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Aparelho de Golgi
Em 1898, Camilo Golgi utilizando um método de coloração pela prata, descogriu uma
estrutura reticular no citoplasma de células nervosas. Mais 50 anos depois, o
microscópio eletrônico permitiu a obtenção de uma imagem definitiva desta organela e
sua estrutura pode ser estudada com detalhe.
Grande quantidade de vesículas pequenas estão associadas com as pilhas de Golgi, que
se agrupam e costeiam o RE e se colocam ao longo das bordas de cada cisterna (veja
figura). Acredita-se que estas vesículas de Golgi transportam proteínas e lipídeos para
dentro e para fora do aparelho de Golgi e entre as cisternas de Golgi. Durante sua
passagem através do aparelho de Golgi, as moléculas transportadas sofrem uma série de
modificações covalentes.
Cada unidade da pilha possui duas faces distintas: uma face cis (ou face de entrada) e
uma face trans . As duas faces estão estreitamente conectadas a compartimentos
especiais, que são compostos por uma rede de estruturas tubulares e em forma de
cisternas interconectadas. Proteínas e lipídeos entram na rede de Golgi cis, em vesículas
de transporte, a partir do RE e saem na rede de Golgi trans em vesículas de transporte
destinadas a superfície celular ou outro compartimento. Cada um desses inúmeros
passos no transporte é mediado por vesículas de transporte, que brotam de uma
membrana e se fusionam a outra.