiros e operacionais que podem resultar da
implementação de alternativas ambientais que reforçam a posição da organização no mercado;

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— comunicação de informações ambientais para as partes interessadas pertinentes.
Esta Norma, assim como outras Normas, não se destina a aumentar ou alterar os requisitos
legais de uma organização.
O sucesso de um sistema de gestão ambiental depende do comprometimento de todos os
níveis e funções da organização, começando pela Alta Direção. As organizações podem alavancar
as oportunidades de prevenção ou mitigação dos impactos ambientais adversos e intensificar os
impactos ambientais benéficos, particularmente aqueles com implicações estratégicas e
competitivas. A Alta Direção pode efetivamente abordar seus riscos e oportunidades, integrando
a gestão ambiental aos processos dos negócios da organização, o direcionamento estratégico e à
tomada de decisão, alinhando-os com outras prioridades de negócios e incorporando a governança
ambiental em seu sistema de gestão global. A demonstração de uma implementação bem-sucedida
desta Norma pode ser utilizada para assegurar às partes interessadas que a organização possui um
sistema de gestão ambiental eficaz em operação. No entanto, a adoção desta Norma por si só não
garante resultados ambientais ideais. A aplicação desta Norma pode diferir de uma organização
para outra devido ao contexto da organização. Duas organizações distintas podem executar
atividades semelhantes e ao mesmo tempo possuir diferentes requisitos legais e outros requisitos,
comprometimento em suas políticas ambientais, tecnologias ambientais e metas de desempenho
ambiental, ainda que ambas atendam aos requisitos desta Norma. O nível de detalhe e
complexidade do sistema de gestão ambiental variará dependendo do contexto da organização,
do escopo do seu sistema de gestão ambiental, de seus requisitos legais e outros requisitos e da
natureza de suas atividades, produtos e serviços, incluindo seus aspectos ambientais e impactos
ambientais associados.
Esta Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão ambiental que uma
organização pode usar para aumentar seu desempenho ambiental. Esta Norma é destinada ao uso
por uma organização que busca gerenciar suas responsabilidades ambientais de uma forma
sistemática, que contribua para o pilar ambiental da sustentabilidade. Esta Norma auxilia uma
organização a alcançar os resultados pretendidos de seu sistema de gestão ambiental, os quais
agreguem valor para o meio ambiente, a organização em si e suas partes interessadas. Os
resultados pretendidos de um sistema de gestão ambiental coerente com a política ambiental da
organização incluem:
— aumento do desempenho ambiental;
— atendimento dos requisitos legais e outros requisitos;
— alcance dos objetivos ambientais.

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Esta Norma é aplicável a qualquer organização, independentemente do seu tamanho, tipo
e natureza, e aplica-se aos aspectos ambientais das suas atividades, produtos e serviços que a
organização determina poder controlar ou influenciar, considerando uma perspectiva de ciclo de
vida. Esta Norma não determina critérios de desempenho ambiental específicos. Esta Norma pode
ser usada na íntegra ou em parte para sistematicamente melhorar a gestão ambiental. Declarações
de conformidade com esta Norma, entretanto, não são aceitáveis, a menos que todos os seus
requisitos.
REFERÊNCIA: https://www.significados.com.br/iso-14000/

ATIVIDADE
1) Quais os objetivos da Norma ISO 14000?

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SEMANA 6
TEMA: ISO 14000 E SUAS NORMAS
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Objetivos da Norma ISO 14000
HABILIDADES: Conhecer a norma responsável por prover às organizações uma estrutura para
a proteção do meio ambiente.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Objetivos da norma ISO, Conjunto ISO.
INTERDISCIPLINARIDADE: INTERDISCIPLINARIDADE: Administração, Gestão
Ambiental, Engenharia de Produção, Gestão da Qualidade.

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O principal objetivo da ISO 14000 e de suas normas é garantir o equilíbrio e proteção
ambiental, prevenindo a poluição e os potenciais problemas que esta poderia trazer para a
sociedade e economia.
Para que uma empresa garanta o seu Certificado ISO 14000, ela deve se comprometer
com as leis previstas na legislação ambiental de seu país. Este certificado simboliza que
determinada empresa tem preocupação com a natureza e possui responsabilidades com o meio
ambiente. Atualmente, este tipo de perfil empresarial colabora para a valorização dos produtos ou
serviços da companhia e da marca.
Além de se comprometer em cumprir a legislação ambiental do país que pertence, a
empresa deverá treinar seus funcionários para seguirem todas essas normas, identificando e
procurando soluções para todos os prováveis problemas que a empresa possa estar causando para
o meio ambiente, diminuindo assim o seu impacto ambiental.
Existe uma versão brasileira do conjunto de normas da ISO 14000, conhecida por ABNT
NBR ISO 14000.
Normas da ISO 14000
O conjunto ISO 14000 é formado pelas seguintes normas:
 ISO 14001: trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
 ISO 14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinada ao uso interno
da Empresa.
 ISO 14010: são normas sobre as Auditorias Ambientais. São elas que asseguram
credibilidade a todo processo de certificação ambiental.
 ISO 14031: são normas sobre Desempenho Ambiental.
 ISO 14020: são normas sobre Rotulagem Ambiental.
 ISO 14040: são normas sobre a Análise do Ciclo de Vida.

Qual é o objetivo da ISO 14000?


A ISO 14000 compromete-se em cumprir a legislação ambiental vigente no país em que a
empresa está situada.
Além disso, há a necessidade do treinamento dos funcionários para que sigam todas as
normas estabelecidas, identificando e procurando soluções para todos os possíveis problemas que
a empresa possa estar causando para o meio ambiente.

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Isso significa que uma instituição, aderindo ao padrão da ISO 14000, tem menor
probabilidade de violar os regulamentos ambientais e está sempre pronta para inspeção por uma
agência reguladora.
O sistema é considerado muito importante para a habilidade de uma organização em
atender às crescentes expectativas de desempenho ambiental e para assegurar, de forma
consistente, a conformidade com os requerimentos nacionais e internacionais.
Sendo assim, essas diretrizes previnem os processos de contaminações ambientais, uma
vez que auxiliam a organização quanto a sua estrutura, maneira de operação, armazenamento,
recuperação e disponibilização de dados e resultados, atentando sempre para as necessidades
futuras e imediatas de mercado e também para a total satisfação do cliente.
Podemos afirmar que o principal objetivo da ISO 14000 é fornecer assistência para as
organizações na implantação ou no aprimoramento de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
As normas não propõem metas ambientais, mas fornecem às organizações ferramentas
para avaliar o impacto que suas atividades, produtos ou serviços têm no meio ambiente.
Dessa maneira, promovem o uso, a proteção, a conservação e o monitoramento de recursos
naturais e socioeconômicos do espaço rural, tendo sempre em foco as vertentes ecológicas,
econômicas e sociais nessas atividades.

Critérios para a certificação


Caso uma empresa queira garantir o seu Certificado ISO 14000, ela deve se comprometer
com as leis previstas na legislação ambiental de seu país, treinar e qualificar os funcionários para
seguirem as normas, diagnosticar os impactos que está causando e aplicar procedimentos para
diminuir os danos ao meio ambiente.
Esse certificado simboliza que determinada instituição se preocupa com a natureza e
possui responsabilidades com o meio ambiente.
No cenário atual, este tipo de cuidado empresarial contribui fortemente para a valorização
dos produtos e também da marca.
Ao receber o certificado, a instituição é associada ao padrão internacional de gestão
ambiental, o que traz ao público uma imagem positiva de empresa limpa que se preocupa e possui
responsabilidades com as questões ambientais.
Normas com bastante eficácia como as da ISO são de extrema importância para que o
negócio ganhe mais visibilidade.

39
Além disso, graças aos processos de gestão ambiental estabelecidos pelas normas ISO
14000, a empresa tem uma redução de gastos com matéria prima e com o descarte de lixo ou
resíduos da sua atividade.
No entanto, há outros critérios mais específicos e qualquer deslize em relação a eles pode
fazer com que a empresa não seja apta para receber o certificado. Veja a seguir os critérios mais
específicos essenciais para garantir a certificação ISO 14000.
 Preparação do ambiente: é de grande necessidade que haja um planejamento
completo e específico dos aspectos ambientais da área;
 Verificar a Documentação: é muito importante realizar uma documentação
completa de todos os processos que são relacionados com a gestão ambiental da empresa;
 Inspeção: é preciso sempre estar monitorando e verificando os processos ligados
à gestão ambiental. Se uma ação corretiva precisar ser tomada, ela também tem a necessidade de
ser documentada e arquivada.

Quais são os benefícios da certificação ISO 14000?


A norma ISO 14000 é capaz de proporcionar diversos benefícios para a empresa.
Veja a seguir alguns dos principais benefícios que uma empresa pode conquistar ao
receber essa certificação ambiental:
 Implementação de política garantida: a empresa é forçada a cumprir as políticas
ambientais e trilhar de acordo com os seus objetivos para alcançar metas reais;
 Aumento de parcerias: empresas ligadas às preocupações ambientais conseguem
melhorar a sua imagem no mercado e tendem a conseguir mais parcerias comerciais;
 Clientes mais satisfeitos: com a ISO os clientes tendem a ficar mais satisfeitos, já
que empresas atuantes com normas desse tipo possuem processos padronizados e com um bom
sistema de gestão da qualidade;
 Redução de custos: reduz custos com matéria prima e descarte de resíduos;
 Fortalecimento da imagem pública da empresa: a comunidade age de forma
positiva com empresas certificadas com a norma ISO 14000.

REFERÊNCIA: https://www.significados.com.br/iso-14000/

40
ATIVIDADE
1) Quais os critérios essenciais para garantir a certificação ISO 14000?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2) Cite 2 benefícios da ISO 14000:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE 1
Relacione as colunas:
1. Gestão Ambiental
2. SGA
3. PDCA
4. Auditoria Ambiental
5. Impacto Ambiental
6. ISO 14001

( ) Tem o objetivo de aumentar a produtividade sem abrir mão da eficiência.


( ) Identificar os riscos ou impactos ambientais que podem acontecer nas atividades de uma
empresa.
( ) Auxiliar empresas a identificar, priorizar e gerenciar seus riscos ambientais como parte de
suas práticas usuais.
( ) Mudança no meio ambiente causada pela atividade do ser humano .
( ) Usado para melhorar o nível de gestão das empresas, através, do controle eficiente de
processos e atividades internas e externas.
( ) Medidas que visam a redução e o controle dos impactos provocados por atividades e
intervenções humanas.

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ATIVIDADE 2
Sobre a auditoria ambiental, marque a resposta INCORRETA:

( ) Tem o objetivo de identificar os riscos ou impactos ambientais que podem acontecer na


atividade da empresa.
( ) É importante na verificação da conformidade para com a legislação vigente e os códigos de
práticas e melhoria contínua.
( ) Ela estabelece normas e padrões para a empresa.
( ) Controle sistemático dos procedimentos recomendados de proteção ambiental.

ATIVIDADE 3
Todo produto, não importa de que material seja feito, provoca um impacto no meio ambiente, seja
em razão de seu processo produtivo, das matérias-primas que consome ou de seu uso e disposição
final. Nesse contexto, torna-se importante a utilização de instrumentos que analisem a
contribuição de uma tecnologia para a sustentabilidade e avaliem seus impactos ambientais.
Pensando nisso, o que você entende sobre o conceito de análise de ciclo de vida dos produtos?

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
ATIVIDADE 4
Faça uma pesquisa e esquematize a análise de Ciclo de Vida de Algum Produto. Em sala de aula
discutiremos os impactos provocados pelo produto escolhido.

“Não existem problemas ambientais, existem apenas sintomas


ambientais de problemas humanos!”

42
GESTÃO EMPRESARIAL I
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): FRANCYELLE MATIAS SIQUEIRA
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 06 Número de Aulas Correspondentes: 18

SEMANA 1
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento da
importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

AULA 1
A ADMINISTRAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA
PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
Dentre os principais fatos que caracterizam os primórdios da Administração estão os fatos
históricos, sociais, políticos e econômicos, caracterizando o cenário no qual estão contidas as
organizações do passado.
As características mais marcantes nas organizações, em meados do século XVIII, estavam
voltadas ao artesanato, com seus artesãos atuando em pequenas oficinas/escolas e aos
profissionais autônomos. Nessa época a sociedade era diferente dos dias atuais. A Administração
recebeu influências que moldaram seu futuro caráter científico.
Grandes filósofos da Idade Antiga deixaram em seus escritos, contribuições para a
Administração moderna. Sócrates, em seu trabalho, cita administração como habilidade pessoal;
Platão, em seu livro “A República”, expõe a forma de governo e a administração de negócios
públicos; Aristóteles, quando escreveu “A Política”, fala sobre a organização do Estado e suas
formas governamentais. (CHIAVENATO, 2003). Segundo Maximiano, (2007), algumas
contribuições, deixadas pelos povos da Antiguidade, foram importantes, como:
 Egípcios – burocracia administrativa.
 Babilônios – registros de transações comerciais e controle das mesmas.

43
 Assírios – tinham depósitos de suprimentos e colunas de transportes (precursores da
Logística atual).
 Gregos - Implantaram a democracia participativa, planos de estratégia, conceitos de
qualidade, pregação da ética e igualdade na administração.
 Romanos – criadores dos tributos, primeiros organizadores de empresas em outro país e
de associações artesanais - guildas.
 Chineses – ensinamento de planejamento, comando, doutrina e estratégia militar.
O Renascimento, período histórico de grande destaque para as Artes e outras ciências,
trouxe contribuições em forma de métodos de produção diferenciados, e conhecimentos em
documentações para melhorar o controle nas empresas que existiam. A Administração recebeu
influência também da organização da Igreja Católica, na adoção da hierarquia, disciplina,
descentralização de atividades e a centralização de comando, assim como das organizações
militares, que repassaram seus conceitos de disciplina, unidade de comando, estratégia e
obediência à hierarquia. No século XVIII, as tendências que o Mercantilismo havia iniciado,
foram impulsionadas pela Revolução Industrial, que foi produto de dois acontecimentos: o
surgimento das fábricas e a invenção da máquina a vapor e sua utilização na produção. Fez surgir
uma nova forma de trabalho que modificou os padrões econômicos e sociais da época. Essa
revolução caracterizou-se pelos seguintes fatos: mecanização da indústria e agricultura;
desenvolvimento do sistema fabril (indústria têxtil); e grande aceleração dos transportes e das
comunicações.
A partir do século XIX, as mudanças nos países mais desenvolvidos, na época, Inglaterra
(Europa) e Estados Unidos (América do Norte), ficariam mais concentradas nas estradas de ferro
e nos empreendimentos privados (empresas particulares). As estradas apressaram a urbanização,
que como consequência, exigiu a industrialização de setores de primeira necessidade:
alimentação, vestuário, habitação, iluminação, etc. Esses acontecimentos propiciaram condições
favoráveis à criação de estudos científicos, porque era necessário o aperfeiçoamento da produção
nas empresas. O surgimento das teorias administrativas começou neste período a suprir a ausência
de bases científicas da Administração, bem como dar visibilidade e credibilidade à nova ciência.

ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Quais são as habilidades que um administrador precisa ter?
2) Quais habilidades você considera que tem como futuro administrador?

44
AULA 2
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
A palavra Administração vem do latim, ad – que significa direção, tendência para, e
minister – que significa subordinação ou obediência, ou seja, quem realiza uma função sob
comando de outra ou presta serviço a outro, (CHIAVENATO, 2003).
Após a observação por partes de diversos estudiosos, principalmente da prática
administrativa, chegou-se à conclusão – baseada nos estudos de Fayol – que Administração é o
processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos com a finalidade de alcançar
os objetivos das organizações.
Segundo Maximiano (2007), administrar é um trabalho em que as pessoas buscam realizar
seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar as metas
traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato de administrar e que
são as mais necessárias. O planejamento, a organização, a liderança, a execução e o controle são
considerados decisões e/ou funções, sem as quais o ato de administrar estaria incompleto.
IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO
A partir do início do século XX, as organizações passaram a possuir maior complexidade
para atender às necessidades da população; tornou-se imprescindível adotar os novos
conhecimentos administrativos, que estavam sendo formulados para enfrentar a concorrência
cada vez maior, na tentativa constante de ofertar produtos e serviços, com qualidade e menores
custos.
A Administração passou a ser vista como de fundamental importância para a vida e para
as organizações contemporâneas, considerando-se que a sociedade em que se vive é totalmente
organizacional.
A Tecnologia da Informação passou a ter domínio, produzindo grandes avanços
tecnológicos e as organizações adotaram rapidamente essas técnicas, modernizando suas
estruturas, (CHIAVENATO, 2003).
Estes avanços e o desenvolvimento do conhecimento humano, por si mesmos, não
produziriam efeitos se a qualidade da administração a ser usada nos grupos organizacionais não
permitisse uma boa aplicação dos recursos disponíveis, humanos e materiais.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) 1) Qual a importância da administração dentro das organizações?
2) 2) Conceitue administração?

45
AULA 3
DEFINIÇÃO E HISTÓRICO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS

Teoria é o conjunto de suposições inter-relacionadas para explicar o que se pretende, e depende


da capacidade desta explicação para resolver problemas concretos e prover uma base para planejar
(LACOMBE, 2003).
No campo da Administração, de acordo com Lacombe (2003, p. 37), as teorias são “um conjunto
de princípios e prescrições que visam facilitar a realização dos objetivos das organizações e serão
mais ou menos válidos na medida em que isso efetivamente ocorrer”.
Cada teoria foi criada possuindo uma “abordagem” e, significa dizer que, cada estudo que se
transformou em uma teoria teve um enfoque, uma maneira de enfatizar ou evidenciar os valores
e relações econômicas, sociais e políticas da época em que foram criadas.
Segundo Maximiano, (2007), as teorias administrativas são conhecimentos organizados e
produzidos pela experiência prática das organizações e são fundamentadas como um conjunto de
afirmações e regras, feitas para formatar o que se verifica como realidade. Algumas teorias que
foram criadas contêm princípios de outras teorias que são válidos atualmente, nas quais se
baseiam, não as eliminando, mas acrescentando novas ideias. O administrador deve conhecê-las,
para ter condições de decidir adequada e acertadamente, agregando novos valores aos seus
conhecimentos.
O século XX trouxe consigo uma grande quantidade de Teorias administrativas, e de acordo com
Chiavenato (2003), as teorias mais importantes e que mais contribuíram para o desenvolvimento
das organizações foram:
 1916 – Teoria Clássica da Administração.
 1932 – Teoria das Relações Humanas.
 1954 – Teoria Neoclássica da Administração.
 1909 – Teoria da Burocracia.
 1947 – Teoria Estruturalista.
 1957 – Teoria Comportamental.
 1951 – Teoria dos Sistemas.
 1972 – Teoria da Contingência Provando o avanço revolucionário que a Ciência
Administrativa alcançou e para acompanhar as rápidas mudanças atuais, todas essas
Teorias foram desenvolvidas buscando a adaptação necessária à sobrevivência das
organizações em geral.

46
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) 1) No campo da administração, de acordo com Lacombe (2003) teorias são?
2) 3) De acordo com Chiavenato (2003), as teorias mais importantes e que mais contribuíram para
o desenvolvimento das organizações foram?

SEMANA 2
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento da
importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

AULA 1
PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DA TEORIA CLÁSSICA
A abordagem da escola da Administração Científica tem sua ênfase, de acordo com
Lacombe (2003, p. 37), “na divisão do trabalho em tarefas elementares e praticamente indivisíveis
e na especialização das pessoas na execução dessas tarefas, visando a obter ganhos de
produtividade”. Paralelo à Administração Cientifica está a chamada Escola da Teoria Clássica,
que tem sua ênfase na estrutura organizacional, que segundo Chiavenato (2003), recebeu esse
nome devido ao período anterior à mesma ter sido bastante empírico e, à tentativa de aplicação
de métodos da ciência aos problemas administrativos com a finalidade de aumentar a eficiência
industrial.
Essas duas Escolas são correntes clássicas do pensamento administrativo, que apesar de
terem ênfases diferentes, completam-se com propriedade, pois enquanto a Teoria Clássica criou
princípios para o comando e a alta direção, a Administração Científica tem seus princípios
voltados para o chão da fábrica. São, portanto, princípios de uma mesma teoria, com postulados
organizacionais que diferem entre si, mas possuem a coerência típica para compor uma única
teoria, que se tornou a base da Administração Contemporânea.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Faça uma pesquisa no Google sobre teoria da administração e descreva em até 10 linhas
o que você entendeu?

47
AULA 2
ABORDAGEM E CONCEITOS DAS ORGANIZAÇÕES NA TEORIA CLÁSSICA
A abordagem das organizações nesta teoria é prescritiva e normativa, portanto, formal,
com o que se tem a fazer por parte do empregado, determinado pela gerência ou supervisão,
porque a maior preocupação de seus idealizadores era com as técnicas, métodos e rotinas para
execução de tarefas, para a racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos
e Movimentos (originou-se da busca para definir o valor dos salários). Segundo Chiavenato,
(2003 p.622) o conceito de organização na Teoria Clássica é de “estrutura formal, como conjunto
de órgãos, cargos e tarefas”, com o estabelecimento de padrões de execução e treinamento de
operários.

PRINCIPAIS REPRESENTANTES
Entre os mais destacados representantes encontram-se: Frederick Winslow Taylor,
segundo Chiavenato (2003). Foi o fundador da Administração Científica, nasceu na Filadélfia –
EUA, filho de família de princípios rígidos, foi educado com forte disciplina e devoção ao
trabalho. Iniciou sua carreira como operário, passando a outros cargos maiores até chegar a
engenheiro. Na época vigorava um sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Os patrões
procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os operários reduziam
o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça determinado pelos patrões. Esse
fato levou Taylor a estudar o problema de produção para tentar uma solução que atendesse tanto
aos patrões como aos empregados. Na Midvale Steel Co., em 1878, a partir de suas observações,
passou a desenvolver as primeiras melhorias técnicas e, sendo brilhante no que fazia, patenteou
várias invenções, entre elas um aprimoramento no corte do aço, resultante do processo de
tratamento térmico, em parceria com J. Munsel White. Em 1895, Taylor apresentou um trabalho
que seria a base da Administração Científica, denominado A Pierce-rate sistem, um sistema de
pagamento por peça, em que propunha um estudo de quanto tempo levaria para um homem fazer
o seu melhor trabalho, completando sua tarefa, e trabalhando o suficiente, assegurando uma
remuneração razoável. Segundo Maximiano (2007), Taylor chamou posteriormente esse trabalho
de estudo sistemático e científico do tempo – dividir cada tarefa nos seus elementos básicos, com
a colaboração dos trabalhadores, cronometrá-las e registrá-las. O processo compreendia ainda a
seleção de trabalhadores e o pagamento de incentivos, permitindo o controle de todos os aspectos
da produção e a sua padronização. Em 1903, publicou “Shop Management” – Administração de

48
operações fabris, na qual a padronização das ferramentas e equipamentos, sequenciamento e
programação de operações e Estudo dos Movimentos, eram a temática central.
Dentre os princípios que Taylor defendeu e destacou, encontram-se:
 Seleção científica do trabalhador – tarefas comparáveis com sua aptidão e após muito
treino.
 Tempo-padrão – trabalhador deve atingir, no mínimo, a produçãopadrão exigido pela
empresa.
 Plano de incentivo salarial – remuneração proporcional ao número de peças produzidas.
 Trabalho em conjunto – interesses dos funcionários (altos salários) e da administração da
fábrica (baixo custo de produção) podem ser conciliados.
 Gerentes planejam, operários executam – planejamento de responsabilidade da gerência.
 Divisão do trabalho – tarefas divididas no maior número possível de subtarefas.
 Supervisão – deve ser funcional, especializada por áreas.
 Ênfase na eficiência – uma única maneira certa de executar uma tarefa (tempos e
movimentos).
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Quem foi Frederick Winslow Taylor?
2) Quais os princípios que Taylor defendeu e destacou?

AULA 3
Os estudos de Taylor influenciaram outros autores e pesquisadores, defensores e
seguidores de suas ideias, dentre eles destacam-se:
Henry Ford segundo Maximiano, (2007). Foi um dos responsáveis pelo avanço
empresarial das organizações, lançou alguns princípios que agilizaram a produção, diminuindo
custos e tempo de fabricação, que foram: Integração vertical e horizontal (integração da matéria-
prima ao produto final e rede de distribuição); padronização da linha de montagem e do
equipamento utilizado; economicidade-redução dos estoques e agilização da produção.
Frank e Lílian Gilbreth – autores do estudo dos movimentos e da fadiga; uso da psicologia
aplicada à administração.
Henry Grant – autor do gráfico Grantt, criado em 1903, no qual descreveu um método
gráfico de acompanhamento de produção.

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Henri Fayol, Maximiano, (2007). Foi outro grande pensador e autor, e um dos fundadores
da Teoria Clássica, de (1841-1925), engenheiro francês, nascido em Constantinopla, e radicado
em Paris – França, formado em engenharia de minas, foi contratado para trabalhar na empresa
mineradora e metalúrgica francesa Comambault. Passou toda a sua vida nesta corporação,
aposentando-se como Diretor Geral, aos 77 anos.
Em 1916, Fayol publicou o livro “Administração Geral e industrial” (Administration
Industrialle et Générale) divulgando suas ideias, que estavam voltadas, ao contrário de Taylor
(chão da fábrica), para a alta administração da empresa exigindo de quem a comandasse
conhecimentos gerenciais.
Segundo Chiavenato (2003), Fayol, em seu livro “Administração Geral e Industrial”,
apresenta seis funções básicas que considera essenciais à toda empresa, que são as funções:
 Técnicas – produção de bens ou serviços da empresa;
 Comerciais – compra, venda e troca de bens;
 Financeiras – procura e gerenciamento de capitais;
 Segurança – proteção e preservação de bens;
 Contábeis – inventários, registros, balanços, custos e estatísticas;
 Administrativas – coordenam e comandam as outras cinco, constituindo-se na mais
importante.
Ainda segundo Maximiano (2003), Fayol definiu ainda que, o ato de administrar é
composto de cinco atos ou funções administrativas, que devem ter uma sequência lógica, porque
o trabalho do dirigente consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir
responsabilidades aos integrantes da organização, e desse modo, as funções administrativas de
planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar faz parte exclusivamente da sua função.
Propôs ainda que as funções administrativas devessem estar separadas das funções
operacionais (citadas), porque os dirigentes costumam negligenciar a administração, preocupados
com os detalhes da produção em geral, e tornam-se incompetentes, pois pensam e agem como
especialistas e não dão conta de suas responsabilidades de bem administrar o todo, que é a
organização.
A Administração como as demais ciências, deve se basear em leis ou princípios. Fayol
(1975) apud Ferreira et al (2002), definiu os “Princípios Gerais da administração” em:
1. Divisão do trabalho – especialização das tarefas e das pessoas para aumento da
eficiência.

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2. Autoridade e Responsabilidade – autoridade é direito de dar ordens e o poder de
esperar obediência e responsabilidade é a contrapartida, devendo haver equilíbrio.
3. Disciplina – estabelecimento das normas de conduta e de trabalho (obediência,
comportamento e respeito).
4. Unidade de comando – cada funcionário recebendo ordens de um superior apenas.
Princípio de autoridade única.
5. Unidade de direção – controle único com objetivo de aplicação de um mesmo plano
para um grupo de atividades de mesmo objetivo.
6. Prevalência de interesses gerais – os interesses gerais devem prevalecer aos interesses
individuais.
7. Remuneração – deve ser eficiente para garantir a satisfação dos funcionários e para a
organização em termos de retribuição.
8. Centralização – as atividades cruciais da organização e a autoridade para a sua adoção
devem ser centralizadas.
9. Hierarquia (cadeia escolar) – prioridade para a estrutura hierárquica (escalão mais
alto ao mais baixo).
10. Ordem – mantida a organização, preservar cada pessoa e objeto em seu lugar.
11. Equidade – tratamento das pessoas com benevolência e justiça, não excluindo o rigor,
justificando a lealdade e a devoção dos funcionários à empresa.
12. Estabilidade dos funcionários – a rotatividade excessiva é prejudicial para a
eficiência da organização e tem consequências negativas sobre o desempenho dos trabalhadores.
13. Iniciativa – capacidade de estabelecer um plano e assegurar seu cumprimento e seu
sucesso.
14. Espírito de equipe no trabalho facilitado pela união entre equipes, gerando
consciência de classes e defesa de seus propósitos.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Quem foi Henry Ford segundo Maximiano (2007)?

51
SEMANA 3
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento da
importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

AULA 1
Teoria de Maslow para a Motivação
A hierarquia das necessidades é frequentemente utilizada tanto para explicar quanto para incitar
a motivação em indivíduos. Em muitas visões teóricas, a motivação é definida como a junção da
vontade com ações ou comportamentos, com o objetivo de saciar uma necessidade. Com essa
definição, fica simples entender onde a pirâmide de Maslow se encaixa nessa equação.
Apesar da regra de que um nível deve ter sido suprido antes que o indivíduo avança para o
próximo, a pirâmide é vista, hoje, como uma estrutura bem mais flexível. É possível que
determinados fatores em um dos níveis não sejam tão relevantes para a motivação, por exemplo.
Enquanto isso, é provável que alguém esteja ativamente buscando realizar suas necessidades em
diferentes níveis.

Por exemplo, uma pessoa motivada a subir na carreira pode estar extraindo motivação de
todos esses fatores:

52
Base: descanso físico e mental, salário suficiente, disponibilidade de horários para
alimentação e pausas durante o expediente.
2º nível: garantia de estabilidade, bom salário, ambiente de trabalho seguro e livre de
acidentes.
3º nível: boas relações com lideranças e pares, construir amizades no ambiente de trabalho,
sentir-se acolhido pelas pessoas da empresa
4º nível: ser reconhecido pelos seus resultados, ganhar aumentos ou prêmios, ter sua
opinião como profissional respeitada
Topo: possuir autonomia em suas decisões, participar de determinações importantes para
a empresa, exercer uma função que gosta e para a qual está capacitado, utilizar suas habilidades
criativas e de resolução de problemas no dia a dia.
Para manter a motivação, é importante entender o que estamos buscando e quais são nossas
metas. A pirâmide de Maslow pode ajudar a mapear esses objetivos e entender melhor que
necessidades estamos tentando satisfazer com eles.

Pirâmide de Maslow aplicado à profissão


A pirâmide de Maslow foi adaptada para o ambiente profissional, a fim de exemplificar
melhor como as necessidades humanas podem ser entendidas dentro de um ambiente corporativo.
A satisfação dessas necessidades implica em colaboradores mais motivados e felizes com
o emprego. Estar atento a detalhes como esses pode ajudar uma empresa a reduzir custos, otimizar
processos e diminuir a rotatividade de seus funcionários.
Confira a seguir adaptação da pirâmide de Maslow para o ambiente profissional para
entender melhor as necessidades dos colaboradores em um emprego:

Base: descanso físico e mental, salário suficiente, disponibilidade de horários para


alimentação e pausas durante o expediente.
2º nível: garantia de estabilidade, bom salário, ambiente de trabalho seguro e livre de
acidentes.
3º nível: boas relações com lideranças e pares, construir amizades no ambiente de trabalho,
sentir-se acolhido pelas pessoas da empresa
4º nível: ser reconhecido pelos seus resultados, ganhar aumentos ou prêmios, ter sua
opinião como profissional respeitada

53
Topo: possuir autonomia em suas decisões, participar de determinações importantes para
a empresa, exercer uma função que gosta e para a qual está capacitado, utilizar suas habilidades
criativas e de resolução de problemas no dia a dia.

Qual a real importância da Pirâmide de Maslow?

A pirâmide de Maslow é uma ferramenta com um incrível potencial. Ela pode te ajudar
no seu processo de autoconhecimento, principalmente na compreensão dos fatores que despertam
a motivação em você.

Para manter-se motivado e atingir suas metas, você precisará ir além de conhecer seus
objetivos: precisa entender o que te impulsiona em direção a eles.
Além disso, aplicada ao ambiente corporativo, a pirâmide de Maslow pode ajudar
empresas a garantir que suas equipes estejam sempre motivadas. Pessoas que têm suas
necessidades básicas atendidas geram um ambiente mais saudável, criativo e produtivo. A
manutenção da motivação é capaz de reduzir custos, potencializar resultados, diminuir a
rotatividade e melhorar a otimização dos processos.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1. Desenhe ou escreva os níveis de necessidades da pirâmide.
2. Acima da pirâmide, escreva uma de suas maiores metas ou sonhos.
3. Identifique na pirâmide, começando do primeiro nível, todas as necessidades que seriam
supridas ao atingir esses objetivos.
4. Quais dessas necessidades são mais importantes para você? E por que?

AULA 2
Teoria Comportamental da Administração
Pode-se dizer que a Teoria Comportamental teve início em 1947, com o surgimento do
livro “Teoria Comportamental na administração: O Comportamento Administrativo”, de Herbert
A. Simon, o qual constituiu um ataque aos princípios da Teoria Clássica e à aceitação – com os
devidos reparos e correções – das principais ideias da Teoria das Relações Humanas.
As principais características da Teoria Comportamental são:
A grande ênfase nas pessoas;

54
A preocupação com o comportamento organizacional e os processos de trabalho);
O estudo do comportamento humano.
Abaixo comentamos os principais estudos e propostas da Teoria Comportamental, com
base no conteúdo apresentado pelo livro “Introdução à Teoria Geral da Administração”, de
Idalberto Chiavenato. Acompanhe:
Teoria Comportamental da Administração
Hierarquia das necessidades de Maslow
Abraham H. Maslow (1908-1970), um dos maiores especialistas em motivação humana,
apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas
e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de
necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades
mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades
de autorrealização). Vejamos o detalhamento destas necessidades:

1. Necessidades fisiológicas. Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades


humanas, mas de vital importância. Nesse nível estão as necessidades de alimentação, de sono e
repouso, de abrigo etc. Quando todas as necessidades humanas estão insatisfeitas, a maior
motivação será a das necessidades fisiológicas e o comportamento do indivíduo terá a finalidade
de encontrar alívio da pressão que essas necessidades produzem sobre o organismo.

2. Necessidades de segurança. Constitui o segundo nível das necessidades humanas. São


necessidades de segurança, estabilidade, busca de proteção contra ameaça ou privação e fuga do
perigo. As necessidades de segurança têm grande importância no comportamento humano, uma
vez que todo empregado está sempre em relação de dependência com a empresa, na qual ações
administrativas arbitrárias ou decisões incoerentes podem provocar incerteza ou insegurança
quanto à sua permanência no emprego.

3. Necessidades sociais. Surgem no comportamento, quando as necessidades mais baixas


(fisiológicas e de segurança) encontram-se relativamente satisfeitas. Dentre as necessidades
sociais estão a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos
companheiros, de troca de amizade, de afeto e de amor. Quando as necessidades sociais não estão
suficientemente satisfeitas, o indivíduo torna-se resistente, antagônico e hostil em relação às
pessoas que o cercam.

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4. Necessidades de estima. São as necessidades relacionadas com a maneira pela qual o
indivíduo se vê e se avalia. Envolvem a auto apreciação, a autoconfiança, a necessidade de
aprovação social e de respeito. A satisfação das necessidades de estima conduz a sentimentos de
autoconfiança, força, prestígio, poder, capacidade e utilidade.

5. Necessidades de autorrealização. São as necessidades humanas mais elevadas e que


estão no topo da hierarquia. Estão relacionadas com a realização do próprio potencial e
autodesenvolvimento contínuo. Essa tendência se expressa por meio do impulso que a pessoa tem
para tornar-se sempre mais do que é e de vir a ser tudo o que pode ser.

ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Cite um exemplo de como podemos utilizar a Teoria Comportamental dentro da Gestão
Empresarial;

AULA 3
Teoria dos dois fatores de Herzberg
Frederick Herzberg, psicólogo e professor americano de Administração da Universidade de Utah,
formulou a teoria dos dois fatores para explicar o comportamento das pessoas em situação de
trabalho. Para ele existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas:

1. Fatores higiênicos – ou fatores extrínsecos pois estão localizados no ambiente que rodeia as
pessoas e abrangem as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Os principais
fatores higiênicos são: salário, benefícios sociais, tipos de chefia ou condições físicas e ambientais
de trabalho.

As pesquisas de Herzberg revelaram que quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas
evitam a insatisfação dos empregados; se elevam a satisfação não conseguem sustentá-la por
muito tempo. Quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam a insatisfação dos
empregados.

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2. Fatores motivacionais – ou fatores intrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do
cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Os fatores motivacionais estão sob o
controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem
sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização, e
dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho. O efeito dos fatores motivacionais
sobre as pessoas é profundo e estável. Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles provocam
a satisfação nas pessoas.

Teoria X e Teoria Y
McGregor, um dos maiores contribuintes no estudos da Teoria Comportamental, compara dois
estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional,
mecanicista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas
concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).

Teoria X
É a concepção tradicional de administração e baseia- se em convicções errôneas e incorretas sobre
o comportamento humano:
• As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza, evitam o trabalho ou trabalham o mínimo
possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.
• Falta-lhes ambição, não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-
se seguras nessa dependência.
• Sua própria natureza as leva a resistir às mudanças, pois procuram sua segurança e pretendem
não assumir riscos que as ponham em perigo.
• Sua dependência torna-as incapazes de autocontrole e autodisciplina, elas precisam ser dirigidas
e controladas pela administração.

Teoria Y
É a moderna concepção de administração de acordo com a Teoria Comportamental. A Teoria Y
baseia-se em concepções e premissas atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana, a
saber:
• As pessoas não têm desprazer inerente em trabalhar. A aplicação do esforço físico ou mental em
um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar.

57
• As pessoas não são, por sua natureza intrínseca, passivas ou resistentes às necessidades da
empresa, elas podem tornar-se assim, como resultado de sua experiência negativa em outras
empresas.
• As pessoas têm motivação, potencial de desenvolvimento, padrões de comportamento
adequados e capacidade para assumir responsabilidades. O controle externo e a ameaça de
punição não são os únicos meios de obter a dedicação e esforço de alcançar os objetivos
empresariais.
• A capacidade de alto grau de imaginação e de criatividade na solução de problemas empresariais
é amplamente – e não escassamente – distribuída entre as pessoas. Na vida moderna, as
potencialidades intelectuais das pessoas são apenas parcialmente utilizadas.
A Teoria Comportamental é um dos temas mais interessantes e extensos dentro da TGA, por isso
foi necessário abordar aqui apenas os itens mais marcantes.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Explique a diferença da Teoria X e Teoria Y

SEMANA 4
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento da
importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

AULA 1
TEORIA NEOCLÁSSICA
ORIGENS DA TEORIA NEOCLÁSSICA EM ADMINISTRAÇÃO
A década de 1950 e o período pós Segunda Guerra Mundial trouxeram modificações
econômicas e sociais que geraram grande desenvolvimento industrial. Nessa época, as
organizações passaram por transformações significativas, com o surgimento da televisão, do
motor a jato e o avanço das telecomunicações, que tiveram influência sobre o mundo
organizacional. Essas modificações ocorridas fizeram com que a ciência administrativa, em geral,
sentisse a repercussão do que estava ocorrendo, e após receber as inovações propostas das ciências

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sociais, passou-se a verificar que mudanças haviam acontecido e que os postulados clássicos,
mesmo servindo de parâmetro, já não eram suficientes. Era necessário rever as teorias
administrativas existentes e fazer adequações que se pudessem adaptar aos novos tempos,
costumes e necessidades, (CHIAVENATO, 2003).
Surgiu a abordagem neoclássica, que é em sua essência, idealizada pelos estudiosos da
Administração, como uma readequação da Teoria Clássica, atualizada e moldada aos problemas
administrativos e às organizações que surgiram na sequência lógica do tempo e do
desenvolvimento industrial.

ABORDAGEM E CONCEITO DAS ORGANIZAÇÕES NA TEORIA


NEOCLÁSSICA
A abordagem neoclássica baseia-se nos fundamentos de que a Administração é um
processo operacional composto por funções de planejamento, organização, direção e controle e,
porque envolve uma série de situações organizacionais, necessita estar baseada em princípios em
que se possam prever soluções administrativas. Esses princípios básicos da Administração devem
ter a característica da universalidade e, a exemplo de outras ciências, serem logicamente
verdadeiros, porque irão, com o decorrer do tempo, sofrer alterações do meio ambiente no quais
se colocaram à prova, (CHIAVENATO, 2003). A abordagem neoclássica consiste primeiramente
em identificar as funções do administrador, e na sequência, extrair dela os princípios
fundamentais da prática administrativa, tendo, portanto, uma abordagem prescritiva e normativa
e de caráter misto, com aspectos formais e informais.
Segundo Pereira (2004), os aspectos formais da organização são configurados por cargos,
funções e relações hierárquicas, determinados pela própria organização, enquanto que os aspectos
informais são caracterizados pela inter-relação estabelecida pelas pessoas e não pelas
organizações, constituindo-se em relações espontâneas e naturais que surgem a partir da formação
de grupos e podem beneficiar as organizações, através da comunicação mais rápida.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Faça uma pesquisa no Google e descreva em até 10 linhas sobre teoria Neoclássica:

AULA 2
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA TEORIA NEOCLÁSSICA
Segundo Chiavenato (2003) a Teoria Neoclássica apresenta as seguintes características:

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1. Ênfase na prática da Administração: o foco nos aspectos práticos administrativos e
suas considerações, e procura de resultados concretos e mais palpáveis, visa ações administrativas
e seus aspectos instrumentais.
2. Reafirmação relativa dos aspectos clássicos: foi uma reação à influência enorme e
crescente das ciências social-comportamentais no campo da Administração, e em contraposição
aos aspectos administrativos e econômicos que são estruturais e que envolvem as organizações.
Um retorno às origens estruturando a Teoria Clássica, modernizando-a, dandolhe amplitude e
flexibilidade.
3. Ênfase nos princípios gerais de administração: os neoclássicos estabeleceram
normas do comportamento administrativo, e os princípios que os clássicos usavam como leis
científicas são retomados como critérios maleáveis para busca de soluções administrativas.
4. Ênfase nos objetivos e nos resultados: é em função dos objetivos e resultados que a
organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada, como meio de avaliar seu
desempenho. A Administração por objetivos é produto da Teoria Neoclássica.
5. Ecletismo da Teoria Neoclássica: os autores neoclássicos absorveram o conteúdo de
outras teorias administrativas e assim misturaram várias doutrinas administrativas, fundindo a
teoria com o perfil e formação do administrador contemporâneo do século passado.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Quais características a Teoria Neoclássica apresenta?

AULA 3
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
Para a Teoria Neoclássica, as funções do Administrador corresponderam aos elementos
da Administração que Fayol definira no seu tempo como prever, organizar, comandar, coordenar
e controlar, mas com um aspecto diferenciado e atualizado. De maneira generalizada, vários
autores concordam que estas quatro funções básicas, agora com uma roupagem atualizada, de
planejar, organizar, dirigir e controlar, são utilizadas por constituir um processo, que numa
sequência, forma um ciclo administrativo, e à medida que se repete, o ciclo cria uma contínua
correção e ajustamento das funções.
De acordo com Chiavenato (2003), essas funções correspondem:

60
1. Planejamento: É vital para as organizações, em todos os seus setores, e é a primeira
função que serve de base para os demais. Determinam com antecipação quais são os objetivos
que deverão ser atingidos e como alcançá-los. Existem três níveis distintos de planejamento:
 Estratégico – mais amplo, abrange toda a organização.
 Tático – é o que abrange cada departamento ou unidade da organização.
 Operacional – abrange cada tarefa ou atividade específica.
2. Organização: pode assumir vários significados, como segue: Entidade social
constituída por pessoas, dirigida para objetivos e projetada para alcançar resultados, sendo
lucrativas ou não. A entidade social como organização pode ser formal planejada e/ou informal
(espontânea). A organização pode ser estruturada em três níveis diferentes:
 Organização no nível global – abrange a empresa como uma totalidade.
 Organização no nível departamental – abrange cada departamento da empresa.
 Organização no nível das tarefas e operações – focaliza cada tarefa ou operação
especificamente.
3. Direção: como terceira função administrativa, tem como papel principal: acionar e
dinamizar a empresa, atos que caracterizam o papel dinâmico do diretor, está relacionado aos
recursos humanos da empresa e refere-se às relações interpessoais dos administradores e seus
subordinados. Dirigir significa interpretar os planejamentos para subordinados e ordenar
instruções sobre como executá-las para alcance dos objetivos pretendidos. A direção pode atuar
no nível global, no nível departamental e no nível operacional.
4. Controle: O controle possui quatro fases: estabelecimento de padrões ou critérios,
observação do desempenho, comparação do desempenho com padrões estabelecidos e ações
corretivas. Podem ainda assumir vários significados:
 Como função restritiva e coercitiva – no sentido de limitar certos tipos de desvios ou
comportamentos indesejáveis (controle social).
 Como um sistema automático de regulação – no sentido de manter um grau constante de
funcionamento de um sistema (indústrias que possuem processamento contínuo de produtos).
 Como função administrativa – é o controle como parte do processo administrativo. As
funções se completam quando permitem uma interação dinâmica entre elas, na busca da
eficiência total para a organização. É fator decisivo para o funcionamento e engrenagem da
organização, de estar ativa e completa. Como um processo cíclico, com suas fases distintas,
porém, interligadas e interdependentes, as funções básicas atuam no interior das organizações,
criando condições para que elas existam, dinamizando o processo administrativo.

61
ATIVIDADE
Atividades propostas:

1) De maneira generalizada, vários autores concordam que estas quatro funções


básicas, agora com uma roupagem atualizada, de planejar, organizar, dirigir e controlar,
são utilizadas por constituir um processo, que numa sequência, forma um ciclo
administrativo, e à medida que se repete, o ciclo cria uma contínua correção e ajustamento
das funções.
De acordo com Chiavenato (2003), essas funções correspondem:

SEMANA 5
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento da
importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

AULA 1
ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS

Uma das características da Teoria Neoclássica, herança dos autores clássicos, é a formação
das organizações, e isto equivale dizer que, este tipo de organização compõe-se de camadas
hierárquicas ou níveis funcionais estabelecidos por um organograma, com ênfase nas funções e
nas tarefas.
Segundo Chiavenato (2003, p. 186), “A estrutura organizacional é um meio de que se
serve a organização para atingir eficientemente seus objetivos”. Ainda segundo o mesmo autor,
entre os tipos de estruturas organizacionais formais da Teoria Neoclássica encontram-se:
Organização Linear – significa que neste tipo de organização existem linhas únicas e
diretas de autoridade e responsabilidade entre subordinados e superiores. É a mais simples e
antiga forma de estrutura.
Organização Funcional – significa o tipo de estrutura que aplica o princípio da
especialização das funções, que separa, distingue e especializa o trabalho a ser feito. Organização

62
Linha-Staff – significa o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional,
aproveitando as vantagens dos dois tipos de estrutura e reduzindo as desvantagens de ambos.
Comissões – devido a amplitude de sua conceituação, não há consenso a seu respeito.
Recebeu varias denominações como comitês, juntas, conselhos, etc.
Possui o formato da assessoria, pois dependendo, pode auxiliar qualquer setor da
administração. Possui a característica de ser um grupo que foi criado com funções determinadas.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) O que é a estrutura organizacional segundo Chiavenato (2003)?

AULA 2
TEORIA DA BUROCRACIA
ORIGENS DA TEORIA DA BUROCRACIA EM ADMINISTRAÇÃO
A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940, para suprir as críticas das teorias
organizacionais existentes, especialmente a Teoria Clássica (excesso de mecanicismo) e a Teoria
das Relações Humanas (sociológica e utópica em demasia). Segundo Chiavenato (2003), a origem
da Burocracia data da Antiguidade, como visto nos primórdios da Administração, porém foi a
partir da descoberta dos estudos de Max Weber, sociólogo e economista alemão, autor da
Sociologia da Burocracia, e com a tradução inglesa e a divulgação nos EUA desses estudos, que
a Administração e seus estudiosos, apropriaram-se dos conceitos da teoria weberiana adaptando-
a aos pressupostos organizacionais administrativos da época. As falhas práticas das Teorias acima
citadas, a necessidade de um modelo organizacional mais racional, o crescimento desordenado e
a complexidade das empresas foram os fatos que mais contribuíram para o surgimento da Teoria
da Burocracia.
ABORDAGEM E CONCEITO DAS ORGANIZAÇÕES
A palavra Burocracia tem estreita relação com as organizações que se baseiam em
regulamentos, que criam direitos e obrigações. A atual sociedade organizacional é uma sociedade
burocratizada, regida por regulamentos ou leis, que criam direitos e obrigações, sendo a
burocracia um estágio na evolução das organizações.
Nessa Teoria, as organizações são formais ou burocráticas e apresenta um sistema social
como conjunto de funções oficializadas. Possuem ainda três características que as distinguem de
grupos informais ou primários: formalidade – sistema de normas com autoridade definida pela
lei; impessoalidade – nenhuma pessoa é subserviente à outra e a obediência é devida aos cargos;

63
profissionalismo – significa que a burocracia é formada por funcionários com uma carreira
profissional e meios de subsistência para os mesmos (MAXIMIANO, 2007). Na abordagem
burocrática, não há somente um modelo de burocracia, mas graus variados de burocratização,
promovendo as diversificações estruturais nas empresas que foram criadas nesse formato
organizacional.
A burocracia é popularmente entendida como um entrave às organizações e quando as
soluções demoram a aparecer, diz-se que é “culpa da burocracia”. Segundo Weber é para ser
exatamente o contrário, para ele, a burocracia é a organização eficiente por excelência. A
abordagem burocrática tem caráter descritivo e explicativo (CHIAVENATO, 2003).
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Faça uma pesquisa no Google e descreva o que você entendeu por teoria
Burocrática?

AULA 3
O que é a teoria das relações humanas?
Não é de hoje que o profissional deixou de ser visto como uma máquina, que só produz, e
passou a ser encarado também como o que realmente é: um ser humano que possui necessidades,
virtudes e defeitos.
E essa é, a propósito, uma das principais preocupações defendidas pela teoria das relações
humanas.
Mas vale dizer que ela não se resume somente a isso, como veremos ao longo do artigo.
Conceito da teoria das relações humanas
O principal conceito dessa teoria administrativa é procurar identificar e entender os
sentimentos dos trabalhadores, bem como relacionar essas emoções com as atividades por eles
desempenhadas.
Em outras palavras, é quando o colaborador deixa de ser tratado apenas como um “homem
profissional” e começa a ser analisado por um viés mais humano, como um “homem social”, que
tem um comportamento complexo e mutável.
Assim, o seu desempenho não poderia ser avaliado apenas pelos números finais
apresentados, mas por todo o processo de produção.
Surgem aí questões como: o que o levou a produzir assim? Por que em determinado mês
ele tinha uma performance melhor ou pior?

64
Tudo começou a fazer parte de uma questão maior e, a partir de então, fatores externos ao
ambiente organizacional passaram a ser observados como elementos impactantes na mensuração
dos resultados.
Características da teoria das relações humanas
Também conhecida como Escola das Relações Humanas, essa teoria se baseava em três
princípios básicos, que contrastavam com o modelo vigente até então, chamado de clássico ou
mecanicista.
Confira as suas principais características:
1. O homem não é somente um ser mecânico, pois suas ações são muito mais
complexas do que as de uma máquina.
2. Todo ser humano tem seu comportamento direcionado pelo sistema social, em
conjunto com as suas necessidades biológicas.
3. As pessoas precisam de alguns elementos fundamentais para viver, tais como:
carinho, aprovação social, influência, proteção e autorrealização.

Como surgiu a teoria das relações humanas?

A teoria das relações humanas surgiu no período entre o final da década de 1920 e início
da década de 1930, nos Estado Unidos.
Na época, o país vivia a chamada Grande Depressão, que culminou com a queda da Bolsa
de Valores de Nova Iorque, em 1929.
O movimento, então, aparece como uma tentativa de encontrar respostas para os
problemas econômicos vividos no país.
Soluções que até então eram inquestionáveis passaram a ser problematizadas.
Tudo o que os empresários e a população em geral queriam naquele momento era se
reerguer como nação.
Justamente por isso, a teoria traz uma nova visão administrativa para as empresas, com o
intuito de rever o entendimento do capital humano dentro das organizações.
Experiência de Hawthorne
O grande marco da teoria das relações humanas foi a chamada “experiência de
Hawthorne”.

65
Hawthorne é um bairro da cidade de Chicago, onde ficava a Western Electric Company,
empresa de componentes telefônicos na qual foi realizado o primeiro estudo, dividido em quatro
etapas e conduzido por Elton Mayo e Fritz Roethlisberger.
Os dois professores da Universidade de Harvard foram contratados para analisar
a produtividade dos funcionários e a sua relação com as condições físicas de trabalho.
Elton Mayo é considerado por muitos como o pai da teoria das relações humanas.
O pesquisador australiano foi o principal responsável pela metodologia da experiência de
Hawthorne, assim como pela sua aplicação.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
A experiência de Hawthorne buscava estabelecer uma possível correlação existente entre a
iluminação no ambiente de trabalho e o aumento da produtividade, porém, o estudo chegou a
conclusões, diversas e que influenciaram a teoria das relações humanas. Entre essas conclusões,
está a seguinte:
a) O modelo racional é natural da organização
b) O nível de produção é resultante da integração social
c) O comportamento do indivíduo se apoia na busca pela eficiência
d) A produção é resultante da burocracia estabelecida no grupo formal

SEMANA 6
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento da
importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

AULA 1
Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista que surgiu por volta da década de 50 como um desdobramento de
autores que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações
Humanas. Inspirando-se na abordagem de Max Weber, pela primeira vez, começou-se a olhar
para fora e atravessar as fronteiras da organização, passando a reconhecer a interdependência da

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mesma com o ambiente. Ou seja, uma organização é um sistema aberto que se relaciona com o
ambiente externo e com outras organizações.
Outra característica básica do estruturalismo consiste no conceito de estrutura, que é um
todo composto por partes que se inter-relacionam, o que significa que os sistemas organizacionais
não são, meramente, uma justaposição das partes.
Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações
Humanas somente na organização informal, os estruturalistas apostaram no relacionamento entre
ambas as organizações: a formal e a informal com abordagem múltipla.

São ideias centrais da teoria estruturalista:


1. A sociedade de organizações:
Os estruturalistas ressaltam que vivemos em uma sociedade cheia de organizações e que
dependemos destas o tempo todo. A sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de
organizações, das quais o homem passa a depender.

2. O homem organizacional:
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações
Humanas "o homem social", a Teoria Estruturalista enfoca o "homem organizacional", àquele que
desempenha diferentes papéis em várias organizações.
As organizações modernas passaram a demandar um tipo especial de personalidade na
qual estejam presentes a flexibilidade, a resistência à frustração, a capacidade de contemporizar
as recompensas e o desejo constante de realização. O desejo de receber recompensas materiais e
sociais faz com que o homem aceite desempenhar diversos papéis sociais em seu trabalho.

4. Os conflitos inevitáveis:
Os conflitos entre os interesses dos empregados e os objetivos da organização, são
inevitáveis e fundamentais no processo social. Tais conflitos são gerados por tensões que se
situam entre necessidades organizacionais e individuais, entre níveis hierárquicos e unidades
administrativas. No entanto, quando não administrado pode levar a situação destrutiva.

4. Incentivos mistos:

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Os estruturalistas, tanto os clássicos (incentivo material) quanto os humanistas (incentivos
e recompensas psicossociais) tinham uma visão fragmentada da realidade e, portanto, entendiam
que os indivíduos necessitavam de recompensas materiais e sociais.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Assista ao vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=pkosc1LpYjA) , e faça um resumo
de no mínimo 10 linhas sobre o que entendeu sobre a teoria Estruturalista

AULA 2
Teoria dos Sistemas

O biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou, por volta da década de 60, uma teoria
interdisciplinar capaz de transcender aos problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar
princípios e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas
efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais: a teoria geral de sistemas.
A partir da teoria geral de sistemas os diversos campos do conhecimento passaram a tratar
seus objetivos de estudos como sistemas, o que não foi diferente no campo da administração.
Sistema é um conjunto de elementos interdependentes, cujo resultado final é maior do que
a soma dos resultados que esses elementos teriam se funcionassem isoladamente. O sistema pode
ser fechado ou aberto:
1. Sistema fechado
 Sem intercâmbio com o ambiente externo;
 Não existem sistemas totalmente fechados;
 Saídas invariáveis.
2. Sistema aberto
 Têm intercâmbio com o ambiente externo;
 São influenciados e influenciam o ambiente pelas entradas e saídas;
 Adaptam-se para sobreviver.
A teoria sistêmica da administração considera que a organização é um sistema aberto, isto
é, um sistema com elementos em interação e intercâmbio contínuo com o ambiente. Nesta
perspectiva, a organização reage a seu ambiente ajustando-se e adaptando-se para sobreviver e
ser competitiva.

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ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) As organizações dependem de outros parceiros para obter sucesso. Nenhuma organização
vive sozinha. Em seu funcionamento interno, os setores são interdependentes e um
depende do trabalho do outro para que os processos e procedimentos funcionem a
contento. Este conceito faz parte da:
a) Teoria clássica.
b) Teoria contingencial.
c) Teoria estruturalista.
d) Teoria dos sistemas.
e) Teoria das relações humanas.

AULA 3
Teoria da Burocracia -Max Weber
Para se entender a Teoria Burocrática da Administração é preciso, primeiro, entender o
que é burocracia. Não estamos falando do conceito popular de burocracia, que se refere à uma
estrutura emperrada, geralmente encontrada em instituições públicas. Aqui, apresentamos outro
conceito: o da burocracia como solução para que as organizações evitem arbitrariedades. Estamos
nos referindo ao termo cunhado pelo sociólogo, cientista político e economista Max Weber (1864-
1920).

69
Weber define a burocracia como a estruturação formal da organização, permitindo, dessa
forma, organizar as atividades humanas para a realização de objetivos comuns no longo prazo.
Essa definição de Weber foi fundamental para outros estudiosos fora da área da administração
interpretassem melhor as organizações.
Para Weber, a ideia de burocracia está intrinsecamente ligada ao conceito de autoridade.
Segundo ele, existem três formas de autoridade:
Autoridade tradicional: baseada em tradições e costumes e práticas passadas de uma
cultura. Pode ser encontrada nas figuras dos patriarcas e anciões, principalmente das sociedades
antigas, apesar de ainda hoje existirem. Nesse caso, a legitimidade da autoridade é assegurada
pelas tradições religiosas, crenças e costumes sociais. Acredita-se que ela é sagrada.
Autoridade carismática: baseada nas características físicas e/ou de personalidade do líder
em questão. Os seguidores reverenciam seus feitos, sua história e qualidades pessoais. A
autoridade carismática tem como desvantagens o fato de poder ser passageira, uma vez que se
segura no reconhecimento por parte do grupo e por não deixar sucessores certos.
Autoridade racional-legal: é aquela garantida por regras e normas oriundas de um
regulamento que é, por sua vez, reconhecido e aceito pelo grupo. Aqui, deve-se seguir os
comandos da pessoa que ocupa o cargo, independente de quem seja. A autoridade está no cargo
e não na pessoa que o exerce.
Weber acreditava que a autoridade racional-legal era a mais adequada para o ambiente
corporativo, uma vez que não é personalista como as outras duas formas.
Através desse modelo de autoridade surgiria, conforme Weber, o tipo de organização à
qual ele deu o nome de burocrática. Essa organização apresentaria os seguintes princípios
essenciais:
Divisão de funções e tarefas feita de forma racional, sustentando-se rigorosamente em
regras e normas específicas com o objetivo de permitir a execução das atividades necessárias para
se alcançar os objetivos da organização;
Hierarquia definida por regras explícitas. Os direitos e deveres de cada cargo, bem como
o exercício da autoridade (racional-legal) e seus limites sustentam-se legalmente;
A contratação de funcionários é realizada baseando-se em regras previamente
estabelecidas, visando garantir igualdade formal. Somente um indivíduo com preparo técnico
adequado segundo quesitos pré-estabelecidos poderia se juntar ao quadro funcional da empresa;
Equiparação salarial para o exercício de posições e funções semelhantes;

70
Avanços na carreira são regulados por normas e critérios objetivos. O favoritismo e as
relações pessoais não são levados em consideração;
Separação total entre função e as características pessoais da pessoa que a exerce;
Regras e normas que ditam os direitos e deveres devem ser seguidas por todos, conforme
o cargo e a função.
Uma das críticas que se faz ao Modelo Burocrático é o enfoque baseado na previsibilidade
e estabilidade, sem levar em consideração as alterações no cenário externo, a qualificação dos
membros da organização e a tecnologia e seus avanços. A Teoria Burocrática possui uma postura
altamente técnica e mecanicista. Além disso, a preocupação é apenas com a estrutura e seu
conjunto de cargos e funções. O comportamento pessoal das pessoas não é levado em
consideração.
ATIVIDADE
Atividades propostas:
1) Com base no texto cite as vantagens e desvantagens da teoria de Weber.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE 1
1) Assista ao vídeo abaixo sobre Administração Científica e responda: O que é
Administração Cientifica?
https://www.youtube.com/watch?v=Rq0bJYQVr9g

ATIVIDADE 2

1- Considerando a teoria clássica da administração, é correto afirmar que:


A - A teoria clássica é completa, imparcial, sistêmica e holística, por não se limitar apenas aos
aspectos formais da organização.
B - Os autores clássicos pretendiam criar uma teoria da administração baseada em divisão do
trabalho, especialização, coordenação e atividades de linha e de staff.
C - O foco de um gestor não deveria ser voltado aos aspectos fisiológicos do trabalhador, mas aos
aspectos emocionais e psicológicos.
D - A teoria clássica se caracterizou pela meritocracia na forma de contratação e promoção dos
empregados.

2 - Leia o fragmento a seguir, relativo às escolas de motivação. A escola ______ foi responsável
por introduzir a versão ________ da motivação, segunda a qual o administrador busca motivar

71
seus funcionários por meio de incentivos, principalmente de ordem material, a exemplo dos
salários, baseando-se no pressuposto do ________. Assinale a opção que apresenta os termos que
completam corretamente as lacunas do fragmento acima.
A - Clássica – tradicional – homem social
B - Clássica – tradicional – homem econômico
C - Das relações humanas – tradicional – homem social
D - Das relações humanas – contemporânea – homem social
E - Das relações humanas – contemporânea – homem social.
ATIVIDADE 3
Assista ao Vídeo abaixo e faça um resumo sobre as TGA’S-
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=EZBPXZD3JDS

ATIVIDADE 4
1- Segundo Fayol as funções administrativas envolvem os elementos da Administração,
isto é, as funções do administrador. Verifique as assertivas do fundador da Teoria Clássica
da Administração e assinale a correta.
a) Coordenar: Dirigir e orientar o pessoal.
b) Organizar: Constituir o duplo organismo material e social da empresa.
c) Comandar: Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens
dadas.
d) Controlar: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos.

2- Quem é considerado o precursor da Teoria Clássica da Administração?


a) Frederick Taylor.
b) Henri Ford.
c) Elton Mayo.
d) Henri Fayol.

3- O pensamento sobre administração, da forma como a conhecemos hoje, surgiu no


início do século XX com o intuito de aumentar a eficiência da produção nas fábricas. Esse
pensamento administrativo, mais ligado à ciência, foi iniciado por um pesquisador
responsável pelo início daquilo que chamamos de Escola da Administração Científica. O
nome desse pesquisador é:
a) Henri Fayol.
b) Frank Gilbreth.
c) Henry Ford.
d) Harrington Emerson.
e) Frederick Taylor.
“A Educação não transforma o mundo. Educação muda às pessoas. Pessoas mudam o
mundo”!
Paulo Freire

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INFORMÁTICA APLICADA
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR: Luiz Gustavo de Oliveira Silva
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 06 Número de Aulas Correspondentes: 12

SEMANA 1
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nosdiscentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

AULA 1

Introdução à informática aplicada

O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador, onde cada um deles
tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.
Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e até mesmo as

73
máquinas de lavar e micro-ondas.
O hardware corresponde aos componentes físicos do computador, ou seja, são as peças e
aparatos eletrônicos que, ao se conectarem, fazem o equipamento funcionar.
O software é a parte referente aos sistemas que executam as atividades, ou seja, são os programas
e aplicativos que fazem com a máquina funcione.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Defina com suas palavras a importância do hardware e do software?

2- Cite 03 exemplos de hardware?

3- O monitor é um hardware ou um software? Justifique.

AULA 2
O que é hardware?
Os hardwares são as peças físicas que compõem um computador, como as placas, o monitor, o
teclado, a placa-mãe e o disco rígido.

Eles são divididos em quatro elementos:

 Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta, como teclado e


mouse.
 Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados recebidos para uma
linguagem acessível ao usuário, como o monitor e as caixas de som.
 Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para que o computador
funcione.

Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes responsáveis por armazenar


os dados de forma permanente no computador.

Exemplos de hardware

74
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Cite 03 exemplos de software?

2- Explique os 04 elementos que compõem hardware.

3- Caixa de som e monitor são hardware de entrada ou de saída? Explique.

4- O teclado e mouse são dispositivos de entrada ou de saída? Justifique.

SEMANA 2
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nosdiscentes.

HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;


Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

75
AULA 1
O que é software?
Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo usuário para que
uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza códigos e linguagem de
programação.

Eles são classificados de duas formas:

 Software de sistema: são programas que permitem a interação do usuário com a


máquina.Como exemplo podemos citar o Windows, que é um software pago; e o Linux,
que é umsoftware livre.

Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário, permitindo a realização


detarefas, como os editores de texto, planilhas, navegador de internet, etc.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Explique com as suas palavras o que é software.

2- Defina software de sistema.

3- Qual a função do Windows em um computador?

76
AULA 2

Exemplos de software

De forma resumida, o sistema operacional é o software básico para a utilização do computador,


sem ele seria praticamente impossível um usuário comum utilizar o PC. Ele é o responsável por
fazer a comunicação usuário/hardware.

Objetivos de um Sistema Operacional

Executar programas de usuário para solucionar seus problemas mais facilmente; tornar o
computador conveniente ao uso; utilizar o hardware de maneira eficiente; compartilhar os
recursos de um sistema computacional entre os vários usuários.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- O Windows é considerado um software de sistema ou de aplicativo? Explique.


2- Quais os principais objetivos de um sistema operacional?
3- Um sistema operacional necessita da internet para poder enviar comandos de alteração em
um determinado documento do word. Essa afirmação está correta? Justifique.

77
SEMANA 3
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nosdiscentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

AULA 1
Diferença entre hardware e software?

Em todos os equipamentos, o software atua informando as tarefas a serem realizadas, para que
assim sejam executadas pelo hardware.

Conheça no quadro abaixo as principais diferenças entre hardware e software:

78
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Analisando o conteúdo ministrado, você afirma que é o hardware ou o software, quem faz
a função der enviar as informações de comando para o computador? Justifique.

2- Quais as diferenças você pode citar entre software e hardware?

AULA 2
Microsoft Windows

Microsoft Windows (ou simplesmente Windows) é uma família de sistemas operacionais


desenvolvidos, comercializados e vendidos pela Microsoft.
Sua função é gerenciar os recursos do sistema, como definir qual programa receberá atenção do
processador, gerenciar a memória, criar um sistema de arquivos etc. Ele também possui uma
interface entre o computador e o usuário

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Em um ambiente de trabalho, qual a importância e os benefícios de se utilizar o sistema


operacional Windows? Justifique.

2- Como você pode utilizar o sistema operacional Windows para facilitar os seus estudos?

3- Quais as diferenças você pode citar entre software e hardware?

79
SEMANA 4
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

AULA 1
Introdução ao Word

O programa Microsoft Word é um editor de textos que permite a criação e a formatação de


documentos, utilizando recursos como: formatação de texto, correção ortográfica, inserção de
tabelas e gráficos, etc.
Para iniciar um trabalho no Word clique no menu Iniciar no canto esquerdo inferior da sua tela,
em seguida clique em Programas, Microsoft Word.

80
Ou ainda, clique no ícone Em seguida aparecerá a tela do Word:

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Com as suas palavras, explique a necessidade de utilização o word.

2- Como podemos localizar o word?

3- O Itálico fica em qual barra?

AULA 2

81
Barra de Título: Mostra o nome do aplicativo e o nome do documento aberto.

Barra de menu: Possibilita o acesso a todos as ferramentas do


aplicativo.

Barra de ferramentas: Disponibiliza os ícones das principais ferramentas do Word.

Régua: Auxilia na formatação dos parágrafos, nas tabulações e nas margens.

Área de trabalho: Espaço que simula uma folha de papel, onde ficam visíveis as inserções de
texto e o layout do documento.

Barra de Status: Mostra informações sobre o documento e comandos, como o número de páginas
do documento e o número da página atual, etc.

Barra de rolagem: Permite a visualização de todo o documento, movimentando vertical e


horizontalmente.

82
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Explique barra de título e barra de menu.

2- Digitar um texto contendo 12 linhas no word, utilizando as seguintes formatações:

 Título: centralizado, negrito, fonte Times New Roman e tamanho da fonte 14.
 Texto: alinhado à esquerda, fonte Times New Roman e tamanho da fonte 12.

SEMANA 5
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETOS DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nosdiscentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

AULA 1
Navegadores de Internet
Para navegar na internet através do seu computador é necessário um software específico
conhecido como navegador web. Existem hoje no mercado várias opções de fabricantes
diferentes. Veja no infográfico a seguir os principais:

Principais Navegadores:
1) Google Chrome
Desenvolvido pelo Google, o Chrome é o navegador web mais usado no mundo, atingindo
quase 70% dos usuários.
Dica: Tente acessar as ferramentas e serviços do Google com o Chrome, por serem do
mesmo fabricante, sua experiência na navegação será melhor!

83
2) Mozilla Firefox
Desenvolvido pela Mozilla Foundation, o Firefox é um navegador bastante utilizado.
Embora tenha perdido espaço para o Chrome, continua sendo uma ótima opção para navegação.

3) Microsoft Edge
Desenvolvido pela Microsoft, o Edge é o mais novo dos três navegadores. É uma evolução
do antigo Internet Explorer e foi lançado pela Microsoft no ano de 2015. É também uma boa
opção para navegação. Dica: Tente acessar as ferramentas e serviços da Microsoft com o Edge!
Ao acessar a área de trabalho do seu computador, procure pelo ícone do navegador
preferido. Ele pode ser encontrado na barra de tarefas, no menu iniciar ou mesmo na tela, caso
tenha sido adicionado como um atalho. Ao executá-lo, o programa abrirá a página de navegação,
que normalmente é carregada em branco, aguardando que você, usuário, digite o endereço
correspondente para navegação ou pesquisa.
A imagem abaixo mostra o navegador Google Chrome aberto com as numerações de
alguns campos indicados. Veja o significado de cada um deles:

84
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1. Entre no Navegador EDGE, e faça uma pesquisa cujo tema é “Administração e o Mercado
de Trabalho”. Transcreva sua pesquisa no WORD e salve em Meus Documentos com seu
nome completo e Turma.

SEMANA 6
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

85
AULA 1
A IMPORTÂNCIA DA DIGITAÇÃO NA VIDA PESSOAL, ACADÊMICA E
PROFISSIONAL.
Com o domínio da tecnologia no mundo, é praticamente impensado que as pessoas não
façam parte mesmo que indiretamente dessa revolução tecnológica que o mundo vem sofrendo
nas últimas décadas e com ela a mudança de hábitos também vem atingindo a população ao ponto
de perceber que essas mudanças acontecem de forma rápida e constante. No ramo da informática
essa mudança também ocorre na mesma velocidade e frequência e o comportamento do usuário
é o que mais vem sofrendo alterações ao longo dos anos.
Nas décadas de 80 e 90 os cursos de datilografia lotava os centros de treinamentos e
ensinava jovens e adultos a utilizar a máquina de escrever, treinamento com uma certa dificuldade
devido ao tipo de equipamento utilizado e forma de digitação, o processo mecânico da máquina
fazia com que as teclas fossem mais duras e consequentemente o usuário empregaria mais força
e causava um certo desconforto ao utilizar por longos períodos. Com a popularização do PC
(Personal Computer ou Computador Pessoal em tradução livre) houve-se uma migração e as
escolas de cursos e treinamentos possuía agora também o curso de Informática. A digitação agora
era feita em um teclado conectado com teclas mais macias e possibilitava uma melhor efetividade.
Atualmente vivemos na era dos Smartphones o que ajudou bastante na inclusão de grupos
de pessoas que não faziam o uso tão efetivo de tecnologias, porém isso acabou fazendo com que
os usuários se afastassem um pouco do uso de outras ferramentas disponíveis e uma delas é a
digitação.
O ambiente coorporativo é extremamente competitivo e seletivo e ele acaba obrigando ao
uso efetivo de ferramentas tecnológicas e o computador está presente em todas as áreas, não é
necessário que você seja um funcionário da área de T.I ou de tecnologia, mas sempre haverá algo
associado à essa tecnologia e se torna vital o seu conhecimento na área.
A digitação vai ajudar o usuário em diversas áreas, seja ela pessoal, profissional e
acadêmica, o uso pessoal dará uma maior agilidade na hora de fazer processos como
comunicação, envio de e-mails, trocas de mensagens. Por mais que possa parecer que as tarefas
básicas não possam ter uma melhora na sua efetividade isso nos auxilia na nossa gestão do tempo,
haja vista que temos diversas tarefas à serem feitas durante os dias e fazendo isso de forma mais
efetiva fará com que possamos executar outras atividades em um espaço de tempo menor.
A vida acadêmica vai exigir que o estudante tivesse sempre contato com a informática e
internet, através de trabalhos, seminários, atividades complementares e até exercícios feitos

86
online não podem pensar em ter uma vida acadêmica satisfatória sem o uso da informática e suas
tecnologias, o estudante também precisará aprender todas as regras e normas da ABNT para poder
padronizar suas atividades e publicações, o ideal é que se estude, aprenda e já comece por hábito
a formatar todos os documentos nesse padrão, assim não precisará mais se desesperar na hora que
tiver que finalizar e enviar.
Para que a gente possa melhorar nosso nível é importante conhecer o teclado e mapear as
teclas, o próprio teclado nos auxilia nesse mapeamento, se analisarmos as teclas F e J elas
possuem uma leve elevação mostrando que ali fica o centro do nosso teclado, ao posicionar os
dedos indicadores sobre elas, deixamos os dedos médios, anelares e mínimos nas teclas ao lado,
enquanto os polegares ficarão posicionados em cima da barra de espaço, usando esse método
quando precisar pressionar qualquer outra tecla o deslocamento do seu dedo/mão será bem menor
e isso lhe proporcionará uma digitação mais rápida e eficiente.
Não existe fórmula mágica, a única maneira de ter uma digitação rápida é praticando, por
isso não deixem de praticar, digitem textos, se comuniquem com pessoas e tentem fazer o máximo
possível de exercícios que possibilitem o aumento dessa agilidade e eficiência, não deixe de
estudar e procure sempre a superação e o desenvolvimento, pegue agora o seu computador e
#partiudigitar.

ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1. Acesse o site abaixo e vamos treinar a digitação:
https://agilefingers.com/pt/textos/alencar-jose-cinco-minutos-pt
* O professor dará algumas orientações;

ATIVIDADE 1 - Complementar
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

87
AULA 1
Armazenamento e trabalho na Nuvem

Aposto que você já ouviu expressões do tipo: “Meus arquivos estão na nuvem”, ou “quando
tiro uma foto no meu celular ela vai direto para nuvem”, ou mesmo “costumo trabalhar na nuvem”.
Mas o que realmente isto significa?
De acordo com o blog da weblink, o armazenamento na nuvem é uma tecnologia recente
que permite que o usuário de internet guarde todos os seus dados em um servidor on-line em vez de
salvar nas pastas e discos rígidos de seu computador. Este tipo de armazenamento pode trazer muitas
vantagens, como:
1 - Redução de custos e menos dispositivos. Armazenar arquivos em discos rígidos físicos
(HDs) está cada vez mais ultrapassado. Na nuvem, tudo fica em um servidor digital, o que faz com
que o usuário não precise investir dinheiro comprando novos eletrônicos ou acessórios para guardar
seus arquivos. O resultado é menos gastos, menos dispositivos e mais espaço recebido, muitas vezes
sem pagar nada por isso, inclusive.
2 - Dinamismo e mobilidade. Usar um serviço de armazenamento na nuvem garante muita
praticidade, dinamismo e mobilidade nas tarefas do dia a dia. Você pode acessar arquivos de
qualquer lugar e de qualquer tipo de aparelho compatível. É recomendado ter uma conexão
estável à internet.
3 - Segurança de dados. Uma das grandes preocupações dos usuários quanto ao
armazenamento em nuvem é a segurança de dados. Ninguém quer pôr em risco seus arquivos
pessoais e profissionais. Porém, na nuvem, apenas o usuário tem acesso ao seu próprio material (por
meio de logins e senhas pessoais) e nem mesmo as empresas que oferecem esses serviços sabem o
quê esses conteúdos são.
4 - Projetos colaborativos. Se o usuário quiser, pode permitir o acesso de outros usuários
aos seus arquivos. Essa é uma maneira de compartilhar e desenvolver projetos colaborativos que
precisem de muitas pessoas envolvidas. E os participantes do projeto nem precisam sair de casa para
trabalhar, já que tudo é feito em conjunto pela internet.
Os ganhos são na produtividade e na agilidade das tarefas. Isso é muito útil para o campo
educacional, inclusive, pois permite que colegas façam trabalhos em grupo, editando ao mesmo
tempo um único arquivo, por exemplo.
5 - Dispensa instalação. A grande maioria dos aplicativos e softwares exigem instalação no
dispositivo do usuário para funcionar. Esse não é o caso do armazenamento em nuvem. É possível

88
acessar planilhas, editores de texto, calendários, agendas, editores de imagens e multimídias sem
precisar instalar nada.
Várias plataformas atualmente oferecem o serviço de armazenamento on-line e de forma
gratuita, veja algumas destas opções:

ATIVIDADE
EXERCÍCIO:

1) Caracterize os principais serviços de armazenamento on-line.


2) De acordo com o blog da weblink, o armazenamento na nuvem é uma tecnologia recente
que permite que o usuário de internet guarde todos os seus dados em um servidor on-line em vez de
salvar nas pastas e discos rígidos de seu computador. Este tipo de armazenamento pode trazer muitas
vantagens, cite 04 delas explicando-as.

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ATIVIDADE 2 - Complementar
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

AULA 1
Aplicativos Google
Google Drive
O Google Drive concentra os programas de criação e edição do Google como o Documentos,
Planilhas, Apresentações, Desenhos, dentre outros. É uma ferramenta de armazenamento em nuvem
e sincronização do Google que possibilita ao usuário elaborar diversos tipos de documentos por
meio da web gratuitamente, podendo acessá-los a qualquer momento e em qualquer lugar utilizando
um smartphone, tablet ou computador. Para tanto, o usuário precisa ter uma conta de e-mail
registrada no Google (a mesma do Gmail). Além disso, o Google Drive é uma ferramenta
colaborativa em tempo real, ou seja, permite que um grupo de pessoas construam documentos
simultaneamente on-line e o mais importante, sem se preocupar com o botão “salvar”, pois as
alterações nos documentos são salvas automaticamente.

Documentos Google
É um editor de texto compatível com o Word (.DOC e .DOCX), com Open Document
Format (.ODT) e Páginas Apple (PAGES). Com ele você pode elaborar documentos a partir de uma
página em branco ou utilizar formatos pré-existentes, tais como: Planos de Aula, Relatórios,
Proposta de Projetos e muito mais. É possível fazer download do documento em vários formatos,
sendo os mais comuns: .DOCX, .ODT e .PDF.
Planilhas Google
É um editor de planilhas compatível com o Microsoft Excel (.XLS e .XLSX) e Open
Document Format (.ODS). Com ele você pode criar e editar tabelas, gráficos coloridos e planilhas
de cálculo com fórmulas integradas e uma série de opções de formatação que podem tornar o
documento dinâmico e de fácil compreensão. É possível fazer download da planilha em vários

90
formatos. Os mais comuns são: .XLSX, .ODS e .PDF.
Apresentações Google
Compatível com o Microsoft Power Point (.PPT e .PPTX) Open Document Format (.ODP).
Com o Apresentações Google você pode criar apresentações com diversas formatações, podendo
incluir vídeos, animações e vários outros recursos de modo a dinamizar e proporcionar
interatividade aos seus trabalhos e apresentações. É possível fazer download da apresentação em
vários formatos. Os mais comuns são: .PPTX, .ODP e .PDF.
Desenhos Google
Com o Desenhos Google você pode criar imagens, formas, diagramas, fluxogramas e
adicioná-los posteriormente a outros documentos. É uma ferramenta muito simples de usar,
similar ao tradicional “Paint” do Windows. É possível fazer download da imagem nos formatos
.JPEG, .PNG, .PDF e até mesmo .SVG (gráficos vetoriais escaláveis).

ATIVIDADE
Atividades de Fixação
1) Explique a funcionalidade de cada elemento ou plataforma de aplicativo abaixo:
a) Google Drive
b) Desenhos Google
c) Documento Google

ATIVIDADE 3 - Complementar
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

AULA 1

Conexões e portas dos principais periféricos

91
ATIVIDADE
Atividades de Fixação
1) Cite as funções de cada tipo de conexão abaixo:
a) RJ-45:
b) HDMI:
c) VGA
d) P2
e) USB
f) PS

92
ATIVIDADE 4 - Complementar
TEMA: Introdução à informática aplicada
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar ferramentas e aplicativos; Caracterizar hardware e software;
Desenvolver sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos, apresentações e planilhas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, Criação e Gestão de Empresas, RH
e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Marketing.

AULA 1
Aplicativos diversos
Existem diversos aplicativos on-line que podem ser úteis no dia a dia para estudos ou mesmo
para realizar tarefas no trabalho. Listaremos alguns a seguir:
CANVA
É uma plataforma on-line de design gráfico que permite que você crie, por exemplo,
infográficos, apresentações, pôsteres, banners, apostilas, livros e diversos objetos gráficos para o
uso tanto na escola quanto no trabalho. A plataforma possui uma versão gratuita que é limitada, mas
dispõe de muitos recursos para iniciantes.
Endereço:
https://www.canva.com/
Juntar arquivos PDF: https://smallpdf.com/pt/juntar-pdf
Dividir arquivos PDF: https://smallpdf.com/pt/dividir-pdf
É comum precisarmos separar páginas em arquivos PDF ou mesmo juntar arquivos distintos
em um único PDF. Para isso, há alguns serviços disponíveis na internet, como o Smallpdf, por
exemplo. Tudo é feito no próprio site, sem necessidade de download e instalação de aplicativo,
também não é necessário cadastro no site.

PADLET
É uma plataforma on-line voltada para criação de murais, documentos, projetos
colaborativos e páginas da web de forma simples e intuitiva. O Padlet é uma ferramenta colaborativa
e permite que seus murais sejam publicados na internet e fiquem disponíveis a outras pessoas.
Endereço: https://pt-br.padlet.com/

93
ATIVIDADE
Atividades de Fixação

1) Entre na internet e escolha 04 PDF de quaisquer assuntos ligados à administração e o baixe


em seu computador.
2) Entre no site “SmallPDF” e junte os 04 PDF em um único arquivo.
3) Entre novamente na internet e pesquise um arquivo de PDF de quaisquer assunto ligado a
administração que tenha no mínimo 05 páginas.
4) Entre no site “SmallPDF” e divida o PDF em um 03 arquivos diferentes.
5) Faça uma pasta em “MEUS DOCUMENTOS” e salve as tarefas do dia nomeando a pasta
com o seu nome, turma e data da tarefa executada.

MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A ADMINISTRAÇÃO – PET 1


NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): Guilherme Araújo Cruvinel.
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 06 Número de Aulas Correspondentes: 18

SEMANA 1
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Funções, Relações, Gráficos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de conjunto, subconjunto e funções.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Conjuntos Numéricos.

AULA 1
Funções

94
DANTE, Luiz Roberto. Matemática Contexto e. Aplicações. São Paulo: Ática, 2013, 296p.

ATIVIDADE
1- Diante do conceito de função, calcule o f(x)= 3x-7:

X Resultante y
-3
-2
-1
0
1
2
3

95
AULA 2
A noção de função por meio de conjunto

a) Observe os conjuntos A e B relacionados da seguinte forma: em A estão alguns números


inteiros e em B, outros. Devemos associar cada elemento de A a seu triplo em B.

Note que:
1- Todos os elementos de A têm correspondente em B;
2- A cada elemento de A corresponde um único elemento de B.
Neste caso, temos uma função de A em B, expressa pela fórmula: f(x)=3x.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática Contexto e .Aplicações. São Paulo, Ática, 2013, 296p.
ATIVIDADE
1- Construa a tabela e os conjuntos para a fórmula F(x)=9x, para os mesmos números do
X do exemplo citado no texto acima:

96
AULA 3

file:///D:/Usuario/Downloads/Matem%C3%A1tica%20B%C3%A1sica%20I.pdf
ATIVIDADE
1- Observe a tabela abaixo:

A B a) Verifique se a correspondência de A em B pode ser uma função.


X Y Em caso afirmativo, determine a fórmula matemática dessa
1 1 função.
4 2
9 3 b) Verifique se a correspondência de B em A pode ser uma
16 4 função. Em caso afirmativo, determine a fórmula matemática
25 5 dessa função.

SEMANA 2
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Funções, Relações, Gráficos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de conjunto, subconjunto e funções.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Conjuntos Numéricos.

AULA 1
Considere os conjuntos A = {a,b,c,d} e B = {1,3,4,6,7}. Eles se relacionam segundo a
função fA : → B definida pelo diagrama de flechas na figura .

97
Nesse caso temos que D(f) = A = {a, b, c, d}, CD(f) = B = {1, 3, 4, 6, 7}. Com relação ao
conjunto imagem, temos que Im(f) = {1, 3, 4} (O conjunto imagem é formado apenas pelos
elementos que estão relacionados com os elementos do conjunto A através das flechas.). Dizemos
que: o número 1 é a imagem de a, pela função f. Escrevemos f(a) = 1; o número 3 é a imagem de
c, pela função f. Escrevemos f(c) = 3; o número 4 é a imagem de b e d, pela função f. Escrevemos
f(b) = 4 e f(d) = 4 .
ATIVIDADE
1- Considere a fA : → B dada pelo diagrama e determine:

a) D(f)
b) Im (f)
c) f(4)
d) y, quando x=5
e) x, quando y=3

AULA 2
Coordenadas cartesianas
Antes de estudarmos os gráficos das funções, vamos ver o conceito de coordenadas
cartesianas. A notação (a,b) é usada para indicar o par ordenado de números reais a e b, no qual

98
o número b é a segunda coordenada. Observe que os pares ordenados (3,4) e (4,3) são diferentes,
pois a primeira coordenada de (3,4) é 3, enquanto a primeira coordenada de (4,3) é 4.

Sistema de eixos ortogonais


Um sistema de eixos ortogonais é constituído por dois eixos perpendiculares, Ox e Oy,
que têm a mesma origem O. O sistema de eixos ortogonais é denominado plano cartesiano, em
homenagem a Descartes. Os eixos ortogonais dividem o plano cartesiano, em quatro regiões
chamadas quadrantes, na ordem indicada a seguir:

Usamos esse sistema para localizar pontos no plano. Dado um ponto P desse plano,
dizemos que os números a e b são as coordenadas cartesianas do ponto P, em que A é a abscissa
e B é a ordenada. Veja que cada par ordenado de números reais corresponde um ponto no plano
cartesiano e, reciprocamente, a cada ponto do plano corresponde um par ordenado de números
reais. Essa correspondência entre pares de números reais e pontos de plano permite escrever

99
conceitos e propriedades geométricas de uma linguagem algébrica e, de modo recíproco,
interpretar geometricamente relações entre números reais.
ATIVIDADE
1- Descreva o que é abscissa e ordenada dentro do plano cartesiano.

AULA 3
Sistema de eixos ortogonais
Usamos esse sistema para localizar pontos no plano. Dado um ponto P desse plano,
dizemos que os números a e b são as coordenadas cartesianas do ponto P, em que A é a abscissa
e B é a ordenada. Veja que cada par ordenado de números reais corresponde um ponto no plano
cartesiano e, reciprocamente, a cada ponto do plano corresponde um par ordenado de números
reais. Essa correspondência entre pares de números reais e pontos de plano permite escrever
conceitos e propriedades geométricas de uma linguagem algébrica e, de modo recíproco,
interpretar geometricamente relações entre números reais.
ATIVIDADE
1- Elabore o gráfico de ordenadas com os seguintes dados no plano cartesiano:
A(4,1); B(1,4), C(-2, -3), D(2-2), E(-1,0), F(0,3), O(0,0).

SEMANA 3
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Funções, Relações, Gráficos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de conjunto, subconjunto e funções.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Conjuntos Numéricos.

100
AULA 1
Construção de gráficos de funções
Para construir um gráfico de uma função dada por y=f(x), no plano cartesiano, devemos:
1- construir uma tabela com valores de x escolhidos do domínio D e com valores correspondentes
para y=f(x);
2- associar um ponto do plano cartesiano a cada par ordenado (x,y) da tabela;
3- marcar um número suficiente de pontos até que seja possível esboçar o gráfico da função.

ATIVIDADE
1- Elabore o gráfico da função dada por f(x)= 3x -1
A B
X Y
1
4
9
16
25

AULA 2
Função Afim
A função afim, também chamada de função do 1º grau, é uma função f : ℝ→ℝ, definida como f(x)
= ax + b, sendo a e b números reais. As funções f(x) = x + 5, g(x) = 3√3x - 8 e h(x) = 1/2 x são
exemplos de funções afim.
Neste tipo de função, o número a é chamado de coeficiente de x e representa a taxa de crescimento
ou taxa de variação da função. Já o número b é chamado de termo constante.
Gráfico de uma Função do 1º grau

101
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy. Desta
forma, para construirmos seu gráfico basta encontrarmos pontos que satisfaçam a função.

Exemplo
Construa o gráfico da função f (x) = 2x + 3.

Solução
Para construir o gráfico desta função, vamos atribuir valores arbitrários para x, substituir na
equação e calcular o valor correspondente para a f (x).

Sendo assim, iremos calcular a função para os valores de x iguais a: - 2, - 1, 0, 1 e 2. Substituindo


esses valores na função, temos:

f (- 2) = 2. (- 2) + 3 = - 4 + 3 = - 1
f (- 1) = 2 . (- 1) + 3 = - 2 + 3 = 1
f (0) = 2 . 0 + 3 = 3
f (1) = 2 . 1 + 3 = 5
f (2) = 2 . 2 + 3 = 7
Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-afim/

1- Resolva a operação de f (x)= 5x + 9 para valores de x iguais a: -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3. Construa a
tabela demonstrativa: (deixar memória de cálculo)

AULA 3

102
Observe o gráfico abaixo da função afim.

No exemplo, utilizamos vários pontos para construir o gráfico, entretanto, para definir
uma reta bastam dois pontos.
Para facilitar os cálculos podemos, por exemplo, escolher os pontos (0,y) e (x,0). Nestes
pontos, a reta da função corta o eixo Ox e Oy respectivamente.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-afim/
ATIVIDADE
1-De posse das informações da aula 2, elabore o gráfico da função afim conforme os cálculos
que você executou:

SEMANA 4
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Funções, Relações, Gráficos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de conjunto, subconjunto e funções.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Conjuntos Numéricos.

103
AULA 1
Função Crescente e Decrescente
Uma função é crescente quando ao atribuirmos valores cada vez maiores para x, o
resultado da f (x) será também cada vez maior.
Já a função decrescente é aquela que ao atribuirmos valores cada vez maiores para x, o
resultado da f (x) será cada vez menor.
Para identificar se uma função afim é crescente ou decrescente, basta verificar o valor do
seu coeficiente angular.
Se o coeficiente angular for positivo, ou seja, a é maior que zero, a função será crescente.
Ao contrário, se a for negativo, a função será decrescente.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-afim/
ATIVIDADE
1- Descreva a propriedade de caracteriza uma função ser crescente ou decrescente.

AULA 2
Por exemplo, a função 2x - 4 é crescente, pois a = 2 (valor positivo). Entretanto, a função
- 2x + - 4 é decrescente visto que a = - 2 (negativo). Essas funções estão representadas nos gráficos
abaixo: Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-afim/

ATIVIDADE
1- Realize o cálculo das funções abaixo conforme e construa os gráficos das mesmas:

a) F(x)= -4x+7
b) F(x)= 4x-7

104
AULA 3
Zero da Função Afim

O valor de X para o qual a função F(X) = ax+b se anula, ou seja, para o qual F(X)=0,
denomina-se zero da função afim. Para determinar o zero de uma função afim. Para determinar o
zero de uma função afim basta resolver a equação ax+b=0.
Exemplo:

O zero da função f(X)=2x+5, é -5/2, pois 2x+5=0, ou seja, 2x= -5, ou ainda, x= -5/2.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática Contexto e .Aplicações. São Paulo, Ática, 2013, 296p.
ATIVIDADE
1- Realize o cálculo do zero das funções abaixo:
a) F(x)= -4x+7
b) F(x)= 4x-7

SEMANA 5
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Funções, Relações, Gráficos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de conjunto, subconjunto e funções.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Função Quadrática

AULA 1
Função Quadrática

A função quadrática, também chamada de função polinomial de 2º grau, é uma função


representada pela seguinte expressão:
f(x) = ax2 + bx + c
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.
Exemplo:
f(x) = 2x2 + 3x + 5,
sendo,
a=2
b=3
c=5
Nesse caso, o polinômio da função quadrática é de grau 2, pois é o maior expoente da variável.

105
Como resolver uma função quadrática?
Confira abaixo o passo-a-passo por meio um exemplo de resolução da função quadrática:
Exemplo
Determine a, b e c na função quadrática dada por: f(x) = ax2 + bx + c, sendo:
f (-1) = 8
f (0) = 4
f (2) = 2
Primeiramente, vamos substituir o x pelos valores de cada função e assim teremos:
f (-1) = 8
a (-1)2 + b (–1) + c = 8
a - b + c = 8 (equação I)
f (0) = 4
a . 02 + b . 0 + c = 4
c = 4 (equação II)
f (2) = 2
a . 22 + b . 2 + c = 2
4a + 2b + c = 2 (equação III)
Pela segunda função f (0) = 4, já temos o valor de c = 4.
Assim, vamos substituir o valor obtido para c nas equações I e III para determinar as outras
incógnitas (a e b):
(Equação I)
a-b+4=8
a-b=4
a=b+4
Já que temos a equação de a pela Equação I, vamos substituir na III para determinar o valor de b:
(Equação III)
4a + 2b + 4 = 2
4a + 2b = - 2
4 (b + 4) + 2b = - 2
4b + 16 + 2b = - 2
6b = - 18
b=-3
Por fim, para encontrar o valor de a substituímos os valores de b e c que já foram encontrados.
Logo:
(Equação I)
a-b+c=8
a - (- 3) + 4 = 8
a=-3+4
a=1
Sendo assim, os coeficientes da função quadrática dada são:
a=1
b=-3
c=4

Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-quadratica/
ATIVIDADE
 1- Determine o a, b, c da Função Quadrática : f(x)= x² - 6x + 8

106
AULA 2
Raízes da Função
As raízes ou zeros da função do segundo grau representam aos valores de x tais que f(x) = 0. As
raízes da função são determinadas pela resolução da equação de segundo grau:

f(x) = ax2 +bx + c = 0


Para resolver a equação do 2º grau podemos utilizar vários métodos, sendo um dos mais
utilizados é aplicando a Fórmula de Bhaskara, ou seja:

Exemplo: Encontre os zeros da função f(x) = x2 – 5x + 6.


Solução:
Sendo
a=1
b=–5
c=6

Substituindo esses valores na fórmula de Bhaskara, temos:

Portanto, as raízes são 2 e 3.


Observe que a quantidade de raízes de uma função quadrática vai depender do valor obtido pela
expressão: Δ = b2 – 4. ac, o qual é chamado de discriminante.
Assim,
 Se Δ > 0, a função terá duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2);
 Se Δ , a função não terá uma raiz real;
Se Δ = 0, a função terá duas raízes reais e iguais (x1 = x2).

Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-quadratica/

107
ATIVIDADE
 1- Mediante da Função Quadrática, f(x)= x² - 6x + 8, determine:
 a) f(1)
 b) f(0)
 c) f(-2)

AULA 3
Gráfico da função quadrática
O gráfico das funções do 2º grau são curvas que recebem o nome de parábolas. Diferente
das funções do 1º grau, onde conhecendo dois pontos é possível traçar o gráfico, nas funções
quadráticas são necessários conhecer vários pontos.

A curva de uma função quadrática corta o eixo x nas raízes ou zeros da função, em no máximo
dois pontos dependendo do valor do discriminante (Δ). Assim, temos:
 Se Δ > 0, o gráfico cortará o eixo x em dois pontos;
 Se Δ
 Se Δ = 0, a parábola tocará o eixo x em apenas um ponto.

Existe ainda um outro ponto, chamado de vértice da parábola, que é o valor máximo ou mínimo
da função. Este ponto é encontrado usando-se a seguinte fórmula:

O vértice irá representar o ponto de valor máximo da função quando a parábola estiver voltada
para baixo e o valor mínimo quando estiver para cima.

É possível identificar a posição da concavidade da curva analisando apenas o sinal do


coeficiente a. Se o coeficiente for positivo, a concavidade ficará voltada para cima e se for
negativo ficará para baixo, ou seja:

108
Assim, para fazer o esboço do gráfico de uma função do 2º grau, podemos analisar o valor do a,
calcular os zeros da função, seu vértice e também o ponto em que a curva corta o eixo y, ou seja,
quando x = 0.
A partir dos pares ordenados dados (x, y), podemos construir a parábola num plano cartesiano,
por meio da ligação entre os pontos encontrados.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-quadratica/

ATIVIDADE
 1- Mediante da Função Quadrática, f(x)= x² - 6x + 8, determine e construa o gráfico:
 a) f(x)= 3
 b) f(x)= 2
 c) f(x)= 1
 d) f(x)= -2
 e) f(x)= -3

SEMANA 6
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Juros, capitalizações e descontos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de juros, montante, capitalização e descontos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Juros Simples e Compostos

109
AULA 1
Juros Simples e Compostos
Os juros simples e compostos são cálculos efetuados com o objetivo de corrigir os valores
envolvidos nas transações financeiras, isto é, a correção que se faz ao emprestar ou aplicar uma
determinada quantia durante um período de tempo.
O valor pago ou resgatado dependerá da taxa cobrada pela operação e do período que o
dinheiro ficará emprestado ou aplicado. Quanto maior a taxa e o tempo, maior será este valor.
Diferença entre juros simples e compostos
Enquanto nos juros simples a correção aplicada em todo o período leva em consideração
apenas o valor inicial envolvido, nos juros compostos a correção é feita em cima de valores já
corrigidos.
Por isso, os juros compostos também são chamados de juros sobre juros, ou seja, o valor
é corrigido sobre um valor que também já foi corrigido.
Sendo assim, para períodos maiores de aplicação ou empréstimo a correção por juros
compostos fará com que o valor final a ser recebido ou pago seja bem maior que o valor
inicialmente aplicado ou emprestado.
Fórmula de juros simples
Os juros simples são calculados aplicando a seguinte fórmula:

Sendo,
J: juros
C: valor inicial da transação, chamado em matemática financeira de capital
i: taxa de juros (valor normalmente expresso em porcentagem)
t: período da transação

Fonte: https://www.todamateria.com.br/juros-simples-e-compostos/
ATIVIDADE
1- Apresente a diferença entre juros simples e juro composto.

110
AULA 2
Montante

Podemos ainda calcular o valor total que será resgatado (no caso de uma aplicação) ou o valor a
ser quitado (no caso de um empréstimo) ao final de um período predeterminado.

Esse valor, chamado de montante, é igual a soma do capital com os juros, ou seja:

Podemos substituir o valor de J, na fórmula acima e encontrar a seguinte expressão para o


montante:

A fórmula que encontramos é uma função afim, desta forma, o valor do montante cresce
linearmente em função do tempo.

Se o capital de R$ 1 000,00 rende mensalmente R$ 25,00, qual é a taxa anual de juros no sistema
de juros simples?

Solução
Primeiro, vamos identificar cada grandeza indicada no problema.

C = R$ 1 000,00
J = R$ 25,00
t = 1 mês
i=?
Agora que fizemos a identificação de todas as grandezas, podemos substituir na fórmula dos juros:

Entretanto, observe que essa taxa é mensal, pois usamos o período de 1 mês. Para encontrar a taxa
anual precisamos multiplicar esse valor por 12, assim temos:

i = 2,5.12= 30% ao ano

ATIVIDADE
1- Uma mesa digitalizadora é vendida à vista no valor de R$ 600,00 ou a prazo por R$
675,00. Caso o cliente opte pela segunda opção, ele precisa dar uma entrada de R$ 100,00 e
pagar o restante após 1 mês. Nesse caso, a taxa de juros mensal que é cobrada pelo valor
pago a prazo é de:

111
A) 5%.

B) 10%.

C) 12%.

D) 15%.

E) 20%.

AULA 3
Montante
Fórmula: M= C+J
M- Montante
C- Capital
J- Juros
ATIVIDADE
1- (IFMG) Chiquinho aplicou a quantia de R$ 500,00 a juros simples durante 6 meses. A
taxa de aplicação foi de 5% ao mês. O montante obtido foi de:
A) R$ 650,00.

B) R$ 700,00.

C) R$ 750,00.

D) R$ 800,00.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Juros, capitalizações e descontos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de juros, montante, capitalização e descontos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Capitalização

ATIVIDADE 1
1- Escreva de acordo com sua opinião, como as funções podem ser aplicadas dentro da
administração na prática.

112
ATIVIDADE 2
1- Você já contraiu algum empréstimo? Voce soube calcular a taxa de juros que foi cobrada
ao contratá-lo? Comente.

ATIVIDADE 3
1- Pesquise e elabore um problema matemático que envolva 2 mínimo 2 conceitos distintos
(teorias, fórmulas). Apresente a resolução.

ATIVIDADE 4
1- Busque uma questão de concurso que tenha tratado de um dos conteúdos vistos no PET
1. Apresente a resposta.

PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR: Mayara Boffi
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 06 Número de Aulas Correspondentes: 12

SEMANA 1
TEMA: Tipos e gêneros textuais
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Desenvolver no discente a capacidade de pensar por meio do
reconhecimento e uso de diferentes formas de comunicação e estudos das normas gramaticais;
Estabelecera relação entre a organização de um texto e a gramática que o sustenta, objetivando
a exploração dos
variados recursos expressivos.
HABILIDADES: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e
suas
manifestações específicas; Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos, relacionando
texto com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Comunicação e Marketing.

Aula 1
Tipos e gêneros textuais

TIPOLOGIA TEXTUAL

113
A categoria tipo textual é um conceito que abrange de cinco a dez categorias, designadas
narração, argumentação, exposição ou dissertação, descrição, injunção e diálogo.Sendo que
esse agrupamento é de natureza linguística.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS
1. Na descrição, qual o objetivo do texto?
2. Como é caracterizado o texto narrativo?

Aula 2
Texto descritivo

O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa,
animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e
as qualidades de algo.
Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, de forma a representar a elaboração
de um retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras.
Para tanto, alguns aspectos são de suma importância para a elaboração desse tipo textual, desde
as características físicas e/ou psicológicas do que se pretende analisar, a saber: cor, textura, altura,
comprimento, peso, dimensões, função, clima, tempo, vegetação, localização, sensação, dentre
outros.

114
ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1. Quais as diferenças que se apresentam entre o texto narrativo e o argumentativo?

SEMANA 2
TEMA: Tipos e gêneros textuais
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Desenvolver no discente a capacidade de pensar por meio do
reconhecimento e uso de diferentes formas de comunicação e estudos das normas gramaticais;
Estabelecera relação entre a organização de um texto e a gramática que o sustenta, objetivando
a exploração dos
variados recursos expressivos.
HABILIDADES: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e
suas
manifestações específicas; Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos, relacionando
texto com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação, RH e
Marketing.
I INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Comunicação e Marketing.

Aula 1
Estrutura Descritiva

A descrição apresenta três passos para a construção:

1. Introdução: apresentação do que se pretende descrever.


2. Desenvolvimento: caracterização subjetiva ou objetiva da descrição.
3. Conclusão: finalização da apresentação e caracterização de algo.

Texto descritivo é aquele que detalha de maneira pormenorizada os aspectos de um determinado


lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal. O objetivo do autor é justamente transmitir as
impressões, qualidades, sensações, características e observações sobre aquilo que está sendo
detalhado.

115
ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1. Elabore um pequeno texto descritivo. Tema: “Escola E.E Médio Profissional”

Aula 2
Tipos de Descrição

Conforme a intenção do texto, as descrições são classificadas em:


Descrição Subjetiva: apresenta as descrições de algo, todavia, evidencia as impressões pessoais
do emissor (locutor) do texto. Exemplos são nos textos literários repletos de impressões dos
autores.

Exemplo: “Não sei se o nome dela é Maria. A moça parece uma modelo de tão alta. Seus cabelos
cheios de cachos escorrem até o meio das suas costas. Seus óculos dão um olhar intelectual a essa
musa que está na flor da idade. Não dou mais do que 25 ou 30 anos para essa deusa de ébano.”

116
ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1- Como podemos caracterizar a descrição subjetiva?
2- Elabore um pequeno texto descritivo subjetivo. Tema: “Cidades do interior”.

SEMANA 3
TEMA: Tipos e gêneros textuais (tipos de descrição)
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Desenvolver no discente a capacidade de pensar por meio do
reconhecimento e uso de diferentes formas de comunicação e estudos das normas gramaticais;
Estabelecera relação entre a organização de um texto e a gramática que o sustenta, objetivando
a exploração dos
variados recursos expressivos.
HABILIDADES: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e
suas manifestações específicas; Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos,
relacionando texto com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das
manifestações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação, RH e
Marketing.
I INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Informática Aplicada, Pesquisa de Mercado, Gestão de
Competências e Comunicação e Marketing.

Aula 1
Descrição Objetiva: nesse caso, o texto procura descrever de forma exata e realista as
características concretas e físicas de algo, sem atribuir juízo de valor, ou impressões subjetivas
do emissor. Exemplos de descrições objetivas são os retratos falados, manuais de instruções,
verbetes de dicionários e enciclopédias.

Exemplo: "A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília, era magra,
alta (1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeiramente alongado."

Gêneros textuais em textos descritivos:


 Diário
 Relato de viagem

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS
1- Qual a principal diferença entre a descrição subjetiva e a descrição objetiva?
2- Elabore um pequeno texto utilizando à descrição objetiva. Tema: livre.

117
Aula 2
• Descrição Objetiva – Currículo

• O currículo profissional, também chamado de curriculum vitae (CV), é um gênero textual


que tem como objetivo a conquista de uma vaga de emprego.
• O Curriculum Vitae terá como objetivo trazer uma síntese das qualificações, experiências
profissionais, formação acadêmica e dados pessoais. Neste último, não se usa mais colocar
naturalidade, filiação, no caso de RG e CPF, só quando solicitado, caso contrário, não é
necessário. A foto, que foi banida há algum tempo, volta com ênfase total e permite até
mesmo um leve sorriso.
• O importante é que o empregador tenha um perfil do candidato, sem mesmo conhecê-lo
pessoalmente. O CV é como se fosse a primeira porta aberta na conquista do emprego e,
por isso, é essencial.

ATIVIDADE
EXERCÍCIO
1- Elabore o seu currículo. O seu currículo deve conter: dados pessoais, objetivo, formação
acadêmica, experiências profissionais, cursos de informática, idiomas e deverá constar também
os cursos de capacitação da sua área de atuação/interesse.

118
SEMANA 4
TEMA: Tipos e gêneros textuais - Narração
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Desenvolver no discente a capacidade de pensar por meio do
reconhecimento e uso de diferentes formas de comunicação e estudos das normas gramaticais;
Estabelecera relação entre a organização de um texto e a gramática que o sustenta, objetivando
a exploração dos variados recursos expressivos.
HABILIDADES: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e
suas manifestações específicas; Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos,
relacionando texto com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das
manifestações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação, RH e
Marketing.
I INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Comunicação e Marketing.

Aula 1
Narração
Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num
determinado tempo e espaço.
Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e acontecimentos.
Elementos da Narrativa:
Narrador - é aquele que narra a história. Dividem-se em: narrador observador, narrador
personagem e narrador onisciente.
Enredo - trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se desenrolam as ações.

Personagens - são aqueles que compõem a narrativa sendo classificados em: personagens
principais (protagonista e antagonista) e personagens secundários (adjuvante ou
coadjuvante).

Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por exemplo,
uma data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Espaço - local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente físico,
ambiente psicológico ou ambiente social.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS
1- Quais são os elementos da narrativa?
2- Em quais ambientes a narrativa pode se desenvolver (espaço)?
3- 3- Cite três exemplos de gêneros textuais em textos narrativos.

119
Aula 2
Gêneros textuais em textos narrativos:

 Conto

 Biografia

 Fábula

 Romance

 Lenda

 Novela

 Carta

 Notícia

120
121
ATIVIDADE

Luís Lázaro Sacramento Ramos é um ator, apresentador, cineasta e escritor de literatura


infantil brasileiro, que iniciou a carreira artística no Bando de Teatro Olodum. Durante os anos de
1998 a 2002, foi âncora do Fantástico. Ganhou notoriedade ao interpretar João Francisco dos Santos
no filme Madame Satã (2002). Lázaro foi indicado ao Emmy (2007) de melhor ator por sua
interpretação na novela Cobras & Lagartos, como Foguinho.
Ele nasceu em 01 de novembro de 1978 e cresceu em meio ao cenário pobre, porém, rico
em cultura na periferia de Salvador. Foi justamente ali que o ator descobriria seu talento e chegaria
a ocupar seu lugar no meio artístico.
Com apenas 10 anos de idade Lázaro Ramos aprendeu teatro na escola e já se apresentava como
ator mirim em eventos escolares. Não demorou muito e engajou-se no projeto Bando do Teatro
Olodum que integrava jovens às artes cênicas através do teatro e cinema. O grupo teatral formado
por atores negros era dirigido por Márcio Meirelles que sempre notou o talento nato de Lázaro
Ramos.
Neste tempo o aprendiz de artes cênicas e futuro ator global se dividia entre um laboratório de
análises clínicas onde trabalhava para ajudar a sustentar a casa, haja vista, ser filho único e sua mãe
estar doente.
Ao passar em testes pela Rede Globo para o papel de Foguinho na novela Cobras e Lagartos o
ator ganhou a simpatia nacional e se tornou um fenômeno. A novela levada ao ar em 2007 garantiu
a Lázaro Ramos uma indicação ao Emmy por sua excelente interpretação. Mas para chegar até o
ano de 2007 e a uma novela da Globo o ator teve que fazer diversas peças desde 1993 quando na
peça A Máquina ganhou notoriedade no eixo Rio – São Paulo. Foi justamente desta época que ele
aproximou-se de grandes atores e diretores.
Antes de chegar a novela Cobras e Lagartos a estreia de Lázaro Ramos foi na microssérie
Pastores da Noite que lhe rendeu elogios dos principais diretores globais. Ao juntar-se a Wagner
Moura, Lúcio Mauro Filho e outros atores da emissora Lázaro participou da série Sexo Frágil. O
papel de Lázaro Ramos assim como os demais se dividia em interpretar um homem e uma mulher.

122
O ator é um ativista dos Direitos Humanos e de conscientização contra o racismo. Casado com
a atriz Taís Araújo tem dois filhos João Vicente de Araújo Ramos e Maria Antônia. Em 2013, ele e
a esposa voltaram a contracenar juntos no filme Acorda Brasil, em 2014 em Geração Brasil e em
2015 em Mister Brau.
(Fonte: https://www.biografiaresumida.com.br)

1. 1. Após a leitura do texto, responda no seu caderno.


a) a) Que gênero textual é esse que você acabou de ler?
b) b) Para que serve esse tipo de texto na sociedade?
c) c) Sobre quem trata esse texto?
d) d) Qual a profissão dessa pessoa?
e) e) Em que ano ele estreou no canal Rede Globo?

SEMANA 5
TEMA: Tipos e gêneros textuais - Carta
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Desenvolver no discente a capacidade de pensar por meio do
reconhecimento e uso de diferentes formas de comunicação e estudos das normas gramaticais;
Estabelecera relação entre a organização de um texto e a gramática que o sustenta, objetivando
a exploração dos variados recursos expressivos.
HABILIDADES: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e
suas manifestações específicas; Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos,
relacionando texto com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das
manifestações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação, RH e
Marketing.
I INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Comunicação e Marketing.

Aula 1 e 2
 Carta
 A carta é um texto de correspondência, o qual visa estabelecer uma comunicação
direta entre os interlocutores, para transmitir diferentes tipos de mensagens.
 Estrutura de uma Carta:
 Cabeçalho: o mais comum é que se identifique a cidade e a data em que a carta foi
escrita no canto superior do texto.
 Corpo do texto: é onde a mensagem é transmitida de fato.
 Desfecho: é a parte final do texto, que pode estar acoplada ao corpo do texto ou
destacada abaixo dele. Nessa parte, o autor apresenta uma conclusão da sua

123
mensagem, expressa uma mensagem cordial e se despede.
 Assinatura: as cartas são comumente assinadas ao final da página. A assinatura é
essencial principalmente nas cartas comerciais e oficiais. Sua localização pode ser
em um dos cantos ou centralizada.

ATIVIDADE
EXERCÍCIO

1- Elabore uma carta destinada à direção da escola, solicitando a criação de um campeonato


interno (modalidades: futsal, vôlei e peteca). Esse campeonato interno será disputado e
organizado pelos discentes dos cursos de administração e agronegócio. Você será o porta voz
oficial dessa solicitação.

SEMANA 6
TEMA: Tipos e gêneros textuais – Notícia
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Desenvolver no discente a capacidade de pensar por meio do
reconhecimento e uso de diferentes formas de comunicação e estudos das normas gramaticais;
Estabelecera relação entre a organização de um texto e a gramática que o sustenta, objetivando
a exploração dos variados recursos expressivos.
HABILIDADES: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e
suas manifestações específicas; Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos,
relacionando texto com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das
manifestações
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação, RH e
Marketing.
I INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Comunicação e Marketing.

Aula 1 e 2
 Notícia
 A Notícia é um texto jornalístico e que está presente em nosso dia a dia, sendo
encontrada principalmente nos meios de comunicação.
 Trata-se, portanto, de um texto informativo sobre um tema atual ou algum
acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais,
revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros.
 Por esse motivo, as notícias possuem teor informativo e podem ser textos descritivos
e narrativos ao mesmo tempo, apresentando, portanto, tempo, espaço e as
personagens envolvidas.

124
 Estrutura de uma notícia:
 Título Principal e Título Auxiliar:
A notícia é formada por dois títulos, ou seja, um principal, também chamado de
Manchete, que sintetiza o tema que será abordado, e outro um pouco maior, o qual
auxilia o entendimento do título principal, ou seja, é um recorte do assunto que será
explorado, por exemplo:
Olimpíadas Rio 2016 (Título Principal)

Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 (Título Auxiliar)


 Lide:
Na linguagem jornalística, a Lide corresponde à introdução da notícia, portanto,
trata-se do primeiro parágrafo que responderá as perguntas: O Que? Quem? Quando?
Onde? Como? Porque?
Trata-se de um parágrafo em que todas as informações que estarão contidas na
notícia deverão aparecer. É uma ferramenta muito importante, visto que desperta a
atenção do leitor para a leitura da notícia.
 Corpo da Notícia:
Nessa parte, será apresentada a notícia com descrições mais detalhadas.

ATIVIDADE

125
1. Que gênero textual é esse?
2. Como ele está organizado?
3. Onde foi publicado?
4. Qual é o assunto do texto?
5. Que acontecimento recente é relatado nessa notícia?
6. Por que essa notícia é de interesse público?
7. Que elemento presente na notícia mostra que ela foi retirada da internet?
8. Por que a notícia de internet geralmente apresenta um texto mais curto?

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 01

Descreva sua cidade observando todos os aspectos que fazem dela um lugar especial para você:
sua paisagem (ruas, avenidas, prédios e casas); as áreas de lazer; o jeito de ser das pessoas que
vivem nela; o sistema de transporte coletivo; as indústrias; o comércio; o ritmo de vida de sua
gente etc. Imagine que seu texto será publicado num folheto turístico e deverá convencer o leitor
de que vale a pena visitá-la.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR 02

1. O que é uma fábula?


2. Pesquise uma fábula e transcreva a história para o seu caderno.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR 03
Cartinhas refletem o sentimento de gratidão dos alunos da Escola Estadual
Arminda Maria da Costa, em João Pinheiro, pelos profissionais de saúde

Projeto desenvolvido pela escola contou com a participação de alunos do 1º ao 9º ano


do ensino fundamental

Em tempos de tecnologia, um gênero textual trabalhado nas escolas se tornou uma


importante ferramenta para levar apoio e motivação aos profissionais da saúde do município de

126
João Pinheiro, na região Noroeste de Minas, protagonistas na batalha contra a Covid-19. Durante
as aulas, os alunos da Escola Estadual Arminda Maria da Costa escreveram cartas e fizeram
desenhos que foram endereçados a dois hospitais da cidade.
Nas cartas, os alunos agradeceram o empenho e o esforço dos profissionais da saúde e
destacaram a importância do trabalho que estão realizando na luta contra o coronavírus. A ação
fez parte do “Projeto Solidário Cartas da Gratidão”.
Fonte: https://www2.educacao.mg.gov.br/component/gmg/story/11372-cartinhas-refletem-o-
sentimento-de-gratidao-dos-alunos-da-escola-estadual-arminda-maria-da-costa-em-joao-
pinheiro-pelos-profissionais-de-saude

1- O texto apresentado é um trecho de qual gênero textual?


a) Crônica
b) Fábula
c) Notícia
d) Carta

2- Qual é o principal assunto tratado no texto?


a) O principal assunto do texto é informar o leitor sobre o “Projeto Solidário Cartas da Gratidão”.
b) O texto apresenta uma história com diversos personagens e esses personagens são
caracterizados como animais, uma das características da fábula.
c) Esse texto tem como um de seus principais objetivos instruir o leitor a fazer algo.
d) O principal assunto desse texto é expor a opinião de alguém.

3- Com que finalidade esse texto foi escrito?


a) Instruir alguém.
b) Convencer alguém a comprar um produto.
c) Convencer alguém sobre determinado ponto de vista.
d) Informar as pessoas sobre um acontecimento.

127
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 04

1. No 2º quadrinho, deduz-se que o candidato:


a) desconhece um trabalho em equipe.
b) tem o hábito de trabalhar em equipe.
c) não entendeu a pergunta feita.
d) produziu uma resposta coerente.

PROCESSOS DE OPERAÇÕES CONTÁBEIS I


NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): Guilherme Araújo Cruvinel
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 06 Número de Aulas Correspondentes: 18

SEMANA 1
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Conceito, Objetivo e Finalidades
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

128
AULA 1
Conceito de contabilidade
A Contabilidade é uma ciência social que através da execução de serviços técnicos, ou
seja, controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou jurídica)
permanentemente.
Um dos objetivos da Contabilidade é gerar informações para a tomada de decisões,
conhecida como Contabilidade Gerencial. Por isso, é fundamental a existência de ferramentas que
possibilitem conhecer a real situação e atender a esta missão. Compete à Contabilidade registrar
os atos e fatos administrativos e produzir informações que possibilitem ao administrador planejar
e controlar suas ações, para traçar os objetivos da entidade.
Todas as empresas nascem com uma finalidade. A grande maioria das empresas visa
resultados financeiros; outras buscam resultados sociais; outras buscam expansão. Mas no final,
todas buscam atingir os objetivos traçados.
A contabilidade é indispensável para que a empresa realize negócios, por exemplo, com
órgãos governamentais (por meio de contratos e licitações), ou com os bancos, com fornecedores,
etc. Além desta necessidade convencional, observa-se a expansão do mercado de ações no Brasil.
E neste aspecto a Contabilidade se apresenta como o grande pilar na veracidade da
informação e, consequentemente, na credibilidade da companhia perante seus investidores. Nos
últimos anos, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) vem
realizando pesquisas para detectar o índice de mortalidade (fechamento) das empresas no primeiro
ano de vida (abertura). Na mais recente pesquisa, os números apontavam que cerca de 48% dos
negócios são fechados antes de completar 12 meses de funcionamento. A principal causa desta
mortalidade é a falta de planejamento e controle dos negócios. Em suma, é a falta de
Contabilidade. (Fonte: Agnaldo Silva).
Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf

ATIVIDADE
1- Apresente o conceito, objetivo e finalidade da Contabilidade.

129
AULA 2
Usuários da contabilidade
Entre os usuários e interessados, podemos citar:
• Sócios
• Administradores
• Fornecedores
• Clientes
• Empregados
• Bancos
• Investidores
• Concorrentes
• A comunidade (sociedade)
• Governo , Outros. (por diversos motivos, inclusive a curiosidade).
Geralmente, os usuários são classificados como:
a) Internos: são as pessoas internas à entidade, como é o caso do gerente e do diretor. Os
usuários internos usam a contabilidade para ajudar no processo de tomada de decisão. Entre as
diferentes situações em que é possível utilizar a contabilidade, citamos a situação na qual o
administrador está estudando a viabilidade de uma filial. Por meio da mensuração do resultado
pela contabilidade, será possível determinar o fechamento (ou não) desta filial.
b) Externos: são pessoas que utilizam as informações contábeis para o processo decisório.
Entretanto, ao contrário dos usuários internos, o acesso às informações é mais limitado, por
possuir menor possibilidade de obter informações sobre a entidade. (SILVA, 2007).

A análise interna é realizada dentro da entidade por seus próprios empregados, e visa
informar administradores e diretores, auxiliando-os nas tomadas de decisões. Por pertencerem à
própria entidade (objeto da análise), os analistas não encontram dificuldades para coletar os dados
necessários a realizar suas tarefas, tendo inclusive acesso aos controles internos. Por isso, a análise
interna é considerada a mais completa.

130
A análise externa é efetuada fora da entidade (objeto da análise), e seu objetivo é informar
aos interessados acerca da situação econômica ou da estabilidade da entidade para concretização
de negócios, concessões de cré ditos e financiamentos. É efetuada por profissional externo,
normalmente pertencente às entidades interessadas na análise. Nesse caso, o analista tem em mãos
somente as demonstrações financeiras publicadas pela entidade, além de alguns esclarecimentos
adicionais, constantes dos relatórios ou das notas explicativas que acompanham as
demonstrações. (RIBEIRO, 2004).
Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Relate quem são os usuários internos e externos da Contabilidade com exemplos.

AULA 3
Aspectos qualitativos e quantitativos do patrimônio
Já foi possível perceber que a história da contabilidade está ligada ao controle do
patrimônio e suas mutações. Portanto, a partir de agora, vamos conhecer requisitos fundamentais
para o controle do patrimônio.
Pois bem, na contabilidade, qualquer registro só poderá ser feito se respeitar dois aspectos.
Assim, para poder avaliar corretamente um patrimônio e suas variações é necessário que os
elementos desse patrimônio apresentem:
1. Aspecto qualitativo: É o nome que qualifica o patrimônio. Deve ser claro o bastante
para identificar o que está registrado neste nome. Quanto mais simples e claro for o nome dado
aos elementos, melhor será para identificar o que está sendo registrado na contabilidade.
Exemplos: veículos, mercadoria para revenda, caixa (dinheiro), banco (saldo no banco), cliente
(quem compra da minha empresa), fornecedor (quem vende para a minha empresa) e muitos
outros.
2. Aspecto quantitativo: Observa em que quantidade este elemento aparece, e também o
seu valor monetário. Exemplos: veículos R$ 20.000,00; caixa R$ 110.000,00; banco R$
18.124,16; cliente R$ 11.222,00; fornecedor R$ 5.895,00.
3. Conta: É o nome técnico utilizado para registrar os elementos, levando em consideração
os aspectos qualitativos e quantitativos. Simplificando, é como se todos os elementos dentro da

131
contabilidade tivessem um endereço. Sempre que formos movimentar um elemento faremos
registro neste endereço, que recebe o nome de conta, alterando o saldo deste elemento
Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- O que diferencia o Aspecto qualitativo do quantitativo.

SEMANA 2
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Patrimônio e Bens
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

AULA 1
. PATRIMÔNIO
Ao estudarmos Contabilidade, faz-se necessário falarmos inicialmente sobre Patrimônio,
uma vez que este conceito será bastante utilizado por nós ao longo do curso. O Patrimônio é
formado de diversos componentes, como bens, direitos e obrigações.
Para estudarmos cada um deles, tomaremos, como exemplo, uma determinada família:
Verificaremos todos os bens que ela possui: carro, computador, casa, etc. Observaremos, também,
tudo que ela tem a receber dos outros: salários, férias, enfim, todos os direitos. Consideraremos
ainda tudo aquilo que ela tem a pagar: faculdade, contas de água e luz, ou seja, as obrigações.
Observando os bens, os direitos e as obrigações, teremos uma ideia bem exata do que seja
Patrimônio e poderemos definir seus componentes. - BENS: tudo aquilo que é preciso para a
satisfação das necessidades de uma família/empresa e que podem ser avaliados em moeda, em
dinheiro corrente. Os bens podem ser divididos em:
• BENS NUMERÁRIOS: são representados por dinheiro em caixa ou em bancos;
• BENS DE VENDA: são as mercadorias destinadas à venda, que constitui o objeto da
Empresa;
• BENS DE RENDA: são as aplicações da empresa, tais como: letras de câmbio, ações
de outras empresas, aplicações em ouro, etc;

132
• BENS FIXOS: são as imobilizações necessárias para manter a atividade da empresa.
Podem ser: tangíveis (veículos, móveis, edifícios) e intangíveis (marcas e patentes, fundos de
comércio, direitos autorais). - DIREITOS: são todos os valores que uma família/empresa tenha a
receber de terceiros, seja por venda de algo, seja por serviços prestados. Esses valores também
fazem parte do Patrimônio. Podem ser classificados em uma empresa:
• CRÉDITOS DE FUNCIONAMENTO: direitos decorrentes de vendas a prazo;
• CRÉDITOS DE FINANCIAMENTO: são os decorrentes de empréstimos concedidos
pela Empresa em dinheiro. Escola Fazendária
OBRIGAÇÕES: São todos os valores que uma família/empresa tenha que pagar a
terceiros, ou seja, tudo que se deve a alguém, fazendo parte do Patrimônio. Representam, assim,
os capitais alheios em uma empresa:
• DÉBITOS DE FUNCIONAMENTO: referem-se ao fornecimento de mercadorias e
outras obrigações decorrentes de despesas ou aquisição de bens;
• DÉBITOS DE FINANCIAMENTO: são os representados pelos empréstimos
contraídos em dinheiro e financiamento de bens;
https://portalesafaz.sefaz.pe.gov.br/moodle/cursos/Conceito_Contabilidade_atual/apostila/Apostila%20de%20Cont
abilidade.pdf
ATIVIDADE
1- Relate com suas palavras a importância de se medir com clareza o Patrimônio.

AULA 2

PATRIMÔNIO: Conjunto de bens, direitos e obrigações de uma AZIENDA. *


AZIENDA: "Complexo de obrigações, bens materiais e direitos, representados em valores ou
suscetíveis de apreciação econômica constitutiva de um Patrimônio, considerado juntamente com

133
a pessoa natural (família) ou jurídica (empresas e entidades sociais) que sobre ele tem poderes de
administração e disponibilidade".
O Patrimônio assume os aspectos Qualitativo, Jurídico, Econômico e Quantitativo.
- Patrimônio Qualitativo: diz respeito a qualificar o que é bem, direito e obrigação.
- Patrimônio Jurídico: diz respeito a vinculação jurídica que se estabelece entre o
Patrimônio e a pessoa jurídica.
- Patrimônio Econômico: compreende o conjunto de bens e direitos, sem obrigações.
– Patrimônio Quantitativo: consiste em atribuir valores a cada Patrimônio. Esse aspecto
é o que determina o Patrimônio Líquido.
Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Apresente a diferença entre Patrimônio Qualitativo e Quantitativo.

AULA 3
Bens
São os elementos que podem ser avaliados monetariamente e podem ser destinados para
uso, troca ou venda. Os bens possuem utilidade, pois são eles que satisfazem as necessidades de
seus proprietários. Na sequência, algumas classificações de bens importantes na contabilidade:
1. Bens Permanentes – São bens que possuem vida longa, e são adquiridos para serem
utilizados na empresa, ou seja, não são destinados à venda. Ex: veículo, máquinas, ferramentas.
2. Bens de Consumo – São adquiridos para utilização dentro da empresa, e que serão
consumidos a curto prazo, geralmente dentro do próprio exercício em que foram adquiridos. Ex:
material de expediente, material de limpeza.
3. Bens móveis – são bens suscetíveis de remoção sem dano em seu estado físico e de
utilização. Ex: veículos, animais, máquinas, móveis, equipamentos.
4. Bens imóveis – bens que não podem ser deslocados de seu lugar de origem (solo e
subsolo) sem dano físico ou de utilização. São aqueles que se deslocados terão que ser total ou
parcialmente danificados. Ex: casa, terreno, edifício, reflorestamento, etc.
5. Bens Corpóreos (tangíveis) – sãos bens que constituem corpo físico, ou seja, possuem
matéria e podem ser tocados. Ex: carros, máquinas, mercadorias, enfim a grande maioria dos
bens.

134
6. Bens incorpóreos (intangíveis) – são bens que não constituem matéria, ou seja, não
podem ser tocados. Mesmo assim, esses bens são passíveis de avaliação econômica e devem ser
registrados na contabilidade por seu valor de mercado. Ex: nome comercial, benfeitoria em
imóvel de terceiros, fundo de comércio, marca, patente, licença de uso de direitos autorais, licença
de uso de marca, entre outros.
Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Em relação a materialidade dos bens, apresente a diferença entre bens tangíveis e
intangíveis. Posteriormente apresente a diferença entre bens móveis de imóveis.

SEMANA 3
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Direitos, Obrigações e Patrimônio Líquido
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

AULA 1
Direitos
São os elementos que representam os bens que estão em poder de terceiros. Geralmente
aparecem acompanhados da expressão “a receber”, “a compensar”, a “recuperar”, “a creditar”,
ou outra similar, indicando a promessa de recebimento ou que permita recuperar parte do bem
transferido. Exemplo: contribuições a receber, títulos a receber, adiantamento concedido (neste
caso mesmo sem a expressão, trata-se de um direito, porque alguém recebeu o adiantamento e
deverá devolver o valor recebido).
Resumindo Direitos são bens (ou o seu equivalente) em recursos financeiros de
propriedade da empresa, que se encontram momentaneamente em poder de terceiros. Ex:
duplicatas a receber, clientes (ele já levou a mercadoria e está devendo), contas a receber,
impostos a recuperar (eu tenho um crédito tributário junto ao governo), etc.
Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf

135
ATIVIDADE
1- Apresente o conceito de Direitos aos olhos da Contabilidade e cite 2 exemplos.

AULA 2
Obrigações
É a responsabilidade de pagamento por bens adquiridos ou despesas realizadas. São bens
de propriedade de terceiros que estão em poder da empresa, ou são dívidas contraídas em virtude
de despesas. Quando se compra um bem ou se contrata um serviço, tanto um quanto o outro
devem ser pagos. Portanto, temos aqui uma obrigação, uma dívida que poderão ser pagas
imediatamente ou a prazo.
As obrigações na contabilidade recebem o nome técnico de exigível, por se exigir da
empresa o pagamento das dívidas. Assim, quando uma empresa compra mercadoria a prazo, ela
passa a ter a obrigação de pagar o valor da compra no prazo acordado. Uma despesa sempre vai
gerar também um pagamento, portanto uma obrigação. As obrigações representam as dívidas com
terceiros, ou seja, com as pessoas de fora da empresa. Geralmente aparecem acompanhadas da
expressão: “a pagar”, “a recolher”, “passivos”, “a liquidar” ou outra similar. Exemplo: salários a
pagar, impostos a recolher, fornecedor, entre muitas outras.
Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- O que são as obrigações, cite exemplos.

AULA 3
Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores positivos (bens mais direitos) menos
os valores negativos (obrigações). Neste espaço, fica registrado o capital investido na empresa,
chamado de capital social, as reservas de recursos (uma poupança com finalidade específica) e
também os lucros ou prejuízos que a empresa obtém. Como este saldo mostra a participação dos
sócios na empresa, o patrimônio líquido é conhecido como capital próprio (capital dos sócios).
Exemplo: capital social, reserva de capital, reserva legal, prejuízos acumulados.

136
Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Classifique os bens em Móveis, Imóveis, Tangíveis e Intangíveis, realize os cálculos e
apresente o total conforme a tabela abaixo:
Bens Valores $
Mil
Sede 160.000
Trator 45.500
Gado 326.777
Títulos a 10.127
receber
Alqueires 10.125.990
Patente 1.888.523
Semente
Impostos a (27.330)
Recolher
Camionete 81.900
Plantação de 190.369
pés de laranja
Máquina de 130.000
processamento
laranja
Marca do suco 456.321
de laranja
Total

SEMANA 4
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Cálculos relacionados ao Patrimônio.
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

137
AULA 1
Patrimônio Líquido
O PL está representado no lado do passivo, para haver o equilíbrio, aí o nome de Balanço
Patrimonial. Justifica-se estar no lado do passivo também por se tratar de uma dívida da empresa
com os seus sócios ou acionistas. No caso de fechamento da empresa, é o montante que deverá
ser pago aos sócios. Por isso, sempre o total do ativo será exatamente igual ao total do passivo

Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Explique a equidade que tem que haver no Balanço Patrimonial, relatando o que é o
Patrimônio Líquido.

AULA 2

Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf

ATIVIDADE

1- Classifique os elementos da tabela abaixo em Ativo ou Passivo:

138
Elementos Ativo Passivo

139
AULA 3

Patrimônio Líquido = Bens + Direitos – Obrigações


Fonte:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf

ATIVIDADE
1- Agora, se apodere dessa fórmula e realize os seguintes cálculos:
a) B→ R$50,660,00
D→ R$3.140.990,00
O→R$29.999,33
PL=?

b) B= ?
D→ R$140.990,00
O→R$ 17.750,45
PL→R$ 123.239,55

c) B→ R$ 45.500,00
D→ R$140.990,00
O=?
PL→R$ 113.200,40

SEMANA 5
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Contas Patrimoniais
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

140
AULA 1
Patrimônio Líquido
Em Resumo, podemos afirmar que o Patrimônio poderá apresentar uma das três
situações líquidas abaixo:
Positiva: quando a soma de bens e direitos é maior que a de obrigações, a diferença será,
então, o Patrimônio Líquido.
Ocorre quando o conjunto de bens e direitos é maior do que as obrigações. Neste caso, o
Patrimônio líquido será positivo. É também conhecida como situação líquida ativa, pois o ativo
é maior do que o passivo exigível (obrigações com terceiros).

Negativa: quando a soma de bens e direitos é menor que a de obrigações, teremos a


inexistência de riqueza verdadeira, onde todos os bens e direitos foram absorvidos pelas
obrigações.
Situação líquida negativa ou deficitária Ocorre quando o conjunto de bens e direitos é
menor do que as obrigações. Neste caso o patrimônio líquido será negativo. É também conhecida
como situação líquida passiva, pois o passivo (obrigações) é maior do que o ativo. Em linguagem
técnica, é chamado de Passivo a Descoberto, uma vez que a empresa não consegue cobrir
(honrar) as obrigações com terceiros.

Nula: quando a soma de bens e direitos é igual à soma das obrigações.


Ocorre quando o conjunto de bens e direitos é igual às obrigações. Neste caso, o
patrimônio líquido será igual a zero, ou nulo.

141
https://portalesafaz.sefaz.pe.gov.br/moodle/cursos/Conceito_Contabilidade_atual/apostila/Apost
ila%20de%20Contabilidade.pdf
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Relate e explique quais são as 3 (três) situações líquidas do patrimônio.

AULA 2
Gráfico Patrimonial
O Gráfico Patrimonial é a forma de apresentação do Patrimônio, estudado no capítulo
anterior, para que possamos ter uma visão ordenada do conjunto de bens, direitos, obrigações e
Patrimônio líquido. O Gráfico Patrimonial terá a seguinte formação:

Por convenção, no campo à esquerda do gráfico, colocaremos os bens e direitos da família


ou empresa e os denominaremos de ATIVO, indicando os valores positivos do Patrimônio. -
Também por convenção, no campo à direita do gráfico, colocaremos as obrigações da família ou
empresa e, também, o Patrimônio Líquido, já que este representa a riqueza patrimonial e os
denominaremos de PASSIVO, indicando os valores negativos do Patrimônio. Elaborando,
portanto, o gráfico patrimonial como exemplo com os bens, direitos, obrigações e o Patrimônio
líquido que obtivemos entre eles, teremos:

142
Observamos que, a partir do gráfico patrimonial, poderemos ter uma visão geral e
ordenada da composição de um Patrimônio, seja de uma família ou de uma empresa. Onde:
- À esquerda, estão representados os bens e direitos, formando o Ativo.
- À direita, teremos as obrigações tomando o Passivo e a indicação da Riqueza (Ativo –
Passivo), formando o Patrimônio Líquido.
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Apresente o conceito do Ativo e do Passivo dentro da representação gráfica do
patrimônio.

AULA 3
A Contabilidade é uma Ciência Social Aplicada que tem como objeto o patrimônio. Para
controlar, registrar e mensurar o patrimônio é necessária a criação de um plano de contas
adequado à realidade da entidade. Através deste plano de contas, são realizados os lançamentos
contábeis.
Para realizar os lançamentos contábeis é preciso classificar as contas. Com isso, observa-
se uma série de procedimentos sequenciados para que a informação contábil seja finalmente
apresentada para o usuário.
Porém, como classificar as contas? Elas podem ser divididas em dois grandes grupos:
Contas Patrimoniais: Estas contas estão relacionadas ao patrimônio da entidade e tem
como representação o ativo, passivo e patrimônio líquido.

143
Contas de Resultado: Estas contas estão relacionadas às receitas, custos e despesas de
uma entidade.
Fonte:http://lopesmachado.com/classificacao-contabil-de-contas-patrimoniais-e-de-resultados/

ATIVIDADE
1- Qual a diferença entre as contas de resultados e as contas patrimoniais?

SEMANA 6
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Conceito, Objetivo e Finalidades
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

AULA 1
Após separar as contas entre patrimoniais e resultados é preciso entender também a
natureza de cada grupo de contas.
Grupo de Ativo: São contas que representam os bens e direitos e possuem natureza
devedora. Desta forma, quando o saldo aumenta, debita-se, quando o saldo diminui, credita-se.
Grupo de Passivo: São contas que representam as obrigações da entidade para com
terceiros e possuem natureza credora. Desta forma, quando o saldo aumenta, credita-se, quando
o saldo diminui, debita-se.
Grupo de Patrimônio Líquido: São contas que representam as obrigações da entidade
para com os sócios/acionistas e possuem natureza credora. Desta forma, quando o saldo aumenta,
credita-se, quando o saldo diminui, debita-se.
Grupo de Receitas: Estas contas representam a variação positiva do patrimônio e
possuem natureza credora. Desta forma, quando o saldo aumenta, credita-se, quando o saldo
diminui, debita-se.
Grupo de Custos: Estas contas representam a variação negativa do patrimônio e possuem
natureza devedora. Desta forma, quando o saldo aumenta, debita-se, quando o saldo diminui,
credita-se.

144
Grupo de Despesas: Estas contas representam a variação negativa do patrimônio e
possuem natureza devedora. Desta forma, quando o saldo aumenta, debita-se, quando o saldo
diminui, credita-se.
Tendo conhecimento destas classificações é possível efetuar os lançamentos contábeis
com segurança e fornecer informações econômico-financeiras compreensíveis, comparáveis,
tempestivas e confiáveis.
Fonte:http://lopesmachado.com/classificacao-contabil-de-contas-patrimoniais-e-de-resultados/

ATIVIDADE
1- É possível afirmar que a separação dos elementos e os lançamentos de forma correta das
contas patrimoniais e de resultado garantem um relatório patrimonial coerente? Sim ou
Não? Justifique sua resposta.

AULA 2
Métodos das Partidas Simples

O Método das Partidas Simples, contabiliza apenas um débito ou um crédito,


e é utilizado visando controlar um único elemento. Um bom exemplo seriam os
registros realizados em um livro caixa, serão demonstradas somente as entradas e
saídas. Neste Método de Escrituração, não há a preocupação em controlar as origens
dos recursos, bem como a aplicação dos mesmos e consequentemente, não possibilita
o controle de forma efetiva do patrimônio como um todo.
Utilizando o Método das Partidas Simples, é possível visualizar a entrada e
saída de valores, contudo, não é possível controlar se haverá mais valores a serem
recebidos por um determinado cliente, ou se sairão valores em decorrênc ia de
obrigações da entidade. Sendo assim, o método é incompleto/ineficiente e para fins
de controle do patrimônio e do resultado não é o mais indicado.

145
https://www.meucontadoronline.com.br/blog/metodos-de-escrituracao-partidas-simples-e-partidas-dobradas/
ATIVIDADE
1- Descreva como é o Método das Partidas Simples.

AULA 3
Método das Partidas Dobradas
O Método das Partidas Dobradas foi desenvolvido em 1494 pelo Frei Luca
Pacioli e determina que para cada lançamento a débito deverá haver um ou mais
lançamentos a crédito ou vice e versa, logo, o valor total lançado nas contas a débito
deve ser correspondente ao valor total lançado nas contas a crédito. Utilizando este
método, é possível controlar o patrimônio da empresa como um todo, pois os
registros não demonstram apenas as entradas e saídas, demonstram e controlam as
contas individualmente sejam elas referentes aos bens, obrigações, receitas e
despesas/custos da entidade.
https://www.meucontadoronline.com.br/blog/metodos-de-escrituracao-partidas-simples-e-partidas-dobradas/
ATIVIDADE
1- Descreva como é o método das Partidas Dobradas.

146
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Contas Patrimoniais
HABILIDADES: Desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade Geral.

ATIVIDADE 1
1- Faça um texto de 10 linhas enfatizando o porquê utilizar as demonstrações para controle
gerencial.

ATIVIDADE 2
2- Pesquise e explique do que se trata a teoria da contabilidade Gerencial chamada de
CHA

ATIVIDADE 3
3- Pesquise e apresente um relatório contábil de uma empresa e apresente a informação
(PRINT ou FOTO).

ATIVIDADE 4
4- Faça um texto de 10 linhas enfatizando a importância da contabilidade dentro das
empresas rurais.

Sistemas Econômicos
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): Nelson José Tavares de Souza
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 06 Número de Aulas Correspondentes: 12
SEMANA 1
TEMA: Economia é uma Ciência da Escassez
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Postulados Clássicos e Neoclássicos Econômicos
HABILIDADES: Capacitar o aluno a compreender e sustentar de forma racional proposições positivas
e normativas no campo da investigação econômica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Introdução do curso e breve análise dos métodos e objetivos do
estudo de História do Pensamento Econômico.
INTERDISCIPLINARIDADE: História do Pensamento Econômico.
Aulas 1, 2
Economia é uma Ciência da Escassez
Escassez é um dos temas mais importantes da economia assim como oferta e demanda.
Esse conceito é tão importante que o saudoso Economista Britânico, Lionel Robbins,
chegou a destacar a definição clássica de economia.

147
“A economia é a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da
relação existentes entre as ILIMITADAS necessidades a satisfazer e os recursos que, embora
escassos, se prestam aos usos alternativos”.
Para muitos economistas a ECONOMIA é a ciência da ESCASSEZ.
Escasso: significa que a somatória daquilo que todo mundo quer, supera o que está
disponível.
Recursos Escassos x Desejos Ilimitados
Exemplos de bens escassos: Diamantes, alimentos e serviços.

Objetivos:
 Entender e interpretar os mecanismos que caracterizam a lógica de funcionamento
de um sistema econômico e o dilema entre a escassez e a escolha de soluções para o
funcionamento de uma economia.

1) Definição de Economia
Segundo o economista Paul Samuelson (1975), “a Economia é a ciência que se preocupa
com o estudo das leis econômicas indicadoras do caminho que deve ser seguido para que seja
mantida em nível elevado a produtividade, melhorando o padrão de vida das populações e
empregando corretamente os recursos escassos.”
Com essa definição Samuelson quer dizer que a economia tem como objetivo estudar a
forma como as sociedades escolhem o modo mais eficiente de empregar seus recursos produtivos
escassos, para produzir os bens e serviços necessários à satisfação das necessidades de sua
população da melhor forma possível.
Por esta razão a economia é considerada a ciência que estuda a escassez, ou seja, a ciência
que estuda como usar recursos escassos para produzir um conjunto de bens e serviços para uso
dos indivíduos e da sociedade e atender às necessidades que são ilimitadas.

2) Escassez e escolha
A partir da definição acima percebemos que a economia se ocupa das questões
relacionadas ao uso dos recursos e à satisfação das necessidades humanas.
Em todas as sociedades os recursos são sempre limitados para atender às crescentes
necessidades de consumo e bem-estar.

148
Em contrapartida, enquanto a escassez de recursos limita a produção de bens e serviços,
parece não haver limites para as necessidades humanas.
Parece claro, portanto, que o problema econômico fundamental é fruto da seguinte
dualidade: de um lado a economia dispõe de uma quantidade de recursos produtivos escassos e
de outro as necessidades e desejos humanos são ilimitados.
IMPORTANTE: A *escassez não é um problema tecnológico, mas de disparidade entre
desejos materiais e não-materiais de uma sociedade e os meios disponíveis para satisfazê-los.
A escassez é um conceito relativo: refere-se ao desejo de adquirir uma quantidade de bens
e serviços maior que a disponível. (Mochón – 2006)
Quando ocorre a escassez?
Especificamente, a escassez ocorre quando há excesso de demanda e, portanto, é o oposto de um
excedente. Escassez econômica está fortemente relacionada ao preço de um produto ou item,
pois, quando este está abaixo do preço corrente determinado pela oferta e demanda, haverá
uma escassez do item sub-valorizado.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DAS AULAS I, II e III
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no ensino aprendizagem.
1) O que é a escassez?
2) Porque a escassez é um problema para a economia?
SEMANA 2
TEMA: Conceito Divisões da Economia
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Postulados Clássicos e Neoclássicos Econômicos
HABILIDADES: Capacitar o aluno a compreender e sustentar de forma racional proposições positivas
e normativas no campo da investigação econômica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Introdução do curso e breve análise dos métodos e objetivos do
estudo de História do Pensamento Econômico.
INTERDISCIPLINARIDADE: História do Pensamento Econômico.
Aulas 1
ESCOLA CLÁSSICA – Século XVII e XVIII
- ADAM SMITH  É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante
teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da
riqueza das nações". Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século
XVIII.  Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou
nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria
não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no

149
afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores. Ele analisou a divisão do trabalho
como um fator evolucionário poderoso a propulsionar a economia;
- DAVID RICARDO  considerado um dos principais representantes da economia
política clássica (Teoria da Renda da Terra, Lei dos Rendimentos Decrescentes e a teoria do
valortrabalho, a teoria da distribuição (as relações entre o lucro e os salários)), o comércio
internacional, temas monetários e a teoria das vantagens comparativas;
- EQUIVALENCIA RICARDIANA ou proposição Ricardo-Barro. A tese Ricardiana
sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não
tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos,
os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão
reagirem à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida
pública emitidos. Assim, como a poupança privada aumenta no mesmo montante 82 que o déficit
orçamentário e a taxa de juro mantêm-se inalterada. O déficit não provoca qualquer redução do
ritmo de acumulação do estoque de capital, nem deterioração das contas externas. A dívida
pública não afeta a riqueza do setor privado. Então, em 3 termos de efeitos na economia, o
financiamento da despesa pública por dívida pública é equivalente ao financiamento por
impostos;
- JEAN BAPTISTE SAY - A Lei de Say é uma norma económica neoclássica, de
autoria do economista francês Jean-Baptiste Say que estabelece que a Oferta Agregada da
Economia é que determina o nível de Produção desta Economia. Segundo este princípio, quando
um produtor vende seu produto, o dinheiro que obtém com essa venda está sendo gasto com a
mesma vontade da venda de seu produto, sinteticamente: a oferta de um produto sempre gera
demanda por outros produtos. Pela teoria de Say, não existem as chamadas crises de
"superprodução geral", uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda
de um bem é determinada pela oferta de outros bens, de forma que a oferta agregada é sempre
igual a demanda agregada. Say aceitava ser possível que certos sectores da economia tivessem
relativa superprodução em relação aos outros setores, que sofressem de relativa subprodução.
Fonte: file:///D:/Usuario/Downloads/3.pdf
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DAS AULAS I, II e III
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no ensino aprendizagem.

1- Quais os princípios básicos que norteiam a Teoria Clássica Econômica.

150
Aulas 2
ESCOLA NEOCLÁSSICA
A Economia Neoclássica é uma corrente de pensamento econômico, para qual o
Estado não deveria se intrometer nos assuntos do mercado, deixando que ele fluísse livremente,
ou seja, o Liberalismo econômico.
O modelo de Macroeconomia proposto pelos clássicos, que acreditavam na “mão
invisível” do mercado, consagraram três princípios como fundamentos da macroeconomia:
• As forças de mercado tendem a equilibrar a economia a pleno emprego, ou seja,
quando a demanda e a oferta por mão-de-obra se igualam;
• As variáveis reais da economia e os preços relativos seguem trajetórias diferentes
e independentes da política monetária, ou seja, a quantidade de moeda não afeta a capacidade
produtiva e laboral de uma economia;
• A quantidade de moeda afeta apenas o nível geral dos preços.
Carl Menger desenvolveu uma teoria subjetiva do valor, a teoria da utilidade
marginal, ligando-a à satisfação dos desejos humanos, e que refutou a teoria do valor trabalho,
desenvolvida pelos economistas clássicos Adam Smith e David Ricardo. Para ele, as trocas
ocorrem porque os indivíduos têm avaliações subjetivas diferentes de uma mesma mercadoria:
toda a atividade econômica resulta simplesmente da conduta dos indivíduos e deve ser analisada
a partir do consumo final, como uma pirâmide invertida.
Vilfredo Pareto introduziu o conceito de ótimo de Pareto e ajudou o
desenvolvimento da microeconomia com a ideia de curva de indiferença. A partir de então, tal
princípio de análise, conhecida com Lei de Pareto, tem sido estendido a outras áreas e atividades
tais como a industrial e a comercial, sendo mais amplamente aplicado a partir da segunda metade
do século XX.
Fonte: file:///D:/Usuario/Downloads/3.pdf
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DAS AULAS I, II e III
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no ensino aprendizagem.

1- O que diferencia a teoria Clássica da Teoria Neoclássica?


SEMANA 3
TEMA: Mercantilismo
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Postulados Clássicos e Neoclássicos Econômicos
HABILIDADES: Capacitar o aluno a compreender e sustentar de forma racional proposições positivas
e normativas no campo da investigação econômica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Introdução do curso e breve análise dos métodos e objetivos do
estudo de História do Pensamento Econômico.
INTERDISCIPLINARIDADE: História do Pensamento Econômico.
151
Aulas 1, 2
Mercantilismo
O mercantilismo foi uma prática econômica, vigente na Europa entre os séculos XV e
XVIII, que ajudou na consolidação da burguesia como classe social dominante. Sua origem está
na transição do feudalismo para o capitalismo, durante a crise da Idade Média e a formação
dos Estados nacionais. Os monarcas absolutistas intervinham na economia em busca de riquezas,
como metais preciosos.
Os tipos de mercantilismo são:
1. Mercantilismo comercial;
2. Mercantilismo industrial;
3. Metalismo.
Na Europa, essas práticas econômicas foram idealizadas por economistas como Adam
Smith e Jean-Baptiste Colbert. O mercantilismo se fez presente no Brasil por meio do
exclusivismo comercial, no início da colonização portuguesa.
O que é mercantilismo?
O mercantilismo foi um conjunto de práticas e ideias econômicas que esteve em
vigência, na Europa, entre os séculos XV e XVIII, período de transição do feudalismo para o
capitalismo. As expansões marítimas promoveram a colonização da América por parte de
Portugal e Espanha, onde o mercantilismo foi aplicado. Essas práticas e ideias estavam baseadas:
1. Na intervenção do Estado na economia;
2. No metalismo (busca por metais preciosos);
3. Na balança comercial favorável;
4. No incentivo à manufatura;
5. No protecionismo econômico.

Origens do mercantilismo
As origens do mercantilismo remontam à transição da Idade Média para a Idade
Moderna, entre os séculos XIV e XV. A Europa vivia a crise do sistema feudal e o surgimento do
capitalismo. A burguesia se tornava uma classe social em ascensão, graças ao fortalecimento do
comércio. Os reis ganharam destaque ao exercerem suas lideranças nas guerras, no combate às
revoltas servis e na formação dos Estados nacionais. Burgueses e monarcas absolutistas se uniram
para fortalecer um ao outro, bem como expandir o comércio, que se consolidava como principal
atividade econômica da Europa.

152
Esse período foi marcado pela expansão marítima, liderada por Portugal e Espanha. A
busca por novas rotas até as Índias, em busca de especiarias para serem comercializadas no
continente europeu, promoveu o reconhecimento de um novo continente, a América. Iniciava a
colonização dessa nova terra, o que levou para o outro lado do Atlântico as práticas e ideias
mercantilistas. O colonialismo europeu contou com o apoio dos reis e o financiamento da
burguesia.
A aliança entre reis e burgueses enfraqueceu a nobreza feudal. Durante a Idade Média, os
nobres eram a classe social dominante e possuidores de grandes quantidades de terra, fonte de
riqueza no período feudal. Como a agricultura era a principal atividade econômica da Europa
feudalista, os nobres eram os mais ricos e, consequentemente, os mais poderosos. A crise do
sistema feudal e as ascensões dos monarcas absolutistas e da burguesia colocaram um ponto-
final no domínio nobre na Europa.
Características do mercantilismo

Mapa dos domínios da Espanha e de Portugal no século XVI, quando essas duas nações
aplicaram as práticas mercantilistas na exploração das colônias.
O mercantilismo não foi aplicado da mesma forma na Europa. Sua aplicação esteve
condicionada ao contexto de cada nação. Veja a seguir as suas principais características.

 Metalismo: defesa do acúmulo de metais e pedras preciosas, como ouro, prata e


diamante. Essa característica mercantilista foi aplicada por Portugal e Espanha enquanto
organizavam a exploração de suas colônias na América. Os espanhóis conseguiram explorar ouro
logo no início da colonização, enquanto os portugueses não tiveram a mesma sorte logo após o
desembarque no litoral brasileiro. Somente no século XVIII que as primeiras minas de ouro foram
encontradas pelos bandeirantes no interior do Brasil.

153
 Colbertismo: incentivo ao desenvolvimento manufatureiro para atrair riqueza por
meio da vinda de moeda estrangeira. Buscava-se também limitar os gastos internos. Essa
característica foi baseada nas ideias do ministro francês Jean-Baptiste Colbert.

 Balança comercial favorável: nas trocas comerciais, uma nação deveria vender
mais mercadorias e comprar menos, ou seja, exportar mais e importar menos. Dessa forma, sua
balança comercial estaria positiva.

 Protecionismo alfandegário: cobranças de impostos sobre produtos estrangeiros


para proteger o mercado interno.

Tipos de mercantilismo
 Mercantilismo comercial
As ideias mercantilistas incentivaram a expansão comercial, fortalecendo o capitalismo
nascente. As nações europeias buscavam produtos que poderiam ser comercializados no
mercado europeu e, dessa forma, acumular riquezas. Portugal e Espanha iniciaram a colonização
na América em busca de metais preciosos ou de outros produtos valiosos para o mercado.
Os espanhóis encontraram ouro nos primeiros anos de colonização e obtiveram grandes
lucros. Já Portugal, sem encontrar metal precioso no litoral brasileiro, primeiramente investiu no
comércio do pau-brasil e, logo em seguida, na produção açucareira, que, de fato, começou a
gerar lucro para os portugueses.
 Mercantilismo industrial
Esse tipo de mercantilismo se baseava na produção manufatureira. A França adotou
esse tipo por meio do ministro Colbert. Ele incentivou a produção de artigos de luxo, que seriam
comercializados no mercado externo. Em busca de matéria-prima para essa produção, os
franceses decidiram invadir a América portuguesa, mas foram expulsos.
 Mercantilismo na Europa
As nações europeias adotaram as práticas e as ideias mercantilistas para desenvolver suas
economias. Os reis absolutistas se aliaram aos burgueses comerciantes em busca de lucros e
acúmulo de metais precisos. Os recém-formados Estados nacionais europeus intervinham na
economia, regulando o mercado, cobrando impostos e unificando as moedas. O comércio a cada
dia se desenvolvia mais, enriquecendo as nações, bem como seus governantes e aliados.
 Mercantilismo no Brasil
O mercantilismo chegou ao Brasil por meio dos portugueses. Desde a chegada de Pedro
Álvares Cabral, em 1500, os colonizadores buscavam encontrar ouro no litoral brasileiro. A

154
notícia de que os espanhóis encontraram metais precisos fizeram com que os portugueses
aumentassem a procura no Brasil. Como não encontraram de imediato esses metais, eles
resolveram explorar outras mercadorias que também tinham valor no mercado externo.
Com o êxito da produção de açúcar no Nordeste brasileiro, os portugueses implantaram
o Pacto Colonial ou o exclusivismo colonial. Com isso, o Brasil Colônia só poderia
comercializar com a metrópole portuguesa. Dessa forma, Portugal obteve o controle de toda a
riqueza extraída de sua colônia brasileira.

Olinda, em Pernambuco, uma das regiões onde mais se produziu cana-de-açúcar, que era
revendida para a Europa por meio do controle português.
Resumo sobre o mercantilismo
 O mercantilismo foi um conjunto de práticas e ideias econômicas que vigorou na
Europa, durante os séculos XV a XVII, ao longo da crise do sistema feudal e na formação do
capitalismo.
 Suas principais características são: acúmulo de metais preciosos, incentivo à
manufatura, intervenção do Estado na economia, balança comercial favorável e protecionismo.
 Os tipos de mercantilismo são o comercial e o industrial.
 No Brasil, o mercantilismo se materializou no comércio de mercadorias e no Pacto
Colonial.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/mercantilismo.htm
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DAS AULAS I, II e III
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no ensino aprendizagem.

155
Questão 1 - O mercantilismo foi um conjunto de práticas e ideias econômicas em vigor, na
Europa, entre os séculos XV e XVIII. Leia os itens abaixo e assinale uma das características do
mercantilismo.

a) Livre comércio sem a participação do Estado.


b) Expansão da agricultura.
c) Acúmulo de metais preciosos.
d) Aumento de impostos sobre os lucros burgueses.

Questão 2 - Ao desembarcar no Brasil, em 1500, os portugueses procuraram no litoral brasileiro


metais preciosos, porém não os encontraram. Essa busca por esses metais está ligada a uma prática
econômica comum na Europa, entre os séculos XV e XVIII, que se chama:

A) mercantilismo.
B) escravismo.
C) feudalismo.
D) escambo.
SEMANA 4
TEMA: Conceito Divisões da Economia
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: A teoria Keynesiana
HABILIDADES: Capacitar o aluno a compreender e sustentar de forma racional proposições
positivas e normativas no campo da investigação econômica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Introdução do curso e breve análise dos métodos e
objetivos do estudo de História do Pensamento Econômico.
INTERDISCIPLINARIDADE: História do Pensamento Econômico.
Aulas 1
A Teoria Keynesiana
Com a crise da década de 1930, a doutrina keynesiana surgia como uma alternativa
aos princípios do liberalismo clássico na economia.
A doutrina keynesiana é uma teoria econômica que ganhou destaque no início da
década de 1930, no momento em que o capitalismo vivia uma de suas mais graves crises. Nessa
época, as nações capitalistas geriam o campo econômico com base nas teorias estabelecidas pelo
liberalismo clássico, doutrina econômica que defendia a ideia de que o desenvolvimento
econômico de uma nação estaria atrelado a um princípio de não intervenção do Estado na
economia.
De fato, a proposta keynesiana tem como ponto fundamental revisar as teorias
liberais lançadas pelo teórico Adam Smith, principalmente no que se refere às novas
configurações assumidas pela economia capitalista. O principal responsável por tal exercício de
revisão do liberalismo foi o economista britânico John Maynard Keynes, o qual, em sua obra
“Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro”, estabeleceu os pontos fundamentais da teoria
econômica que leva o seu nome.

156
Segundo o pensamento keynesiano, a premissa fundamental para compreender uma
economia encontrava-se na simples observação dos níveis de consumo e investimento do
governo, das empresas e dos próprios consumidores. Partindo desse princípio, a doutrina
keynesiana aponta que no momento em que as empresas tendem a investir menos, inicia-se todo
um processo de retração econômica que abre portas para o estabelecimento de uma crise.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/doutrina-keynesiana.htm
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DAS AULAS I, II e III
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no ensino aprendizagem.

1) Qual a maior bandeira levantada por Keynes? E o que ela se opunha vorazmente?
Aulas 2
Estado e novo papel na economia.
Para que uma situação de crise fosse evitada, o keynesianismo defende a necessidade do
Estado em buscar formas de conter o desequilíbrio da economia. Entre outras medidas, os
governos deveriam aplicar grandes remessas de capital na realização de investimentos que
aquecessem a economia de modo geral. Paralelamente, era de fundamental importância que o
governo também concedesse linhas de crédito a baixo custo, garantindo a realização de
investimentos do setor privado.
Promovendo tais medidas de incentivo, os níveis de emprego aumentariam e
consequentemente garantiriam que o mercado consumidor dessa sustentação real a toda essa
aplicação de recursos. Dessa maneira, o pensamento proposto por Keynes transformava
radicalmente o papel do Estado frente à economia, colocando em total descrédito as velhas
perspectivas do "laissez-faire" ("deixar fazer", em francês, é uma referência à não intervenção
estatal na economia) liberal. Somente a partir da década de 1970, novas correntes de pensamento
econômico combateram os princípios do pensamento keynesiano. Nessa época, a retração dos
altos índices de desenvolvimento alcançados nas duas décadas seguintes à Segunda Guerra
Mundial pôs em cheque a teoria John M. Keynes. Com isso, as perspectivas liberais dos teóricos
da escola monetarista de Chicago ganharam destaque no pensamento econômico capitalista.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/doutrina-keynesiana.htm
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DAS AULAS I, II e III
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no ensino aprendizagem.

1) Para Keynes qual o papel o Estado tem na economia?

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SEMANA 5
TEMA: Estruturas de Mercado
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: A teoria Keynesiana
HABILIDADES: Capacitar o aluno a compreender e sustentar de forma racional proposições
positivas e normativas no campo da investigação econômica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Introdução do curso e breve análise dos métodos e
objetivos do estudo de História do Pensamento Econômico.
INTERDISCIPLINARIDADE: História do Pensamento Econômico.
Aulas 1, 2
Estruturas de mercado
Complementando nossos estudos, analisaremos como se organizam os diversos mercados
de uma economia.

“ Entendemos como mercado um local ou contexto em que compradores (o lado da


procura) e vendedores (o lado da oferta) de bens , serviços ou recursos estabelecem contato e
realizam transações.” Passos e Nogami, 1999.
Por outro lado, em uma economia de mercado, na qual a concorrência é fator fundamental
na determinação dos preços, vários tipos de estruturas se formam, estabelecendo relações
competitivas. Estas estruturas dependem basicamente do número empresas e do tipo de produto
que fabricam.

As principais estruturas de mercado são:


1) Concorrência pura ou perfeita: Um mercado em concorrência perfeita é aquele
que se caracteriza pela existência de um grande número de vendedores (empresas): Cada empresa
por si é tão pequena em relação ao tamanho do mercado, que suas ações individuais tomam-se
imperceptíveis, ou seja, não afetam a oferta em o preço de equilíbrio do mercado. Prevalecem
ainda as seguintes características:
 Os produtos transacionados são homogêneos: os produtos de todas as empresas
concorrentes são iguais. Isto significa que os compradores são indiferentes quanto à empresa das
quais adquirem seus produtos.
 Há perfeita mobilidade de fatores de produção: isto significa que máquinas
utilizadas na produção de sapatos podem igualmente ser utilizadas na produção de roupas, que
área cultivável pode igualmente ser utilizada para plantar arroz ou soja, e assim por diante.
 Há livre mobilidade de empresas no mercado: as empresas podem a qualquer
momento, mudar o setor de atividade em que atuam. Assim, uma empresa que produza sapatos

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pode passar a produzir tecidos ou até automóveis. Em termos técnicos isto significa que não
existem barreiras à entrada de firmas no mercado e à saída de firmas no mercado.
 Transparência do mercado: todos os participantes do mercado conhecem todas as
condições do mercado, quer dizer, dispõem de todas as informações sobre preços, custos etc.
Parece relativamente óbvio que não existam no mundo real estruturas de mercado que
possuam as características de um mercado em concorrência perfeita. Devemos entender o
mercado em concorrência perfeita como um tipo ideal de comportamento do mercado mas que de
fato não existe na realidade o que não reduz sua importância para a análise da economia.
2) Monopólio: É o oposto do mercado de concorrência perfeita. Ele se caracteriza
pela existência de um único vendedor dominando a oferta. A Petrobrás, por exemplo, constituía-
se, até 1995, num monopolista da extração e refino de petróleo no Brasil.
3) Oligopólio: É o mercado onde existe um número reduzido de firmas que dominam a
oferta de mercado ou então há um grande número de empresas e poucas dominam o mercado.
Esta é certamente a estrutura de mercado que caracteriza o maior número de setores da economia
mundial na atualidade. A indústria automobilística, a indústria química, a indústria de bebidas , a
indústria farmacêutica são exemplos de oligopólios.
4) Concorrência Imperfeita ou Monopolística: Carateriza-se por ser uma estrutura de
mercado que possui elementos da concorrência perfeita e do monopólio, ou seja, fica em uma
situação intermediária entre essa duas formas de organização de mercado. Apresenta um número
relativamente grande de empresas, da mesma forma que na concorrência perfeita. O que
diferencia uma estrutura da outra é que, na concorrência monopolística as empresas produzem
produtos heterogêneos, ou seja, os produtos são diferenciados. Os serviços prestados por
restaurantes, salões de beleza, bares etc. são bons exemplos de um mercado em concorrência
imperfeita.
5) As estruturas do mercado de fatores de produção. O mercado de mão-de-obra,
capital, terra e tecnologia também apresenta diferentes estruturas, senão vejamos:
 Concorrência perfeita no mercado de fatores: Caracteriza-se por dispor de uma
oferta abundante de um determinado fator de produção (por exemplo, o mercado de mão-de-obra
não especializada).
 Monopsônio: Caracteriza-se por ser um mercado onde existe um único comprador
para inúmeros vendedores de insumos. Como exemplo, imagine uma região onde existem
centenas de produtores de leite e todos vendem exclusivamente para uma única grande empresa
que beneficia o produto.

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 Oligopsônio: É o mercado onde existe um número reduzido de compradores de
um determinado produto e que dominam o mercado para muitos vendedores. Como exemplo
temos a relação entre as montadoras de automóveis e as firmas de autopeças: pequeno grupo de
montadoras compra o produto das empresas de autopeças.
Fonte: VICECONTI, P e neves, s. Introdução à Economia. São Paulo: Frase, 3ª. Ed, 1999. Cap
4, p 129-149.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DAS AULAS I, II e III
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no ensino aprendizagem.

1) Cite um exemplo de Monopólio?

2) Cite um exemplo de Oligopólio?

SEMANA 6
TEMA: A composição do sistema econômico
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: A teoria Keynesiana
HABILIDADES: Capacitar o aluno a compreender e sustentar de forma racional proposições
positivas e normativas no campo da investigação econômica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Introdução do curso e breve análise dos métodos e
objetivos do estudo de História do Pensamento Econômico.
INTERDISCIPLINARIDADE: História do Pensamento Econômico.
Aulas 1, 2
A composição do sistema econômico
O sistema econômico é composto por três setores básicos:
• Setor primário – são as unidades voltadas para a agricultura, pecuária, extrativismo
vegetal e de extração de minérios, ligadas à utilização dos recursos naturais sem modificá-los, por
exemplo, criação de gado, plantio, pesca, extração de minério de ferro, etc. Os produtos desse
setor são conhecidos também como matérias-primas;
• Setor secundário – são as unidades ligadas à atividade industrial, transformação de
recursos naturais em produtos e serviços, por exemplo, as indústrias de automóvel, de
refrigerantes e de roupas;
• Setor terciário – são as unidades prestadoras de serviços, o seu produto é intangível e
muito importante no sistema econômico, por exemplo, os bancos, as escolas, empresas de
transporte, o comércio, etc.

160
Microeconomia
A microeconomia trata do comportamento individual dos agentes econômicos. Para ela
esses agentes são as famílias, as empresas e o governo, sendo que cada um desses agentes é
abordado individualmente.
A microeconomia que se preocupa de estudar os elementos mais simples do sistema
econômico, como o consumidor individual, ou seja, a pessoa que se dirige ao mercado com uma
determinada renda para adquirir bens e serviços. Outro exemplo do objeto de estudo da
microeconomia é a unidade produtora tomada isoladamente (SILVA, 1993, p.42).
Por exemplo, a microeconomia volta a sua atenção ao mercado, onde ocorre a formação
de preços de diversos produtos e serviços. Preços ditados pela ação simultânea da ação da oferta
e demanda. Outros exemplos de estudos da microeconomia são os estudos das preferências do
consumidor, os lucros das organizações, e os estudos das transformações e disponibilização dos
produtos no mercado.
Macroeconomia
A macroeconomia, por sua vez, trata de aspectos globais que envolvem e afetam a todos
os agentes econômicos, geralmente de uma nação. Analisa vários indicadores tais como poupança,
desemprego, produção total. De acordo com Silva (1992, p. 43), “macroeconomia preocupa-se
em estudar o conjunto dos consumidores de uma sociedade”. Seu interesse é determinar os fatores
que influenciam o nível total de renda e do produto do sistema econômico. Os seus principais
objetivos são: o desenvolvimento da economia, o pleno emprego e o controle da inflação. Quando
ouvimos nos noticiários informações referentes a produto interno bruto – PIB, desemprego e
inflação tratam-se dos índices relacionados à macroeconomia. Como você pode observar essa
divisão da economia em microeconomia e macroeconomia uma completa a outra. Que tal
realizarmos uma atividade para um melhor entendimento dessa questão? O tema desta aula é
muito importante para o desenvolvimento desta disciplina. Para fazer uma pesquisa de mercado
é preciso entender a dinâmica da economia, portanto, compreender esses conceitos ajudará nas
aulas seguintes.
Resumo:
A economia estuda as atividades humanas no uso dos recursos naturais, força de trabalho
e de capital. Podemos chamar de riqueza tudo aquilo que um país tem a sua disposição como:
tecnologia, logística, recursos naturais, patrimônio histórico. A atividade econômica é composta
por: mão de obra, fatores de produção e o consumidor. O principal problema da economia é a
escassez. A demanda por bens e serviço é maior que a oferta.

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A economia é formada por um sistema composto por três setores: primário, secundário e
terciário. A divisão da economia em microeconomia e macroeconomia.
Fonte:
NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia Brasileira. São Paulo: Ed. Contexto, 1998.
SILVA, Adelphino Teixeira da. Economia e Mercados: Um curso de introdução à economia. 23. ed.
São Paulo: Ed. Atlas, 1993.
SILVA, Cesar Roberto Leite da, LUIZ, Sinclair. Economia e Mercados: Introdução à economia. 10.
ed. reformulada e atualizada. Ed. Saraiva, 1992.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DAS AULAS I, II e III
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no ensino aprendizagem.

1) Defina setor primário, setor secundário e setor terciário?


2) Explique o é microeconomia e macroeconomia?
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE 1
1) Explique Monopsônio:
2) Explique Oligopsônio
ATIVIDADE 2
1) Qual a diferença de pobreza e Escassez?

ATIVIDADE 3

1) As aplicações da macroeconomia podem determinar quais diretivas de governo ajudam o


mercado livre e quais não. Os principais instrumentos para atingir tais objetivos são 04 politicas,
quais são elas?

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ATIVIDADE 4
1) De acordo com que aprendemos sobre Micro (os fatores que compõe a microeconomia e
macroeconomia) marque a opção que corresponde aos seus devidos fatores:
a) Quando ouvimos uma notícia relacionada à falta de mão de obra qualificada para a
construção civil. Esta notícia esta relacionada à:
( ) Microeconomia
( ) Macroeconomia

b) Recentemente, alguns países da União Europeia estão enfrentando uma grave crise
econômica. Esta notícia esta relacionada à:
( ) Microeconomia
( ) Macroeconomia

c) O início do ano letivo é período de aumento nas vendas de produtos escolares. Os pais
devem estar atentos aos preços das mercadorias e devem sempre fazer uma boa pesquisa, pois os
preços podem variar muito entre um e outro estabelecimento comercial. Esta notícia está
relacionada à:
( ) Microeconomia
( ) Macroeconomia

d) Brasil reduz juros para estimular o crescimento da economia. O Banco Central do Brasil
cortou em 0,25 pontos porcentuais a taxa básica de juros do mercado nesta quinta-feira, numa
decisão surpresa para estimular o brando crescimento econômico do país. Foi a primeira redução
da taxa desde o período mais duro da crise financeira de 2008/09. Esta notícia relacionada à:
( ) Microeconomia
( ) Macroeconomia

e) O desemprego brasileiro caiu para 6% em abril, ante 6,2% em março, informou o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta- -feira. O resultado do mês passado é o
melhor para abril desde 2002, quando se iniciou a série histórica. Esta notícia esta relacionada à:
( ) Microeconomia
( ) Macroeconomia

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