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A B Risco Gravidade Comentário

Amiodarona Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, X Maior Os Inibidores da Protease inibem a ação metabólica do CYP3A4 sobre a
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Ritonavir e Amiodarona e portanto aumentando sua concentração havendo relatos de
Saquinavir desfechos fatais decorrentes da associação..
Amiodarona Tioridazina X Maior A Tioridazina em associação com Amiodarona aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Amiodarona Tioridazina X Maior A Amiodarona é inibidora enzimática do CYP2D6 e esta promove diminuição no
metabolismo da Tioridazina de até 4 vezes os valores normais.

Amitriptilina Tioridazina X Maior A Tioridazina em associação com Amitriptilina aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Claritromicina Tioridazina X Maior A Tioridazina em associação com Amitriptilina aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Domperidona Tioridazina X Maior A Tioridazina em associação com Domperidona aumenta o efeito prolongador
do intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Haloperidol Tioridazina X Maior A Tioridazina em associação com Haloperidol aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Hidralazina Sildenafil X Maior Os inibidores da fosfodiesterase exacerbam a vasodilatação promovida pelos
Nitratos com relato de casos associados a fatalidades.
Imipramina Tioridazina X Maior A Tioridazina em associação com Imipramina aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Inoval Tioridazina X Maior Checar prolongamento intervalo QTc.
Isossorbida Sildenafil X Maior Os inibidores da fosfodiesterase exacerbam a vasodilatação promovida pelos
Nitratos com relato de casos associados a fatalidades.
Linezolida Amitriptilina, Clomipramina, Doxepina, X Maior IMAOs podem exacerbar a atividade serotoninérgica quando associados (não
Imipramina, Nortriptilina apenas concomitantemente) ao uso de Antidepressivos Tricíclicos.
Linezolida Bupropiona X Maior IMAOs podem exacerbar a atividade dopaminérgica quando associados (não
apenas concomitantemente, mas com intervalo de até 14 dias) ao uso de
Bupropiona. A neurotoxicidade observada pode ser enumerada como eventos
vasculares menores, mioclonia, diaforese, hipertermia, convulsões, agitação
motora e/ou coma.
Linezolida Buspirona X Maior A associação de Buspirona e Linezolida está relacionada a uma maior
incidência de eventos hipertensivos. Sua associação não é recomendada em
monografia.
Linezolida Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, X Maior IMAOs podem diminuir o metabolismo dos ISRS podendo ocorrer aumento na
Fluvoxamina, Paroxetina, Sertralina sua biodisponibilidade em razões variáveis e culminar com o desenvolvimento
de síndrome serotoninérgica.
Miconazol Tioridazina X Maior A Tioridazina em associação com Miconazol aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Nitroglicerina Sildenafil X Maior Os inibidores da fosfodiesterase exacerbam a vasodilatação promovida pelos
Nitratos com relato de casos associados a fatalidades.
Norepinefrina Linezolida, Procarbazina, Selegilina e X Maior A associação de Agonista alfa2 e fármacos mesmo que secundariamente
Trancilpromina inibidores da MAO, implica em aumento no número e gravidade de eventos
hipertensivos. A ação dos Alfa2 Agonistas pode aumentar até 35 vezes quando
associados os dois fármacos e houveram relatos de casos de PAS de até 300
mm/Hg.
Octreotida Tioridazina X Maior A Tioridazina em associação com Octreotida aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Petidina Linezolida, Procarbazina, Selegilina, X Maior Risco aumentado de Síndrome Serotoninérgica e Convulsões com a
administração concomitante de Petidina e Linezolida, Procarbazina, Selegilina

Propatilnitrato Sildenafil X Maior Os inibidores da fosfodiesterase exacerbam a vasodilatação promovida pelos


Nitratos com relato de casos associados a fatalidades.
Ticlopidina Tioridazina X Maior O uso concomitante de Ticlodipina e Tioridazina promove aumento na
concentração sérica do segundo por conta de inibição do CYP2D6 culminando
com um risco maior de prolongamento do intervalo QTc.
Tioridazina Amiodarona X Maior A Tioridazina em associação com Amiodarona aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Tioridazina Amiodarona X Maior A Amiodarona é inibidora enzimática do CYP2D6 e esta promove diminuição no
metabolismo da Tioridazina de até 4 vezes os valores normais.

Tioridazina Amitriptilina X Maior A Tioridazina em associação com Amitriptilina aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Tioridazina Claritromicina X Maior A Tioridazina em associação com Amitriptilina aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Tioridazina Domperidona X Maior A Tioridazina em associação com Domperidona aumenta o efeito prolongador
do intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Tioridazina Fentanila+ Droperidol X Maior Checar prolongamento intervalo QTc.
Tioridazina Haloperidol X Maior A Tioridazina em associação com Haloperidol aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Tioridazina Imipramina X Maior A Tioridazina em associação com Imipramina aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Tioridazina Octreotida X Maior A Tioridazina em associação com Octreotida aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Tioridazina Ticlopidina X Maior O uso concomitante de Ticlodipina e Tioridazina promove aumento na
concentração sérica do segundo por conta de inibição do CYP2D6 culminando
com um risco maior de prolongamento do intervalo QTc.
Tioridazina Miconazol X Maior A Tioridazina em associação com Miconazol aumenta o efeito prolongador do
intervalo QTc. Há relatos de aumentos da ordem de 23 mS.
Carbamazepina Clozapina D Moderada A Carbamazepina pode aumentar o metabolismo da Clozapina através da
isoenzima CYP1A2, CYP2C e Cyp3A4.
Ácido acetil salicílico Varfarina, Dicumarol D Maior Ação aditiva sobre os efeitos anticoagulantes das Cumarinas. Imprescindível
monitorar o status temporal da coagulação do cliente em uso concomitante de
AAS e Cumarinas.
Ácido acetil salicílico Acetazolamida, Dorzolamida, Metazolamida D Moderada Salicilatos tendem a aumentar a toxicidade intrínseca dos Inibidores da
Anidrase Carbônica como a acidose metabólica. O mecanismo proposto parte
do deslocamento da fração ligada do Inibidor da Anidrase Carbônica às
proteínas plasmáticas e a diminuição de sua excreção renal.
Acido Valpróico / Claritromicina e Eritromicina. D Moderada Eritromicina e Claritromicina são inibidores enzimáticos do CYP3A4, sendo
Valproato relatados casos de concentrações séricas de Ácido Valpróico triplicadas quando
do uso concomitante. O uso de Azitromicina é opção isenta deste risco.

Acido Valpróico / Lamotrigina D Maior Através de inibição de glicuronidases e/ou Glicoproteína P pelo Ácido Valpróico,
Valproato observam-se concentrações séricas de Lamotrigina da ordem do dobro em
clientes que estejam em uso concomitante com Ácido Valpróico.
Adenosina Aminofilina, Teofilina D Moderada Aminofilina e Teofilina interagem com o mesmo sistema de receptor e segundo
mensageiro que a Adenosina e por ação antagônica pode ocorrer diminuição na
ação do segundo fármaco.
Adenosina Dipiridamol D Maior O Dipiridamol pode aumentar a ação da Adenosina havendo casos descritos de
assistolia decorrentes da associação dos dois fármacos.
Alendronato Hidróxido de Magnésio, Magaldrato D Moderada Antiácidos podem diminuir a absorção dos Bifosfonatos quando administrados
em intervalo menor do que 2 horas. A interação decorre da interação do
primeiro com cátions bivalentes que resultam na formação de um quelato
insolúvel.
Alendronato Ácido Mefenâmico, Cetoprofeno, D Moderada O uso associado de Bisfosfonatos e AINES está relacionado a um aumento na
Cetorolaco, Diclofenaco, Etodolaco, incidência de ulcerações gástricas. A incidência de ulceração apenas com o uso
Flubiprofeno, Ibuprofeno, Indometacina, de Alendronato alcançou 8% e Naproxeno 12%. Da associação houve um total
Meloxicam, Naproxeno, Piroxicam, de 38%.
Sulindaco e Tolmetina.
Alendronato Carbonato de Cálcio D Moderada CaCO3 pode diminuir a absorção dos Bifosfonatos quando administrados em
intervalo menor do que 2 horas. A interação decorre da interação do primeiro
com cátions bivalentes que resultam na formação de um quelato insolúvel.

Alendronato Polissacarato de Ferro, Fumarato Ferroso, D Moderada Cátions bivalentes podem diminuir a absorção dos Bifosfonatos quando
Gliconato Ferroso e Sulfato ferroso(oral) administrados em intervalo menor do que 30 minutos. A interação decorre da
formação de um quelato insolúvel observada com cátions bivalentes como
Cálcio e Magnésio e preventivamente sais de ferro por sua característica
eletrovalente são incluídos a este rol. Este efeito não ocorre na administração
parenteral dos sais de Ferro.
Alfentanila Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol e D Moderada Imidazólicos tendem a diminuir o clearance da Alfentanila em até 60%.
Fluconazol.
Alfentanila Claritromicina, Eritromicina, D Maior Claritromicina e Eritromicina tendem a diminuir o clearance da Alfentanila em
até 56%.
Alfentanila Rifampicina. D Moderada Inibidores fortes da CYP3A4 diminuem o metabolismo da Alfentanila.
Alfentanila Trovafloxacino D Moderada A concentração plasmática máxima do Trovafloxacino diminui de 36 a 46%
quando administrado em intervalo menor que duas horas da infusão de Morfina.
O mecanismo não é definido.
Alopurinol Carbonato de Cálcio, Hidróxido de D Moderada Antiácidos podem diminuir a absorção do Alopurinol quando administrados em
Alumínio, Hidróxido de Magnésio, intervalo menor do que 3 horas.
Magaldrato
Alopurinol Azatioprina D Maior O Alopurinol diminui o metabolismo da Azatioprina e foram evidenciados sinais
de toxicidade como supressão de medula óssea, leucopenia, trombocitopenia e
pancitopenia. A correção da dose da Azatioprina pode alcançar 25% da dose
recomendada inicialmente para minimizar este efeito.

Alopurinol Varfarina, Dicumarol D Moderada Os derivados cumarínicos podem ter sua atividade exacerbada quando do uso
concomitante com Alopurinol sem esclarecimento do mecanismo envolvido. O
TP apresentou variações que se instalaram a partir de 48 horas do uso
associado.
Alprazolam Aminofilina, Teofilina D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos. Pode ocorrer ação similar com o Alprazolam.

Alprazolam Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol , D Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Fluconazol. Foram relatados casos em que o Midazolam chegou a ser biodisponibilizado
numa escala 6 a 17 vezes além do normal com o uso dos imidazólicos. Dentre
os benzodiazepínicos (incluindo o Alprazolam) o Lorazepam não sofre a mesma
ação metabólica.
Alprazolam Clozapina D Maior Efeito sinérgico à depressão respiratória.
Alprazolam Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo dos
benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
3A4. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 6 vezes quando concomitantemente administrado
com estes dois macrolídeos. A Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica.
Alprazolam Diltiazem, Verapamil. D Moderada Diltiazem e Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns
relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem
de até 4 vezes quando concomitantemente administrado com estes dois
antagonistas das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção
terapêutica por não ser correlacionada a esta rota metabólica.
Alprazolam Rifampicina D Moderada Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 65% na meia vida e 96% na biodisponibilidade do
Midazolam quando concomitantemente administrado com Rifampicina,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica. Benzodiazepínicos que não sofram
metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Alprazolam Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Foram
Ritonavir. descritos episódios em que houve efeito sinérgico sobre aa sedação produzida
pelo Midazolam. Benzodiazepínicos que não sofram metabolismo por esta rota
oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são alternativas terapêuticas.

Alprazolam Nefazodona D Moderada Nefazodona pode aumentar o metabolismo do Alprazolam, com mecanismo
proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Lorazepam, é opção
terapêutica por não ser correlacionado a esta rota metabólica.
Amicacina Penicilinas, Aminopenicilinas D Moderada A associação de Aminoglicosídeos e Penicilinas pode promover formação de
quelato inativo composto pelos dois fármacos (amidificação do anel
betalactâmico). A meia vida do Aminoglicosídeo inclusive diminui em 50%.
Aminofilina Adenosina D Moderada Aminofilina e Teofilina interagem com o mesmo sistema de receptor e segundo
mensageiro que a Adenosina e por ação antagônica pode ocorrer diminuição na
ação do segundo fármaco.
Aminofilina Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Flurazepam, Midazolam, Triazolam. Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos. Pode ocorrer ação similar com o Alprazolam.

Aminofilina Eritromicina. D Moderada O uso associado de derivados da Teofilina e Macrolídeos (sobretudo a


Eritromicina) está associado a uma queda no Clearance dos derivados da
Teofilina e portanto aumento em sua concentração sérica entre 40 e 50%. O
mecanismo associado a este evento não está claro.
Aminofilina Ciprofloxacino, Levofloxacino, Norfloxacino D Maior As Quinolonas podem diminuiro metabolismo dos derivados da Teofilina através
e Ofloxacino de inibição enzimática sobre o CYP1A2 e CYP3A4. Foram relatados aumentos
na concentração sérica na ordem do dobro até o triplo comparado à
administração isolada do broncodilatador. Dentre as Quinolonas, as opções
isentas deste efeito são o Moxifloxacino, Lomefloxacino e Trovafloxacino.

Aminofilina Pindolol, Propranolol, Sotalol, Timolol. D Moderada Aminofilina e Teofilina têm seu efeito diminuído quando associado a um
Betabloqueador não seletivo. Tal efeito é devido ao antagonismo do efeito dos
sois fármacos sobre receptores adrenérgicos. Opção terapêutica seria o uso de
Betabloqueadores seletivos ou o Nadolol.
Aminofilina Fluvoxamina D Moderada A Fluvoxamina é inibidora enzimática do CYP1A2 e CYP3A4 promovendo
aumento na concentração sérica dos derivados da Teofilina na ordem do dobro
ao triplo. O uso de outros inibidores da recaptação da Serotonina não apresenta
o mesmo efeito.
Aminofilina Isoniazida D Moderada O clearance dos derivados da Teofilina diminuiu em até 21% e aumento na
biodisponibilidade na razão de 31% por conta da inibição dos CYP1A2 e
CYP3A4.
Aminofilina Tiabendazol D Moderada O Tiabendazol associado ao uso de Derivados da Teofilina pode promover
diminuição no clearance do Broncodilatador em até 65% além de dobrar sua
meia vida. Opção terapêutica seria o uso de Mebendazol, que não apresenta o
mesmo grau de risco.
Aminofilina Cetoconazol, Ciprofloxacino, Fluvoxamina, D Moderada Os Derivados da Teofilina associados a Cetoconazol, Ciprofloxacino,
Lidocaína, Lomefloxacino, Norfloxacino, Fluvoxamina, Lidocaína, Lomefloxacino, Norfloxacino, Ofloxacino, Tiabendazol
Ofloxacino, Tiabendazol. culminam com a diminuição no metabolismo do Broncodilatador por forte
inibição enzimática do CYP1A2.
Amiodarona Disopiramida, Procainamida D Maior A Amiodarona pode aumentar o metabolismo de Disopiramida e Procainamida
por diversas vias do CYP. A associação dos dois fármacos está relacionado a
um aumento à incidência de prolongamento do intervalo QTc. Alguns relatos
sobre o aumento do QTc eram da ordem de 0,60 s.
Amiodarona Diltiazem, Verapamil D Maior O Diltiazem e Verapamil podem aumentar o efeito bradicardizante da
Amiodarona. A parada sinusal foi relatada. O mecanismo dessa interação é
desconhecido, mas pode relacionar-se a um efeito aditivo dos agentes
associados sobre a condução e contratilidade miocárdica.
Amiodarona Colestipol, Colestiramina D Maior Seqüestradores dos ácidos biliares diminuem a biodisponibilidade da
Amiodarona por provavel quelação culminando com espólio da ordem de 50%.

Amiodarona Bisoprolol, Esmolol, Metoprolol, Pindolol, D Maior A Amiodarona associada ao uso de Betabloqueadores oferece risco aumentado
Propranolol, Sotalol e Timolol. de bradicardia e BAVT. Opções terapêuticas de menor risco incluem Atenolol e
Nadolol.
Amiodarona Dicumarol, Varfarina D Maior A amiodarona inibe o metabolismo das CYP3A4 e CYP2C9 relacionadas ao
metabolismo das Cumarinas em curto prazo apresentando TP dobrado, e
portanto justificando parte do efeito aditivo sobre a ação do anticoagulante em
questão.
Amiodarona Digoxina, Digitoxina D Moderada A Amiodarona diminui o clearance dos digitálicos e por conta deste mecanismo
a concentração sérica de Digoxina sofreu aumento de 70% em média.

Amiodarona Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, D Moderada Os inibidores fortes das CYP2C8 e CYP2C9 diminuem o metabolismo da
Fluconazol, Genfibrozila, Ibuprofeno, Amiodarona. Portanto haverá aumento em sua concentração sérica e
Indometacina, Miconazol, Pioglitazona, majoração dos riscos de seus efeitos colaterais.
Piroxicam, Sulfadiazina, Tolbutamida.
Amitriptilina Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina, Domperidona, Droperidol,
Eritromicina, Fluoxetina, Foscarnete,
Gatifloxacino, Haloperidol, Imipramina,
Indapamida, Isradipino, Levofloxacino,
Moxifloxacino, Octreotida, Pimozida,
Procainamida, Quetiapina, Voriconazol.

Amitriptilina Fenilefrina, Nafazolina, Oximetazolina, D Maior O uso conjunto de antidepressivos tricíclicos e agonistas alfa1 apresenta
reflexos sinérgicos à vasopressão.
Amitriptilina Clonidina, Dexmedetomidina, Guanabenzo, D Moderada O uso conjunto de antidepressivos tricíclicos e agonistas alfa2 apresenta
Tizanidina, aumento na incidência de efeitos hipotensores comumente associados ao uso
isolado dos agonistas alfa2. Opções terapêuticas isentas deste efeito são a
Apraclonidina e Brimonidina.
Amitriptilina Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, D Moderada Os ISRS podem diminuir o metabolismo dos antidepressivos tricíclicos através
Fluvoxamina, Paroxetina, Sertralina. da inibição do CYP2D6, CYP2C19 e CYP1A2. Foram relatados aumentos na
concentração sérica dos tricíclicos entre 100 e 800%.
Amitriptilina Guanadrel, Metildopa. D Moderada Metildopa e Guanadrel concomitantemente administrados a antidepressivos
tricíclicos diminuem as ações anti-hipertensivas pretendidas. O mecanismo
interacional é a farmacologia antagônica.
Amitriptilina Sibutramina D Maior Por conta da associação de dois fármacos envolvidos na modulação
serotoninérgica, pode haver desenvolvimento da síndrome serotoninérgica por
efeito aditivo.
Amitriptilina Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, D Moderada Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, Pergolida, Ritonavir e Terbinafina promovem
Pergolida, Ritonavir e Terbinafina. inibição enzimática do CYP2D6, o qual é relacionado ao metabolismo dos
antidepressivos tricíclicos podendo culminar com exacerbação dos efeitos dos
antidepressivos referidos.
Amoxicilina Doxicilina, Minociclina, Oxitetraciclina, D Maior As Penicilinas associadas às Tetraciclinas apresentam efeito diminuído quando
Tetraciclina comparado com a administração individual de cada um dos dois fármacos. O
mecanismo desta interação é fundamentado no antagonismo fisiológico.

Ampicilina Doxicilina, Minociclina, Oxitetraciclina, D Maior As Penicilinas associadas às Tetraciclinas apresentam efeito diminuído quando
Tetraciclina comparado com a administração individual de cada um dos dois fármacos. O
mecanismo desta interação é fundamentado no antagonismo fisiológico.

Anlodipino Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol. D Moderada Derivados imidazólicos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio por inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns
casos, houve aumento na concentração sérica de até 24 vezes os valores
normais do uso não associado a Imidazólicos.
Anlodipino Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de Cálcio por
inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns casos, houve
aumento na concentração sérica de até 100%além dos valores normais sem
associação ao uso de Macrolídeos. Opção terapêutica isenta desta ação é a
Azitromicina..
Anlodipino Rifampicina D Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio através da Indução enzimática sobre o CYP3A4 predominantemente. Em
alguns casos a diminuição da concentração sérica dos Bloqueadores do Canal
de Cálcio chegou a 95%.
Anlodipino Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos Bloqueadores do
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e Canal de Cálcio com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
Ritonavir. 3A4. .
Anlodipino Fenitoína D Moderada Os Bloqueadores do canal de cálcio inibem enzimaticamente o CYP3A4 sendo
observados casos em que a concentração sérica atingiu valores triplicados. Por
sua vez, a Fenitoína é indutor enzimático do CYP e houveram relatos de casos
onde a biodisponibilidade dos bloqueadores de canal de cálcio diminui até 90%.

Anlodipino Sulfato de Magnésio D Moderada O uso concomitante de Sais de Magnésio e Bloqueadores do Canal de Cálcio
aumenta o risco de incidência de hipotensão. Foram relatados casos de
paralisia muscular decorrente do uso simultâneo dos dois fármacos. O
mecanismo provável parte da adição dos efeitos diminuindo os títulos de Cálcio
ionizado para atividade muscular.
Atenolol Clonidina, Dexmedetomidina, Guanabenzo, D Maior Atentar para quando optar pela descontinuação do uso do alfa 2 bloqueador,
Guanfacina, Tizanidina. pois quando realizada abruptamente infere em eventos hipertensivos de rebote.
Opções com menor oferta de risco são o uso de Lobetalol (que reúne
características alfa2 e beta bloqueadoras) ou betabloqueadores
cardiosseletivos.
Atenolol Epinefrina, isomepteno, Norepinefrina. D Moderada Betabloqueadores podem aumentar o efeito vasopressórico de Agonistas
alfa/beta.
Atenolol Doxazosina, Fenoxibenzamina, D Maior Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipotensor ortostático comum ao
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, uso de bloqueadores alfa1.
Terazosina.
Atracúrio Polimixinas D Moderada A Polimixina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular proporcional
à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares não despolarizantes favorece a incidência de depressão
respiratória.
Azatioprina Alopurinol D Maior O Alopurinol diminui o metabolismo da Azatioprina e foram evidenciados sinais
de toxicidade como supressão de medula óssea, leucopenia, trombocitopenia e
pancitopenia. A correção da dose da Azatioprina pode alcançar 25% da dose
recomendada inicialmente para minimizar este efeito.
Azitromicina Dicumarol, Varfarina D Moderada O uso conciliado de Macrolídeos e Cumarinas é relacionado à exacerbação do
efeito anticoagulante resultante. O mecanismo desta interação não está
esclarecido.
Azitromicina Digoxina, Digitoxina D Moderada Os Macrolídeos são inibidores da Glicoproteína P intestinal e renal. Também
dizimam a flora de Eubacterium lentum , que é relacionada à degradação
intestinal de Digoxina. Partindo destes dois mecanismos foram relatados casos
de aumento na concentração sérica do digitálico de 2 a 4 vezes os valores
normais independendo se o uso destes Macrolídeos foi precessor ou posterior à
administração da Digoxina.
Baclofeno Levodopa e Carbidopa D Moderada O uso associado de Antidepressivos Tricíclicos e Antiparkinsonianos está
associado a uma incidência aumentada de alucinações e rebaixamento de
consciência.
Betametasona Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem aumentar a ação de Glicocorticóides através da inibição
enzimática do CYP. Foram relatadas diminuições no clearance do
Antimicrobiano em até 46%. Opção terapêutica isenta desta interação é a
Azitromicina.
Bromazepam Aminofilina, Teofilina D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos. Pode ocorrer ação similar com o Bromazepam.

Bromazepam Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol , D Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Fluconazol. Foram relatados casos em que o Midazolam chegou a ser biodisponibilizado
numa escala 6 a 17 vezes além do normal com o uso dos imidazólicos. Dentre
os benzodiazepínicos (incluindo o Bromazepam) o Lorazepam não sofre a
mesma ação metabólica.
Bromazepam Clozapina D Maior Efeito sinérgico à depressão respiratória.
Bromazepam Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo dos
benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
3A4. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 6 vezes quando concomitantemente administrado
com estes dois macrolídeos. A Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica.
Bromazepam Diltiazem, Verapamil. D Moderada Diltiazem e Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns
relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem
de até 4 vezes quando concomitantemente administrado com estes dois
antagonistas das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção
terapêutica por não ser correlacionada a esta rota metabólica.
Bromazepam Rifampicina D Moderada Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 65% na meia vida e 96% na biodisponibilidade do
Midazolam quando concomitantemente administrado com Rifampicina,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica. Benzodiazepínicos que não sofram
metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Bromazepam Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Foram
Ritonavir. descritos episódios em que houve efeito sinérgico sobre aa sedação produzida
pelo Midazolam. Benzodiazepínicos que não sofram metabolismo por esta rota
oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são alternativas terapêuticas.

Bromazepam Nefazodona D Moderada Nefazodona pode aumentar o metabolismo do Midazolam, com mecanismo
proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Lorazepam, é opção
terapêutica por não ser correlacionado a esta rota metabólica.
Cafeína Teofilina D Moderada O uso concomitante de Teofilina e Cafeína pode resultar em interconversão
metabólica dos dois fármacos podendo culminar com efeitos comuns a
sobredose de qualquer um dos dois fármacos.
Captopril Alopurinol D Maior O uso de IECAs concomitantemente a Alopurinol favorece o aparecimento de
reações de hipersensibilidade e até mesma anafiláticas decorrentes do uso do
Antiuricêmico.
Carbamazepina Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, D Maior A biodisponibilidade de Estrógenos e Progestógenos orais pode ser diminuída à
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, metade quando em consumo concomitante com Carbamazepina. A rota
Levonogestrel, Medroxiprogesterona, metabólica envolvida não foi definida.
Norgestimato, Norgestrel.
Carbamazepina Bepridil, Diltiazem, Verapamil D Moderada A Carbamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o
metabolismo e portanto diminuição na titulação sérica dos antagonistas de
canal de cálcio não-diidropiridínicos em amplitude variável. Por sua vez,
Bepridil, Diltiazem, Verapamil são inibidores do CYP relacionado ao
metabolismo da Carbamazepina e seu uso concomitante pode conduzir a
aumentos de razão 200% .
Carbamazepina Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo da Carbamazepina
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Foram
relatadas concentrações séricas de Carbamazepina aumentadas em até 50%
quando em uso concomitante com Claritromicina e Eritromicina. O uso de
Azitromicina é opção devido ser metabolizada em vias distintas dos dois
Macrolídeos.
Carbamazepina Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada A Carbamazepina aumenta o metabolismo dos inibidores de protease através
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e da indução enzimática CYP3A4. Inibidores de proteases promovem inibição
Ritonavir. enzimática sobre isoenzimas do CYP 3A4 que por sua vez diminui o
metaabolismo da Carbamazepina.
Carbamazepina Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, D Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo da Carbamazepina com mecanismo
Fluvoxamina, Sertalina e Paroxetina. proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Houveram relatos de
diminuição da biodisponibilidade da mesma quando administrada
concomitantemente com Carbamazepina na ordem de até 30%. Por sua vez, a
Carbamazepina induz enzimaticamente o metabolismo dos ISRS atuando ao
CYP3A4 sem notoriedade quantitativa.
Carbonato de Cálcio Alendronato D Moderada CaCO3 pode diminuir a absorção dos Bifosfonatos quando administrados em
intervalo menor do que 2 horas. A interação decorre da interação do primeiro
com cátions bivalentes que resultam na formação de um quelato insolúvel.

Carbonato de Cálcio Itraconazol D Moderada Sais de cálcio e antiácidos podem diminuir a absorção de agentes imidazólicos
onde espólios de até 50% na biodisponibilidade foram relatados. Esta interação
não se repete com o uso alternativo de Itraconazol suspensão oral, Miconazol,
Fluconazol . Outra alternativa seria a administração do imidazólico antes de 2 h
ou após 6 h da administração dos sais alcalinos.

Carbonato de Cálcio Alopurinol D Moderada Antiácidos podem diminuir a absorção do Alopurinol quando administrados em
intervalo menor do que 3 horas.
Carbonato de Cálcio Ácido Nalidíxico, Ciprofloxacino, D Moderada A associação de CaCO3 e Ciprofloxacino diminui a biodisponibilidade do
Levofloxacino, Lomefloxacino, Norfloxacino antibiótico em até 59% devido à formação de complexo com o Alumínio do
e Ofloxacino. Antiácido. Opção terapêutica pode ser adotada quando cabível com o uso de
Moxifloxacino, pois a interação com Cálcio é relativamente menos
representativa.
Carbonato de Cálcio Fenitoina D Moderada O uso concomitante de Fenitoína e Antiácidos é acompanhado de diminuição na
concentração sérica da Fenitoína entre 12 e 33% por provável ação à absorção
da mesma.
Carbonato de Cálcio Atazanavir D Maior O uso concomitante de Antiácidos e Atazanavir culmina com espólio à absorção
do último. É sabido que com o aumento do pH, a absorção dos Antiretrovirais
diminui. Há relatos de diminuição na concentração sérica do antimicrobiano em
até 90%.
Carbonato de Cálcio Betametasona, Budesonida, D Moderada O uso associado de AIH e Antiácidos está relacionado a diminuições na
Dexametasona, Fludrocortisona, biodisponibilidade dos corticóides em até 75%. Opção terapêutica não requer
Hidrocortisona, Metilprednisolona, substituição de nehnum dos dois fármacos, mas sua administração com
Prednisolona, Prednisona. intervalo mínimo de 2 horas.
Carbonato de Cálcio Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada O uso concomitante de Antiácidos e Antiretrovirais culmina com espólio à
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Ritonavir, absorção do último. É sabido que com o aumento do pH, a absorção dos
Saquinavir. Antiretrovirais diminui (sobretudo o Indinavir). Há relatos de diminuição na
concentração sérica do antimicrobiano em até 50%.
Carvedilol Ácido Mefenâmico, Amiodarona, D Moderada Os inibidores fortes das CYP2C8 e CYP2C9 diminuem o metabolismo do
Cetoconazol, Fluconazol, Genfibrozila, Carvedilol. Portanto haverá aumento em sua concentração sérica e majoração
Ibuprofeno, Indometacina, Miconazol, dos riscos de seus efeitos colaterais.
Pioglitazona, Piroxicam, Sulfadiazina,
Tolbutamida.
Carvedilol Clorpromazina, Delavirdina, Fluoxetina, D Moderada O Carvedilol tem seu metabolismo inibido fortemente pela ação de Cetoconazol,
Metoprolol, Miconazol, Paroxetina, Ciprofloxacino, Fluvoxamina, Lidocaína, Lomefloxacino, Norfloxacino,
Pergolida, Ritonavir, Terbinafina. Ofloxacino, Tiabendazol sobre o CYP2D6, logo haverá aumento em sua
concentração sérica de até 5 vezes.
Caspofungina Ciclosporina D Maior Monitorar a função hepática através das transaminases, sobretudo a ALT, pois
foram relatados aumentos na ordem do dobro até o triplo dos valores referência
decorrentes da associação de Caspofungina e Ciclosporina.
Cetamina Miconazol, Tiotepa. D Moderado Inibidores fortes da CYP2B6 diminuem o metabolismo da Cetamina.
Cetamina Cerivastatina, Cetoconazol, Claritromicina, D Moderado Inibidores fortes da CYP3A4 diminuem o metabolismo da Cetamina.
Diclofenaco, Doxicilina, Imatinib, Indinavir,
Isoniazida, Itraconazol, Miconazol,
Nelfinavir, Propofol, Ritonavir.

Cetoprofeno Ácido Zoledrônico, Alendronato, D Moderada A incidência de ulcerações gástricas com o uso isolado de Bisfosfonatos ou
Clodronato, Pamidronato, Risedronato AINEs é de 8%. Com a associação, a incidência alcança até 38%.
Ciprofloxacino Hidróxido de Alumínio e Hidróxido de D Moderada A associação de Antiácidos e Ciprofloxacino diminui a biodisponibilidade do
Magnésio antibiótico em até 13% devido à formação de complexo com o Alumínio do
Antiácido. Opção terapêutica pode ser adotada administrando-se as quinolonas
2 horas antes ou 4 horas após a administração do Antiácido .
Ciprofloxacino Carbonato de Cálcio D Moderada A associação de CaCO3 e Ciprofloxacino diminui a biodisponibilidade do
antibiótico em até 59% devido à formação de complexo com o Alumínio do
Antiácido. Opção terapêutica pode ser adotada quando cabível com o uso de
Moxifloxacino, pois a interação com Cálcio é relativamente menos
representativa.
Ciprofloxacino Aminofilina, teofilina D Moderada Por conta da inibição enzimática dos CYP 1A2 e CYP 3A4 foram relatados
aumentos na concentração sérica da Teofilina em 2 a 3 vezes os valores
padrão. Estes eventos estiveram associados á neurotoxicidade e fatalidades
decorrente do uso das xantinas.
Ciprofloxacino Aminofilina, Ciclobenzaprina, Cafeína, D Moderada Ciprofloxacino é forte inibidor enzimático do CYP1A2 e portanto aumentos nas
Clomipramina, Clozapina, Dacarbazina, biodisponibilidade e concentração sérica de Aminofilina, Ciclobenzaprina,
Doxepina, Fluvoxamina, Mirtazapina, Cafeína, Clomipramina, Clozapina, Dacarbazina, Doxepina, Fluvoxamina,
Propranolol e Teofilina. Mirtazapina, Propranolol e Teofilina podem ser observados e associados a
intoxicações.
Claritromicina Ácido Valpróico D Moderada A Claritromicina é inibidora enzimática do CYP3A4, sendo relatados casos de
concentrações séricas de Ácido Valpróico triplicadas quando do uso
concomitante. O uso de Azitromicina é opção isenta deste risco.
Claritromicina Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina, Domperidona, Droperidol,
Eritromicina, Fluoxetina, Foscarnete,
Gatifloxacino, Haloperidol, Imipramina,
Indapamida, Isradipino, Levofloxacino,
Moxifloxacino, Octreotida, Pimozida,
Procainamida, Quetiapina, Voriconazol.

Claritromicina Alfentanila D Maior A Claritromicina tende a diminuir o clearance da Alfentanila em até 56%.
Claritromicina Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, D Moderada A Claritromicina pode diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
Flurazepam, Midazolam,Triazolam apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem de até 6
vezes quando concomitantemente administrado com estes dois macrolídeos. A
Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas
por não serem correlacionados a esta rota metabólica.

Claritromicina Anlodipino, Bepridil, Diltiazem, Felodipino, D Moderada Macrolídeos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de Cálcio por
Isradipino, Nicardipino, Nifedipino, inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns casos, houve
Nimodipino, Nitrendipino, Verapamil aumento na concentração sérica de até 100%além dos valores normais sem
associação ao uso de Macrolídeos. Opção terapêutica isenta desta ação é a
Azitromicina..
Claritromicina Cortisona, Betamentasona, Dexametasona, D Moderada Macrolídeos podem aumentar a ação de Glicocorticóides através da inibição
Fludrocortisona, Hidrocortisona, enzimática do CYP. Foram relatadas diminuições no clearance do
Metilprednisolona, Prednisolona, Antimicrobiano em até 46%.
Prednisona, Triancinolona
Claritromicina Sildenafila D Moderada O Sildenafila pode ter seu metabolismo diminuído por inibição enzimática do
CYP decorrente do uso de Claritromicina. A biodisponibilidade da Sildenafila
sofreu aumento na ordem de 3 a 4 vezes além dos valores normais obtidos de
sua administração isolada.
Clobazam Aminofilina, Teofilina D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos. Pode ocorrer ação similar com o Clobazam.

Clobazam Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol , D Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Fluconazol. Foram relatados casos em que o Midazolam chegou a ser biodisponibilizado
numa escala 6 a 17 vezes além do normal com o uso dos imidazólicos. Dentre
os benzodiazepínicos (incluindo o Clobazam) o Lorazepam não sofre a mesma
ação metabólica.
Clobazam Clozapina D Maior Efeito sinérgico à depressão respiratória.
Clobazam Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo dos
benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
3A4. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 6 vezes quando concomitantemente administrado
com estes dois macrolídeos. A Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica.
Clobazam Diltiazem, Verapamil. D Moderada Diltiazem e Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns
relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem
de até 4 vezes quando concomitantemente administrado com estes dois
antagonistas das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção
terapêutica por não ser correlacionada a esta rota metabólica.

Clobazam Rifampicina D Moderada Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 65% na meia vida e 96% na biodisponibilidade do
Midazolam quando concomitantemente administrado com Rifampicina,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica. Benzodiazepínicos que não sofram
metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Clobazam Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Foram
Ritonavir. descritos episódios em que houve efeito sinérgico sobre aa sedação produzida
pelo Midazolam. Benzodiazepínicos que não sofram metabolismo por esta rota
oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são alternativas terapêuticas.

Clobazam Nefazodona D Moderada Nefazodona pode aumentar o metabolismo do Midazolam, com mecanismo
proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Lorazepam, é opção
terapêutica por não ser correlacionado a esta rota metabólica.
Clonazepam Aminofilina, Teofilina D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos.
Clonazepam Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol , D Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Fluconazol. Foram relatados casos em que o Midazolam chegou a ser biodisponibilizado
numa escala 6 a 17 vezes além do normal com o uso dos imidazólicos. Dentre
os benzodiazepínicos o Lorazepam não sofre a mesma ação metabólica.
Clonazepam Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo dos
benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
3A4. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 6 vezes quando concomitantemente administrado
com estes dois macrolídeos. A Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica.
Clonazepam Diltiazem, Verapamil. D Moderada Diltiazem e Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns
relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem
de até 4 vezes quando concomitantemente administrado com estes dois
antagonistas das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção
terapêutica por não ser correlacionada a esta rota metabólica.

Clonazepam Rifampicina D Moderada Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 65% na meia vida e 96% na biodisponibilidade do
Midazolam quando concomitantemente administrado com Rifampicina,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica. Benzodiazepínicos que não sofram
metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Clonazepam Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Foram
Ritonavir. descritos episódios em que houve efeito sinérgico sobre aa sedação produzida
pelo Midazolam. Benzodiazepínicos que não sofram metabolismo por esta rota
oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são alternativas terapêuticas.

Clonazepam Nefazodona D Moderada Nefazodona pode aumentar o metabolismo do Midazolam, com mecanismo
proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Lorazepam, é opção
terapêutica por não ser correlacionado a esta rota metabólica.
Clonazepam Clozapina D Maior Efeito sinérgico à depressão respiratória.
Clonidina Mirtazapina D Moderada A Mirtazapina é um antidepressivo, que dentre suas ações monominérgicas
envolvidas no mecanismo da depressão apresenta ainda ação antagonista
alfa2. A ação sobre este receptor específico pode comprometer por
concorrência a ação agonista da Clonidina comprometendo sua ação anti-
hipertensiva.
Clopidogrel Drotrecogina alfa D Maior A Drotrecogina em uso concomitante com antagonistas dos receptores
plaquetários IIb/IIIa aumenta o risco de eventos hemorrágicos nos sete dias que
sucedem a suspensão do tratamento com os desgregadores.
Cloranfenicol Fenitoína D Moderada O Cloranfenicol diminui o metabolismo de Fenitoína através de inibição
enzimática de isoenzimas do CYP. As Hidantoínas aumentam o metabolismo do
Cloranfenicol através de indução enzimática de isoenzimas do CYP sendo
observada redução na concentração sérica.
Cloranfenicol Fenobarbital, Tiopental D Moderada O Cloranfenicol diminui o metabolismo de Barbitúricos através de inibição
enzimática de isoenzimas do CYP. Os Barbitúricos aumentam o metabolismo
do Cloranfenicol através de indução enzimática de isoenzimas do CYP sendo
observada redução na concentração sérica do antibiótico entre 33 e 44%.

Cloranfenicol Rifampicina D Moderada A Rifampicina induz a a glicuronidação via CYP2B e provavelmente é o


mecanismo associado à diminuição sérica de 80% da concentração do
Antibiótico quando empregado em conjunto com o Tuberculostático.
Cloranfenicol Dicumarol, Varfarina D Moderada A meia vida das Cumarinas pode sofrer aumento de 3 vezes sobre a
concentração sérica quando em associação com Cloranfenicol. Os mecanismos
propostos partem da possível inibição do metabolismo hepático por parte do
antibiótico; diminuição da síntese de vitamina K produzida pela flora intestinal
cuja proliferação esteja limitada; diminuição nos títulos de protrombina
decorrente do uso do Cloranfenicol.
Clorpromazina Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina, Domperidona, Droperidol,
Eritromicina, Fluoxetina, Foscarnete,
Gatifloxacino, Haloperidol, Imipramina,
Indapamida, Isradipino, Levofloxacino,
Moxifloxacino, Octreotida, Pimozida,
Procainamida, Quetiapina, Voriconazol.

Clorpromazina Amantadina, Bromocriptina, Levodopa, D Moderada A associação de antipsicóticos típicos e antiparkinsonianos normalmente finda
Pergolida, Pramipexol. por diminuição na efetividade terapêutica de ambos fármacos frente à oposição
de seus mecanismos antagonista e agonista dopaminérgicos. Uma alternativa
de conciliação entre as duas classes seria o uso de antipsicóticos atípicos como
Clozapina, Risperidona e Quetiapina.
Clorpromazina Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina,
Clorpromazina,Domperidona, Droperidol,
Eritromicina, Fluoxetina, Foscarnete,
Gatifloxacino, Haloperidol, Imipramina,
Indapamida, Isradipino, Levofloxacino,
Moxifloxacino, Octreotida, Pimozida,
Procainamida, Quetiapina, Voriconazol.
Clortalidona Litio D Moderada O uso associado de Lítio e Diuréticos Tiazídicos pode apresentar aumento na
concentração sérica do Estabilizador do Humor em até 30% já nos tres dias que
sucedem o início da associação. Para efeito de correção de dose, os valores
adotados partem de 50% de sua posologia em protocolol. O risco de
rabdomiólise também é mais freqüente do uso conciliado do que em
farmacoterapia isolada com a Estatina.
Codeína / Paracetamol Clorpromazina, Delavirdina, Fluoxetina, D Moderada Clorpromazina, Delavirdina, Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, Pergolida,
Miconazol, Paroxetina, Pergolida, Ritonavir, Ritonavir, Terbinafina são inibidores fortes da CYP2D6 e portanto podem
Terbinafina proporcionar aumento na concentração sérica de Codeína.
Dantrolenato Amprenavir, Atazanavir, Cerivastatina, D Moderada O Dantrolenato é metabolizado via CYP3A4 passível de inibição enzimática (e
Cetoconazol, Claritromicina, Diclofenaco, portanto diminuição de seu clearance) decorrente do uso concomitante de
Doxicilina, Fosamprenavir, Imatinib, Amprenavir, Atazanavir, Cerivastatina, Cetoconazol, Claritromicina, Diclofenaco,
Indinavir, isoniazida, Itraconazol, Doxicilina, Fosamprenavir, Imatinib, Indinavir, isoniazida, Itraconazol, Miconazol,
Miconazol, Nefazodona, Nelfinavir, Nefazodona, Nelfinavir, Propofol, Ritonavir.
Propofol, Ritonavir.
Dexametasona Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem aumentar a ação de Glicocorticóides através da inibição
enzimática do CYP. Foram relatadas diminuições no clearance do
Antimicrobiano em até 46%. Opção terapêutica isenta desta interação é a
Azitromicina.
Diazepam Aminofilina, Teofilina D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos.
Diazepam Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol , D Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Fluconazol. Foram relatados casos em que o Midazolam chegou a ser biodisponibilizado
numa escala 6 a 17 vezes além do normal com o uso dos imidazólicos. Dentre
os benzodiazepínicos o Lorazepam não sofre a mesma ação metabólica.

Diazepam Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo dos
benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
3A4. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 6 vezes quando concomitantemente administrado
com estes dois macrolídeos. A Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica.
Diazepam Diltiazem, Verapamil. D Moderada Diltiazem e Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns
relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem
de até 4 vezes quando concomitantemente administrado com estes dois
antagonistas das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção
terapêutica por não ser correlacionada a esta rota metabólica.
Diazepam Rifampicina D Moderada Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 65% na meia vida e 96% na biodisponibilidade do
Midazolam quando concomitantemente administrado com Rifampicina,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica. Benzodiazepínicos que não sofram
metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Diazepam Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Foram
Ritonavir. descritos episódios em que houve efeito sinérgico sobre aa sedação produzida
pelo Midazolam. Benzodiazepínicos que não sofram metabolismo por esta rota
oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são alternativas terapêuticas.

Diazepam Nefazodona D Moderada Nefazodona pode aumentar o metabolismo do Midazolam, com mecanismo
proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Lorazepam, é opção
terapêutica por não ser correlacionado a esta rota metabólica.
Diazepam Clozapina D Maior Efeito sinérgico à depressão respiratória.
Diclofenaco Colestipol, Colestiramina D Moderada O uso de Resinas sequestradoras diminui a absorção do Diclofenaco em até
78%.
Diclofenaco Ácido Zoledrônico, Alendronato, D Moderada A incidência de ulcerações gástricas com o uso isolado de Bisfosfonatos ou
Clodronato, Pamidronato, Risedronato AINEs é de 8%. Com a associação, a incidência alcança até 38%.
Diclofenaco Atorvastatina, Cerivastatina, Lovastatina, D Maior O uso associado de Diclofenaco e inibidores da HMGCoAredutase aumenta o
Sinvastatina risco e incidência de rabdomiólise relacionado ao uso de Hipolipemiantes.
Opções terapêuticas de risco nínimo são Fluvastatina, Pravastatina e
Rosuvastatina.
Diclofenaco Lítio D Moderada A associação de Lítio e AINEs promove freqüente aumento na concentração
sérica do primeiro na ordem de 25 a 50% por reduzirem o clearance do Lítio.

Diclofenaco Metotrexato D Maior Os AINEs associados ao uso de Raltitrexato promovem exacerbação dos
efeitos tóxicos do Antimetabólito através do aumento de sua concentração
sérica através do aumento de sua biodisponibilidade, diminuição do clearance,
diminuição da perfusão renal, etc. Dentre estes, a única opção terapêutica
isenta destes riscos é o Valdecoxib.
Digoxina Hidroxicloroquina, D Moderada O uso concomitante de Digoxina e Hidroxicloroquina está associado a um
aumento na concentração sérica de Digoxina até 2 meses após suspensão do
uso de Hidroxicloroquina. Há proposição do mecanismo de inibição da
Glicoproteína P e portanto clearance mais baixo para o digitálico.
Digoxina Cetoconazol, Itraconazol D Moderada O Cetoconazol e Itraconazol apresetnam propriedades inibitórias sobre a
Glicoproteína P e este mecanismo está associado a uma diminuição no
clearance de Digoxina. Houveram relatos de casos em que a concentração
sérica de Digoxina dobrou quando associada a estes dois fármacos.
Digoxina Amiodarona D Moderada A Amiodarona diminui o clearance dos digitálicos e por conta deste mecanismo
a concentração sérica de Digoxina sofreu aumento de 70% em média.

Digoxina Azitromicina, Claritromicina, Eritromicina D Moderada Os Macrolídeos são inibidores da Glicoproteína P intestinal e renal. Também
dizimam a flora de Eubacterium lentum , que é relacionada à degradação
intestinal de Digoxina. Partindo destes dois mecanismos foram relatados casos
de aumento na concentração sérica do digitálico de 2 a 4 vezes os valores
normais independendo se o uso destes Macrolídeos foi precessor ou posterior à
administração da Digoxina.
Digoxina Bepridil, Diltiazem e Verapamil D Maior O clearance da Digoxina está diminuído quando o digitálico está associado a
Bepridil, Diltiazem e Verapamil. Foram relatados aumentos na concentração
sérica de Digoxina variando de 34 a 100% acima dos valores normais.

Digoxina Ciclosporina D Moderada A Glicoproteína P é inibida pela Ciclosporina e está associado a diminuição de
50% do clearance do digitálico e concentrações séricas aumentadas em até 4 x
o valor normal.
Diltiazem Amiodarona D Maior O Diltiazem podem aumentar o efeito bradicardizante da Amiodarona. A parada
sinusal foi relatada. O mecanismo dessa interação é desconhecido, mas pode
relacionar-se a um efeito aditivo dos agentes associados sobre a condução e
contratilidade miocárdica.
Diltiazem Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, D Moderada Diltiazem pode diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos apontam para
Estazolam, Flurazepam, Midazolam, aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem de até 4 vezes quando
Triazolam. concomitantemente administrado com estes dois antagonistas das canais de
cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção terapêutica por não ser
correlacionada a esta rota metabólica.
Diltiazem Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol. D Moderada Derivados imidazólicos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio por inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns
casos, houve aumento na concentração sérica de até 24 vezes os valores
normais do uso não associado a Imidazólicos.
Diltiazem Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de Cálcio por
inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns casos, houve
aumento na concentração sérica de até 100%além dos valores normais sem
associação ao uso de Macrolídeos. Opção terapêutica isenta desta ação é a
Azitromicina..
Diltiazem Fenobarbital e Tiopental D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo de Bloqueadores do Canal de Cálcio. Foram
relatados aumentos da ordem de 4 vezes sobre o clearance dos Bloqueadores
do Canal de Cálcio.
Diltiazem Rifampicina D Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio através da Indução enzimática sobre o CYP3A4 predominantemente. Em
alguns casos a diminuição da concentração sérica dos Bloqueadores do Canal
de Cálcio chegou a 95%.
Diltiazem Carbamazepina D Moderada A Carbamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o
metabolismo e portanto diminuição na titulação sérica dos antagonistas de
canal de cálcio não-diidropiridínicos em amplitude variável. Por sua vez,
Bepridil, Diltiazem, Verapamil são inibidores do CYP relacionado ao
metabolismo da Carbamazepina e seu uso concomitante pode conduzir a
aumentos de razão 200% .
Diltiazem Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos Bloqueadores do
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e Canal de Cálcio com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
Ritonavir. 3A4. .
Diltiazem Buspirona D Moderada O Diltiazem pode diminuir o metabolismo da Buspirona através de sua ação
inibitória sobre o CYP3A4. Foram relatados casos onde a biodisponibilidade da
Buspirona após a associação foi 7 vezes maior.
Diltiazem Fenitoína D Moderada Os Bloqueadores do Canal de Cálcio inibem enzimaticamente o CYP3A4 sendo
observados casos em que a concentração sérica atingiu valores triplicados. Por
sua vez, a Fenitoína é indutor enzimático do CYP e houveram relatos de casos
onde a biodisponibilidade dos bloqueadores de canal de cálcio diminui até 90%.

Diltiazem Digoxina, Digitoxina D Maior O clearance da Digoxina está diminuído quando o digitálico está associado a
Bepridil, Diltiazem e Verapamil. Foram relatados aumentos na concentração
sérica de Digoxina variando de 34 a 100% acima dos valores normais.

Diltiazem Atorvastatina, Cerivastatina, Lovastatina, D Maior Bloqueadores do Canal de Cálcio podem diminuir o metabolismo dos Inibidores
Sinvastatina da HMG-CoA redutase através da iniobição de isoenzimas do CYP3A4. Esta
interação abriu precedentes para relatos de aumento na biodisponibilidade dos
Inibidores da HMG-CoA redutase até 250%. Opçõs terapêuticas isentas deste
efeito são a Pravastatina e Rosuvastatina.
Dipiridamol Adenosina D Moderada O Dipiridamol em associação com a Adenosina apresenta uma maior incidência
de intercorrências cardíacas associadas à exacerbação dos efeitos do segundo
fármaco sendo relatados casos de assistolia. O mecanismo proposto é
relacionado à inibição da recaptação da Adenosina promovido com o uso do
Dipiridamol.
Dipiridamol Drotrecogina alfa D Maior A Drotrecogina em uso concomitante com antagonistas dos receptores
plaquetários IIb/IIIa aumenta o risco de eventos hemorrágicos nos sete dias que
sucedem a suspensão do tratamento com os desgregadores.
Dipirona Ciclosporina D Moderada A dipirona promove indução enzimática ao metabolismo da Ciclosporina
podendo diminuir o efeito imunossupressor.
Domperidona Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina, Domperidona, Droperidol,
Eritromicina, Fluoxetina, Foscarnete,
Gatifloxacino, Haloperidol, Imipramina,
Indapamida, Isradipino, Levofloxacino,
Moxifloxacino, Octreotida, Pimozida,
Procainamida, Quetiapina, Voriconazol.

Doxicilina Isotretionina, D Moderada Embora o mecanismo não esteja elucidado, há relatos de caso associados ao
uso de Isotretionina e Tetraciclinas com desfecho de pseudotumoração cerebral
e hipertensão craniana com achados clínicos comuns: cefaléia, visão defeituosa
e tontura.
Doxicilina Carbamazepina D Moderada A Carbamazepina tende a aumentar o metabolismo da Doxicilina por indução
enzimática do CYP 3A4. A Meia vida do fármaco decaiu em 50% e ajustes em
até o dobro da dose foram necessários para manutenção dos níveis séricos da
Carbamazepina. Outro derivado da Tetraciclina deve ser cogitado, pois a
interação não se reproduz com a substituição.
Doxicilina Fenitoína D Moderada A Fenitoina tende a aumentar o metabolismo da Doxicilina por indução
enzimática do UDPGTase. A Meia vida do fármaco decaiu em 50% e ajustes
em até o dobro da dose foram necessários para manutenção dos níveis séricos
da Fenitoína. Outro derivado da Tetraciclina deve ser cogitado, pois a interação
não se reproduz com a substituição.
Doxicilina Amoxicilina, Ampicilina, Oxacilina, Penicilina D Maior Tetraciclinas diminuem a atividade das Penicilinas, especialmente nos
tratamentos de meningites. Quando o uso for conciliado obrigatoriamente,
ministrar a peniciliina pelo menos 2 horas antes das Tetraciclinas ou aumentar a
dose da penicilina. A atividade da Penicilina requer que as bactérias estejam
com seu tropismo sem espólios deocrrentes do uso de bacteristáticos como a
Tetraciclina.
Enalapril Alopurinol D Maior O uso de IECAs concomitantemente a Alopurinol favorece o aparecimento de
reações de hipersensibilidade e até mesma anafiláticas decorrentes do uso do
Antiuricêmico.
Enoxaparina Drotrecogina alfa D Maior O uso de Heparinas de baixo peso molecular em doses menores não parece
aumentar o risco prático de eventos hemorrágicos intrínseco ao uso da
Drotrecogina alfa, no entanto o uso deste último não é recomendado nas 12
horas que sucedem a administração da Enoxaparina;.
Eritromicina Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo dos
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
Estazolam, Flurazepam, Midazolam, 3A4. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Triazolam. Midazolam na ordem de até 6 vezes quando concomitantemente administrado
com estes dois macrolídeos. A Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica.
Eritromicina Anlodipino, Diltiazem, Felodipino, D Moderada Macrolídeos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de Cálcio por
Isradipino, Nifedipino, Nimodipino, inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns casos, houve
Nitrendipino, Verapamil aumento na concentração sérica de até 100%além dos valores normais sem
associação ao uso de Macrolídeos. Opção terapêutica isenta desta ação é a
Azitromicina..
Eritromicina Ciclosporina D Moderada Macrolídeos promovem inibição enzimática sobre o CYP e foram observados
aumentos na concentração sérica na razão de 7 vezes nos 3 dias que
sucederam 3 dias do uso da Claritromicina. Este feito não foi reproduzido com
Azitromicina.
Eritromicina Betametasona, Budesonida, D Moderada Macrolídeos podem aumentar a ação de Glicocorticóides através da inibição
Dexametasona, Fludrocortisona, enzimática do CYP. Foram relatadas diminuições no clearance do
Hidrocortisona, Metilprednisolona, Antimicrobiano em até 46%. Opção terapêutica isenta desta interação é a
Prednisolona, Prednisona. Azitromicina.
Eritromicina Dicumarol, Varfarina D Moderada O uso conciliado de Macrolídeos e Cumarinas é relacionado à exacerbação do
efeito anticoagulante resultante. O mecanismo desta interação não está
esclarecido.
Eritromicina Aminofilina e Teofilina D Moderada O uso associado de derivados da Teofilina e Macrolídeos (sobretudo a
Eritromicina) está associado a uma queda no Clearance dos derivados da
Teofilina e portanto aumento em sua concentração sérica entre 40 e 50%. O
mecanismo associado a este evento não está claro.
Eritromicina Sinvastatina, Atorvastatina, D Moderada Macrolídeos tendem à inibição enzimática sobre CYP3A4 e portanto refletindo
ao metabolismo da Sinvastatina e Atorvastatina. Em decorrência do aumento na
concetração sérica da sinvastatina e seu metabólito ativo na razão de 6 e 9
vezes respectivamente, a incidência de fibromialgia acompanha
proporcionalmente. A Rosuvastatina e Azitromicina reproduzem esta interação
raramente .
Escopolamina Topiramato D Moderada Em pacientes pediátricos predominantemente a associação de Topiramato e
Escopolamina está arelacionado a um aumento na incidência de Oligúria e
hipertermia devido a um desequilíbrio eletrolítico decorrente à ação secundária
sobre a anidrase carbônica, efeitos colinérgicos contribuindo para inibição dos
mecanismos relacionados à sudorese e interferência no centro regulador da
temperatura.
Fenitoína Cetoconazol, Itraconazol D Maior A Fenitoína é indutora enzimática do CYP3A4 e relacionando-se a quedas na
concentração plasmática dos fungicidas Cetoconazol e Itraconazol na ordem de
até 90%. Opções isentas deste espólio metabólico são o Miconazol e
Fluconazol.
Fenitoína Cloranfenicol D Moderada O Cloranfenicol diminui o metabolismo de Fenitoína através de inibição
enzimática de isoenzimas do CYP. As Hidantoínas aumentam o metabolismo do
Cloranfenicol através de indução enzimática de isoenzimas do CYP sendo
observada redução na concentração sérica.
Fenitoína Antiácidos D Moderada O uso concomitante de Fenitoína e Antiácidos é acompanhado de diminuição na
concentração sérica da Fenitoína entre 12 e 33% por provável ação à absorção
da mesma.
Fenitoína Lamotrigina D Moderada A Fenitoína estimula a ação da Uridina Glicuronosil Transferase (UGT) levando
a uma queda na meia vida da Lamotrigina de 25 h antes da associação para 14
h.
Fenitoína Ciclosporina D Moderada A Fenitoína é indutora enzimática do CYP3A4 e por conta deste aumento ao
metabolismo pode diminuir as concentrações de Ciclosporina. Foram
observadas diminuições na biodisponibilidade e concentração da Ciclosporina
de 47 e 37% respectivamente decorrentes do uso concomitante dos dois
fármacos.
Fenitoína Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, D Maior Não há mecanismo comprovado sobre a interação com contraceptivos orais,
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, mas há diversos relatos sobre a ineficiência da contracepção quando associada
Levonogestrel, Medroxiprogesterona, ao uso de Hidantoínas.
Norgestimato, Norgestrel.
Fenitoína Dicumarol, Varfarina D Maior A Fenitoína pode deslocar as cumarinas de sua ligação com as proteínas
plasmáticas sendo muito mais crítico com o Dicumarol que com a Varfarina. A
Varfarina pode diminuir o metabolismo das Hidantoínas por competição pelo
CYP2C9 causando toxicidade típica das Hidantoínas.
Fenitoína Anlodipino, Bepridil, Diltiazem, Felodipino, D Moderada Os Bloqueadores do canal de cálcio inibem enzimaticamente o CYP3A4 sendo
Isradipino, Nifedipino, Nimodipino e observados casos em que a concentração sérica atingiu valores triplicados. Por
Verapamil. sua vez, a Fenitoína é indutor enzimático do CYP e houveram relatos de casos
onde a biodisponibilidade dos bloqueadores de canal de cálcio diminui até 90%.

Fenitoína Carbamazepina. D Moderada A associação de Fenitoína e Carbamazepina não permite previsão segura sobre
seu desfecho interacional, pois ambas são indutoras isoenzimáticas podendo
predominar efeito metabólico e queda na concentração sérica de ambos, ou
opostamente ocorrer diminuição no metabolismo de ambos justamente por
competirem pelas isoenzimas. Foram observados queda de 33% e aumento de
100% na concentração sérica da Carbamazepina o que torna improvável o
ajuste de dose dos dois fármacos.
Fenitoína Dissulfiram D Moderada Os metabólitos do Dissulfiram promovem inibição enzimática do CYP2C9
(principal via enzimática de metabolismo da Fenitoína). O aumento na
concentração sérica da Fenitoína atingiu em alguns casos 500%.
Fenitoína Fluconazol D Moderada O fluconazol promove inibição enzimática do CYP2C9 (principal via enzimática
de metabolismo da Fenitoína). O aumento biodisponibilidade da Fenitoína
atingiu até 75%. Opções terapêuticas são o Cetoconazol e Itraconazol.

Fenitoína Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, D Moderada Os ISRS promovem inibição enzimática variável sobre o CYP2C9 (principal via
Fluvoxamina, Sertalina enzimática de metabolismo da Fenitoína) e outras isoformas do CYP2C. O
aumento na concentração sérica da Fenitoína oscilou entre 60 e 400% com o
uso concomitante desta classe. Opção terapêutica é a Paroxetina.
Fenitoína Isoniazida. D Moderada Isoniazida pode aumentar o metabolismo da Fenitoína com mecanismo
proposto sobre isoenzimas do CYP. Metabolizadores lentos de Isoniazida o
serão também com Fenitoína sugerindo metabolismo predominante em
CYP2C9.
Fenitoína Ticlopidina D Moderada A Ticlopidina apresenta atividade inibitória sobre o CYP2C19 e portanto retarda
o metabolismo da Fenitoína culminando com casos em que sua concentração
sérica apresenta-se 2 a 3 vezes maior que anterior à associação.

Fenitoína Ciclofosfamida, Citalopram, Clomipramina, D Moderada A Fenitoína induz fortemente o CYP2C9 e CYP2C19 requerendo ajuste de dose
Desogestrel, Diazepam, Escitalopram, para Ciclofosfamida, Citalopram, Clomipramina, Desogestrel, Diazepam,
Esomeprazol, Fenitoína, Fenobarbital, Escitalopram, Esomeprazol, Fenitoína, Fenobarbital, Ifosfamida, Imipramina,
Ifosfamida, Imipramina, Lansoprazol, Lansoprazol, Nelfinavir, Omeparzol, Pantoprazol, Progesterona, Propranolol,
Nelfinavir, Omeparzol, Pantoprazol, Rabeprazol, Sertralina, Voriconazol.
Progesterona, Propranolol, Rabeprazol,
Sertralina, Voriconazol.
Fenitoína Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, D Moderada Os inibidores fortes das CYP2C8 e CYP2C9 diminuem o metabolismo da
Fluconazol, Genfibrozila, Ibuprofeno, Fenitoína.
Indometacina, Miconazol, Pioglitazona,
Piroxicam, Sulfadiazina, Tolbutamida.
Fenitoína Carbamazepina, Fenobarbital, Primidona, D Moderada Os indutores fortes das CYP2C8 e CYP2C9 aumentam o metabolismo da
Rifampicina. Fenitoína.
Fenitoína Antiácidos D Moderada O uso concomitante de Fenitoína e Antiácidos é acompanhado de diminuição na
concentração sérica da Fenitoína entre 12 e 33% por provável ação à absorção
da mesma.
Fenobarbital Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina, D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos em diversos complexos
Doxepina, Imipramina, e Nortriptilina. metabolizantes. Por conta desta indução, há risco de diminuição nos níveis
séricos dos antidepressivos tricíclicos em até 50%.
Fenobarbital Anlodipino, Diltiazem, Felodipina, D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
Nifedipina, Nimodipino, Verapamil. aumentam o metabolismo de Bloqueadores do Canal de Cálcio. Foram
relatados aumentos da ordem de 4 vezes sobre o clearance dos Bloqueadores
do Canal de Cálcio.
Fenobarbital Ciclosporina D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo de Anlodipino, Diltiazem, Felodipina, Nifedipina,
Nimodipino e Verapamil. Foram relatados aumentos da ordem de 2 a 4 vezes
sobre o clearance dos antagonistas do canal de cálcio.
Fenobarbital Cloranfenicol D Moderada O Cloranfenicol diminui o metabolismo de Barbitúricos através de inibição
enzimática de isoenzimas do CYP. Os Barbitúricos aumentam o metabolismo
do Cloranfenicol através de indução enzimática de isoenzimas do CYP sendo
observada redução na concentração sérica do antibiótico entre 33 e 44%.
Fenobarbital Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, D Maior Não há mecanismo comprovado sobre a interação com contraceptivos orais,
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, mas há diversos relatos sobre a ineficiência da contracepção quando associada
Levonogestrel, Medroxiprogesterona, ao uso de Barbitúricos.
Norgestimato, Norgestrel.
Fenobarbital Dicumarol, Varfarina D Maior Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo das Cumarinas. Comumente há aumento entre 30 e
60% na dose das cumarinas sempre guiados pela mensuração do TP.

Fenobarbital Doxicilina D Moderada A concentração sérica da Doxicilina não atinge 0,5 mcg/ml quando administrada
conjuntamente com um barbitúrico devido à indução deste sobre a UDPGTase
responsável pelo metabolismo do antibiótico.
Fenobarbital Lamotrigina D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo da Lamotrigina. Informações revisadas pela GSK
apontam para diminuição da ordem de 40% na concentração sérica da
lamotrigina (em sua forma estável) quando associada ao uso de barbitúricos.

Fentanil Trovafloxacino D Moderada A concentração plasmática máxima do Trovafloxacino diminui de 36 a 46%


quando administrado em intervalo menor que duas horas da infusão de Morfina.
O mecanismo não é definido.
Fitomenadiona Dicumarol, Varfarina D Moderada O uso de Fitomendaiona e Cumarinas antagoniza a ação anticoagulante por
competição à síntese dos fatores de coagulação II, VII, IX e X.
Fitomenadiona Dicumarol, Varfarina D Moderada O uso de Fitomendaiona e Cumarinas antagoniza a ação anticoagulante por
competição à síntese dos fatores de coagulação II, VII, IX e X.
Fluconazol Alfentanila D Moderada O Fluconazol diminui o metabolismo da Alfentanila através de inibição
enzimática do CYP3A4 resultando em diminuição no clearance do anestésico á
razão de 60% em média.
Fluconazol Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, D Moderada O Fluconazol diminui o metabolismo dos Benzodiazepínicos através de inibição
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, enzimática do CYP3A4 resultando em aumento na concentração sérica de até
Flurazepam, Midazolam, Triazolam. 30%. O Lorazepam pode ser opção terapêutica por não sofrer metabolização
via CYP3A4.
Fluconazol Dicumarol, Varfarina D Moderada O Fluconazol diminui o metabolismo das Cumarinas através de inibição
enzimática do CYP3A4 e CYP2C9 resultando em aumento na biodisponibilidade
em até 100% comparado ao uso isolado do Anticoagulante.

Fluconazol Fenitoína D Moderada O Fluconazol promove inibição enzimática do CYP2C9 (principal via enzimática
de metabolismo da Fenitoína). O aumento biodisponibilidade da Fenitoína
atingiu até 75%. Opções terapêuticas são o Cetoconazol e Itraconazol.

Fluconazol Sinvastatina D Moderada O uso associado de Imidazólicos ou Azólicos e a Sinvastatina pode apresentar
aumento na biodisponibilidade do Hipolipemiante na razão de até 1000%. O
risco de rabdomiólise também é mais freqüente do uso conciliado do que em
farmacoterapia isolada com a Estatina.
Fluconazol Metadona D Moderada O Fluconazol diminui o metabolismo da Metadona através de inibição
enzimática do CYP3A4 resultando em aumento na biodisponibilidade do
opióide em até 30% comparado ao uso isolado do Anticoagulante.
Fluconazol Carisoprodol, Ciclofosfamida, Citalopram, D Moderada O Fluconazol é inibidor forte da CYP2C19 e portanto pode promover
Clomipramina, Diazepam, Escitalopram, exacerbação no efeito dos substratos da isoenzima referida como Carisoprodol,
Fenitoína, Fenobarbital, Ifosfamida, Ciclofosfamida, Citalopram, Clomipramina, Diazepam, Escitalopram, Fenitoína,
Imipramina, Propranolol e Sertralina Fenobarbital, Ifosfamida, Imipramina, Propranolol e Sertralina.

Fluconazol Amiodarona, Carvedilol, Fenitoína, D Moderada Os Fluconazol é indutor forte das CYP2C8 e CYP2C9 diminui o metabolismo de
Fluoxetina, Glimepirida, Glipizida, Amiodarona, Carvedilol, Fenitoína, Fluoxetina, Glimepirida, Glipizida,
Ifosfamida, Losartana, Montelucaste, Ifosfamida, Losartana, Montelucaste, Nateglinida, Paclitaxel, Pioglitazona,
Nateglinida, Paclitaxel, Pioglitazona, Rifampicina, Rosiglitazona, Selegilina, Sertralina, Sulfadiazina, Sulfametoxazol,
Rifampicina, Rosiglitazona, Selegilina, Tamoxifeno, Tolbutamida, Varfarina, Voriconazol, Zafirlucaste e Zopiclona.
Sertralina, Sulfadiazina, Sulfametoxazol,
Tamoxifeno, Tolbutamida, Varfarina,
Voriconazol, Zafirlucaste e Zopiclona.
Fluconazol Amiodarona, Carvedilol, Cetamina, D Moderada O Fluconazol é inibidor forte das CYP2C8 e CYP2C9 diminui o metabolismo de
Fenitoína, Fluoxetina, Glimepirida, Amiodarona, Carvedilol, Cetamina, Fenitoína, Fluoxetina, Glimepirida, Glipizida,
Glipizida, Ifosfamida, Mestranol, Ifosfamida, Mestranol, Nateglinida, Paclitaxel, Pioglitazona, Propofol,
Nateglinida, Paclitaxel, Pioglitazona, Rosiglitazona, Selegilina, Sertralina, Tamoxifeno, Tolbutamida, Varfarina, e
Propofol, Rosiglitazona, Selegilina, Zopiclona.
Sertralina, Tamoxifeno, Tolbutamida,
Varfarina, e Zopiclona.
Fluconazol Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida, D Moderada O Fluconazol pode promover inibição enzimática do CYP2C9 resultando em
Glimepirida, Glipizida, Tolbutamida diminuição no metabolismo das Sulfoniluréias. Dentre estas, houveram casos
de aumento na sua biodisponibilidade em até 108%.
Flunitrazepam Aminofilina, Teofilina D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos.
Flunitrazepam Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol , D Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo dos
Fluconazol. Benzodiazepínicos. Foram relatados casos em que alguns benzodiazepínicos
chegaram a ser biodisponibilizados numa escala 6 a 17 vezes além do normal
com o uso dos imidazólicos. Dentre os benzodiazepínicos o Lorazepam não
sofre a mesma ação metabólica.
Flunitrazepam Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo dos
benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
3A4. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 6 vezes quando concomitantemente administrado
com estes dois macrolídeos. A Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica.
Flunitrazepam Diltiazem, Verapamil. D Moderada Diltiazem e Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns
relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem
de até 4 vezes quando concomitantemente administrado com estes dois
antagonistas das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção
terapêutica por não ser correlacionada a esta rota metabólica.

Flunitrazepam Rifampicina D Moderada Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica. Benzodiazepínicos que não sofram metabolismo por esta rota
oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são alternativas terapêuticas.

Flunitrazepam Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Foram
Ritonavir. descritos episódios em que houve efeito sinérgico sobre aa sedação produzida
pelo Midazolam. Benzodiazepínicos que não sofram metabolismo por esta rota
oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são alternativas terapêuticas.

Flunitrazepam Nefazodona D Moderada Nefazodona pode aumentar o metabolismo dos Benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Lorazepam, é
opção terapêutica por não ser correlacionado a esta rota metabólica.
Fluoxetina Clomipramina, Imipramina, Desipramina, D Moderada Os ISRS podem diminuir o metabolismo dos antidepressivos tricíclicos através
Amitriptilina da inibição do CYP2D6, CYP2C19 e CYP1A2. Foram relatados aumentos na
concentração sérica dos tricíclicos entre 100 e 800%.
Fluoxetina Sibutramina D Maior Por conta da associação de dois fármacos envolvidos na modulação
serotoninérgica, pode haver desenvolvimento da síndrome serotoninérgica por
efeito aditivo.
Fluoxetina Miconazol e Tiotepa D Moderada Miconazol e Tiotepa são fortes inibidores da CYP2B6, isoenzima responsável
pelo metabolismo da Fluoxetina. Logo haverá risco de exacerbação dos efeitos
relacionados à serotonina.
Fluoxetina Fluconazol, Fluvoxamina, Genfibrozila, D Moderada Fluconazol, Fluvoxamina, Genfibrozila, Isoniazida, Miconazol, Modafinila,
Isoniazida, Miconazol, Modafinila, Omeprazol, Ticlodipina são fortes inibidores da CYP2C19, isoenzima
Omeprazol, Ticlodipina. responsável pelo metabolismo da Fluoxetina. Logo haverá risco de
exacerbação dos efeitos relacionados à serotonina.
Fluoxetina Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, D Moderada Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, Delavirdina, Fluconazol, Genfibrozila,
Delavirdina, Fluconazol, Genfibrozila, Ibuprofeno, Indometacina, Miconazol, Pioglitazona, Piroxicam, Sulfadiazina,
Ibuprofeno, Indometacina, Miconazol, Tolbutamida são fortes inibidores da CYP2C8 e CYP2C9, isoenzima
Pioglitazona, Piroxicam, Sulfadiazina, responsável pelo metabolismo da Fluoxetina. Logo haverá risco de
Tolbutamida.. exacerbação dos efeitos relacionados à serotonina.
Furosemida Colestipol, Colestiramina D Maior Com a associação do Diurético de Alça e a Resina Queladora de Ácidos
Biliares em intervalo menor que 2 horas, ocorrem quedas de 95% e 77% na
biodisponibilidade e resposta diurética da Furosemida.
Gentamicina Penicilinas, Aminopenicilinas D Moderada A associação de Aminoglicosídeos e Penicilinas pode promover formação de
quelato inativo composto pelos dois fármacos (amidificação do anel
betalactâmico). A meia vida do Aminoglicosídeo inclusive diminui em 50%.
Glibenclamida Dicumarol, Varfarina D Moderada Sulfoniluréias podem aumentar o efeito anticoagulante das Cumarinas.
Cumarinas podem aumentar a ação hipoglicemiante das Sulfoniluréias. O
Mecanismo desta interação não foi elucidado.
Gliclazida Dicumarol, Varfarina D Moderada Sulfoniluréias podem aumentar o efeito anticoagulante das Cumarinas.
Cumarinas podem aumentar a ação hipoglicemiante das Sulfoniluréias. O
Mecanismo desta interação não foi elucidado.
Glimepirida Dicumarol, Varfarina D Moderada Sulfoniluréias podem aumentar o efeito anticoagulante das Cumarinas.
Cumarinas podem aumentar a ação hipoglicemiante das Sulfoniluréias. O
Mecanismo desta interação não foi elucidado.
Haloperidol Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina,
Clorpromazina,Domperidona, Droperidol,
Eritromicina, Fluoxetina, Foscarnete,
Gatifloxacino, Haloperidol, Imipramina,
Indapamida, Isradipino, Levofloxacino,
Moxifloxacino, Octreotida, Pimozida,
Procainamida, Quetiapina, Voriconazol.
Haloperidol Amantadina, Bromocriptina, Levodopa, D Moderada A associação de antipsicóticos típicos e antiparkinsonianos normalmente finda
Pergolida, Pramipexol. por diminuição na efetividade terapêutica de ambos fármacos frente à oposição
de seus mecanismos antagonista e agonista dopaminérgicos. Uma alternativa
de conciliação entre as duas classes seria o uso de antipsicóticos atípicos como
Clozapina, Risperidona e Quetiapina.
Haloperidol Carbamazepina D Moderada A Carbamazepina pode acelerar o metabolismo do Haloperidol através da
indução enzimática da isoenzima do CYP sendo relatados casos de queda na
concentração sérica do antipsicótico na ordem de 50 a 60%.
Haloperidol Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, D Moderada O Haloperidol é metabolizado pela CYP2D6 que é inibida pelo uso concomitante
Pergolida, Ritonavir e Terbinafina de Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, Pergolida, Ritonavir e Terbinafina. Logo o
clearance do Haloperidol estará qualitativamente diminuido.

Heparina Drotrecogina alfa D Maior O uso de Heparina concomitante ao uso de Drotrecogina alfa está associado a
um risco de hemorragia relativamente aumentado em comparação com o risco
intrínseco do uso do segundo.;.
Hidroclorotiazida Litio D Moderada O uso associado de Lítio e Diuréticos Tiazídicos pode apresentar aumento na
concentração sérica do Estabilizador do Humor em até 30% já nos tres dias que
sucedem o início da associação. Para efeito de correção de dose, os valores
adotados partem de 50% de sua posologia em protocolol. O risco de
rabdomiólise também é mais freqüente do uso conciliado do que em
farmacoterapia isolada com a Estatina.
Hidrocortisona Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem aumentar a ação de Glicocorticóides através da inibição
enzimática do CYP. Foram relatadas diminuições no clearance do
Antimicrobiano em até 46%. Opção terapêutica isenta desta interação é a
Azitromicina.
Hidróxido de Alumínio e Ácido ascóbico D Moderada O uso associado de Antiácidos e Vitamina C culmina com aumento na absorção
Hidróxido de Magnésio dos cátions oriundos dos Antiácidos sendo crítico sobretudo em nefropatas. A
absorção é aumentada devido à formação de quelato de ascorbato/citrato
destes cátions.
Hidróxido de Alumínio e Complexo Polissacarídeo de Ferro III (IV), D Menor O consumo de antiácidos associado à administração simultânea com Sais de
Hidróxido de Magnésio Fumarato Ferroso, Sulfato Ferroso. Ferro está associado a um espólio na absorção de Ferro por via oral de até
60%. Opção terapêutica seria a suspensão do Antiácido ou adoção de ferro por
via parenteral.
Hidróxido de Alumínio e Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada O uso concomitante de Antiácidos e Antiretrovirais culmina com espólio à
Hidróxido de Magnésio Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Ritonavir, absorção do último. É sabido que com o aumento do pH, a absorção dos
Saquinavir. Antiretrovirais diminui (sobretudo o Indinavir). Há relatos de diminuição na
concentração sérica do antimicrobiano em até 50%.
Ibuprofeno Ciclosporina D Moderada O uso de AINEs concomitante à Ciclosporina aumenta o risco de
nefrotoxicidade do segundo fármaco.
Ibuprofeno Ácido Zoledrônico, Alendronato, D Moderada O uso concomitante por 10 ou mais dias de AINEs e Bifosfonados aumenta a
Pamidronato, Risedronato incidência de ulceração gástrica e eventos hemorrágicos de menor escala.

IFN Alfa Teofilina, Aminofilina. D Moderada O IFN pode diminuir o metabolismo dos derivados da Teofilina. Foram relatados
casos de diminuição em seu clearance até 81% por possível ação inibitória no
CYP1A2..
Imatinib Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, D Moderada Os inibidores fortes das CYP2C8 e CYP2C9 diminuem o metabolismo do
Fluconazol, Genfibrozila, Ibuprofeno, Tamoxifeno. Portanto haverá aumento em sua concentração sérica e majoração
Indometacina, Miconazol, Pioglitazona, dos riscos de seus efeitos colaterais.
Piroxicam, Sulfadiazina, Tolbutamida.
Imipramina Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina, Domperidona, Droperidol,
Eritromicina, Fluoxetina, Foscarnete,
Gatifloxacino, Haloperidol, Imipramina,
Indapamida, Isradipino, Levofloxacino,
Moxifloxacino, Octreotida, Pimozida,
Procainamida, Quetiapina, Voriconazol.
Imipramina Fenilefrina, Nafazolina, Oximetazolina, D Maior O uso conjunto de antidepressivos tricíclicos e agonistas alfa1 apresenta
reflexos sinérgicos à vasopressão.
Imipramina Clonidina, Dexmedetomidina, Guanabenzo, D Moderada O uso conjunto de antidepressivos tricíclicos e agonistas alfa2 apresenta
Tizanidina, aumento na incidência de efeitos hipotensores comumente associados ao uso
isolado dos agonistas alfa2. Opções terapêuticas isentas deste efeito são a
Apraclonidina e Brimonidina.
Imipramina Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, D Moderada Os ISRS podem diminuir o metabolismo dos antidepressivos tricíclicos através
Fluvoxamina, Paroxetina, Sertralina. da inibição do CYP2D6, CYP2C19 e CYP1A2. Foram relatados aumentos na
concentração sérica dos tricíclicos entre 100 e 800%.
Imipramina Guanadrel, Metildopa. D Moderada Metildopa e Guanadrel concomitantemente administrados a antidepressivos
tricíclicos diminuem as ações anti-hipertensivas pretendidas. O mecanismo
interacional é a farmacologia antagônica.
Imipramina Sibutramina D Maior Por conta da associação de dois fármacos envolvidos na modulação
serotoninérgica, pode haver desenvolvimento da síndrome serotoninérgica por
efeito aditivo.
Imipramina Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, D Moderada Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, Pergolida, Ritonavir e Terbinafina promovem
Pergolida, Ritonavir e Terbinafina. inibição enzimática do CYP2D6, o qual é relacionado ao metabolismo dos
antidepressivos tricíclicos podendo culminar com exacerbação dos efeitos dos
antidepressivos referidos.
Inoval Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina, Clorpromazina,
Domperidona, Droperidol, Eritromicina,
Fluoxetina, Foscarnete, Gatifloxacino,
Haloperidol, Imipramina, Indapamida,
Isradipino, Levofloxacino, Moxifloxacino,
Octreotida, Pimozida, Procainamida,
Quetiapina, Voriconazol.
Irinotecano Miconazol e Tiotepa D Moderada Miconazol e Tiotepa são fortes inibidores da CYP2B6, isoenzima responsável
pelo metabolismo da Sertralina. Logo haverá risco de exacerbação dos efeitos
relacionados à serotonina.
Isoflurano Dissulfiram D Moderada Inibidores fortes da CYP 2E1 diminuem o metabolismo do Isoflurano.
Isossorbida Bromocriptina, Cabergolina, Ergotamina, D Moderada Os Derivados da Ergotamina podem diminuir o efeito vasodilatador dos Nitratos
Metisergida e Pergolida. sobretudo em clientes propensos à incidência de angina.
Itraconazol Ranitidina D Moderada Inibidores H2 podem diminuir a absorção de agentes imidazólicos onde espólios
de até 50% na biodisponibilidade foram relatados. Esta interação não se repete
com o uso alternativo Itraconazol suspensão oral, de Miconazol ou de inibidores
de bomba de prótons.
Itraconazol Carbonato de Cálcio, Hidróxido de D Moderada Sais de cálcio e antiácidos podem diminuir a absorção de agentes imidazólicos
Alumínio, Hidróxido de Magnésio, onde espólios de até 50% na biodisponibilidade foram relatados. Esta interação
Magaldrato não se repete com o uso alternativo de Itraconazol suspensão oral, Miconazol,
Fluconazol . Outra alternativa seria a administração do imidazólico antes de 2 h
ou após 6 h da administração dos sais alcalinos.

Itraconazol Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, D Moderada Derivados imidazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo dos
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, benzodiazepínicos metabolizados por oxidação. Foram relatados casos em que
Midazolam o Midazolam chegou a ser biodisponibilizado numa escala 6 a 17 vezes além do
normal e o clearance apresentou relatos de queda de até 70% com o uso dos
imidazólicos. Dentre os benzodiazepínicos (incluindo o Bromazepam) o
Lorazepam não sofre a mesma ação metabólica.
Itraconazol Anlodipino, Diltiazem, Felodipino, D Moderada Derivados imidazólicos através de possível inibição da CYP3A4 diminuem o
Nicardipino, Nifedipino, Nimodipino, metabolismo dos Bloqueadores do canal de cálcio. O uso associado de
Nitrendipino, Verapamil. Itraconazol, promoveu aumentos na biodisponibilidade dos BCCs em até 8
vezes o valor normal.
Itraconazol Dicumarol, Varfarina D Moderada O uso associado está relacionado a um aumento na atividade dos
anticoagulantes evidenciado através de alteração no TP em valores
relacionados ao aumento da incidência de eventos hemorrágicos por provável
inibição enzimática sobre o CYP3A4. Esta interação foi observada inclusive
sobre o uso localizado do Itraconazol em aplicações vaginais.
Itraconazol Digoxina D Moderada O Cetoconazol e Itraconazol apresentam propriedades inibitórias sobre a
Glicoproteína P e este mecanismo está associado a uma diminuição no
clearance de Digoxina. Houveram relatos de casos em que a concentração
sérica de Digoxina dobrou quando associada a estes dois fármacos.
Itraconazol Sinvastatina, Atorvastatina, Pravastatina D Moderada Imidazólicos tendem a diminuir o metabolismo dos inibidores da HMGCoA
redutase (não se aplica à Fluvastatina e Rosuvastatina) e promovem aumento
na biodisponibilidade destes últimos nas ordens de 300% da Atorvastatina e
1000% da Sinvastatina por inibição enzimática sobre o CYP 3A4.

Itraconazol Tolterodina D Moderada Indivíduos maus metabolizadores do CYP 2D6 quando expoostos à associação
podem apresentar aumento na concentração sérica da tolterodina em até 150%
em associado ao metabolismo via CYP3A4 já sofrer inibição enzimática do uso
do imidazólico.
Lamotrigina Carbamazepina D Moderada O uso concomitante de Lamotrigina e Carbamazepina promove aumento da
toxicidade da Carbamazepina sem aumento em sua concentração sérica. Tal
toxicidade se deve ao remapeamento enzimático de seu metabolismo pelo CYP
e formação aumentada do metabólito epóxido. A Carbamazepina por sua vez
aumenta o metabolismo da Lamotrigina por meio de isoenzimas CYP.
Lamotrigina Ácido Valpróico / Valproato D Maior Através de inibição de glicuronidases e/ou Glicoproteína P pelo Ácido Valpróico,
observam-se concentrações séricas de Lamotrigina da ordem do dobro em
clientes que estejam em uso concomitante com Ácido Valpróico.
Lamotrigina Fenobarbital, Tiopental D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo da Lamotrigina. Informações revisadas pela GSK
apontam para diminuição da ordem de 40% na concentração sérica da
lamotrigina (em sua forma estável) quando associada ao uso de barbitúricos.

Lamotrigina Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, D Maior Contraceptivos orais estrogênicos diminuem a concentração sérica da
Desogestrel, Etinodiol. Lamotrigina 49% em média. Como a Lamotrigina é basicamente metabolizada
via UGPT e sabe-se sobre a indução dos contraceptivos estrogênicos sobre
esta via justifica-se a interação observada.
Lamotrigina Fenitoína. D Moderada A Fenitoína estimula a ação da Uridina Glicuronosil Transferase (UGT) levando
a uma queda na meia vida da Lamotrigina de 25 h antes da associação para 14
h.
Levodopa & Carbidopa Clorpromazina, Flufenazina, Haloperidol, D Moderada Antipsicóticos tendem a diminuir o efeito terapêutico dos Antiparkinsonianos.
Pimozida, Tioridazina, Zuclopentixol Esta interação provavelmente está relacionada às ações antagonista e agonista
dopaminérgica respectivamente.
Levodopa & Carbidopa Metionina D Moderada A Metionina tende a diminuir o efeito terapêutico dos Antiparkinsonianos quando
administrada em altas doses (4500 mg/dia). Esta interação não apresenta
mecanismo elucidado..
Levodopa & Carbidopa Sais de Ferro em geral D Moderada A biodisponibilidade da Levodopa diminuiu até 50% em clientes que sofreram
administração dos dois fármacos concomitantemente. O Ferro em seu estado
férrico forma quelato com a Levodopa prejudicando sua absorção.

Levotiroxina Raloxifeno D Moderada O Raloxifeno pode diminuir variavelmente a absorção da Levotiroxina. O


mecanismo desta interação não foi elucidado.
Lidocaína Aminofilina, Betaxolol, Ciclobenzaprina, D Moderada A Lidocaína é inibidora forte do CYP1A2 relacionado ao metabolismo de
Cafeína, Clomipramina, Clozapina, Aminofilina, Betaxolol, Ciclobenzaprina, Cafeína, Clomipramina, Clozapina,
Dacarbazina, Doxepina, Flutamida, Dacarbazina, Doxepina, Flutamida, Fluvoxamina, Guanabenzo, Mirtazapina,
Fluvoxamina, Guanabenzo, Mirtazapina, Pimozida, Propranolol e Teofilina.
Pimozida, Propranolol, Teofilina.
Linezolida Rizatriptano, Sumatriptano D Moderada IMAOs podem diminuir o metabolismo dos ISRS 5HT1D podendo ocorrer
aumento na sua biodisponibilidade em razão do dobro podendo culminar com o
desenvolvimento de síndrome serotoninérgica.. Opção terapêutica é o
Naratriptano, que é isento de ação interacional documentada.
Lorazepam Aminofilina, Teofilina D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos. Pode ocorrer ação similar com o Lorazepam.

Lorazepam Clozapina D Maior Efeito sinérgico à depressão respiratória.


Lorazepam Diltiazem, Verapamil. D Moderada Diltiazem e Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns
relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem
de até 4 vezes quando concomitantemente administrado com estes dois
antagonistas das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção
terapêutica por não ser correlacionada a esta rota metabólica.

Losartan Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital D Moderada Bloqueadores do Receptores de ATII têm seu metabolismo aumentado quando
administrado com fármacos que promovam indução enzimática sobre o
CYP2C8 e CYP2C9.
Megestrol Ciclosporina D Maior O uso conciliado de Ciclosporina e Megestrol está relacionado ao aumento na
concentração sérica da Cilcosporina na ordem do dobro e ainda aumento na
incidência e gravidade da hepatotoxicidade comum ao uso da Ciclosporina..

Metadona Trovafloxacino D Moderada A concentração plasmática máxima do Trovafloxacino diminui de 36 a 46%


quando administrado em intervalo menor que duas horas da infusão de
Opiáceos. O mecanismo não é definido.
Metadona Fenobarbital, Tiopental D Moderada Barbitúricos podem aumentar o metabolismo da Metadona através da inibição
de isoenzimas do CYP e outros complexos enzimáticos. Há relatos qualitativos
sobre perda da eficiência clínica da Metadona quando do uso concomitante com
barbitúricos.
Metadona Carbamazepina D Moderada A Carbamazepina pode aumentar o metabolismo da Metadona através da
inibição de isoenzimas do CYP e outros complexos enzimáticos. Há relatos
qualitativos sobre perda da eficiência clínica da Metadona quando do uso
concomitante com Carbamazepina.
Metadona Delaviridina, Efavirenz, Nevirapina. D Moderada Os inibidores da transcriptase reversa podem aumentar o metabolismo da
Metadona através da inibição de isoenzimas do CYP3A4. Há relatos
quantitativos sobre queda de até 60% na concentração sérica da Metadona
quando do uso associado a inibidores da transcriptase reversa.
Metadona Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, D Moderada Os ISRS promovem inibição enzimática do CYP3A4, CYP2D6 e/ou CYP2C9 e
Fluvoxamina, Paroxetina e Sertralina. CYP2C19. Existem relatos de aumento na concentração sérica da Metadona
oscilando entre 20 e 100%.
Metildopa Fenilefrina, Metaraminol, Metoxamina, D Moderada Possível up regulation decorrente do uso de Metildopa pode exacerbar a ação
Nafazolina, Oximetazolina agonistas alfa1 da Clonidina e culminar em pico hipertensivo.
Metildopa Epinefrina, isomepteno, Norepinefrina. D Moderada Possível up regulation decorrente do uso de Metildopa pode exacerbar a ação
adrenérgica de Epinefrina, Isomepteno, Norepinefrina.
Metildopa Amitriptilina, Clomipramina, Doxepina, D Moderada O uso conciliado de Antidepressivos Tricíclicos e Metildopa resulta em uma
Imipramina, Nortriptilina incidência aumentada nos episódios hipertensivos provavemente de natureza
antagônica ao efeito dos dois fármacos sobre a neurotransmissão
catecolaminérgica.
Metildopa Sacarato de Hidróxido de Ferro III, Sulfato D Moderada A Metildopa tem sua absorção diminuída com o ferro organificado quando
Ferroso ministrado concomitantemente. A absorção da Metildopa cai à terça parte
quando da administração conjunta.
Metilpredniosolona Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem aumentar a ação de Glicocorticóides através da inibição
enzimática do CYP. Foram relatadas diminuições no clearance do
Antimicrobiano em até 46%. Opção terapêutica isenta desta interação é a
Azitromicina.
Metoprolol Clonidina, Dexmedetomidina, Guanabenzo, D Maior Atentar para quando optar pela descontinuação do uso do alfa 2 bloqueador,
Guanfacina, Tizanidina. pois quando realizada abruptamente infere em eventos hipertensivos de rebote.
Opções com menor oferta de risco são o uso de Lobetalol (que reúne
características alfa2 e beta bloqueadoras) ou betabloqueadores
cardiosseletivos.
Metoprolol Epinefrina, isomepteno, Norepinefrina. D Moderada Betabloqueadores podem aumentar o efeito vasopressórico de Agonistas
alfa/beta.
Metoprolol Amiodarona D Maior A Amiodarona associada ao uso de Propranolol oferece risco aumentado de
bradicardia e BAVT. Opções terapêuticas de menor risco incluem Atenolol e
Nadolol.
Metoprolol Doxazosina, Fenoxibenzamina, D Maior Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipotensor ortostático comum ao
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, uso de bloqueadores alfa1.
Terazosina.
Metoprolol Clorpromazina, Delavirdina, Fluoxetina, D Moderada O Metoprolol tem seu metabolismo inibido fortemente pela ação de
Miconazol, Paroxetina, Pergolida, Ritonavir, Cetoconazol, Ciprofloxacino, Fluvoxamina, Lidocaína, Lomefloxacino,
Terbinafina. Norfloxacino, Ofloxacino, Tiabendazol sobre o CYP2D6, logo haverá aumento
em sua concentração sérica de até 5 vezes.
Metronidazol Bussulfano D Maior O uso de Metronidazol e Bussulfano resulta em um aumento de até 87% em
relação à sua concentração sérica e portanto aumentando a incidência sinais de
intoxicação oriundos do uso do Alquilssulfonato. O mecanismo envolvido com
este efeito não foi evidenciado.
Metronidazol Alfentanila, Alprazolam, Anlodipino, D Moderada Propofol é inibidor moderado da CYP3A4 e diminui o metabolismo de
Atorvastatina, Bromazepam, Bromocriptina, Alfentanila, Alprazolam, Anlodipino, Atorvastatina, Bromazepam, Bromocriptina,
Buspirona, Bussulfano, Carbamazepina, Buspirona, Bussulfano, Carbamazepina, Cerivastatina, Cetamina, Ciclosporina,
Cerivastatina, Cetamina, Ciclosporina, Citalopram, Claritromicina, Clobazam, Clonazepam, Cocaína, Colchicina,
Citalopram, Claritromicina, Clobazam, Dantroleno, Diazepam, Diltiazem, Dinitrato de isossorbida, Docetaxel,
Clonazepam, Cocaína, Colchicina, Doxorrubicina, Eritromicina, Escitalopram, Fentanila, Flurazepam, Haloperidol,
Dantroleno, Diazepam, Diltiazem, Dinitrato Ifosfamida, Imatinib, Lidocaína, Lovastatina, Metadona, Midazolam, Mirtazapina,
de isossorbida, Docetaxel, Doxorrubicina, Modafinila, Nateglinida, Nimodipino, Paclitaxel, Pergolida, Repaglinida,
Eritromicina, Escitalopram, Fentanila, Sertralina, Sibutramina, Sildenafil, Sulfentanila, Tadalafila, Tamoxifeno,
Flurazepam, Haloperidol, Ifosfamida, Teofilina, Trazodona, Triazolam, Venlafaxina, Verapamil, Vimblastina,
Imatinib, Lidocaína, Lovastatina, Metadona, Vinorelbina.
Midazolam, Mirtazapina, Modafinila,
Nateglinida, Nimodipino, Paclitaxel,
Pergolida, Repaglinida, Sertralina,
Sibutramina, Sildenafil, Sulfentanila,
Tadalafila, Tamoxifeno, Teofilina,
Trazodona, Triazolam, Venlafaxina,
Verapamil, Vimblastina, Vinorelbina.

Miconazol Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, D Moderada Derivados imidazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo dos
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, benzodiazepínicos metabolizados por oxidação. Foram relatados casos em que
Midazolam o Midazolam chegou a ser biodisponibilizado numa escala 6 a 17 vezes além do
normal e o clearance apresentou relatos de queda de até 70% com o uso dos
imidazólicos. Dentre os benzodiazepínicos (incluindo o Bromazepam) o
Lorazepam não sofre a mesma ação metabólica.
Miconazol Anlodipino, Diltiazem, Felodipino, D Moderada Derivados imidazólicos através de possível inibição da CYP3A4 diminuem o
Nicardipino, Nifedipino, Nimodipino, metabolismo dos Bloqueadores do canal de cálcio. O uso associado de
Nitrendipino, Verapamil. Itraconazol, promoveu aumentos na biodisponibilidade dos BCCs em até 8
vezes o valor normal.
Miconazol Dicumarol, Varfarina D Moderada O uso associado está relacionado a um aumento na atividade dos
anticoagulantes evidenciado através de alteração no TP em valores
relacionados ao aumento da incidência de eventos hemorrágicos por provável
inibição enzimática sobre o CYP3A4. Esta interação foi observada inclusive
sobre o uso localizado do Itraconazol em aplicações vaginais.
Miconazol Sinvastatina, Atorvastatina, Pravastatina D Moderada Imidazólicos tendem a diminuir o metabolismo dos inibidores da HMGCoA
redutase (não se aplica à Fluvastatina e Rosuvastatina) e promovem aumento
na biodisponibilidade destes últimos nas ordens de 300% da Atorvastatina e
1000% da Sinvastatina por inibição enzimática sobre o CYP 3A4.
Miconazol Tolterodina D Moderada Indivíduos maus metabolizadores do CYP 2D6 quando expoostos à associação
podem apresentar aumento na concentração sérica da tolterodina em até 150%
em associado ao metabolismo via CYP3A4 já sofrer inibição enzimática do uso
do imidazólico.
Midazolam Aminofilina, Teofilina D Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a ação ansiolítica do Diazepam e
Alprazolam. Proposições para esta ação partem do bloqueio dos receptores de
Adenosina pela Xantina e/ou indução enzimática do metabolismo dos
benzodiazepínicos.
Midazolam Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol , D Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Fluconazol. Foram relatados casos em que o Midazolam chegou a ser biodisponibilizado
numa escala 6 a 17 vezes além do normal com o uso dos imidazólicos. Dentre
os benzodiazepínicos o Lorazepam não sofre a mesma ação metabólica.

Midazolam Clozapina D Maior Efeito sinérgico à depressão respiratória.


Midazolam Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Claritromicina, Eritromicina podem diminuir o metabolismo dos
benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
3A4. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 6 vezes quando concomitantemente administrado
com estes dois macrolídeos. A Azitromicina, Lorazepam, Oxazepam e
Temazepam são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta
rota metabólica.
Midazolam Diltiazem, Verapamil. D Moderada Diltiazem e Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns
relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem
de até 4 vezes quando concomitantemente administrado com estes dois
antagonistas das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção
terapêutica por não ser correlacionada a esta rota metabólica.

Midazolam Rifampicina D Moderada Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 65% na meia vida e 96% na biodisponibilidade do
Midazolam quando concomitantemente administrado com Rifampicina,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica. Benzodiazepínicos que não sofram
metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Midazolam Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Foram
Ritonavir. descritos episódios em que houve efeito sinérgico sobre aa sedação produzida
pelo Midazolam. Benzodiazepínicos que não sofram metabolismo por esta rota
oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são alternativas terapêuticas.
Midazolam Nefazodona D Moderada Nefazodona pode aumentar o metabolismo do Midazolam, com mecanismo
proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Lorazepam, é opção
terapêutica por não ser correlacionado a esta rota metabólica.
Morfina Trovafloxacino D Moderada A concentração plasmática máxima do Trovafloxacino diminui de 36 a 46%
quando administrado em intervalo menor que duas horas da infusão de Morfina.
O mecanismo não é definido.
Nalbufina Trovafloxacino D Moderada A concentração plasmática máxima do Trovafloxacino diminui de 36 a 46%
quando administrado em intervalo menor que duas horas da infusão de
Opiáceos. O mecanismo não é definido.
Nandrolona Ciclosporina D Maior O uso associado de Nandrolona e Ciclosporina pode aumentar a incidência da
hepatotoxicidade comum ao uso da Ciclosporina, cuja concentração sérica sob
esta associação pode estar aumentada entre 2 a 3 vezes comparado à
administração isolada.
Nandrolona Dicumarol, Varfarina D Moderada Androgênios podem aumentar o efeito anticoagulante das Cumarinas. Os
mecanismos propostos para justificar este efeito são a indução de síntese de
Antitrombina III e ou Proteína C; além da inibição da síntese de faotres de
coagulação.
Nifedipino Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol. D Moderada Derivados imidazólicos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio por inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns
casos, houve aumento na concentração sérica de até 24 vezes os valores
normais do uso não associado a Imidazólicos.
Nifedipino Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de Cálcio por
inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns casos, houve
aumento na concentração sérica de até 100%além dos valores normais sem
associação ao uso de Macrolídeos. Opção terapêutica isenta desta ação é a
Azitromicina..
Nifedipino Rifampicina D Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio através da Indução enzimática sobre o CYP3A4 predominantemente. Em
alguns casos a diminuição da concentração sérica dos Bloqueadores do Canal
de Cálcio chegou a 95%.
Nifedipino Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos Bloqueadores do
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e Canal de Cálcio com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
Ritonavir. 3A4. .
Nifedipino Fenitoína D Moderada Os Bloqueadores do canal de cálcio inibem enzimaticamente o CYP3A4 sendo
observados casos em que a concentração sérica atingiu valores triplicados. Por
sua vez, a Fenitoína é indutor enzimático do CYP e houveram relatos de casos
onde a biodisponibilidade dos bloqueadores de canal de cálcio diminui até 90%.
Nifedipino Sulfato de Magnésio D Moderada O uso concomitante de Sais de Magnésio e Bloqueadores do Canal de Cálcio
aumenta o risco de incidência de hipotensão. Foram relatados casos de
paralisia muscular decorrente do uso simultâneo dos dois fármacos. O
mecanismo provável parte da adição dos efeitos diminuindo os títulos de Cálcio
ionizado para atividade muscular.
Nimodipino Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de Cálcio por
inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns casos, houve
aumento na concentração sérica de até 100%além dos valores normais sem
associação ao uso de Macrolídeos. Opção terapêutica isenta desta ação é a
Azitromicina..
Nimodipino Rifampicina D Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio através da Indução enzimática sobre o CYP3A4 predominantemente. Em
alguns casos a diminuição da concentração sérica dos Bloqueadores do Canal
de Cálcio chegou a 95%.
Nimodipino Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos Bloqueadores do
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e Canal de Cálcio com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
Ritonavir. 3A4. .
Nimodipino Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol. D Moderada Derivados imidazólicos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio por inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns
casos, houve aumento na concentração sérica de até 24 vezes os valores
normais do uso não associado a Imidazólicos.
Nimodipino Sulfato de Magnésio D Moderada O uso concomitante de Sais de Magnésio e Bloqueadores do Canal de Cálcio
aumenta o risco de incidência de hipotensão. Foram relatados casos de
paralisia muscular decorrente do uso simultâneo dos dois fármacos. O
mecanismo provável parte da adição dos efeitos diminuindo os títulos de Cálcio
ionizado para atividade muscular.
Nitroglicerina Bromocriptina, Cabergolina, Ergotamina, D Moderada Os Derivados da Ergotamina podem diminuir o efeito vasodilatador dos Nitratos
Metisergida e Pergolida. sobretudo em clientes propensos à incidência de angina.
Norepinefrina Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, D Maior Agonistas Alfa&Beta aumentam o potencial arritmogênico das Fenotiazinas
Pancurônio, Rocurônio, Vecurônio quando empregados concomitantemente.
Norepinefrina Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, Esmolol, D Moderada Betabloqueadores podem aumentar o efeito vasopressórico de Agonistas
Metoprolol, Nadolol, Pindolol, Propranolol, alfa/beta.
Sotalol e Timolol.
Norepinefrina Metildopa D Moderada Possível up regulation decorrente do uso de Metildopa pode exacerbar a ação
adrenérgica de Epinefrina, Isomepteno, Norepinefrina.
Octreotida Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina,
Clorpromazina,Domperidona, Droperidol,
Eritromicina, Fluoxetina, Foscarnete,
Gatifloxacino, Haloperidol, Imipramina,
Indapamida, Isradipino, Levofloxacino,
Moxifloxacino, Pimozida, Procainamida,
Quetiapina, Voriconazol.
Omeprazol Cetoconazol, Itraconazol D Maior Os Inibidores de Bomba de Prótons associado a Imidazólicos promove risco
relevante de falha terapêutica decorrente do uso do antimicótico. A absorção
dos Imidazólicos depende do pH ácido, e partindo da associação das duas
classes, foram relatadas diminuições de 85% na biodisponibilidade do primeiro.
A variação observada encontra-se estreitamente relacionada a indivíduos
metabolizadores lentos via CYP2C19. Opção terapêutica é o Miconazol, que
não sofre o mesmo efeito metabólico.

Omeprazol Atazanavir D Maior O uso concomitante de Omeprazol e Atazanavir culmina com espólio à
absorção do último. É sabido que com o aumento do pH, a absorção dos
Antiretrovirais diminui. Há relatos de diminuição na concentração sérica do
antimicrobiano em até 90%.
Omeprazol Carisoprodol, Ciclofosfamida, Citalopram, D Moderada O Omeprazol é inibidor forte da CYP2C19 e portanto aumenta o metabolismo
Clomipramina, Diazepam, Escitalopram, de Carisoprodol, Ciclofosfamida, Citalopram, Clomipramina, Diazepam,
Fenitoína, Fenobarbital, Ifosfamida, Escitalopram, Fenitoína, Fenobarbital, Ifosfamida, Imipramina, Propranolol,
Imipramina, Propranolol, Sertralina. Sertralina.
Oxacilina Doxicilina, Minociclina, Oxitetraciclina, D Maior As Penicilinas associadas às Tetraciclinas apresentam efeito diminuído quando
Tetraciclina comparado com a administração individual de cada um dos dois fármacos. O
mecanismo desta interação é fundamentado no antagonismo fisiológico.

Oxcarbamazepina Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, D Maior A biodisponibilidade de Estrógenos e Progestógenos orais pode ser diminuída à
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, metade quando em consumo concomitante com Oxcarbamazepina. A rota
Levonogestrel, Medroxiprogesterona, metabólica envolvida não foi definida.
Norgestimato, Norgestrel.
Pamidronato Ácido Mefenâmico, Cetoprofeno, D Moderada O uso associado de Pamidronato e AINEs está relacionado a uma maior
Cetorolaco, Diclofenaco, Etodolaco, incidência de úlcera gastrintestinal do que comparado com o uso isolado de
Flubiprofeno, Ibuprofeno, Indometacina, ambas classes. A incidência isolada de úlcera péptica, que oscila na faixa de
Meloxicam, Naproxeno, Piroxicam, 8% salta para 38%.
Sulindaco e Tolmetina.
Pancurônio Polimixinas D Moderada A Polimixina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular proporcional
à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares não despolarizantes favorece a incidência de depressão
respiratória.
Paracetamol Colestiramina D Moderada A administração concomitante de Colestiramina e Paracetamol diminui a
absorção do analgésico entre 30 e 98%. A administração com intervalo mínimo
de 1 hora entre a administração dos dois fármacos diminui a queda para no
máximo 16%.
Penicilinas Doxicilina, Minociclina, Oxitetraciclina, D Maior As Penicilinas associadas às Tetraciclinas apresentam efeito diminuído quando
Tetraciclina comparado com a administração individual de cada um dos dois fármacos. O
mecanismo desta interação é fundamentado no antagonismo fisiológico.

Pentoxifilina Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina. D Moderada O uso conjugado de Antidepressivos Tricíclicos e Agonistas alfa2 incide e um
Doxepina, Imipramina, Nortriptilina maior risco de eventos hipertensivos decorrentes.
Petidina Citalopram, Clomipramina, Desipramina, D Maior Risco aumentado de Síndrome Serotoninérgica e Convulsões com a
Escitalopram, Fluoxetina, Fluvoxamina, administração concomitante de Tramadol e Citalopram, Clomipramina,
Imipramina, Mirtazapina, Naratriptano, Desipramina, Escitalopram, Fluoxetina, Fluvoxamina, Imipramina, Mirtazapina,
Nortriptilina, Paroxetina, Petidina, Naratriptano, Nortriptilina, Paroxetina, Rizatriptana, Sertralina, Sibutramina,
Rizatriptana, Sertralina, Sibutramina, Sumatriptano, Trazodona e Venlafaxina .
Sumatriptano, Trazodona e Venlafaxina .
Petidina Trovafloxacino D Moderada A concentração plasmática máxima do Trovafloxacino diminui de 36 a 46%
quando administrado em intervalo menor que duas horas da infusão de Morfina.
O mecanismo não é definido.
Piperacilina + Amicacina, Estreptomicina, Gentamicina, D Moderada A associação de Aminoglicosídeos e Penicilinas pode promover formação de
Tazobactam Neomicina quelato inativo composto pelos dois fármacos (amidificação do anel
betalactâmico).
Piperacilina + Doxicilina, Minociclina, Oxitetraciclina, D Maior As Penicilinas associadas às Tetraciclinas apresentam efeito diminuído quando
Tazobactam Tetraciclina comparado com a administração individual de cada um dos dois fármacos. O
mecanismo desta interação é fundamentado no antagonismo fisiológico.

Prednisolona Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem aumentar a ação de Glicocorticóides através da inibição
enzimática do CYP. Foram relatadas diminuições no clearance do
Antimicrobiano em até 46%. Opção terapêutica isenta desta interação é a
Azitromicina.
Prilocaína Halotano D Moderada Risco aumentado de cardiotoxicidade.
Prometazina Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina, Clorpromazina,
Domperidona, Droperidol, Eritromicina,
Fluoxetina, Foscarnete, Gatifloxacino,
Haloperidol, Imipramina, Indapamida,
Isradipino, Levofloxacino, Moxifloxacino,
Octreotida, Pimozida, Procainamida,
Quetiapina, Voriconazol.
Prometazina Miconazol, Tiotepa D Moderada Inibidores fortes do CYP2B6 retardam o metabolismo da prometazina
relacionado a um aumento qualitativo de sua concentração sérica.
Propatilnitrato Bromocriptina, Cabergolina, Ergotamina, D Moderada Os Derivados da Ergotamina podem diminuir o efeito vasodilatador dos Nitratos
Metisergida e Pergolida. sobretudo em clientes propensos à incidência de angina.
Propofol Ácido mefenâmico, Cetoconazol, D Moderada Inibidores fortes da CYP 2C8 e 2C9 diminuem o metabolismo do Propofol.
Fluconazol, Genfibrozila, Ibuprofeno,
Indometacina, Miconazol, Pioglitazona,
Piroxicam, Sulfadiazina.
Propofol Alfentanila, Alprazolam, Anlodipino, D Moderada Propofol é inibidor forte da CYP3A4 e diminui o metabolismo de Alfentanila,
Atorvastatina, Bromazepam, Bromocriptina, Alprazolam, Anlodipino, Atorvastatina, Bromazepam, Bromocriptina, Buspirona,
Buspirona, Bussulfano, Carbamazepina, Bussulfano, Carbamazepina, Cerivastatina, Cetamina, Ciclosporina, Citalopram,
Cerivastatina, Cetamina, Ciclosporina, Claritromicina, Clobazam, Clonazepam, Cocaína, Colchicina, Dantroleno,
Citalopram, Claritromicina, Clobazam, Diazepam, Diltiazem, Dinitrato de isossorbida, Docetaxel, Doxorrubicina,
Clonazepam, Cocaína, Colchicina, Eritromicina, Escitalopram, Fentanila, Flurazepam, Haloperidol, Ifosfamida,
Dantroleno, Diazepam, Diltiazem, Dinitrato Imatinib, Lidocaína, Lovastatina, Metadona, Midazolam, Mirtazapina, Modafinila,
de isossorbida, Docetaxel, Doxorrubicina, Nateglinida, Nimodipino, Paclitaxel, Pergolida, Repaglinida, Sertralina,
Eritromicina, Escitalopram, Fentanila, Sibutramina, Sildenafil, Sulfentanila, Tadalafila, Tamoxifeno, Teofilina,
Flurazepam, Haloperidol, Ifosfamida, Trazodona, Triazolam, Venlafaxina, Verapamil, Vimblastina, Vinorelbina.
Imatinib, Lidocaína, Lovastatina, Metadona,
Midazolam, Mirtazapina, Modafinila,
Nateglinida, Nimodipino, Paclitaxel,
Pergolida, Repaglinida, Sertralina,
Sibutramina, Sildenafil, Sulfentanila,
Tadalafila, Tamoxifeno, Teofilina,
Trazodona, Triazolam, Venlafaxina,
Verapamil, Vimblastina, Vinorelbina.

Propranolol Clonidina, Dexmedetomidina, Guanabenzo, D Maior Atentar para quando optar pela descontinuação do uso do alfa 2 bloqueador,
Guanfacina, Tizanidina. pois quando realizada abruptamente infere em eventos hipertensivos de rebote.
Opções com menor oferta de risco são o uso de Lobetalol (que reúne
características alfa2 e beta bloqueadoras) ou betabloqueadores
cardiosseletivos.
Propranolol Epinefrina, isomepteno, Norepinefrina. D Moderada Betabloqueadores podem aumentar o efeito vasopressórico de Agonistas
alfa/beta.
Propranolol Fenoterol, Formoterol, Salbutamol, D Maior Betabloqueadores de baixa seletividade podem espoliar o efeito broncodilatador
Salmenterol e Terbutalina. dos simpatomiméticos.
Propranolol Doxazosina, Fenoxibenzamina, D Maior Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipotensor ortostático comum ao
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, uso de bloqueadores alfa1.
Terazosina.
Propranolol Amiodarona D Maior A Amiodarona associada ao uso de Propranolol oferece risco aumentado de
bradicardia e BAVT. Opções terapêuticas de menor risco incluem Atenolol e
Nadolol.
Propranolol Doxazosina, Fenoxibenzamina, D Maior Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipotensor ortostático comum ao
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, uso de bloqueadores alfa1.
Terazosina.
Propranolol Aminofilina, Teofilina D Moderada Aminofilina e Teofilina têm seu efeito diminuído quando associado a um
Betabloqueador não seletivo. Tal efeito é devido ao antagonismo do efeito dos
sois fármacos sobre receptores adrenérgicos. Opção terapêutica seria o uso de
Betabloqueadores seletivos.
Propranolol Cetoconazol, Ciprofloxacino, Fluvoxamina, D Moderada O Propranolol tem seu metabolismo inibido fortemente pela ação de
Lidocaína, Lomefloxacino, Norfloxacino, Cetoconazol, Ciprofloxacino, Fluvoxamina, Lidocaína, Lomefloxacino,
Ofloxacino, Tiabendazol Norfloxacino, Ofloxacino, Tiabendazol sobre o CYP1A2, logo haverá aumento
em sua concentração sérica de até 5 vezes.
Propranolol Delavirdina, Fluconazol, Fluvoxamina, D Moderada O Propranolol tem seu metabolismo inibido fortemente pela ação de
Genfibrozila, Isoniazida, Miconazol, Delavirdina, Fluconazol, Fluvoxamina, Genfibrozila, Isoniazida, Miconazol,
Modafinil, Omeprazol e Ticlopidina. Modafinil, Omeprazol e Ticlopidina sobre o CYP2C19, logo poderá haver
aumento de sua concentração sérica em até 5 vezes.
Remifentanila Trovafloxacino D Moderada A concentração plasmática máxima do Trovafloxacino diminui de 36 a 46%
quando administrado em intervalo menor que duas horas da infusão de Morfina.
O mecanismo não é definido.
Rocurônio Polimixinas D Moderada A Polimixina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular proporcional
à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares não despolarizantes favorece a incidência de depressão
respiratória.
Sacarato de Hidróxido de Bicarbonato de Sódio, Carbonato de Cálcio, D Menor O consumo de antiácidos associado à administração simultânea com Sais de
Ferro lll (VO) Carbonato de Magnésio, Hidróxido de Ferro está associado a um espólio na absorção de Ferro de até 60%. Opção
Alumínio, Hidróxido de Magnésio, terapêutica consiste na adoção de terapia parenteral ou suspensão do
Magaldrato, Sulfato de Magnésio Antiácido.

Sacarato de Hidróxido de Bicarbonato de Sódio, Carbonato de Cálcio, D Menor O consumo de antiácidos (mesmo que seja efeito secundário) associado à
Ferro lll (VO) Carbonato de Magnésio, Hidróxido de administração simultânea com Sais de Ferro está associado a um espólio na
Alumínio, Hidróxido de Magnésio, absorção de Ferro de até 60%
Magaldrato, Sulfato de Magnésio

Sertralina Amitriptilina D Moderada Os ISRS podem diminuir o metabolismo dos antidepressivos tricíclicos através
da inibição do CYP2D6, CYP2C19 e CYP1A2. Foram relatados aumentos na
concentração sérica dos tricíclicos entre 100 e 800%.
Sertralina Sibutramina D Maior Por conta da associação de dois fármacos envolvidos na modulação
serotoninérgica, pode haver desenvolvimento da síndrome serotoninérgica por
efeito aditivo.
Sertralina Miconazol e Tiotepa D Moderada Miconazol e Tiotepa são fortes inibidores da CYP2B6, isoenzima responsável
pelo metabolismo da Sertralina. Logo haverá risco de exacerbação dos efeitos
relacionados à serotonina.
Sertralina Fluconazol, Fluvoxamina, Genfibrozila, D Moderada Fluconazol, Fluvoxamina, Genfibrozila, Isoniazida, Miconazol, Modafinila,
Isoniazida, Miconazol, Modafinila, Omeprazol, Ticlodipina são fortes inibidores da CYP2C19, isoenzima
Omeprazol, Ticlodipina. responsável pelo metabolismo da Sertralina. Logo haverá risco de exacerbação
dos efeitos relacionados à serotonina.
Sertralina Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, D Moderada Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, Delavirdina, Fluconazol, Genfibrozila,
Delavirdina, Fluconazol, Genfibrozila, Ibuprofeno, Indometacina, Miconazol, Pioglitazona, Piroxicam, Sulfadiazina,
Ibuprofeno, Indometacina, Miconazol, Tolbutamida são fortes inibidores da CYP2C8 e CYP2C9, isoenzima
Pioglitazona, Piroxicam, Sulfadiazina, responsável pelo metabolismo da Sertralina. Logo haverá risco de exacerbação
Tolbutamida.. dos efeitos relacionados à serotonina.
Sertralina Tramadol D Maior O uso associado de Tramadol e ISRS está associado a uma incidência maior de
síndrome serotoninérgica e indução de convulsões.
Sevoflurano Dissulfiram D Moderada Inibidores fortes da CYP 2E1 diminuem o metabolismo do Sevoflurano.
Sinvastatina Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol. D Moderada O uso associado de Imidazólicos ou Nitroimidazólicos e a Sinvastatina pode
apresentar aumento na biodisponibilidade do Hipolipemiante na razão de até
1000%. O risco de rabdomiólise também é mais freqüente do uso conciliado do
que em farmacoterapia isolada com a Estatina.
Sinvastatina Claritromicina, Eritromicina D Moderada Macrolídeos podem diminuir o metabolismo da Sinvastatina por indução
enzimática no CYP3A4. Opção terapêutica seria o uso de Azitromicina em
substituição ao Macrolídeo inicialmente selecionado e/ou Fluvastatina,
Pravastatina e Rosuvastatina em substituição à Sinvastatina.
Sinvastatina Ciclosporina D Moderada A Ciclosporina pode diminuir o metabolismo da Sinvastatina por indução
enzimática no CYP3A4. Opção terapêutica seria o uso de Azitromicina em
substituição ao Macrolídeo inicialmente selecionado e/ou Fluvastatina,
Pravastatina e Rosuvastatina em substituição à Sinvastatina.
Sinvastatina Rifampicina D Maior A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Hipolipemiantes atravésde
isoenzimas CYP3A4. Opção terapêutica partiria do uso de Rosuvastatina, que
não sofre as mesmas interações..
Sinvastatina Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de Cálcio por
inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns casos, houve
aumento na concentração sérica de até 100%além dos valores normais sem
associação ao uso de Macrolídeos. Opção terapêutica isenta desta ação é a
Azitromicina..
Sinvastatina Rifampicina D Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio através da Indução enzimática sobre o CYP3A4 predominantemente. Em
alguns casos a diminuição da concentração sérica dos Bloqueadores do Canal
de Cálcio chegou a 95%.
Sinvastatina Diclofenaco D Maior O uso associado de Diclofenaco e inibidores da HMGCoAredutase aumenta o
risco e incidência de rabdomiólise relacionado ao uso de Hipolipemiantes.
Sinvastatina Fenitoína D Moderada A Fenitoina pode aumentar o metabolismo dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio através da Indução enzimática sobre o CYP3A4 predominantemente.
Quando não foi possível substituir o uso da Sinvastatina pela Rosuvastatina, a
correção de dose da Sinvastatina alcançou o quádruplo da dose original.

Sinvastatina Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Maior Inibidores da Protease podem diminuir o metabolismo da Sinvastatina por
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Ritonavir, indução enzimática no CYP3A4. Opção terapêutica seria o uso de
Saquinavir. Rosuvastatina em substituição à Sinvastatina.
Sinvastatina Eritromicina, Claritromicina, D Moderada Macrolídeos tendem à inibição enzimática sobre CYP3A4 e portanto refletindo
ao metabolismo da Sinvastatina e Atorvastatina. Em decorrência do aumento na
concetração sérica da sinvastatina e seu metabólito ativo na razão de 6 e 9
vezes respectivamente, a incidência de fibromialgia acompanha
proporcionalmente. A Rosuvastatina e Azitromicina reproduzem esta interação
raramente .
Sucralfato Ciprofloxacino, Esparfloxacino, D Moderada A associação de Sucralfato e Quinolonas diminui a absorção do antibiótico em
Gatifloxacino, Levofloxacino, até 90% devido à formação de complexo com o Alumínio do Antiácido. Opção
Lomefloxacino, Moxifloxacino, Norfloxacino, terapêutica pode ser adotada administrando-se as quinolonas 2 horas antes ou
Ofloxacino, Trovafloxacino. 4 horas após a administração do Sucralfato (Ciprofloxacino requer 4 horas
anterior também).
Sucralfato Fosfato de Cálcio, Fosfato de Sódio, D Moderada O uso concomitante de Sucralfato e sais de Fósforo pode resultar em espólio à
Fosfato de Potássio. absorção desta última classe. Opção terapêutica parte do uso das duas
especialidades com intervalo de 2 horas.
Sufentanila Trovafloxacino D Moderada A concentração plasmática máxima do Trovafloxacino diminui de 36 a 46%
quando administrado em intervalo menor que duas horas da infusão de Morfina.
O mecanismo não é definido.
Sulfametoxazol Dicumarol, Varfarina D Moderada O uso conciliado de Sulfonamidas e Cumarinas é relacionado à exacerbação do
efeito anticoagulante resultante. O mecanismo desta interação não está
esclarecido.
Sulfametoxazol Metotrexato D Maior O Sulfametoxazol promove aumento de 30% na concentração sérica de
Metotrexato livre pelo deslocamento da ligação às proteínas plasmáticas e
reduz aproximadamente sua excreção em 50%. A associação dos dois
fármacos pode promover depressão medular por conta da ação sinérgica sobre
a cadeia do folato.
Sulfametoxazol Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital, D Moderada O Sulfametoxazol pode sofrer aumento de seu metabolismo por conta da
Rifampicina indução enzimática do CYP2C8 e CYP2C9.
Sulfametoxazol Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida, D Moderada O Sulfametoxazol pode promover inibição enzimática das isoenzimas do CYP
Glimepirida, Glipizida, Tolbutamida resultando em diminuição no metabolismo das Sulfoniluréias. A incidência de
hipoglicemia é aumentada em 6 vezes quando ocorre a associação das
Sulfonamidas ao tratamento com sulfoniluréias.
Sulfametoxazol + Dicumarol, Varfarina D Moderada A protrombinemia é afetada, bem como o TP. Os mecanismos propostos
Trimetropima partem da possível inibição do metabolismo hepático por parte do antibiótico;
diminuição da síntese de vitamina K produzida pela flora intestinal cuja
proliferação esteja limitada.
Sulfametoxazol + Metotrexato D Maior A Ação aditiva em pontos distintos da síntese do Folato provavelmente está
Trimetropima associada com o aumento na incidência de mielossupressão quando associada
a Sulfa ao Metotrexato.
Sulfametoxazol + Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, D Moderada Os inibidores fortes das CYP2C8 e CYP2C9 diminuem o metabolismo da
Trimetropima Fluconazol, Genfibrozila, Ibuprofeno, Sulfonamida. Portanto haverá aumento em sua concentração sérica e
Indometacina, Miconazol, Pioglitazona, majoração dos riscos de seus efeitos colaterais.
Piroxicam, Sulfadiazina, Tolbutamida.
Suxametônio Polimixinas D Moderada A Polimixina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular proporcional
à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares favorece a incidência de depressão respiratória.

Suxametônio Ciclofosfamida D Maior A Ciclofosfamida pode diminuir o metabolismo do Suxametônio indiretamente


através da inibição irreversível da butiril colinesterase. A BuchE (mas não a
AchE) está relacionada com o metabolismo do Suxametônio e por esta razão
promove exacerbação do efeito do neurobloqueador.

Tamoxifeno Ácido Mefenâmico, Cetoconazol, D Moderada Os inibidores fortes das CYP2C8 e CYP2C9 diminuem o metabolismo do
Fluconazol, Genfibrozila, Ibuprofeno, Tamoxifeno. Portanto haverá aumento em sua concentração sérica e majoração
Indometacina, Miconazol, Pioglitazona, dos riscos de seus efeitos colaterais.
Piroxicam, Sulfadiazina, Tolbutamida.
Terbutalina Nadolol, Pindolol, Propranolol, Sotalol, D Maior O uso conciliado de simpatomiméticos e betabloqueadores não seletivos
Timolol. promove antagonismo entre a ação dos dois fármacos.
Tiabendazol Teofilina, Aminofilina D Moderada A Aminofilina teve seu clearance diminuído em 65% e a Teofilina alcançou
concentrações séricas até 100% maiores decorrentes da associação com
Tiabendazol. Ajustes de dose menores em 50% da dose original da xantina
foram necessários para evitar a incidência de intoxicação. O mecanismo
relacionado a este evento não foi elucidado.
Tiabendazol Aminofilina, Ciclobenzaprina, Cafeína, D Moderada Tiabendazol é forte inibidor enzimático do CYP1A2 e portanto aumentos nas
Clomipramina, Clozapina, Dacarbazina, biodisponibilidade e concentração sérica de Aminofilina, Ciclobenzaprina,
Doxepina, Fluvoxamina, Mirtazapina, Cafeína, Clomipramina, Clozapina, Dacarbazina, Doxepina, Fluvoxamina,
Propranolol e Teofilina. Mirtazapina, Propranolol e Teofilina podem ser observados e associados a
intoxicações.
Ticlopidina Drotrecogina alfa D Maior A Drotrecogina em uso concomitante com antagonistas dos receptores
plaquetários IIb/IIIa aumenta o risco de eventos hemorrágicos nos sete dias que
sucedem a suspensão do tratamento com os desgregadores.
Ticlopidina Fenitoína D Moderada O uso concomitante prolongado de Fenitoína e Ticlodipina leva a uma
diminuição no metabolismo do primeiro por inibição do CYP2C19.
Ticlopidina Carisoprodol, Ciclofosfamida, Citalopram, D Moderada O uso da Ticlodipina promove inibição forte do CYP 2C19 promovendo aumento
Clomipramina, Diazepam, Escitalopram, na concentração sérica e/ou clearance de Carisoprodol, Ciclofosfamida,
Fenitoína, Fenobarbital, Ifosfamida, Citalopram, Clomipramina, Diazepam, Escitalopram, Fenitoína, Fenobarbital,
Imipramina, Propranolol, Sertralina. Ifosfamida, Imipramina, Propranolol, Sertralina.
Tiopental Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina, D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos em diversos complexos
Doxepina, Imipramina, e Nortriptilina. metabolizantes. Por conta desta indução, há risco de diminuição nos níveis
séricos dos antidepressivos tricíclicos em até 50%.
Tiopental Anlodipino, Diltiazem, Felodipina, D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
Nifedipina, Nimodipino, Verapamil. aumentam o metabolismo de Bloqueadores do Canal de Cálcio. Foram
relatados aumentos da ordem de 4 vezes sobre o clearance dos Bloqueadores
do Canal de Cálcio.
Tiopental Ciclosporina D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo de Anlodipino, Diltiazem, Felodipina, Nifedipina,
Nimodipino e Verapamil. Foram relatados aumentos da ordem de 2 a 4 vezes
sobre o clearance dos antagonistas do canal de cálcio.
Tiopental Cloranfenicol D Moderada O Cloranfenicol diminui o metabolismo de Barbitúricos através de inibição
enzimática de isoenzimas do CYP. Os Barbitúricos aumentam o metabolismo
do Cloranfenicol através de indução enzimática de isoenzimas do CYP sendo
observada redução na concentração sérica do antibiótico entre 33 e 44%.

Tiopental Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, D Maior Não há mecanismo comprovado sobre a interação com contraceptivos orais,
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, mas há diversos relatos sobre a ineficiência da contracepção quando associada
Levonogestrel, Medroxiprogesterona, ao uso de Barbitúricos.
Norgestimato, Norgestrel.
Tiopental Dicumarol, Varfarina D Maior Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo das Cumarinas. Comumente há aumento entre 30 e
60% na dose das cumarinas sempre guiados pela mensuração do TP.

Tiopental Doxicilina D Moderada A concentração sérica da Doxicilina não atinge 0,5 mcg/ml quando administrada
conjuntamente com um barbitúrico devido à indução deste sobre a UDPGTase
responsável pelo metabolismo do antibiótico.
Tiopental Lamotrigina D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo da Lamotrigina. Informações revisadas pela GSK
apontam para diminuição da ordem de 40% na concentração sérica da
lamotrigina (em sua forma estável) quando associada ao uso de barbitúricos.

Tramadol Linezolida, Procarbazina, Selegilina, D Maior A associação de Tramadol pode aumentar a neurotoxicidade e/ou
potencialização de crises convulsivas induzidas por Linezolida, Procarbazina e
Selegilina. Embora não hajam teorias definidas para explicar o mecanismo
deste evento, foca-se sobre a atividade de vias serotoninérgicas (Síndrome
Serotoninérgica) como provável explicação para a incidência deste.
Tramadol Citalopram, Clomipramina, Desipramina, D Maior Risco aumentado de Síndrome Serotoninérgica e Convulsões com a
Escitalopram, Fluoxetina, Fluvoxamina, administração concomitante de Tramadol e Citalopram, Clomipramina,
Imipramina, Mirtazapina, Naratriptano, Desipramina, Escitalopram, Fluoxetina, Fluvoxamina, Imipramina, Mirtazapina,
Nortriptilina, Paroxetina, Petidina, Naratriptano, Nortriptilina, Paroxetina, Rizatriptana, Sertralina, Sibutramina,
Rizatriptana, Sertralina, Sibutramina, Sumatriptano, Trazodona e Venlafaxina .
Sumatriptano, Trazodona e Venlafaxina .
Tramadol Clorpromazina, Fluoxetina, Miconazol, D Moderada Clorpromazina, Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, Ritonavir e Terbinafina são
Paroxetina, Ritonavir e Terbinafina. inibidores fortes da CYP2D6 que é a CYP respectiva ao metabolismo de
Clorpromazina, Fluoxetina, Miconazol, Paroxetina, Ritonavir e Terbinafina.

Tramadol Ciclobenzaprina D Maior O uso concomitante de Tramadol e Ciclobenzaprina pode incidir em aumento do
efeito neuroexcitatório e/ou aumento do risco de convulsões.
Varfarina Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol D Moderada Os derivados Imidazólicos podem exacerbar a ação das Cumarinas através de
sua concentração sérica aumentada decorrente de inibição enzimática do
CYP3A4 e/ou CYP 2C9.
Varfarina Iodeto de Potássio, Metimazol, D Moderada Agentes Anti-Tireoidianos podem diminuir a anticoagulação promovida pelas
Propiltiuracila Cumarinas. A associação das duas classes conjuntamente induz a uma
atvidade hipoprotrombinêmica aumentada decorrente da condição
hipotreoideana resultante.
Varfarina Alopurinol D Moderada O Alopurinol pode aumentar os efeitos anticoagulantes das Cumarinas
possivelmente através de mecanismo inibidor enzimático sobre o sistema
microssomal.
Varfarina Amiodarona D Maior A amiodarona inibe o metabolismo das CYP3A4 e CYP2C9 relacionadas ao
metabolismo das Cumarinas em curto prazo apresentando TP dobrado, e
portanto justificando parte do efeito aditivo sobre a ação do anticoagulante em
questão.
Varfarina Bicalutamida, Danazol, Fluoximesterona, D Moderada O uso de Androgênios associado a Cumarinas promove aumento do TP e
Nandrolona, Oxandrolona, Oximetolona, hipoprotrombinemia,
Testosterona.
Varfarina Àcido Mefenâmico, Cetoprofeno, D Moderada O uso concomitante de Cumarinas e AINEs (sobretudo não seletivos) está
Cetorolaco, Diclofenaco, Etodolaco, relacionado a um aumento na incidência de sangramentos sem grande
Ibuprofeno, Indometacina, Meloxicam, alterações no TP protrombinemia.
Naproxeno, Piroxicam, Sulindaco e
Tolmentina.
Varfarina Fenobarbital e Tiopental D Maior Barbituratos podem aumentar o metabolismo da Varfarina através da indução
de isoenzimas do CYP quando em uso crônico. Baseado no TP, houveram
reajustes de dose na razão de té 60% além do protocolo.
Varfarina Capecitabina D Moderada A Capecitabina é inibidora do CYP2C9 que pode estar relacionado ao aumento
na concentração sérica da Varfarina explicando eventuais alterações
paramétricas da coagulação e sangramentos associados ao uso conciliado dos
dois fármacos.
Varfarina Carbamazepina D Moderada O uso concomitante de Carbamazepina e Varfarina pode culminar com o
diminuição na concentração sérica da Varfarina até 50%. No entanto não houve
alinhamento entre os resultados analíticos de todos clientes submetidos à
mesma farmacoterapia conciliada contendo os dois fármacos, o que remete à
variância genética a amplitude destes resultados, sendo recomendado portanto
acompanhamento destes casos..
Varfarina Cloranfenicol D Moderada A meia vida das Cumarinas pode sofrer aumento de 3 vezes sobre a
concentração sérica quando em associação com Cloranfenicol. Os mecanismos
propostos partem da possível inibição do metabolismo hepático por parte do
antibiótico; diminuição da síntese de vitamina K produzida pela flora intestinal
cuja proliferação esteja limitada; diminuição nos títulos de protrombina
decorrente do uso do Cloranfenicol.
Varfarina Sulfadiazina, Sulfadoxina, Sulfametoxazol, D Moderada A protrombinemia é afetada, bem como o TP. Os mecanismos propostos
partem da possível inibição do metabolismo hepático por parte do antibiótico;
diminuição da síntese de vitamina K produzida pela flora intestinal cuja
proliferação esteja limitada.
Varfarina Bezafibrato, Clofibrato, Genfibrozila D Maior O uso conciliado de Fibratos e Varfarina implica em um aumento na incidência
de eventos hemorrágicos. São propostos mecanismos sobre o deslocamento da
ligação com as proteíns plasmáticas e ação inibitória sobre enzimas associadas
ao metabolismo da Varfarina. O ajuste de dose guiado pelo TP levou a doses
diminuídas na razão entre 25 e 33% da posologia original.

Varfarina Fenitoína D Maior Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo das Cumarinas. Comumente há aumento entre 30 e
60% na dose das cumarinas sempre guiados pela mensuração do TP.

Varfarina Fitomenadiona D Moderada O uso de Fitomendaiona e Cumarinas antagoniza a ação anticoagulante por
competição à síntese dos fatores de coagulação II, VII, IX e X.
Varfarina Fluvastatina, Lovastatina D Maior As estatinas são inibidores enzimáticos do CYP2C9 e por conta deste,
promovem diminuição no metabolismo da Varfarina culminando com INR
aumentado em até 50%. Opções terapêuticas isentas deste efeito são:
Atorvastatina, Cerivastatina, Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina
Varfarina Metronidazol D Maior O Metronidazol pode diminuir o metabolismo da Varfarina através de inibição
enzimática do CYP2C9. Há relatos de casos em que houve aumento de até
60% na meia vida, 100% da hipoprotrombinemia e portanto seguido de
proporcional aumento na incidência de intercorrência hemorrágicas de diversas
proporções.do uso de Varfarina e Metronidazol.
Varfarina Levotiroxina, Liotironina. D Moderada O uso conciliado de hormônios tireoidianos pode culminar com o fato de uma
indução da atividade catabólica sobre os análogos e rotas sintéticas de
proteínas relacionadas à coagulação, e portanto promovendo efeito aditivo à
ação peculiar da Varfarina.
Varfarina Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida, D Moderada O uso conciliado entre Sulfoniluréia e Hipoglicemiantes orais
Glimepirida, Glipizida, Tolbutamida promove exacerbação dos efeitos dos dois fármacos, pois ocorre sugetiva
inibição enzimática do CYP nas duas direções.
Varfarina Drotrecogina alfa D Maior O uso associado dos dois fármacos aumenta o risco de evento hemorrágico
sobretudo se o INR =>3.
Verapamil Amiodarona D Maior O Verapamil podem aumentar o efeito bradicardizante da Amiodarona. A parada
sinusal foi relatada. O mecanismo dessa interação é desconhecido, mas pode
relacionar-se a um efeito aditivo dos agentes associados sobre a condução e
contratilidade miocárdica.
Verapamil Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, D Moderada O Verapamil podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
Estazolam, Flurazepam, Midazolam, apontam para aumentos na biodisponibilidade de Midazolam na ordem de até 4
Triazolam. vezes quando concomitantemente administrado com estes dois antagonistas
das canais de cálcio não diidropiridínicos. O Bepridil é opção terapêutica por
não ser correlacionada a esta rota metabólica.
Verapamil Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol. D Moderada Derivados imidazólicos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio por inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns
casos, houve aumento na concentração sérica de até 24 vezes os valores
normais do uso não associado a Imidazólicos.
Verapamil Claritromicina, Eritromicina, D Moderada Macrolídeos podem diminuir a ação dos Bloqueadores do Canal de Cálcio por
inibição enzimática do CYP3A4 predominantemente. Em alguns casos, houve
aumento na concentração sérica de até 100%além dos valores normais sem
associação ao uso de Macrolídeos. Opção terapêutica isenta desta ação é a
Azitromicina..
Verapamil Fenobarbital e Tiopental D Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo de Bloqueadores do Canal de Cálcio. Foram
relatados aumentos da ordem de 4 vezes sobre o clearance dos Bloqueadores
do Canal de Cálcio.
Verapamil Rifampicina D Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Bloqueadores do Canal de
Cálcio através da Indução enzimática sobre o CYP3A4 predominantemente. Em
alguns casos a diminuição da concentração sérica dos Bloqueadores do Canal
de Cálcio chegou a 95%.
Verapamil Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, D Moderada Inibidores da protease podem diminuir o metabolismo dos Bloqueadores do
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e Canal de Cálcio com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
Ritonavir. 3A4. .
Verapamil Buspirona D Moderada O Verapamil pode diminuir o metabolismo da Buspirona através de sua ação
inibitória sobre o CYP3A4. Foram relatados casos onde a biodisponibilidade da
Buspirona após a associação foi 7 vezes maior.
Verapamil Fenitoína D Moderada Os Bloqueadores do Canal de Cálcio inibem enzimaticamente o CYP3A4 sendo
observados casos em que a concentração sérica atingiu valores triplicados. Por
sua vez, a Fenitoína é indutor enzimático do CYP e houveram relatos de casos
onde a biodisponibilidade dos bloqueadores de canal de cálcio diminui até 90%.

Verapamil Digoxina, Digitoxina D Maior O clearance da Digoxina está diminuído quando o digitálico está associado a
Bepridil, Diltiazem e Verapamil. Foram relatados aumentos na concentração
sérica de Digoxina variando de 34 a 100% acima dos valores normais.

Verapamil Atorvastatina, Cerivastatina, Lovastatina, D Maior Bloqueadores do Canal de Cálcio podem diminuir o metabolismo dos Inibidores
Sinvastatina da HMG-CoA redutase através da iniobição de isoenzimas do CYP3A4. Esta
interação abriu precedentes para relatos de aumento na biodisponibilidade dos
Inibidores da HMG-CoA redutase até 250%. Opçõs terapêuticas isentas deste
efeito são a Pravastatina e Rosuvastatina.
Verapamil Sulfato de Magnésio D Moderada O uso concomitante de Sais de Magnésio e Bloqueadores do Canal de Cálcio
aumenta o risco de incidência de hipotensão. Foram relatados casos de
paralisia muscular decorrente do uso simultâneo dos dois fármacos. O
mecanismo provável parte da adição dos efeitos diminuindo os títulos de Cálcio
ionizado para atividade muscular.
Voriconazol Amiodarona, Amitriptilina, Ciclobenzaprina, D Maior Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Claritromicina, Clorpromazina,
Domperidona, Droperidol, Eritromicina,
Fluoxetina, Foscarnete, Gatifloxacino,
Haloperidol, Imipramina, Indapamida,
Isradipino, Levofloxacino, Moxifloxacino,
Octreotida, Pimozida, Procainamida,
Quetiapina, .
Amicacina Cisplatina C Moderada A associação de Platinas e Aminoglicosídeos promove efeito aditivo sobre a
ototoxicidade, pois é conhecida a ototoxicidade isolada de cada um dos
fármacos envolvidos.
Amicacina Carboplatina C Moderada A associação de Platinas e Aminoglicosídeos promove efeito aditivo sobre a
ototoxicidade, pois é conhecida a ototoxicidade isolada de cada um dos
fármacos envolvidos.
Amitriptilina Carbamazepina C Moderada A Cabamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o metabolismo
e portanto diminuição sérica da concentração de antidepressivos tricíclicos em
torno de 50%.
Amitriptilina Rifampicina C Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Antidepressivos Tricíclicos
através da indução do CYP isoenzimático.
Carbamazepina Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina, C Moderada A Cabamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o metabolismo
Doxepina, Imipramina, e Nortriptilina. e portanto diminuição sérica da concentração de antidepressivos tricíclicos em
torno de 50%.
Clindamicina Cisplatina C Moderada A associação de Platinas e Aminoglicosídeos promove efeito aditivo sobre a
ototoxicidade, pois é conhecida a ototoxicidade isolada de cada um dos
fármacos envolvidos.
Digoxina Bleomicina, Carmustina, Ciclofosfamida, C Moderada A Digoxina tem sua absorção diminuída em aproximadamente 50% nas 24 a 48
Doxorrubicina, Melfalan, Metotrexato, horas que sucedem o início do tratamento com Bleomicina, Carmustina,
Oxaliplatina, Procarbazina, Vincristina. Ciclofosfamida, Doxorrubicina, Melfalan, Metotrexato, Oxaliplatina, Procarbazina
e Vincristina. Após 1 semana do início da administração ocorre normalização da
absorção do digitálico. A Digitoxina não é afetada.

Digoxina Colestiramina C Moderada O uso dos dois fármacos em intervalo menor que 2 horas pode diminuir a
biodisponibilidade da Digoxina em até 32%. A administração dos dois fármacos
em intervalo maior de 2 horas apenas diminui a intensidade do espólio à
biodisponibilidade.
Digoxina Telmisartan C Moderada O uso de Telmisartan e Digoxina associados está relacionado a casos de
aumento na concentração sérica do Digitálico até 49%. Os demais inibidores do
receptor AT II não apresentam a mesma interação.
Gentamicina Cisplatina C Moderada A associação de Platinas e Aminoglicosídeos promove efeito aditivo sobre a
ototoxicidade, pois é conhecida a ototoxicidade isolada de cada um dos
fármacos envolvidos.
Gentamicina Carboplatina C Moderada A associação de Platinas e Aminoglicosídeos promove efeito aditivo sobre a
ototoxicidade, pois é conhecida a ototoxicidade isolada de cada um dos
fármacos envolvidos.
Imipramina Carbamazepina C Moderada A Cabamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o metabolismo
e portanto diminuição sérica da concentração de antidepressivos tricíclicos em
torno de 50%.
Imipramina Rifampicina C Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Antidepressivos Tricíclicos
através da indução do CYP isoenzimático.
Acetazolamida Fenitoína, Fenobarbital, Tiopental C Moderada A associação de barbitúricos e Inibidores da Anidrase Carbônica está
relacionado a um aumento na incidência de raquitismo e osteomalácia por
provável associação à acidose hipoclorêmica e excreção urinária de cálcio.
Aciclovir Tenofovir C Moderada Tenofovir e Aciclovir competem pela secreção tubular ativa e a concentração
sérica de ambos agentes poderá estar aumentada e portanto correlacionada a
uma incidência aumentada da toxicidade dos mesmos.
Aciclovir Zidovudina C Moderada O uso associado dos dois antivirais está relacionado a um aumento na
incidência da letargia e fadiga grave a partir de 1 hora da administração de
ambos fármacos. O mecanismo referente a este efeito não foi esclarecido.
Acido Valpróico / Acarbose C Moderada Observou-se queda na concentração sérica de Ácido Valpróico em torno de
Valproato 40% quando ministrado concomitantemente com Acarbose. O mecanismo desta
interação não está elucidado.
Acido Valpróico / Carbamazepina. C Moderada A Carbamazepina é indutor enzimático do CYP2C9 e CYP 2C19 e promove
Valproato queda de até 60 % na concentração sérica do Ácido Valpróico.
O Ácido Valpróico é indutor enzimático do CYP2C9 e CYP 2C19 e promove
queda de até 50 % na concentração sérica da Carbamazepina, além da
formação de metabólito epóxido de maior toxicidade.
Acido Valpróico / Isoniazida. C Moderada A Isoniazida está relacionada com a inibição enzimática do metabolismo de
Valproato Ácido Valpróico via CYP. Houve relato de casos com dose diminuída em 60%
para compensar a inibição enzimática.
Acido Valpróico / Fenobarbital, Tiopental C Moderada Devido à inibição do CYP2C9, N-glicosidação, e/ou O-glicosidação pelo Ácido
Valproato Valpróico, os barbitúricos apresentam concentração sérica aumentada.

Acido Valpróico / Primidona C Moderada Devido à inibição do CYP2C9, N-glicosidação, e/ou O-glicosidação pelo Ácido
Valproato Valpróico, os barbitúricos apresentam concentração sérica aumentada. Sendo
um dos metabólitos da Primidona o Fenobarbital, recomenda-se atenção ao uso
concomitante.
Adenosina Nicotina C Moderada O uso concomitante de Nicotina e Adenosina pode aumentar o bloqueio AV
proporcionado pelo último. Foram relatados casos de taquicardia e aumento da
intensidade da precordialgia.
Alendronato Ácido Acetil Salicílico C Moderada Ocorre aumento na incidência de distúrbios digestivos decorrentes do uso
associado a mais de 10 mg de Alendronato ao dia.
Alendronato Amicacina, Neomicina, Tobramicina C Maior O uso associado de bisfosfonatos e aminoglicosídeos está associado
hipocalcemia persistente mesmo após semanas após a interrupção dos
tratamentos. Este efeito possívelmente está associado ao efeito inibitório dos
aminoglicosídeos sobre a atividade da paratireóide. Houveram relatos de
fatalidades associadas a esta interação.
Alfentanila Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Alfentanila Propofol C Moderada Incidência aumentada do desenvolvimento de opistótono e crises convulsivas
do tipo grande mal em clientes sem histórico epilético.
Alfentanila Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, C Moderada Inibidores da protease diminuem o clearance da Alfentanila e são inibidores
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e enzimáticos da CYP3A4.
Ritonavir.
Alfentanila Cetoconazol, Claritromicina, Diclofenaco, C Moderada Inibidores fortes da CYP3A4 diminuem o metabolismo da Alfentanila.
Doxicilina, Isoniazida, Itraconazol,
Miconazol, Nefazodona e Propofol.
Alopurinol Amoxicilina, Ampicilina C Moderada O uso conciliado dos dois fármacos pode aumentar a incidência do rash
cutâneo observado com o uso isolado da aminopenicilina de 7,5 para 22 % sem
mecanismop esclarecido.
Alopurinol Carbamazepina C Moderada O uso associado do Alopurinol pode promover inibição enzimática referente ao
metabolismo da Carbamazepina. Foram relatados aumentos na concentração
sérica deste último pelo menos na razão de 30% e portanto devem ser
observados efeitos comuns à intoxicação pelo mesmo.
Alopurinol Ciclofosfamida C Moderada O uso associado dos dois fármacos pode levar a uma concentração aumentada
do segundo e portanto aumentar a incidência de efeitos tóxicos do mesmo.

Alopurinol Clorpropamida C Moderada O uso associado dos dois fármacos pode levar a uma concentração aumentada
do segundo e em série de casos foi observado um aumento na meia vida do
hipoglicemiante maior que 200 horas.
Alopurinol Aminofilina, Teofilina C Moderada O uso do Alopurinol em posologia igual ou superior a 600 mg/ dia está
relacionado a relatos de aumento na concentração sérica das xantinas entre 27
a 38% de intervalos de 2 a 14 dias do uso associado.
Alprazolam Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Alprazolam Carbamazepina C Moderada Carbamazepina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 50% na concentração sérica de benzodiazepínicos
quando concomitantemente administrado com Carbamazepina. Lorazepam,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica.
Alprazolam Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, C Moderada Estrógenos e Progestógenos podem diminuir o metabolismo oxidativo do
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, Alprazolam com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4.
Levonogestrel, Medroxiprogesterona,
Norgestimato, Norgestrel.
Alprazolam Omeprazol, Esomeprazol C Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Foram relatados casos em que os benzodiazepínicos sofreram queda de até
45% no clearance quando administrados concomitantemente com IBPs. Dentre
os IBPs, Lansoprazol, Pantoprazol e Rabeprazol são opções terapêuticas não
correlacionadas a este evento.
Alprazolam Fluoxetina, Fluvoxamina C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4 e CYP 2C19 e diminuição de
seu clearance.. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 100% quando concomitantemente administrado
com ISRS. Lorazepam, Oxazepam, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina e
Sertralina são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta rota
metabólica.
Alprazolam Isoniazida. C Moderada Isoniazida pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 25% no clearance dos Benzodiazepínicos quando
concomitantemente administrado com Isoniazida. Benzodiazepínicos que não
sofram metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Alprazolam Atorvastatina C Moderada Foram descritos aumento na biodisponibilidade de Benzodiazepínicos na ordem
de até 41% e diminuição em seu clearance à razão de 33%. O mecanismo
relacionado a este efeito ainda não está definido.
Alprazolam Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Alprazolam.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Amicacina Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada Os aminoglicosídeos apresentam efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular
Pancurônio, Suxametônio,Tubocurarina proporcional à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares favorece a incidência de depressão respiratória.

Amicacina Anfotericina B C Moderada A associação de Anfotericina B e Aminoglicosídeos relaciona-se a uma maior


incidência de nefrotoxicidade requerendo atenção ao status da função renal. O
uso das formas lipossomais do Fungicida incide em menores episódios
relacionados à nefrotoxicidade.
Amicacina Cefalotina C Moderada A associação de Cefalotina e Gentamicina relaciona-se a uma maior incidência
de nefrotoxicidade requerendo atenção ao status da função renal. O número de
eventos nefrotóxicos decorrente do uso conciliado comparado com o uso
isolado é de 30% e 10%.
Amicacina Vancomicina C Moderada O uso associado de Vancomicina e Aminoglicosídeos potencializa a incidência
de nefrotoxicidade comum ao uso de ambos os fármacos isoladamente. Foram
detectados aumentos na Alaniltranspeptidase na razão de 5 vezes o valor de
referência.
Amicacina Ciclosporina C Moderada A associação de Ciclosporina e Aminoglicosídeos relaciona-se a uma maior
incidência de nefrotoxicidade requerendo atenção ao status da função renal.

Aminofilina Alopurinol C Moderada A associação entre Alopurinol e Aminofilina pode culminar com um aumento de
até 37% na concentração sérica em 2 dias após iniciação do uso do primeiro
fármaco.
Aminofilina Amiodarona C Moderada A amiodarona em uso crônico inibe o metabolismo das isoenzimas do CYP
relacionadas ao metabolismo das Metilxantinas provocando sua concentração
sérica aumentada até a razão do dobro.
Aminofilina Fenobarbital e tiopental C Moderada O uso prolongado (mais de 2 semanas) de Barbitúricos e Derivados da Teofilina
pode culminar em indução enzimática do CYP1A2 e CYP3A4 e promover
diminuição na concentração sérica do Broncodilatador em até 30%

Aminofilina Atenolol, Esmolol, Metoprolol C Moderada O uso conciliado de Atenolol, Esmolol, Metoprolol e derivados da Teofilina pode
desencadear inibição das isoenzimas relacionadas ao CYP, o que pode resultar
em diminuição no clearance do broncodilatador em até 37%.
Aminofilina Carbamazepina C Moderada A Carbamazepina pode aumentar o metabolismo da Aminofilina e Teofilina
através da indução da isoenzima CYP1A2. Foram observados casos em que a
meia vida das Teofilinas utilizadas com a Carbamazepina diminuiu na razão de
50%.- e o clearance aumentou em quase 100%.
Aminofilina Fenitoína C Moderada A Fenitoína é indutor enzimático do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo de Aminofilina e Teofilina. Foram relatados
diminuição sérica das Teofilinas na ordem de até 50%
Aminofilina Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, C Moderada Os Inibidores da Protease podem diminuir a concentração sérica dos derivados
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Ritonavir, da Teofilina por indução do CYP1A2 e CYP3A4. A biodisponibilidades dos
Saquinavir derivados da Teofilina decaiu em até 43%.
Aminofilina Interferon (todos) C Moderada Os Inibidores da Protease podem diminuir o metabolismo dos derivados da
Teofilina por provável inibição do CYP1A2. O clearance dos derivados da
Teofilina decaiu em até 81%.
Aminofilina Pentoxifilina C Moderada O uso associado de derivados da Teofilina e Pentoxifilina está associado a uma
aumento na concentração sérica do Broncodilatador em até 30%.
Aminofilina Levotiroxina, Liotironina C Moderada O uso associado de derivados da Teofilina e Hormônios Tireoidianos está
associado a um aumento no clearance dos derivados da Teofilina na ordem de
até 2,5 vezes sem mecanismo esclarecido.
Aminofilina Lítio C Moderada O Lítio associado ao uso de Derivados da Teofilina pode promover aumento no
clearance do primeiro em até 30%.
Aminofilina Zafirlucaste C Moderada Os derivados da Teofilina diminuem a concentração sérica do Zafirlucaste em
até 30%. O mecanismo desta interação não está identificado.
Amiodarona Rifampicina C Moderada A Rifampicina pode induzir enzimáticamente o metabolismo da Amiodarona
através do CYP1A2, 2C e 3A e conduzindo sua concentração sérica a títulos
subclínicos.
Amiodarona Aminofilina e Teofilina C Moderada A amiodarona em uso crônico inibe o metabolismo das isoenzimas do CYP
relacionadas ao metabolismo das Metilxantinas provocando sua concentração
sérica aumentada até a razão do dobro.
Amiodarona Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, C Moderada A Amiodarona é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Amitriptilina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Amitriptilina Lítio C Moderada A associação entre antidepressivos Tricíclicos e Lítio pode aumentar a
incidência de alterações cognitivas, ataxia e crises convulsivas especialmente
em idosos. O mecanismo não está esclarecido, mas pode ter relação com a
propriedade de que os dois fármacos podem diminuir o limiar convulsivo.

Amitriptilina Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada A Amitriptilina é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Amoxicilina Alopurinol C Moderada A associação de Alopurinol e Amoxicilina triplica a incidência de rash cutâneo
quando comparado com o uso isolado da Aminopenicilina.
Amoxicilina Metotrexato C Moderada As Penicilinas diminuem a excreção do Metotrexato e podem exacerbar seus
efeitos decorrente da concentração sérica aumentada do Antimetabólito.

Ampicilina Alopurinol C Moderada A associação de Alopurinol e Amoxicilina triplica a incidência de rash cutâneo
quando comparado com o uso isolado da Aminopenicilina.
Ampicilina Atenolol C Moderada O Atenolol tem sua biodisponibilidade com amplitude variável quando associado
ao uso de Ampicilina. Foram descritos casos em que a biodispponibilidade
variou de - 50% ou 300% além dos valores comuns à administração isolada do
Betabloqueador.
Ampicilina Metotrexato C Moderada As Penicilinas diminuem a excreção do Metotrexato e podem exacerbar seus
efeitos decorrente da concentração sérica aumentada do Antimetabólito.

Anfotericina Amicacina, Gentamicina C Moderada O uso associado de Anfotericina e Aminoglicosídeos está relacionado à
nefrotoxicidade aumentada em relação ao uso isolado de ambos fármacos. O
mecanismo desta interação permanece sem identidade.
Anfotericina Ciclosporina C Moderada O uso associado de Anfotericina e Ciclosporina está relacionado à
nefrotoxicidade aumentada em relação ao uso isolado de ambos fármacos, o
que pode ser percebido com aumento na creatinina sérica na ordem do dobro
ou triplo.
Anlodipino Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada Bloqueadores do Canal de Cálcio podem aumentar o efeito bloqueador
Pancurônio, Rocurônio, Vecurônio neuromuscular de Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, Pancurônio, Rocurônio,
Vecurônio. O mecanismo desta interação é incerto.
Anlodipino Doxazosina, Fenoxibenzamina, C Moderada Bloqueadores alfa1 podem potencializar o risco de hipotensão quando
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, associados aos Antagonistas do Canal de Cálcio.
Terazosina.
Anlodipino Carbamazepina C Moderada A Carbamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o
metabolismo e portanto diminuição na titulação sérica dos antagonistas de
canal de cálcio diidropiridínicos em amplitude variável.
Anlodipino Ciclosporina C Moderada A Ciclosporina apresenta atividade inibitória sobre o CYP isoenzimático dos
Bloqueadores do canal de Cálcio. Com a inibição do CYP3A4 foram relatados
aumento na concentração sérica de Bloqueadores do Canal de Cálcio da razão
do triplo dos valores normais.
Anlodipino Carbonato de Cálcio, Gluconato de Cálcio C Moderada A suplementação com Sais de Cálcio pode comprometer a eficiência dos
Bloqueadores dos canais de Cálcio por provável ação concorrente.
Atenolol Ampicilina C Moderada A Ampicilina pode aumentar em até 50% a biodisponibilidade do Atenolol, sem
mecanismo esclarecido para justificar o efeito.
Atenolol Diltiazem e Verapamil C Moderada Diltiazem e Verapamil podem aumentar o efeito hipotensor comum ao uso de
Betabloqueadores. Alguns casos de bradicardia e insuficiência cardíaca foram
relatados. Os Inibidores do canal de Cálcio não diidropiridínicos diminuem o
metabolismo do betabloqueadores através de isoenzimas do CYP.

Atenolol Dipiridamol C Moderada O uso de Dipiridamol associado a Betabloqueadores implica em um aumento na


incidência de bradicardia e eventualmente assistolia. O mecanismo envolvido
parece ter relação com ação aditiva de efeito cronotrópico negativo comum aos
dois agentes.
Atenolol Donepezila, Fisostigmina, Galantamina, C Moderada A associação de Betabloqueadores e Inibidores da Colinesterase é relacionada
Neostigmina, Rivastigmina e com uma maior incidência de bradicardia. Tal evento decorre da ação aditiva
Piridostigmina. entre a ação betabloqueadora e reforço na no estímulo parassimpático mediado
pela Acetilcolina.
Atenolol Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada A associação de Betabloqueadores e ISRS é relacionada com uma maior
Paroxetina e Sertralina. incidência de bradicardia. O mecanismo envolvido nesse evento é
desconhecido. Opções terapêuticas seriam o Atenolol, Esmolol, Nadolol e
Fluvoxamina.
Atenolol Digoxina e digitoxina C Moderada A associação de Digitálicos e Betabloqueadores está relacionada a uma maior
incidência de bradicardia.
Atenolol Insulinas C Moderada Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipoglicemiante das insulinas. A
liberação de Insulina regulada por meio de receptores beta sofre inibição
preferencialmente (mas não exclusivamente) de agentes betabloqueadores não
seletivos.
Atenolol Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida, C Moderada Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipoglicemiante das
Glimepirida, Glipizida, Tolbutamida. Sulfoniluréias. Opções de menor risco (e não isenção deste) partem do uso de
Betabloqueadores seletivos.
Atracúrio Amicacina, Gentamicina, Neomicina, C Moderada Os aminoglicosídeos apresentam efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular
Tobramicina proporcional à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares não despolarizantes favorece a incidência de depressão
respiratória.
Atracúrio Clindamicina C Moderada A Clindamicina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular. Seu uso
concomitante com bloqueadores neuromusculares não despolarizantes
promove efeito sinérgico ao bloqueio neuromuscular.
Atracúrio Bumetanida, Furosemida C Moderada Diuréticos de alça promovem espólio à ação de bloqueio neuromuscular
promovida pelo Atracúrio reduzindo o tempo de recuperação associado à
cessão de seus efeitos.
Atracúrio Sulfato de Magnésio C Moderada O uso concomitante de sais de magnésio e bloqueadores neuromusculares não
despolarizantespode promover exacerbação dos efeitos deste segundo frente à
propriedade intrínseca do magnésio em promover bloqueio na condução do
estímulo neuromotor.
Atracúrio Digoxina C Moderada Os bloqueadores neuromusculares não despolarizantes associados a
Digitálicos promove incidência aumentada de arritmias.
Azatioprina Messalazina, Olsalazina, Sulfassalazina C Maior Pacientes especialmente sensíveis aos efeitos mielossupressores do análogo
tiopurínico ocorrem pela deficiência genética na síntese de
Tiopurinametiltransferase (TPMT) e portanto provável espólio no clearance do
fármaco.
Azatioprina Captopril, Enalapril, Lisinopril, Perindopril, C Moderada O uso concomitante de IECAs e Azatioprina está relacionado à incidência
Ramipril. aumentada de neutropenia. O mecanismo desta interação não está esclarecido.

Azatioprina Dicumarol, Varfarina C Moderada A Azatioprina pode diminuir o efeito anticoagulante das cumarinas. As
Tiopurinas parecem aumentar a síntese de protrombina e há relatos de casos
em que após sua suspensão, a necessidade de Varfarina caiu de 15 para 5 mg
ao dia. É recomendável acompanhar o INR.
Azitromicina Dicumarol, Varfarina C Moderada Macrolídeos podem diminuir o metabolismo das Cumarinas através da ação
inibitória sobre o CYP2C9 e Glicoproteína P. Alguns relatos apontam para
clearance da Cumarina diminuído em torno de 14%.
Baclofeno Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina, C Moderada O uso associado de Antidepressivos Tricíclicos e Baclofeno está associado a
Doxepina, Imipramina, e Nortriptilina. uma incidência aumentada na diminuição no tônus muscular.
Baclofeno Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Bromazepam Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Bromazepam Carbamazepina C Moderada Carbamazepina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 50% na concentração sérica de benzodiazepínicos
quando concomitantemente administrado com Carbamazepina. Lorazepam,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica.
Bromazepam Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, C Moderada Estrógenos e Progestógenos podem diminuir o metabolismo oxidativo do
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, Bromazepam com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4.
Levonogestrel, Medroxiprogesterona,
Norgestimato, Norgestrel.
Bromazepam Omeprazol, Esomeprazol C Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Foram relatados casos em que os benzodiazepínicos sofreram queda de até
45% no clearance quando administrados concomitantemente com IBPs. Dentre
os IBPs, Lansoprazol, Pantoprazol e Rabeprazol são opções terapêuticas não
correlacionadas a este evento.
Bromazepam Fluoxetina, Fluvoxamina C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4 e CYP 2C19 e diminuição de
seu clearance.. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 100% quando concomitantemente administrado
com ISRS. Lorazepam, Oxazepam, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina e
Sertralina são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta rota
metabólica.
Bromazepam Isoniazida. C Moderada Isoniazida pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 25% no clearance dos Benzodiazepínicos quando
concomitantemente administrado com Isoniazida. Benzodiazepínicos que não
sofram metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Bromazepam Atorvastatina C Moderada Foram descritos aumento na biodisponibilidade de Benzodiazepínicos na ordem
de até 41% e diminuição em seu clearance à razão de 33%. O mecanismo
relacionado a este efeito ainda não está definido.
Bromazepam Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Bromazepam.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Cafeína Cetoconazol C Moderada Inibidores da CYP1A2 diminuem o metabolismo da Cafeína e portanto expoem
aos efeitos exacerbados deste fármaco.
Cafeína Cetoprofeno C Moderada O uso concomitante de Cetoprofeno e Cafeína envolve diminuição no débito
urinário.
Captopril Azatioprina C Moderada O uso concomitante de IECAs e Azatioprina está relacionado à incidência
aumentada de neutropenia. O mecanismo desta interação não está esclarecido.

Carbamazepina Alprazolam, Amprenavir, Anlodipino, C Moderada Por conta da indução enzimática do CYP3A4 decorrente do uso de
Arepitanto, Atazanavir, Bisoprolol, Oxcarbamazepina, ocorre aumento no metabolismo de Alprazolam, Amprenavir,
Bromazepam, Buspirona, Bussulfano, Anlodipino, Arepitanto, Atazanavir, Bisoprolol, Bromazepam, Buspirona,
Carbamazepina, Cetoconazol, Ciclosporina, Bussulfano, Carbamazepina, Cetoconazol, Ciclosporina, Citalopram,
Citalopram, Claritromicina, Clobazam, Claritromicina, Clobazam, Clonazepam, Dantroleno, Diazepam, Diltiazem,
Clonazepam, Dantroleno, Diazepam, Dinitrato de Isossorbida, Docetaxel, Doxicilina, Doxorrubicina, Efavirenz,
Diltiazem, Dinitrato de Isossorbida, Enalapril, Eritromicina, Escitalopram, Etoposídeo, Felodipino, Flurazepam,
Docetaxel, Doxicilina, Doxorrubicina, Flutamida, Fosamprenavir, Haloperidol, Ifosfamida, Imatinib, Indinavir,
Efavirenz, Enalapril, Eritromicina, Irinotecano, Isradipino, Itraconazol, Lansoprazol, Metadona, Miconazol,
Escitalopram, Etoposídeo, Felodipino, Midazolam, Mirtazapina, Modafinil, Montelucaste, Nateglinida, Nelfinavir,
Flurazepam, Flutamida, Fosamprenavir, Nifedipino, Nimodipino, Ondansetrona, Paclitaxel, Pioglitazona, Quetiapina,
Haloperidol, Ifosfamida, Imatinib, Indinavir, Rabeprazol, Repaglinida, Rifampicina, Ritonavir, Salbutamol, Saquinavir,
Irinotecano, Isradipino, Itraconazol, Sertralina, Tamoxifeno, Tansulosina, Teniposídeo, Teofilina, Terbinafina,
Lansoprazol, Metadona, Miconazol, Tetraciclina, Ticlopidina, Trazodona, Triazolam, Venlafaxina, Verapamil,
Midazolam, Mirtazapina, Modafinil, Vimblastina, Vincristina, Vinorelbina, Zolpidem, Zopiclona.
Montelucaste, Nateglinida, Nelfinavir,
Nifedipino, Nimodipino, Ondansetrona,
Paclitaxel, Pioglitazona, Quetiapina,
Rabeprazol, Repaglinida, Rifampicina,
Ritonavir, Salbutamol, Saquinavir,
Sertralina, Tamoxifeno, Tansulosina,
Teniposídeo, Teofilina, Terbinafina,
Tetraciclina, Ticlopidina, Trazodona,
Triazolam, Venlafaxina, Verapamil,
Vimblastina, Vincristina, Vinorelbina,
Zolpidem, Zopiclona.
Carbamazepina Ácido Valpróico / Valproato C Moderada A Carbamazepina é indutor enzimático do CYP2C9 e CYP 2C19 e promove
queda de até 60 % na concentração sérica do Ácido Valpróico.
O Ácido Valpróico é indutor enzimático do CYP2C9 e CYP 2C19 e promove
queda de até 50 % na concentração sérica da Carbamazepina, além da
formação de metabólito epóxido de maior toxicidade.
Carbamazepina Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, C Moderada Carbamazepina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
Clonazepam, Diazepam, Flurazepam, mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
Midazolam, Triazolam. apontam para quedas de até 50% na concentração sérica de benzodiazepínicos
quando concomitantemente administrado com Carbamazepina. Lorazepam,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica.
Carbamazepina Anlodipino,Isradipino, Nifedipino, C Moderada A Carbamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o
Nimodipino metabolismo e portanto diminuição na titulação sérica dos antagonistas de
canal de cálcio diidropiridínicos em amplitude variável.
Carbamazepina Acetazolamida, Metazolamida. C Moderada O uso conjunto dos dois fármacos pode promover aumento de amplitude
variável na concentração sérica de Carbamazepina.
Carbamazepina Teofilina e Aminofilina C Moderada A Carbamazepina pode aumentar o metabolismo da Aminofilina e Teofilina
através da indução da isoenzima CYP1A2. Foram observados casos em que a
meia vida das Teofilinas utilizadas com a Carbamazepina diminuiu na razão de
50%.- e o clearance aumentou em quase 100%.
Carbamazepina Aminofilina, Betaxolol, Clomipramina, C Moderada A Carbamazepina induz fortemente a CYP1A2, e por sua vez acelera o
Clozapina, Dacarbazina, Doxepina, metabolismo de Aminofilina, Betaxolol, Clomipramina, Clozapina, Dacarbazina,
Flutamida, Fluvoxamina, Mexiletina, Doxepina, Flutamida, Fluvoxamina, Mexiletina, Mirtazapina, Proporanolol,
Mirtazapina, Proporanolol, Teofilina, Teofilina, Pimozida.
Pimozida.
Carbonato de Cálcio Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina, C Moderada O uso concomitante de Antiácidos e Antipsicóticos culmina com espólio à
absorção do último. Há relatos de diminuição no clearance do Antipsicótico
entre 10 e 45%.
Carbonato de Cálcio Anlodipino, Diltiazem, Felodipino, C Moderada A suplementação com Sais de Cálcio pode comprometer a eficiência dos
Isradipino, Nifedipino, Nimodipino, Bloqueadores dos canais de Cálcio por provável ação concorrente.
Nitrendipino, Verapamil
Carvedilol Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo do Carvedilol através da inibição
Paroxetina e Sertralina. enzimática do CYP2D6. A biodiponibilidade de alguns metabólitos ativos
apresentou aumentos de até 75%.
Carvedilol Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada O Carvedilol é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Diltiazem, Colchicina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Desloratadina, Dexametasona, Digoxina, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Eritromicina, Estradiol, Etopósido, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fexofenadina, Fosamprenavir, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Vincristina e Vimblastina.
Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina,
Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina,
Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido,
Verapamil, Vincristina e Vimblastina.
Cefalotina Amicacina, Estreptomicina, Gentamicina, C Moderada A associação de Cefalotina e Gentamicina relaciona-se a uma maior incidência
Neomicina de nefrotoxicidade requerendo atenção ao status da função renal. O número de
eventos nefrotóxicos decorrente do uso conciliado comparado com o uso
isolado é de 30% e 10%.
Cefalotina Dicumarol, Varfarina C Moderada O uso concomitante de Varfarina e Cefalosporinas dotadas do radical N-metil
tiotetrazol aponta para um risco de incidência aumentada nos eventos
hemorrágicos associados. São opções de Cefalosporinas não dotadas do
NMTT: Cefaclor, Cefadroxila, Cefalexina, Cefepima, Cefotaxima, Ceftazidima e
Cefuroxima.
Cefazolina Dicumarol, Varfarina C Moderada O uso concomitante de Varfarina e Cefalosporinas dotadas do radical N-metil
tiotetrazol aponta para um risco de incidência aumentada nos eventos
hemorrágicos associados. São opções de Cefalosporinas não dotadas do
NMTT: Cefaclor, Cefadroxila, Cefalexina, Cefepima, Cefotaxima, Ceftazidima e
Cefuroxima.
Cefoxitina Dicumarol, Varfarina C Moderada O uso concomitante de Varfarina e Cefalosporinas dotadas do radical N-metil
tiotetrazol aponta para um risco de incidência aumentada nos eventos
hemorrágicos associados. São opções de Cefalosporinas não dotadas do
NMTT: Cefaclor, Cefadroxila, Cefalexina, Cefepima, Cefotaxima, Ceftazidima e
Cefuroxima.
Ceftriaxona Dicumarol, Varfarina C Moderada O uso concomitante de Varfarina e Cefalosporinas dotadas do radical N-metil
tiotetrazol aponta para um risco de incidência aumentada nos eventos
hemorrágicos associados. São opções de Cefalosporinas não dotadas do
NMTT: Cefaclor, Cefadroxila, Cefalexina, Cefepima, Cefotaxima, Ceftazidima e
Cefuroxima.
Cefuroxima Ranitidina, Famotidina, Nizatidina. C Moderada Antagonista Anti-H2 podem diminuir a absorção da Cefuroxima comprometendo
a biodisponibilidade em até 40% decorrente da menor dissolução da Cefuroxima
em pH alcalinizado.
Cefuroxima Hidróxido de Alumínio, Hidróxido de C Moderada Antiácidos podem diminuir a absorção da Cefuroxima comprometendo a
Magnésio, Magaldrato biodisponibilidade em até 40% decorrente da menor dissolução da Cefuroxima
em pH alcalinizado. A opção terapêutica deriva apenas do remanejamento do
horário de administração dos fármacos com intervalo de pelo menos 2 horas.

Cetamina Desipramina, Doxorrubicina, Paroxetina, C Moderado Inibidores moderados da CYP2B6 diminuem o metabolismo da Cetamina.
Sertralina.
Cetamina Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderado Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo da Cetamina.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Ciprofloxacino Diazepam C Moderada O Ciprofloxacino diminui o clearance do Diazepam em 37% e aumenta sua meia
vida em 94%. Desfechos clínicos de maior importância não foram frequentes,
mas um acompanhamento deve ser realizado referente à ação do
benzodiazepínico.
Claritromicina Cetoconazol, Itraconazol C Moderada Nitroimidazólicos são inibidores moderados da CYP3A4 e diminuem o
metabolismo da Claritromicina culminando com aumento de sua concentração
sérica. Portanto é recomendável acompanhamento do intervalo QTc
comumente aumentado quando do uso de Macrolídeos.
Claritromicina Clopidogrel C Moderada O uso de Claritromicina pode diminuir a atividade do Clopidogrel por conta de
indução enzimática do CYP3A4, CYP2B6 e CYP1A. A Azitromicina não sofre a
mesma indução e pode ser opção dentro da mesma classe.
Claritromicina Citalopram, Escitalopram, Floexetina, C Moderada O s Macrolídeos podem diminuir o metabolismo dos ISRS através da inibição
Sertralina enzimática do CYP3A4. Os valores séricos não foram pareados, no entanto
inttercorrências de natureza serotoninérgica foram descritas. Opções
terapêuticas são a Paroxetina e Fluvoxamina que não apresentam a mesma
suceptibilidade interacional.
Clindamicina Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada A Clindamicina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular. Seu uso
Pancurônio, Suxametônio,Tubocurarina concomitante com bloqueadores neuromusculares não despolarizantes
promove efeito sinérgico ao bloqueio neuromuscular.
Clobazam Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Clobazam Carbamazepina C Moderada Carbamazepina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 50% na concentração sérica de benzodiazepínicos
quando concomitantemente administrado com Carbamazepina. Lorazepam,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica.
Clobazam Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, C Moderada Estrógenos e Progestógenos podem diminuir o metabolismo oxidativo do
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, Clobazam com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4.
Levonogestrel, Medroxiprogesterona,
Norgestimato, Norgestrel.
Clobazam Omeprazol, Esomeprazol C Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Foram relatados casos em que os benzodiazepínicos sofreram queda de até
45% no clearance quando administrados concomitantemente com IBPs. Dentre
os IBPs, Lansoprazol, Pantoprazol e Rabeprazol são opções terapêuticas não
correlacionadas a este evento.
Clobazam Fluoxetina, Fluvoxamina C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4 e CYP 2C19 e diminuição de
seu clearance.. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 100% quando concomitantemente administrado
com ISRS. Lorazepam, Oxazepam, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina e
Sertralina são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta rota
metabólica.
Clobazam Isoniazida. C Moderada Isoniazida pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 25% no clearance dos Benzodiazepínicos quando
concomitantemente administrado com Isoniazida. Benzodiazepínicos que não
sofram metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Clobazam Atorvastatina C Moderada Foram descritos aumento na biodisponibilidade do Midazolam na ordem de até
41% e diminuição em seu clearance à razão de 33%. O mecanismo relacionado
a este efeito ainda não está definido.
Clobazam Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Clobazam.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Clonazepam Carbamazepina C Moderada Carbamazepina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 50% na concentração sérica de benzodiazepínicos
quando concomitantemente administrado com Carbamazepina. Lorazepam,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica.
Clonazepam Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, C Moderada Estrógenos e Progestógenos podem diminuir o metabolismo oxidativo do
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, Clonazepam com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4.
Levonogestrel, Medroxiprogesterona,
Norgestimato, Norgestrel.
Clonazepam Omeprazol, Esomeprazol C Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Foram relatados casos em que os benzodiazepínicos sofreram queda de até
45% no clearance quando administrados concomitantemente com IBPs. Dentre
os IBPs, Lansoprazol, Pantoprazol e Rabeprazol são opções terapêuticas não
correlacionadas a este evento.
Clonazepam Fluoxetina, Fluvoxamina C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4 e CYP 2C19 e diminuição de
seu clearance.. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 100% quando concomitantemente administrado
com ISRS. Lorazepam, Oxazepam, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina e
Sertralina são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta rota
metabólica.
Clonazepam Isoniazida. C Moderada Isoniazida pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 25% no clearance dos Benzodiazepínicos quando
concomitantemente administrado com Isoniazida. Benzodiazepínicos que não
sofram metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Clonazepam Atorvastatina C Moderada Foram descritos aumento na biodisponibilidade do Midazolam na ordem de até
41% e diminuição em seu clearance à razão de 33%. O mecanismo relacionado
a este efeito ainda não está definido.
Clonazepam Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Clonazepam Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Clonazepam Ciprofloxacino C Moderada O uso concomitante de Diazepam e Ciprofloxacino promove diminuição no
clearance de Diazepam (37%) e aumenta a meia vida do mesmo (94%)
Clonazepam Cetoconazol, Fluoxetina, Lansoprazol, C Moderada Inibidores moderados da CYP2C19 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Loratadina, Propofol, Rabeprazol,
Sertralina.
Clonidina Amitriptilina, Clomipramina, Doxepina, C Moderada O uso conciliado de Antidepressivos Tricíclicos e Clonidina resulta em uma
Imipramina, Nortriptilina incidência aumentada nos episódios hipertensivos, sobretudo quando ocorre a
retirada abrupta do Anti-hipertensivo.
Clopidogrel Claritromicina, Eritromicina C Maior O uso de Claritromicina e Eritromicina podem diminuir a atividade do
Clopidogrel por conta de indução enzimática do CYP3A4, CYP2B6 e CYP1A. A
Azitromicina não sofre a mesma indução e pode ser opção dentro da mesma
classe.
Clopidogrel Atorvastatina C Moderada O uso de Atorvastatina pode diminuir a atividade do Clopidogrel por conta de
indução enzimática do CYP3A4 CYP2B6 e CYP1A.
Clopidogrel Rifampicina C Moderada O uso de Rifampicina pode diminuir a atividade do Clopidogrel por conta de
indução enzimática do CYP3A4 CYP2B6 e CYP1A.
Cloranfenicol Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida, C Moderada Anfenicóis podem promover inibição do metabolismo das Sulfoniluréias havendo
Glimepirida, Glipizida, Tolbutamida relatos de duplicação na meia vida das Sulfoniluréias quando associado ao uso
desta classe de antibióticos. O mecanismo desta interação não está definido.

Clorpromazina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.


Clorpromazina Alfentanila, Codeína, Fentanila, C Moderada A associação de antipsicóticos típicos e opióides está relacionado á incidência
Hidrocodona, Metadona, Nlbufina, aumentada de hipotensão ortostática atribuída inicialmente ao uso de opióides.
Oxicodona, Petidina, Remifentanila, Esta evidência é apoiada pelo fato de que a Clorpromazina é inibidor enzimático
Sulfentanila, Morfina do CYP2D6 e esta isoenzima é responsável pelo metabolismo dos opióides.

Clorpromazina Acebutolol, Betaxolol, Bisoprolol, Esmolol, C Moderada A associação de antipsicóticos típicos e betabloqueadores está relacionado á
Metoprolol, Pindolol, Propranolol, Sotalol, incidência aumentada de hipotensão ortostática atribuída ao uso isolado de
Timolol. qualquer uma das duas classes. No entanto o mecanismo ainda é especulado
entre ação sinérgica do uso concomitante ou a inibição de isoenzimas do CYP
inibidas pelo uso da Clorpromazina. São alternativas isentas dos efeitos
associados ao uso concomitante de antipsicóticos e betabloqueadores o
Atenolol e Nadolol.
Clorpromazina Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada A Clorpromazina é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Codeína / Paracetamol Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada A associação de Opiáceos e Antipsicóticos têm apresentado desenvolvimento
de hipotensão ortostática. O mecanismo clínico desta interação não está
elucidado.
Dantrolenato Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital, C Moderada O Dantrolenato é metabolizado via CYP3A4 passível de indução enzimática (e
Nevirapina, Oxcarbamazepina, Rifampicina. portanto aumento em seu clearance) decorrente do uso concomitante de
Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital, Nevirapina, Oxcarbamazepina,
Rifampicina.
Diazepam Carbamazepina C Moderada Carbamazepina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 50% na concentração sérica de benzodiazepínicos
quando concomitantemente administrado com Carbamazepina. Lorazepam,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica.
Diazepam Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, C Moderada Estrógenos e Progestógenos podem diminuir o metabolismo oxidativo do
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, Midazolam com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4.
Levonogestrel, Medroxiprogesterona,
Norgestimato, Norgestrel.
Diazepam Omeprazol, Esomeprazol C Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Foram relatados casos em que os benzodiazepínicos sofreram queda de até
45% no clearance quando administrados concomitantemente com IBPs. Dentre
os IBPs, Lansoprazol, Pantoprazol e Rabeprazol são opções terapêuticas não
correlacionadas a este evento.
Diazepam Fluoxetina, Fluvoxamina C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4 e CYP 2C19 e diminuição de
seu clearance.. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 100% quando concomitantemente administrado
com ISRS. Lorazepam, Oxazepam, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina e
Sertralina são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta rota
metabólica.
Diazepam Isoniazida. C Moderada Isoniazida pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 25% no clearance dos Benzodiazepínicos quando
concomitantemente administrado com Isoniazida. Benzodiazepínicos que não
sofram metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Diazepam Atorvastatina C Moderada Foram descritos aumento na biodisponibilidade do Midazolam na ordem de até
41% e diminuição em seu clearance à razão de 33%. O mecanismo relacionado
a este efeito ainda não está definido.
Diazepam Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Diazepam Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Diazepam Ciprofloxacino C Moderada O uso concomitante de Diazepam e Ciprofloxacino promove diminuição no
clearance de Diazepam (37%) e aumenta a meia vida do mesmo (94%)
Diazepam Cetoconazol, Fluoxetina, Lansoprazol, C Moderada Inibidores moderados da CYP2C19 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Loratadina, Propofol, Rabeprazol,
Sertralina.
Digoxina Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, C Moderada Os Inibidores da protease podem aumentar a concentração sérica de Digoxina,
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Ritonavir, pois há indícios de que inibam a Glicoproteína P renal e portanto diminuindo ao
Saquinavir clearance de Digoxina.
Digoxina Suxametônio C Moderada Os bloqueadores neuromusculares despolarizantes mobilizam o potássio para
fora dos miócitos incidindo em maior risco do desenvolvimento de arritmias
quando conciliado ouso dos dois medicamentos.
Digoxina Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada Os bloqueadores neuromusculares não despolarizantes associados a
Pancurônio, Rocurônio e Vecurônio. Digitálicos promovem incidência aumentada de arritmias.
Digoxina Neomicina C Moderada O uso concomitante de Digoxina e Neomicina por via oral está associado a uma
diminuição na concentração do digitálico em sua forma estável na razão de 28%

Digoxina Acebutolol, Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, C Moderada A associação de Digitálicos e Betabloqueadores está relacionada a uma maior
Esmolol, Metoprolol, Nadolol, Pindolol, incidência de bradicardia.
Propranolol, Sotalol e Timolol.
Digoxina Mesalazina, Olsalazina e Sulfassalazina C Moderada O uso de derivados do 5-ASA é relacionado com diminuição na
biodisponibilidade do digitálico na ordem de até 24%. O mecanismo relacionado
a este efeito não está claro.
Digoxina Gluconato de cálcio C Moderada A administração de sais de Cálcio concomitantemente à Digoxina está
relacionada à uma maior incidência de incidentes arritimogênicos decorrente da
ação cronotrópica associada ao Cálcio exógeno.
Diltiazem Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada Os Bloqueadores do Canal de Cálcio associados ao uso de Bloqueadores
Pancurônio, Rocurônio, Vecurônio Musculares Não Despolarizantes apresenta incidência retardo na recuperação
da ação da segunda classe. O mecanismo proposto para esta interação é sobre
a ação antagônica dos canais de cálcio nos botões sinápticos o que poderia
espoliar a liberação colinérgica.
Diltiazem Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, Esmolol, C Moderada O Diltiazem pode aumentar o efeito hipotensor comum ao uso de
Metoprolol, Nadolol, Pindolol, Propranolol, Betabloqueadores. Alguns casos de bradicardia e insuficiência cardíaca foram
Sotalol, Timolol. relatados. Os Inibidores do canal de Cálcio não diidropiridínicos diminuem o
metabolismo do betabloqueadores através de isoenzimas do CYP.

Diltiazem Doxazosina, Fenoxibenzamina, C Moderada Bloqueadores alfa1 podem potencializar o risco de hipotensão quando
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, associados aos Antagonistas do Canal de Cálcio.
Terazosina.
Diltiazem Carbonato de Cálcio, Gluconato de Cálcio C Moderada A suplementação com Sais de Cálcio pode comprometer a eficiência dos
Bloqueadores dos canais de Cálcio por provável ação concorrente.
Diltiazem Cortisona, Betametasona, Dexametasona, C Moderada O Verapamil pode inibir o metabolismo dos AIH através da ação sobre o
Fludrocortisona, Metilprednisolona, CYP3A4 E A Glicoproteína P. Houveram relatos de caso onde a
Prednisolona, Prednisona, Triancinolona. biodisponibilidade dos AIH foi aumentada em até 150%.

Diltiazem Lítio C Moderada O uso concomitante de Lítio e Bloqueadores do Canal de Cálcio aumenta o
risco de incidência da neurotoxicidade associada ao uso do Lítio.
Diltiazem Sulfato de Magnésio C Moderada O uso concomitante de Sais de Magnésio e Bloqueadores do Canal de Cálcio
aumenta o risco de incidência de hipotensão. Foram relatados casos de
paralisia muscular decorrente do uso simultâneo dos dois fármacos. O
mecanismo provável parte da adição dos efeitos diminuindo os títulos de Cálcio
ionizado para atividade muscular.
Diltiazem Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada O Diltiazem é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a excreção
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Dimenidrinato Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Maior Os anti-histamínicos Bromodifenidramina, Bronfeniramina, Carbinoxamina,
Cetirizina, Clemastina, Ciclizina, Ciproeptadina, Clorfeniramina, Desloratadina,
Dexclorfeniramina, Difenidramina, Fexofenadina, Hidroxizina, Loratadina,
Meclizina tendem a aumentar o efeito arritmogênico dos antipsicóticos
fenotiazínicos. O Cetotifeno seria uma opção segura.
Dimenidrinato Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Dimenidrinato Betaistina C Moderada Anti-histamínicos H1 prejudicam o efeito terapêutico da Betaistina. O
mecanismo proposto para esta interação é o bloqueio histaminérgico
comprometendo a atividade agonista à Betaistina que apresenta atividade H1
agonista.
Dipiridamol Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, Esmolol, C Moderada O uso de Dipiridamol associado a Betabloqueadores implica em um aumento na
Nadolol, Pindolol, Propranolol, Sotalol e incidência de bradicardia e eventualmente assistolia. O mecanismo envolvido
Timolol. parece ter relação com ação aditiva de efeito cronotrópico negativo comum aos
dois agentes.
Dipiridamol Amprenavir, Amiodarona, Atorvastatina, C Moderada O Dipiridamol é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Dipirona Clorpropamida, Glibenclamida, Glimepirida C Moderada A dipirona promove indução enzimática ao metabolismo das Sulfoniluréias
e Glipizida. podendo diminuir seu efeito hipoglicemiante.
Dipirona Clorpromazina C Moderada A Clorpromazina promove efeito exacerbado do antitérmico.
Dobutamina Gluconato de Cálcio C Moderada Sais de Cálcio podem diminuir a eficiência do uso de Dobutamina. Foram
relatadas quedas de até 30% no débito cardíaco quando do uso concomitante
entre os dois fármacos. Este risco não é associado ao uso concomitante de
Cálcio e Milrinona.
Dopamina Bromocriptina, Cabergolina, C Maior Efeito sinérgico sobre os títulos de dopamina periférica. Risco aumentado de
Diidroergotamina, Ergotamina, Metisergida queda na perfusão periférica.
e Pergolida.
Enalapril Azatioprina C Moderada O uso concomitante de IECAs e Azatioprina está relacionado à incidência
aumentada de neutropenia. O mecanismo desta interação não está esclarecido.

Eritromicina Cetoconazol, Itraconazol C Moderada Macrolídeos podem auto inibir enzimaticamente o CYP referente a seu
metabolismo e que alcança o CYP referente ao metabolismo do segundo
fármaco e portanto aumentar a biodisponibilidade das duas classes. Deve-se
observar que aumentos séricos de macrolídeos como Claritromicina e
Eritromicina estão associados ao aumento do intervalo QTc. O efeito de
toxicidade referente ao Imidazólico é restrito.
Eritromicina Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, e C Moderada Macrolídeos podem inibir enzimaticamente o metabolismo dos ISRS através de
Sertralina. isoenzimas CYP3A4. Há o risco de intoxicação comum ao uso de
ISRS..Alternativas que parecem não reproduzir esta interação são a
Azitromicina, Fluvoxamina e Paroxetina.
Escopolamina Cloreto de Potássio (Comprimidos) C Moderada O uso de anticolinérgicos promove retardo no tempo de esvaziamento gástrico
Que associado à reposição de Potássio por via oral promove tempo aumentado
de contato do comprimido com a mucosa gástrica levando a uma concentração
focal aumentada de Potássio podendo otimizar o trabalho da bomba de prótons
e portanto culminar com injúria àquele tecido. Opção terapêutica é o uso de
Cloreto de Potássio na forma líquida.

Etopósido Fenobrabital, Tiopental C Moderada Através da indução enzimática do CYP, os Barbitúricos promovem uma queda
na concentração sérica do Etopósido.
Fenitoína Propofol C Moderada Propofol é inibidor moderado da CYP2C19 diminuem o metabolismo de
Carisoprodol, Ciclofosfamida, Citalopram, Clomipramina, Diazepam,
Escitalopram, Fenitoína, Fenobarbital, Imipramina, Propranolol e Sertralina.
Fenitoína Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Fenitoína Bicarbonato de sódio, Carbonato de Cálcio, C Moderada O uso concomitante de Fenitoína e Antiácidos é acompanhado de diminuição na
Carbonato de Magnésio, Hidróxido de concentração sérica da Fenitoína entre 12 e 33% por provável ação à absorção
Magnésio, Hidróxido de Alumínio, da mesma.
Magaldrato.
Fenitoína Acetazolamida C Moderada A associação de Acetazolamida e Fenitoína está relacionado a um aumento na
incidência de acidose hipoclorêmica, calciúria, osteomalácia e raquitismo
(toxicidade comum à fenitoína). Opção terapêutica não associada aos eventosd
é a Dorzolamida.
Fenitoína Petidina C Moderada A Fenitoína pode aumentar o metabolismo da Petidina através de isoenzimas
CYP (clearance 30% maior), diminuindo seu tempo de ação. Este aumento
metabólico favorece a formação do metabólito neuroexcitante da Petidina, a
Norpetidina.
Fenitoína Aminofilina, Teofilina C Moderada A Fenitoína é indutor enzimático do CYP 3A4 dentre outros e portanto
aumentam o metabolismo de Aminofilina e Teofilina. Foram relatados
diminuição sérica das Teofilinas na ordem de até 50%
Fenitoína Bumetanida, Furosemida C Moderada O uso concomitante de Fenitoína e Diuréticos de Alça é acompanhado de
queda na resposta diurética em até 50% sem mecanismo esclarecido.
Fenitoína Amiodarona C Moderada O uso concomitante de Fenitoína e Amiodarona pode aumentar o metabolismo
da Amiodarona sendo observadas concentrações diminuídas na ordem de 33 a
49%. A Amiodarona inibe enzimaticamente a CYP2C9 e justifica o aumento de
2 a 4 vezes a concentração sérica da Fenitoína.
Fenitoína Bromazepam, Clobazam, Clonazepam, C Moderada Benzodiazepínicos aumentam a concentração sérica da Fenitoína podendo
Diazepam, Lorazepam, Flurazepam, alcançar a ordem do dobro da concentração sérica. Opção terapêutica menos
Midazolam, Triazolam suceptível ao evento é o Alprazolam.
Fenitoína Rifampicina C Moderada Rifampicina pode aumentar o metabolismo da Fenitoína com mecanismo
proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos apontam para
clearance de Fenitoína podendo dobrar com a associação à Rifampicina..
Fenitoína Sulfametoxazol, Sulfadiazina, Sulfadoxina. C Moderada As Sulfonamidas parecem promover inibição enzimática do CYP relacionado ao
metabolismo da Fenitoína, e como conseqüência foram relatados casos em que
a meia vida da Hidantoína aumentou de 80 a mais de 230%.

Fenitoína Omeprazol C Moderada O Omeprazol promove inibição enzimática do complexo isoenzimático CYP2C (
contém a principal via enzimática de metabolismo da Fenitoína CYP2C9). O
clearance da Fenitoína diminuiu 15% em média. Opções terapêuticas são o
Esomeprazol, Lansoprazol, Pantoprazol e Rabeprazol.
Fenitoína Piridoxina C Moderada O uso da Piridoxina em doses mais elevadas (80-200 mg/dia) apresentam
espólio da metade da concentração sérica de Fenitoína anterior início da
associação.
Fenitoína Topiramato C Moderada A Fenitoína promove indução na fase II da glicuronidação do Topiramato
refletindo em um clearance 2 a 12 vezes maior que anterior à associação. O
Topiramato é inibidor enzimático da CYP2C19 e por sua vez promove aumento
de sua concentração sérica entre 25 a 55%.
Fenitoína Vigabatrina C Moderada A associação de Fenitoína e Vigabatrina promove queda na concentração
sérica da Fenitoína sem mecanismo evidenciado. Esta diminuição atravessou o
limiar subclínico de concentração do fármaco no plasma.
Fenitoína Bupropiona, Ciclofosfamida, Efavirez, C Moderada A Fenitoína induz fortemente o CYP2B6 podendo requerer ajuste de dose para
Irinotecano, Prometazina, Selegilina, Bupropiona, Ciclofosfamida, Efavirez, Irinotecano, Prometazina, Selegilina,
Sertralina. Sertralina.
Fenitoína Teniposídeo C Moderada A associação de Fenitoína com Teniposídeo promove um aumento no clearance
do antineoplásico na razão de até 2,5 maior que anterior à administração
conjunta. Ainda indefinido, o mecanismo proposto para esta ação visa
isoenzimas CYP.
Fenitoína Vecurônio C Moderada A associação promove queda na meia vida de eliminação do Vecurônio na
ordem de 60%. Os mecanismos para esta interação não foram elucidados.
Fenobarbital Ácido valpróico C Moderada Devido à inibição do CYP2C9, N-glicosidação, e/ou O-glicosidação pelo Ácido
Valpróico, os barbitúricos apresentam concentração sérica aumentada.

Fenobarbital Rifampicina C Moderada A Rifampicina aumenta o metabolismo de Barbitúricos através de indução


enzimática de isoenzimas do CYP.
Fenobarbital Piridoxina C Moderada Piridoxina em doses de 200 mg/dia por mais de 4 semanas podem diminuir a
concentração sérica de barbitúricos em até 50%.
Fenobarbital Primidona C Moderada A primidona é parcialmente convertida em Fenobarbital após seu metabolismo.
Portanto seu uso associado a barbitúricos pode promover ação sinérgica.

Fenobarbital Acebutolol, Betaxolol, Esmolol, Metoprolol, C Moderada Acebutolol, Betaxolol, Esmolol, Metoprolol, Pindolol, Propranolol, Sotalol e
Pindolol, Propranolol, Sotalol, Timolol, Timolol têm seu metabolismo aumentado com o uso de barbitúricos através de
isoenzimas CYP. O Atenolol e Nadolol são opções terapêuticas isentas deste
efeito.
Fenobarbital Cortisona, Betametasona, Dexametasona, C Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
Fludrocortisona, Hidrocortisona, aumentam o metabolismo de AIH. Foram relatados aumentos da ordem de
Metilprednisolona, Prednisolona, 200% sobre o clearance dos AIH.
Prednisona e Triancinolona.

Fenobarbital Aminofilina, Teofilina C Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4, e CYP1A2 dentre
outros e portanto aumentam o metabolismo de Aminofilina e Teofilina. Foram
relatados aumentos da ordem de até 40% sobre o clearance dos derivados da
Teofilina e diminuição sérica na ordem de até 30%.
Fentanil Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada Fenotiazinas tendem a aumentar o efeito hipotensor dos analgésicos narcóticos.

Fentanil Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.


Fentanil Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, C Moderada Inibidores da protease diminuem o clearance da Fentanila e são inibidores
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e enzimáticos da CYP3A4.
Ritonavir.
Fentanil Cetoconazol, Claritromicina, Diclofenaco, C Moderada Inibidores fortes da CYP3A4 diminuem o metabolismo da Fentanila.
Doxicilina, Isoniazida, Itraconazol,
Miconazol, Nefazodona e Propofol.
Fentanil Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada Narco-analgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a
Fluvoxamina, Paroxetina e Sertralina. associação de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome
serotoninérgica.
Fentanil Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo da Fentanila.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Fluconazol Anlodipino, Diltiazem, Felodipino, C Moderada O Fluconazol diminui o metabolismo dos Antagonistas do Canal de Cálcio
Isradipino, Nifedipino, Nimodipino, através de inibição enzimática do CYP3A4 resultando em aumento na
Nitrendipino, Verapamil biodisponibilidade em até 8 vezes comparado ao uso isolado do último.
Fluconazol Carbamazepina C Moderada O Fluconazol diminui o metabolismo da Carbamazepina através de inibição
enzimática do CYP3A4 resultando em aumento na concentração sérica do
Anticonvulsivante em até 100%.
Fluconazol Cortisona, Betametasona, Dexametasona, C Moderada O Fluconazol diminui o metabolismo dos AIEs através de inibição enzimática do
Fludrocortisona, Hidrocortisona, CYP3A4 resultando em aumento na biodisponibilidade em até 300% comparado
Metilprednisolona, Prednisolona, ao uso isolado dos Corticóides.
Prednisona.
Fluconazol Rifampicina C Moderada O Rifampicina aumenta o metabolismo do Fluconazol através de indução
enzimática do CYP3A4 resultando em queda na biodisponibilidade em 23% do
Fungicida quando comparado ao seu uso isolado.
Flunitrazepam Carbamazepina C Moderada Carbamazepina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 50% na concentração sérica de benzodiazepínicos
quando concomitantemente administrado com Carbamazepina. Lorazepam,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica.
Flunitrazepam Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, C Moderada Estrógenos e Progestógenos podem diminuir o metabolismo oxidativo dos
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, Benzodiazepínicos com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP
Levonogestrel, Medroxiprogesterona, 3A4.
Norgestimato, Norgestrel.
Flunitrazepam Omeprazol, Esomeprazol C Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo dos
Benzodiazepínicos. Foram relatados casos em que os benzodiazepínicos
sofreram queda de até 45% no clearance quando administrados
concomitantemente com IBPs. Dentre os IBPs, Lansoprazol, Pantoprazol e
Rabeprazol são opções terapêuticas não correlacionadas a este evento.
Flunitrazepam Fluoxetina, Fluvoxamina C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4 e CYP 2C19 e diminuição de
seu clearance.. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Diazepam na ordem de até 33% quando concomitantemente administrado com
ISRS. Lorazepam, Oxazepam, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina e Sertralina
são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta rota metabólica.

Flunitrazepam Isoniazida. C Moderada Isoniazida pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 25% no clearance dos Benzodiazepínicos quando
concomitantemente administrado com Isoniazida. Benzodiazepínicos que não
sofram metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Flunitrazepam Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Flunitrazepam.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Fluoxetina Droperidol C Moderada Atentar para risco de prolongamento intervalo QTc.
Fluoxetina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Fluoxetina Betaxolol, Bisoprolol, Metoprolol, Pindolol, C Moderada A associação terapêutica de ISRS e betabloqueadores pode aumentar a
Propranolol, Sotalol, Timolol, biodisponibilidade dos betabloqueadores por mecanismos incertos. Houveram
casos de bradicardia e eventos onde o bloqueio total foi constatado. Alternativas
relativamente seguras de ISRS e betabloqueadores seriam respectivamente
Fluvoxamina, Atenolol, Esmolol, Nadolol.
Fluoxetina Carvedilol C Os ISRS podem diminuir o metabolismo dos antagonistas alfa /beta através da
inibição do CYP2D6, Houveram relatos de biodiponibilidade aumentada em até
75%.
Fluoxetina Alfentanila, Codeína, Fentanila, C Moderada Narco-analgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a
Hidrocodona, Metadona, Nalbufina, associação de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome
Petidina, Remifentanila, Sufentanila. serotoninérgica.
Fluoxetina Carbamazepina, Fenitoína, Rifampicina. C Moderada Carbamazepina, Fenitoína, Rifampicina são fortes indutores da CYP2B6,
isoenzima responsável pelo metabolismo da Fluoxetina. Logo haverá espólio
terapêutico sobre a ação do antidepressivo.
Furosemida Cisplatina C Moderada O uso concomitante do Alquilante e Diurétcos de Alça soma aototoxicidade
intrínseca comum ao uso isoldo de ambos fármacos.
Gentamicina Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada Os aminoglicosídeos apresentam efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular
Pancurônio, Suxametônio,Tubocurarina proporcional à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares favorece a incidência de depressão respiratória.

Gentamicina Anfotericina B C Moderada A associação de Anfotericina B e Aminoglicosídeos relaciona-se a uma maior


incidência de nefrotoxicidade requerendo atenção ao status da função renal. O
uso das formas lipossomais do Fungicida incide em menores episódios
relacionados à nefrotoxicidade.
Gentamicina Cefalotina C Moderada A associação de Cefalotina e Gentamicina relaciona-se a uma maior incidência
de nefrotoxicidade requerendo atenção ao status da função renal. O número de
eventos nefrotóxicos decorrente do uso conciliado comparado com o uso
isolado é de 30% e 10%.
Gentamicina Vancomicina C Moderada O uso associado de Vancomicina e Aminoglicosídeos potencializa a incidência
de nefrotoxicidade comum ao uso de ambos os fármacos isoladamente. Foram
detectados aumentos na Alaniltranspeptidase na razão de 5 vezes o valor de
referência.
Gentamicina Ciclosporina C Moderada A associação de Ciclosporina e Aminoglicosídeos relaciona-se a uma maior
incidência de nefrotoxicidade requerendo atenção ao status da função renal.

Glibenclamida Ciclosporina C Moderada O uso de Sulfoniluréias e a Ciclosporina está relacionado a uma aumernto na
concentração sérica do último em até 57% decorrente da inibição enzimática
sobre isoenzimas do CYP. As doses corrigidas foram de 20 a 30% menores que
o protocolo inicial.
Glibenclamida Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina, C Moderada O uso de Antidepressivos Tricíclicos e Sulfoniluréias está relacionado a uma
Imipramina, Nortriptilina. exacerbação na atividade do hipoglicemiante sem mecanismo evidenciado. As
doses corrigidas adotadas oscilaram entre 50 e 10% da dose descrita no
protocolo.
Glibenclamida Bisoprolol, Esmolol, Metoprolol, Nadolol, C Moderada Betabloqueadores associados às Sulfoniluréias tendem à exacerbação dos
Pindolol, Propranolol, Sotalol e Timolol. efeitos hipoglicemiantes.
Glibenclamida Cloranfenicol C Moderada Anfenicóis podem promover inibição do metabolismo das Sulfoniluréias havendo
relatos de duplicação na meia vida das Sulfoniluréias quando associado ao uso
desta classe de antibióticos. O mecanismo desta interação não está definido.

Glibenclamida Sulfadiazina, Sulfadoxina, Sulfametoxazol C Moderada Pode ocorrer aumento na ação hipoglicemiante decorrente da associação das
Sulfoniluréias e Sulfonamidas. A incidência desta intercorrência é até 6 vezes
mais comum comparado quando a Sulfoniluréia está sendo empregada
isoladamente.
Glibenclamida Captopril, Enalapril, Lisinopril e Perindopril C Moderada O uso de IECAs pode promover aumento na sensibilidade celular à ação da
insulina tendo sido relatados eventos de hipoglicemia com o uso da dose
previamnte administrada podendo requerer ajuste de dose da sulfoniluréia. O
mecanismo para este evento não foi elucidado.
Glibenclamida Bezafibrato, Clofibrato, Fenofibrato, C Moderada Pode ocorrer aumento na ação hipoglicemiante decorrente da associação dos
Genfibrozila. Fibratos e Sulfoniluréias. A biodisponibilidade das Sulfoniluréias está
aumentada em até 23%.
Glibenclamida Glicocorticóides C Moderada O uso de glicocorticóides apresenta antagonismo fisiológico por conta da
propriedade intrínseca do fármaco em promover a hiperglicemia.
Glibenclamida Hidroclorotiazida, clortalidona, C Moderada Os diuréticos tiazídicos podem intrínsecamente promover efeito diabetogênico.
bendroflumetiazida, indapamida
Gliclazida Ciclosporina C Moderada As Sulfoniluréias tendem a aumentar a concentração sérica da Ciclosporina.
Sulfoniluréias de primeira geração aumentaram a concentração sérica da
Ciclosporina em torno de 57% sem conhecimento do mecanismo relacionado.
Recomenda-se por conta da falta da identidade deste mecanismo para que o
uso conciliado seja realizado sob acompanhamento referente à toxicidade da
Ciclosporina.
Gliclazida Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina, C Moderada O uso de Antidepressivos Tricíclicos e Sulfoniluréias está relacionado a uma
Imipramina, Nortriptilina. exacerbação na atividade do hipoglicemiante sem mecanismo evidenciado. As
doses corrigidas adotadas oscilaram entre 50 e 10% da dose descrita no
protocolo.
Gliclazida Bezafibrato, Clofibrato, Fenofibrato, C Moderada Pode ocorrer aumento na ação hipoglicemiante decorrente da associação dos
Genfibrozila. Fibratos e Sulfoniluréias. A biodisponibilidade das Sulfoniluréias está
aumentada em até 23%.
Glimepirida Ciclosporina C Moderada O uso de Sulfoniluréias e a Ciclosporina está relacionado a uma aumernto na
concentração sérica do último em até 57% decorrente da inibição enzimática
sobre isoenzimas do CYP. As doses corrigidas foram de 20 a 30% menores que
o protocolo inicial.
Glimepirida Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina, C Moderada O uso de Antidepressivos Tricíclicos e Sulfoniluréias está relacionado a uma
Imipramina, Nortriptilina. exacerbação na atividade do hipoglicemiante sem mecanismo evidenciado. As
doses corrigidas adotadas oscilaram entre 50 e 10% da dose descrita no
protocolo.
Glimepirida Bisoprolol, Esmolol, Metoprolol, Nadolol, C Moderada Betabloqueadores associados às Sulfoniluréias tendem à exacerbação dos
Pindolol, Propranolol, Sotalol e Timolol efeitos hipoglicemiantes.
(colírio).
Glimepirida Cloranfenicol C Moderada Anfenicóis podem promover inibição do metabolismo das Sulfoniluréias havendo
relatos de duplicação na meia vida das Sulfoniluréias quando associado ao uso
desta classe de antibióticos. O mecanismo desta interação não está definido.

Glimepirida Sulfadiazina, Sulfadoxina, Sulfametoxazol C Moderada Pode ocorrer aumento na ação hipoglicemiante decorrente da associação das
Sulfoniluréias e Sulfonamidas. A incidência desta intercorrência é até 6 vezes
mais comum comparado quando a Sulfoniluréia está sendo empregada
isoladamente.
Glimepirida Bezafibrato, Clofibrato, Fenofibrato, C Moderada Pode ocorrer aumento na ação hipoglicemiante decorrente da associação dos
Genfibrozila. Fibratos e Sulfoniluréias. A biodisponibilidade das Sulfoniluréias está
aumentada em até 23%.
Glimepirida Glicocorticóides C Moderada O uso de glicocorticóides apresenta antagonismo fisiológico por conta da
propriedade intrínseca do fármaco em promover a hiperglicemia.
Glimepirida Hidroclorotiazida, clortalidona, C Moderada Os diuréticos tiazídicos podem intrínsecamente promover efeito diabetogênico.
bendroflumetiazida, indapamida
Haloperidol Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Hidrato de Cloral Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Hidróxido de Alumínio e Captopril, Cilazapril, Enalapril, Fosinopril, C Moderada Os IECA sofrem espólio de 30% em sua absorção quando em associação com
Hidróxido de Magnésio Lisinopril, Ramipril Antiácidos.
Hiróxido de Alumínio e Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina, C Moderada O uso concomitante de Antiácidos e Antipsicóticos culmina com espólio à
Hidróxido de Magnésio absorção do último. Há relatos de diminuição no clearance do Antipsicótico
entre 10 e 45%.
Ibuprofeno Abciximab, Anagrelida, Cilostazol, C Moderada A associação de Ibuprofeno com desagregadores plaquetários está associado a
Clopidogrel, Dipiridamol, Epfibatida, uma maior incidência de eventos hemorrágicos.
Ticlopidina, Tirofibano
Ibuprofeno Amicacina, Gentamicina, Tobramicina C Moderada O Ibuprofeno podem diminuir a excreção de aminoglicosídeos em neonatos. O
aumento na concentração sérica do aminoglicosídeo com o uso concomitante
de Ibuprofeno pode variar entre 28 a 48% acima do normal.
Imatinib Sinvastatina C Moderada O Imatinib pode diminuir o metabolismo da Sinvastatina por inibição no
CYP3A4. A biodisponibilidade do hipolipemiante pode ser sinergizada na ordem
do triplo dos valores padrões
Imipramina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Imipramina Lítio C Moderada A associação entre antidepressivos Tricíclicos e Lítio pode aumentar a
incidência de alterações cognitivas, ataxia e crises convulsivas especialmente
em idosos. O mecanismo não está esclarecido, mas pode ter relação com a
propriedade de que os dois fármacos podem diminuir o limiar convulsivo.
Imipramina Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada A Imipramina é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Inoval Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada Fenotiazinas tendem a aumentar o efeito hipotensor dos analgésicos narcóticos.

Inoval Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.


Inoval Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, C Moderada Inibidores da protease diminuem o clearance da Fentanila e são inibidores
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Saquinavir e enzimáticos da CYP3A4.
Ritonavir.
Inoval Cetoconazol, Claritromicina, Diclofenaco, C Moderada Inibidores fortes da CYP3A4 diminuem o metabolismo da Fentanila.
Doxicilina, Isoniazida, Itraconazol,
Miconazol, Nefazodona e Propofol.
Inoval Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada Narco-analgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a
Fluvoxamina, Paroxetina e Sertralina. associação de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome
serotoninérgica.
Inoval Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo da Fentanila.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Insulina Captopril, Enalapril, Lisinopril e Perindopril C Moderada O uso de IECAs pode promover aumento na sensibilidade celular à ação da
insulina tendo sido relatados eventos de hipoglicemia com o uso da dose
previamnte administrada podendo requerer ajuste de dose. O mecanismo para
este evento não foi elucidado.
Insulina Etanol C Moderada Grandes volumes de álcool aumentam o risco de hipoglicemia severa. O etanol
é um inibidor da gliconeogênese justificando portanto o mecanismo relacionado
a este risco.
Insulina AAS C Moderada Doses diárias a partir de 1,2g de AAS podem promover diminuição da glicemia
inicialmente em torno de 15%. Com o uso de doses maiores de 2,4g/dia pode
ser necessário reajuste posológico da insulina administrada. O mecanismo
deste eventonão foi elucidado.
Insulina Bisoprolol, Esmolol, Metoprolol, Nadolol, C Moderada Betabloqueadores não seletivos associados à insulina tendem a mascarar a
Pindolol, Propranolol, Sotalol e Timolol semiologia da hipoglicemia decorrente de sua ação secundária sobre o SNC
(colírio). podendo expor o paciente ao risco de uma hipoglicemia mais severa.
Insulina Diltiazem e Nifedipina C Moderada O uso de bloqueadores dos canais de cálcio podem raramente promover efeito
diabetogênico, cujo mecanismo ainda não está evidenciado.
Insulina Interferons C Moderada O uso de IFN promove resistência transitória à insulina, cuja normalização
ocorre após a suspensão de sua administração conjunta.
Insulina Estrógenos C Moderada A ação da insulina pode sofrer tanto diminuição como aumento com o uso de
estrógenos. Na contracepção à base de progestógenos este evento não foi
observado. Não está esclarecido o mecanismo deste evento.
Insulina Pioglitazona e Rosiglitazona C Moderada A associação de tiazolidinedionas com insulina pode fomentar a retenção de
fluídos e portanto o edema periférico prejudicando quadros pré-existentes de
insuficiência cardíaca. Este feito é mais comum com a rosiglitazona do que com
a Pioglitazona.
Insulina Clonidina C Moderada A ação da insulina pode sofrer tanto diminuição como aumento com o uso de
clonidina. Não está esclarecido o mecanismo deste evento.
Insulina Glicocorticóides C Moderada O uso de glicocorticóides apresenta antagonismo fisiológico por conta da
propriedade intrínseca do fármaco em promover a hiperglicemia.
Insulina Hidroclorotiazida, clortalidona, C Moderada Os diuréticos tiazídicos podem intrinsecamente promover efeito diabetogênico.
bendroflumetiazida, indapamida
Insulina Captopril, Enalapril, Lisinopril e Perindopril C Moderada O uso de IECAs pode promover aumento na sensibilidade celular à ação da
insulina tendo sido relatados eventos de hipoglicemia com o uso da dose
previamnte administrada podendo requerer ajuste de dose da sulfoniluréia. O
mecanismo para este evento não foi elucidado.
Irinotecano Carbamazepina, Fenitoína, Rifampicina. C Moderada Carbamazepina, Fenitoína, Rifampicina são fortes indutores da CYP2B6,
isoenzima responsável pelo metabolismo do Irinotecano.. Logo haverá espólio
terapêutico sobre a ação do antidepressivo.
Isoflurano Isoniazida, Miconazol. C Moderada Inibidores moderados da CYP 2E1 diminuem o metabolismo do Isoflurano.
Itraconazol Carbamazepina C Moderada O uso associado está relacionado a um aumento na concentração sérica da
Carbamazepina na ordem de até 28% por provável inibição enzimática sobre o
CYP3A4.
Itraconazol Betametasona, Dexamentasona, C Moderada O uso associado está relacionado a um aumento na biodisponibilidade dos
Fludrocortisona, Hidrocortisona, corticóides na ordem de até 150% além de provável inibição enzimática sobre o
Metilprednisolona, Prednisolona, CYP3A4. Corticóides menos sujeitos a este efeito são a Prednisolona e seus
Triancinolona derivados.
Lamotrigina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Levodopa & Carbidopa Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, C Moderada Existem relatos sobre a recaída aos quadros clínicos de parkinsonismo
Clonazepam, Diazepam, Flurazepam, estabilizados após o uso regular de benzodiazepínicos. O mecanismo desta
Lorazepam, Midazolam, Triazolam. interação ainda é interrogado.
Levodopa & Carbidopa Fenitoína C Moderada Hidantoínas tendem a diminuir o efeito terapêutico dos Antiparkinsonianos em
poucos dias de uso. Esta interação não apresenta mecanismo elucidado..

Levotiroxina Teofilina, Aminofilina C Moderada Os Antitireoidianos tendem a aumentar o metabolismo dos derivados da
Teofilina. Houveram casos em que o clearance dos derivados da Teofilina
estava aumentando em até 2,5 vezes.
Lidocaína Disopiramida C Moderada A Disopiramida pode aumentar o risco de arritmogenicidade decorrente do uso
de Lidocaína por conta do deslocamento desta segunda quanto a sua taxa de
ligação com as proteínas plasmáticas.
Lidocaína Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital, C Moderada A Lidocaína é metabolizada pelo CYP3A4 que é induzido fortemente por
Nevirapina, Oxcarbamazepina, Rifampicina. Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital, Nevirapina, Oxcarbamazepina,
Rifampicina promovendo queda em sua concetração sérica.
Lidocaína AAS, Dexametasona, Doxorrubicina, C Moderada AAS, Dexametasona, Doxorrubicina, Nefazodona, Prazosina, Rifampicina,
Nefazodona, Prazosina, Rifampicina, Trazodona, Vimblastina promovem indução da Glicoproteína P quando em uso
Trazodona, Vimblastina. prolongado e esta indução diminui a concentração sérica e portanto os efeitos
da Lidocaína.
Lidocaína Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada A Lidocaína é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a excreção
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina e diminuir seu próprio clearance.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Lorazepam Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Lorazepam Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, C Moderada Estrógenos e Progestógenos podem diminuir o metabolismo oxidativo do
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, Alprazolam com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4.
Levonogestrel, Medroxiprogesterona,
Norgestimato, Norgestrel.
Lorazepam Omeprazol, Esomeprazol C Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Foram relatados casos em que os benzodiazepínicos sofreram queda de até
45% no clearance quando administrados concomitantemente com IBPs. Dentre
os IBPs, Lansoprazol, Pantoprazol e Rabeprazol são opções terapêuticas não
correlacionadas a este evento.
Lorazepam Atorvastatina C Moderada Foram descritos aumento na biodisponibilidade dos Benzodiazepínicos na
ordem de até 41% e diminuição em seu clearance à razão de 33%. O
mecanismo relacionado a este efeito ainda não está definido.
Losartan Rifampicina C Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo dos Bloqueadores do Receptores
de ATII através da Indução enzimática sobre o CYP3A4 e CYP2C9. Foram
relatados casos de clearance de Losartan aumentado na ordem de 53%.

Losartan Cetoconazol, Itraconazol, Miconazol. C Moderada Fungicidas Imidazólicos podem diminuir o metabolismo do Losartan através de
inibição enzimática sobre o CYP 3A4 e CYP2C9. Em alguns casos, a
biodisponibilidade do Losartan aumentou em até 89%.
Metadona Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Metadona Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada A associação de Opiáceos e Antipsicóticos têm apresentado desenvolvimento
de hipotensão ortostática. O mecanismo clínico desta interação não está
elucidado.
Metadona Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada Hipnoanalgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a associação
Fluvoxamina, Paroxetina e Sertralina. de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome serotoninérgica.

Metadona Cetoconazol, Fluconazol, Itraconazol e C Moderada Fungicidas Azólicos podem diminuir o metabolismo da Metadona através da
Miconazol inibição de isoenzimas do CYP3A4. Há relatos de que a biodisponibilidade da
Metadona aumentou até 30%.
Metadona Rifampicina C Moderada A Rifampicina pode aumentar o metabolismo da Metadona através da inibição
de isoenzimas do CYP e outros complexos enzimáticos. Há relatos qualitativos
sobre perda da eficiência clínica da Metadona quando do uso concomitante com
Rifampicina.
Metadona Fenitoína C Moderada A Fenitoína pode aumentar o metabolismo da Metadona através da inibição de
isoenzimas do CYP e outros complexos enzimáticos. Há relatos quantitativos
sobre queda de 60% na concentração sérica da Metadona quando do uso
associado a Hidantoínas.
Metadona Ritonavir, Indinavir C Moderada Os inibidores da protease podem aumentar o metabolismo da Metadona através
da inibição de isoenzimas do CYP3A4 e CYP2D6 dentre outros complexos
enzimáticos e inibição do clearance da Metadona. Há relatos quantitativos sobre
aumento de 100% e 30% na concentração sérica da Metadona quando do uso
associado ao Ritonavir e Indinavir respectivamente. No entanto, o uso de
esquema Lopinavir/Ritonavir promoveu queda de 47% na concentração sérica
da Metadona.
Metildopa Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina, C Moderada O uso concomitante de Metildopa e Fenotiazinas está associado a incidência de
mais eventos hipertensivos sem mecanismo esclarecido.
Metildopa Lítio C Moderada O uso concomitante de Lítio e Metildopa aumenta o risco de incidência da
neurotoxicidade associada ao uso do Lítio mesmo que a haja manutenção de
concentração sérica dentro da faixa terapêutica.
Metoclopramida Ciclosporina C Moderada O uso conciliado de Metoclopramida e Ciclosporina tem aumentado a
biodisponibilidade do segundo 29% em média. O mecanismo mais provável
relaciona-se aos efeitos pró-cinéticos da Metoclopramida.
Metoprolol Fenoterol, Formoterol, Salbutamol, C Moderada Betabloqueadores seletivos podem espoliar o efeito broncodilatador dos
Salmenterol e Terbutalina. simpatomiméticos propocionalmente quando ministrados em doses maiores,
pois ocorre perda desta seletividade propocional ao aumento da dose majorada.
.
Metoprolol Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada Fenotiazinas podem aumentar o efeito hipotensor dos betabloqueadores.
Betabloqueadores diminuem o metabolismo de Clorpromazina, Flufenazina,
Tioridazina através da inibição de isoenzimas do CYP. Betabloqueadores tem
seu metabolismo inibido pelo uso de Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina.
Opções terapêuticas são o uso de Atenolol e Nadolol, os quais são menos
suceptíveis a estes eventos.
Metoprolol Diltiazem e Verapamil C Moderada Diltiazem e Verapamil podem aumentar o efeito hipotensor comum ao uso de
Betabloqueadores. Alguns casos de bradicardia e insuficiência cardíaca foram
relatados. Os Inibidores do canal de Cálcio não diidropiridínicos diminuem o
metabolismo do betabloqueadores através de isoenzimas do CYP.

Metoprolol Rifampicina C Moderada O Propranolol tem seu metabolismo induzido pela ação da rifampicina sobre o
CYP. O Clearance dos betabloqueadores pode aumentar 300% e sua
biodisponibilidade pode diminuir até 40%. Opções terapêuticas isentas do efeito
são o Propranolol e Nadolol.
Metoprolol Dipiridamol C Moderada O uso de Dipiridamol associado a Betabloqueadores implica em um aumento na
incidência de bradicardia e eventualmente assistolia. O mecanismo envolvido
parece ter relação com ação aditiva de efeito cronotrópico negativo comum aos
dois agentes.
Metoprolol Donepezila, Fisostigmina, Galantamina, C Moderada A associação de Betabloqueadores e Inibidores da Colinesterase é relacionada
Neostigmina, Rivastigmina e com uma maior incidência de bradicardia. Tal evento decorre da ação aditiva
Piridostigmina. entre a ação betabloqueadora e reforço na no estímulo parassimpático mediado
pela Acetilcolina.
Metoprolol Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada A associação de Betabloqueadores e ISRS é relacionada com uma maior
Paroxetina e Sertralina. incidência de bradicardia. O mecanismo envolvido nesse evento é
desconhecido. Opções terapêuticas seriam o Atenolol, Esmolol, Nadolol e
Fluvoxamina.
Metoprolol Insulinas C Moderada Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipoglicemiante das insulinas. A
liberação de Insulina regulada por meio de receptores beta sofre inibição
preferencialmente (mas não exclusivamente) de agentes betabloqueadores não
seletivos.
Metoprolol Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida, C Moderada Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipoglicemiante das
Glimepirida, Glipizida, Tolbutamida. Sulfoniluréias. Opções de menor risco (e não isenção deste) partem do uso de
Betabloqueadores seletivos.
Metronidazol Etanol C Moderada A associação de Metronidazol e Álcool aumenta o risco de efeitos Dissulfiram
like.
Miconazol Betametasona, Dexamentasona, C Moderada O uso associado está relacionado a um aumento na biodisponibilidade dos
Fludrocortisona, Hidrocortisona, corticóides na ordem de até 150% além de provável inibição enzimática sobre o
Metilprednisolona, Prednisolona, CYP3A4. Corticóides menos sujeitos a este efeito são a Prednisolona e seus
Triancinolona derivados.
Midazolam Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Midazolam Carbamazepina C Moderada Carbamazepina pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 50% na concentração sérica de benzodiazepínicos
quando concomitantemente administrado com Carbamazepina. Lorazepam,
Oxazepam e Temazepam são opções terapêuticas por não serem
correlacionados a esta rota metabólica.
Midazolam Estradiol, Mestranol, Etinilestradiol, C Moderada Estrógenos e Progestógenos podem diminuir o metabolismo oxidativo do
Desogestrel, Etinodiol, Drospirenona, Midazolam com mecanismo proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4.
Levonogestrel, Medroxiprogesterona,
Norgestimato, Norgestrel.
Midazolam Omeprazol, Esomeprazol C Moderada Derivados midazólicos da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Foram relatados casos em que os benzodiazepínicos sofreram queda de até
45% no clearance quando administrados concomitantemente com IBPs. Dentre
os IBPs, Lansoprazol, Pantoprazol e Rabeprazol são opções terapêuticas não
correlacionadas a este evento.
Midazolam Fluoxetina, Fluvoxamina C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4 e CYP 2C19 e diminuição de
seu clearance.. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 100% quando concomitantemente administrado
com ISRS. Lorazepam, Oxazepam, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina e
Sertralina são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta rota
metabólica.
Midazolam Isoniazida. C Moderada Isoniazida pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos com
mecanismo proposto sobre indução enzimática em CYP 3A4. Alguns relatos
apontam para quedas de até 25% no clearance dos Benzodiazepínicos quando
concomitantemente administrado com Isoniazida. Benzodiazepínicos que não
sofram metabolismo por esta rota oxidativa como Lorazepam e Oxazepam são
alternativas terapêuticas.
Midazolam Atorvastatina C Moderada Foram descritos aumento na biodisponibilidade do Midazolam na ordem de até
41% e diminuição em seu clearance à razão de 33%. O mecanismo relacionado
a este efeito ainda não está definido.
Midazolam Amiodarona, Ciclosporina, Cafeína, C Moderada Inibidores moderados da CYP3A4 diminuem o metabolismo do Midazolam.
Desipramina, Diltiazem, Eritromicina,
Fluconazol, Haloperidol, Lidocaína,
Metronidazol, Norfloxacino, Sertralina,
Tetraciclina, Verapamil e Voriconazol.
Morfina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Morfina Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada A associação de Morfina e Antipsicóticos têm apresentado desenvolvimento de
hipotensão ortostática. O mecanismo clínico desta interação não está
elucidado.
Morfina Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada Hipnoanalgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a associação
Fluvoxamina, Paroxetina e Sertralina. de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome serotoninérgica.

Nalbufina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.


Nalbufina Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada A associação de Opiáceos e Antipsicóticos têm apresentado desenvolvimento
de hipotensão ortostática. O mecanismo clínico desta interação não está
elucidado.
Nalbufina Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada Hipnoanalgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a associação
Fluvoxamina, Paroxetina e Sertralina. de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome serotoninérgica.

Nifedipino Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada Bloqueadores do Canal de Cálcio podem aumentar o efeito bloqueador
Pancurônio, Rocurônio, Vecurônio neuromuscular de Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, Pancurônio, Rocurônio,
Vecurônio. O mecanismo desta interação é incerto.
Nifedipino Doxazosina, Fenoxibenzamina, C Moderada Bloqueadores alfa1 podem potencializar o risco de hipotensão quando
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, associados aos Antagonistas do Canal de Cálcio.
Terazosina.
Nifedipino Carbamazepina C Moderada A Carbamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o
metabolismo e portanto diminuição na titulação sérica dos antagonistas de
canal de cálcio diidropiridínicos em amplitude variável.
Nifedipino Ciclosporina C Moderada A Ciclosporina apresenta atividade inibitória sobre o CYP isoenzimático dos
Bloqueadores do canal de Cálcio. Com a inibição do CYP3A4 foram relatados
aumento na concentração sérica de Bloqueadores do Canal de Cálcio da razão
do triplo dos valores normais.
Nifedipino Carbonato de Cálcio, Gluconato de Cálcio C Moderada A suplementação com Sais de Cálcio pode comprometer a eficiência dos
Bloqueadores dos canais de Cálcio por provável ação concorrente.
Nifedipino Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada O Nifedipino é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Nimodipino Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada Bloqueadores do Canal de Cálcio podem aumentar o efeito bloqueador
Pancurônio, Rocurônio, Vecurônio neuromuscular de Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, Pancurônio, Rocurônio,
Vecurônio. O mecanismo desta interação é incerto.
Nimodipino Doxazosina, Fenoxibenzamina, C Moderada Bloqueadores alfa1 podem potencializar o risco de hipotensão quando
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, associados aos Antagonistas do Canal de Cálcio.
Terazosina.
Nimodipino Carbamazepina C Moderada A Carbamazepina através de isoenzimas do CYP pode favorecer o
metabolismo e portanto diminuição na titulação sérica dos antagonistas de
canal de cálcio diidropiridínicos em amplitude variável.
Nimodipino Ciclosporina C Moderada A Ciclosporina apresenta atividade inibitória sobre o CYP isoenzimático dos
Bloqueadores do canal de Cálcio. Com a inibição do CYP3A4 foram relatados
aumento na concentração sérica de Bloqueadores do Canal de Cálcio da razão
do triplo dos valores normais.
Nimodipino Nitroprussiato C Moderada O uso de Bloqueadores do Canal de Cácio podem exacerbar os efeitos
hipotensores do Nitroprussiato por adição de seus efeitos isolados.
Norepinefrina Acetazolamida, Metazolamida C Moderada Inibidores da Anidrase Carbônica diminuem a excreção dos Agonistas Alfa &
Beta. Tal efeito associa-se à alcalinização da urina e portanto menor ionização
da Norepinefrina e portanto reduzindo sua excreção.
Omeprazol Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, C Moderada O uso concomitante de Benzodiazepínicos e Omeprazol pode resultar em
Clonazepam, Clordiazepóxido, Diazepam, diminuição do clearance do primeiro de 45 a 54% proporcional ao tempo de uso
Flurazepam, Nidazolam e Triazolam. deste. A ação é sugerida sobre a inibição enzimática do CYP3A4. Opções
terapêuticas partem do uso de Rabeprazol, Pantoprazol e Lansoprazol.

Omeprazol Fenitoína C Moderada O uso concomitante de Fenitoína e Inibidores da Bomba de Prótons promove
diminuiçao no clearance do anticonvulsivo na razão de 15%, e sua
biodisponibilidade aumenta em 24%. É proposta interação inibitória sobre o
CYP3A4 como mecanismo relacionado.
Omeprazol Atorvastatina, Cerivastatina, Fluvastatina, C Moderada Aumento do risco de incidência de rabdomiólise.
Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina e
Sinvastatina.
Omeprazol Carbamazepina, Rifampicina C Moderada Inibidores fortes do CYP 2C9 e CYP2C19 promovem aumento no metabolismo
do Omeprazol.
Omeprazol Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada O Omeprazol é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Omeprazol Varfarina C Moderada O uso concomitante de Varfarina e Omeprazol pode apresentar aumento na
concentração sérica da Cumarina decorrente da inibição enzimática sobre o
CYP2C8/9 necessariamente condicionado á classificação de metabolizador
lento.
Ondansetrona Rifampicina C Moderada O uso concomitante de Rifampicina e Ondansetrona pode resultar em aumento
do metabolismo do antiemético. Foram relatadas diminuições na ordem de 50%
em relação à biodisponibilidade da Ondansetrona decorrentes da indução
enzimática do CYP1A2 e CYP3A4.
Oxacilina Metotrexato C Moderada As Penicilinas diminuem a excreção do Metotrexato e podem exacerbar seus
efeitos decorrente da concentração sérica aumentada do Antimetabólito.
Oxcarbamazepina Alprazolam, Amprenavir, Anlodipino, C Moderada Por conta da indução enzimática do CYP3A4 decorrente do uso de
Arepitanto, Atazanavir, Bisoprolol, Oxcarbamazepina, ocorre aumento no metabolismo de Alprazolam, Amprenavir,
Bromazepam, Buspirona, Bussulfano, Anlodipino, Arepitanto, Atazanavir, Bisoprolol, Bromazepam, Buspirona,
Carbamazepina, Cetoconazol, Ciclosporina, Bussulfano, Carbamazepina, Cetoconazol, Ciclosporina, Citalopram,
Citalopram, Claritromicina, Clobazam, Claritromicina, Clobazam, Clonazepam, Dantroleno, Diazepam, Diltiazem,
Clonazepam, Dantroleno, Diazepam, Dinitrato de Isossorbida, Docetaxel, Doxicilina, Doxorrubicina, Efavirenz,
Diltiazem, Dinitrato de Isossorbida, Enalapril, Eritromicina, Escitalopram, Etoposídeo, Felodipino, Flurazepam,
Docetaxel, Doxicilina, Doxorrubicina, Flutamida, Fosamprenavir, Haloperidol, Ifosfamida, Imatinib, Indinavir,
Efavirenz, Enalapril, Eritromicina, Irinotecano, Isradipino, Itraconazol, Lansoprazol, Metadona, Miconazol,
Escitalopram, Etoposídeo, Felodipino, Midazolam, Mirtazapina, Modafinil, Montelucaste, Nateglinida, Nelfinavir,
Flurazepam, Flutamida, Fosamprenavir, Nifedipino, Nimodipino, Ondansetrona, Paclitaxel, Pioglitazona, Quetiapina,
Haloperidol, Ifosfamida, Imatinib, Indinavir, Rabeprazol, Repaglinida, Rifampicina, Ritonavir, Salbutamol, Saquinavir,
Irinotecano, Isradipino, Itraconazol, Sertralina, Tamoxifeno, Tansulosina, Teniposídeo, Teofilina, Terbinafina,
Lansoprazol, Metadona, Miconazol, Tetraciclina, Ticlopidina, Trazodona, Triazolam, Venlafaxina, Verapamil,
Midazolam, Mirtazapina, Modafinil, Vimblastina, Vincristina, Vinorelbina, Zolpidem, Zopiclona.
Montelucaste, Nateglinida, Nelfinavir,
Nifedipino, Nimodipino, Ondansetrona,
Paclitaxel, Pioglitazona, Quetiapina,
Rabeprazol, Repaglinida, Rifampicina,
Ritonavir, Salbutamol, Saquinavir,
Sertralina, Tamoxifeno, Tansulosina,
Teniposídeo, Teofilina, Terbinafina,
Tetraciclina, Ticlopidina, Trazodona,
Triazolam, Venlafaxina, Verapamil,
Vimblastina, Vincristina, Vinorelbina,
Zolpidem, Zopiclona.
Pancurônio Amicacina, Gentamicina, Neomicina, C Moderada Os aminoglicosídeos apresentam efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular
Tobramicina proporcional à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares não despolarizantes favorece a incidência de depressão
respiratória.
Pancurônio Clindamicina C Moderada A Clindamicina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular. Seu uso
concomitante com bloqueadores neuromusculares não despolarizantes
promove efeito sinérgico ao bloqueio neuromuscular.
Pancurônio Bumetanida, Furosemida C Moderada Diuréticos de alça promovem espólio à ação de bloqueio neuromuscular
promovida pelo Pancurônio reduzindo o tempo de recuperação associado à
cessão de seus efeitos.
Pancurônio Sulfato de Magnésio C Moderada O uso concomitante de sais de magnésio e bloqueadores neuromusculares não
despolarizantespode promover exacerbação dos efeitos deste segundo frente à
propriedade intrínseca do magnésio em promover bloqueio na condução do
estímulo neuromotor.
Pancurônio Digoxina C Moderada Os bloqueadores neuromusculares não despolarizantes associados a
Digitálicos promove incidência aumentada de arritmias.
Paracetamol Varfarina, Dicumarol C Moderada O uso concomitante de Paracetamol e Cumarinas por mais de uma semana é
associado a uma incidência relativamente aumentada de eventos hemorrágicos.

Paracetamol Fenitoína C Moderada A Fenitoína induz isoenzimas do CYP e a UDPGTase, relacionadas ao


metabolismo do Paracetamol culminando com perda da eficiência do efeito
analgésico, hepatotoxicidade subseqüente e aumento de seu clearance até a
razão de 40%.
Paracetamol Fenobarbital, Tiopental C Moderada A Fenitoína induz isoenzimas do CYP e a UDPGTase, relacionadas ao
metabolismo do Paracetamol culminando com perda da eficiência do efeito
analgésico, hepatotoxicidade subseqüente e aumento de seu clearance até a
razão de 40%.
Paracetamol Carbamazepina C Moderada A Carbamazepina induz isoenzimas do CYP e a UDPGTase, relacionadas ao
metabolismo do Paracetamol culminando com perda da eficiência do efeito
analgésico, hepatotoxicidade subseqüente e aumento de seu clearance até a
razão de 40%.
Penicilinas Metotrexato C Moderada As Penicilinas diminuem a excreção do Metotrexato e podem exacerbar seus
efeitos decorrente da concentração sérica aumentada do Antimetabólito.

Pentoxifilina Aminofilina, Teofilina C Moderada A Pentoxifilina pode aumentar a concentração sérica de derivados da Teofilina.
O mecanismo desta interação não está claro, contudo foram mensurados
aumentos de até 30% na concentração sérica dos derivados da Teofilina.

Pentoxifilina Ciprofloxacino e Norfloxacino C Moderada O uso conciliado entre Ciprofloxacino ou Norfloxacino e Pentoxifilina promove
aumento na concentração sérica do último em até 57%.
Periciazina Captopril, Enalapril, Ramipril. C Moderada A associação de Periciazina e IECAs está associado à incidência aumentada de
hipotensão ortostática.
Periciazina Clomipramina, Imipramina, Desipramina, C Moderada A associação de Periciazina e Antidepressivos tricíclicos está associado à
Amitriptilina inibição isoenzimática do CYP relacionado ao metabolismo destes.
Petidina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Petidina Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada Fenotiazinas tendem a aumentar o efeito hipotensor dos analgésicos narcóticos.

Petidina Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada Narco-analgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a
Fluvoxamina, Paroxetina e Sertralina. associação de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome
serotoninérgica.
Petidina Fenobarbital, Tiopental C Moderada O uso em conjunto de Petidina e Barbitúricos pode sinergizar a depressão do
SNC comum aos dois fármacos. Ainda é relatado remapeamento metabólico da
Petidina para via em que há maior propensão à formação de metabólitos mais
tóxicos.
Petidina Fenitoína C Moderada A Fenitoína pode aumentar o metabolismo da Petidina através de isoenzimas
CYP (clearance 30% maior), diminuindo seu tempo de ação. Este aumento
metabólico favorece a formação do metabólito neuroexcitante da Petidina, a
Norpetidina.
Prilocaína Varfarina e Dicumarol C Moderada Risco aumentado na incidência de hemorragias decorrentes da exacerbação
dos efeitos das Cumarinas.
Prometazina Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital, C Moderada Indutores fortes do CYP2B6 aceleram o metabolismo da prometazina
Nevirapina, Primidona e Rifampicina comprometendo sua eficiência terapêutica.
Propofol Alfentanila C Moderada Incidência aumentada do desenvolvimento de opistótono e crises convulsivas
do tipo grande mal em clientes sem histórico epilético.
Propofol Aminofilina, Betaloxol, Ciclobenzaprina, C Moderada Propofol é inibidor moderado da CYP1A2. Diminue o metabolismo de
Cafeína, Clomipramina, Clozapina, Aminofilina, Betaloxol, Ciclobenzaprina, Cafeína, Clomipramina, Clozapina,
dacarbazina, Doxepina, Flutamida, dacarbazina, Doxepina, Flutamida, Fluvoxamina, Mirtazapina, Pimozida,
Fluvoxamina, Mirtazapina, Pimozida, Propranolol, e Teofilina.
Propranolol, e Teofilina.
Propofol Carisoprodol, Ciclofosfamida, Citalopram, C Moderada Propofol é inibidor moderado da CYP2C19 diminuem o metabolismo de
Clomipramina, Diazepam, Escitalopram, Carisoprodol, Ciclofosfamida, Citalopram, Clomipramina, Diazepam,
Fenitoína, Fenobarbital, Imipramina, Escitalopram, Fenitoína, Fenobarbital, Imipramina, Propranolol e Sertralina.
Propranolol e Sertralina.
Propranolol Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada Fenotiazinas podem aumentar o efeito hipotensor dos betabloqueadores.
Betabloqueadores diminuem o metabolismo de Clorpromazina, Flufenazina,
Tioridazina através da inibição de isoenzimas do CYP. Betabloqueadores tem
seu metabolismo inibido pelo uso de Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina.
Opções terapêuticas são o uso de Atenolol e Nadolol, os quais são menos
suceptíveis a estes eventos.
Propranolol Acebutolol, Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, C Moderada A associação de Digitálicos e Betabloqueadores está relacionada a uma maior
Esmolol, Metoprolol, Nadolol, Pindolol, incidência de bradicardia.
Propranolol, Sotalol e Timolol.
Propranolol Diltiazem e Verapamil C Moderada Diltiazem e Verapamil podem aumentar o efeito hipotensor comum ao uso de
Betabloqueadores. Alguns casos de bradicardia e insuficiência cardíaca foram
relatados. Os Inibidores do canal de Cálcio não diidropiridínicos diminuem o
metabolismo do betabloqueadores através de isoenzimas do CYP.

Propranolol Rifampicina C Moderada O Propranolol tem seu metabolismo induzido pela ação da rifampicina sobre o
CYP. O Clearance dos betabloqueadores pode aumentar 300% e sua
biodisponibilidade pode diminuir até 40%. Opções terapêuticas isentas do efeito
são o Propranolol e Nadolol.
Propranolol Dipiridamol C Moderada O uso de Dipiridamol associado a Betabloqueadores implica em um aumento na
incidência de bradicardia e eventualmente assistolia. O mecanismo envolvido
parece ter relação com ação aditiva de efeito cronotrópico negativo comum aos
dois agentes.
Propranolol Donepezila, Fisostigmina, Galantamina, C Moderada A associação de Betabloqueadores e Inibidores da Colinesterase é relacionada
Neostigmina, Rivastigmina e com uma maior incidência de bradicardia. Tal evento decorre da ação aditiva
Piridostigmina. entre a ação betabloqueadora e reforço na no estímulo parassimpático mediado
pela Acetilcolina.
Propranolol Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada A associação de Betabloqueadores e ISRS é relacionada com uma maior
Paroxetina e Sertralina. incidência de bradicardia. O mecanismo envolvido nesse evento é
desconhecido. Opções terapêuticas seriam o Atenolol, Esmolol, Nadolol e
Fluvoxamina.
Propranolol Insulinas C Moderada Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipoglicemiante das insulinas. A
liberação de Insulina regulada por meio de receptores beta sofre inibição
preferencialmente (mas não exclusivamente) de agentes betabloqueadores não
seletivos.
Propranolol Carbamazepina, Fenitoína, Rifampicina. C Moderada O Propranolol tem seu metabolismo induzido fortemente pela ação de
Carbamazepina, Fenitoína, Rifampicina sobre o CYP2C19, logo poderá haver
diminuição de sua concentração sérica em até 50%.
Propranolol Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada O Propranolol é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Propranolol Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida, C Moderada Betabloqueadores podem potencializar o efeito hipoglicemiante das
Glimepirida, Glipizida, Tolbutamida. Sulfoniluréias. Opções de menor risco (e não isenção deste) partem do uso de
Betabloqueadores seletivos.
Ranitidina Ciclosporina C Moderada Os antagonistas H2 podem aumentar a concentração sérica da Cilosporina.
Embora não reproduzido, foram relatadas variações entre 37 e 62 % além da
concentração sérica da Ciclosporina anterior ao uso dos Inibidores H2.
Ranitidina Amprenavir, Atazanavir, Fosamprenavir, C Moderada O uso concomitante de Ranitidina e Antiretrovirais culmina com espólio à
Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Ritonavir, absorção do último. É sabido que com o aumento do pH, a absorção dos
Saquinavir. Antiretrovirais diminui (sobretudo o Indinavir). Há relatos de diminuição na
concentração sérica do antimicrobiano em até 50%.
Ranitidina Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada A Ranitidina é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a excreção
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Remifentanila Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada Fenotiazinas tendem a aumentar o efeito hipotensor dos analgésicos narcóticos.

Remifentanila Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.


Risperidona Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Risperidona Lítio C Moderada A associação de antipsicóticos e Lítio está relacionado á incidência aumentada
de efeitos extrapiramidais. O Lítio também é relacionado à queda na
concentração sérica dos antipsicóticos a ponto de comprometer sua eficiência
terapêutica, no entanto sem mecanismo esclarecido.
Risperidona Carbamazepina C Moderada A Carbamazepina pode diminuir a concentração sérica da Risperidona em até
50% sem definição do mecanismo associado.
Risperidona Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada A Risperidona é metabolizada pelo CYP2D6 que é inibida pelos ISRS
Sertalina e Paroxetina. promovendo exacerbação de seus efeitos como a propensão ao parkinsonismo.
Dentre os ISRS a Fluvoxamina é o fármaco menos suceptível a este evento,
quando em associação à Risperidona.
Rocurônio Amicacina, Gentamicina, Neomicina, C Moderada Os aminoglicosídeos apresentam efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular
Tobramicina proporcional à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares não despolarizantes favorece a incidência de depressão
respiratória.
Rocurônio Clindamicina C Moderada A Clindamicina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular. Seu uso
concomitante com bloqueadores neuromusculares não despolarizantes
promove efeito sinérgico ao bloqueio neuromuscular.
Rocurônio Bumetanida, Furosemida C Moderada Diuréticos de alça promovem espólio à ação de bloqueio neuromuscular
promovida pelo Rocurônio reduzindo o tempo de recuperação associado à
cessão de seus efeitos.
Rocurônio Sulfato de Magnésio C Moderada O uso concomitante de sais de magnésio e bloqueadores neuromusculares não
despolarizantespode promover exacerbação dos efeitos deste segundo frente à
propriedade intrínseca do magnésio em promover bloqueio na condução do
estímulo neuromotor.
Rocurônio Digoxina C Moderada Os bloqueadores neuromusculares não despolarizantes associados a
Digitálicos promove incidência aumentada de arritmias.
Sacarato/Polimaltosato de Captopril, Enalapril, Cilazapril, Lisinopril, C Moderada A associação de Sais de Ferro e IECAs está relacionado a uma aumento na
Hidróxido de Ferro lll (VO, Ramipril incidência de hipotensão, náusea e vômito. O mecanismo relacionado a estes
IM e IV) eventos não foi elucidado.
Sacarato/Polimaltosato de Fosfato de Cálcio, Fosfato de Sódio, C Moderada Sais de Cálcio comprometem a terapia com Sais de Fosfato devido à formação
Hidróxido de Ferro lll (VO, Fosfato de Potássio de quelato.
IM e IV)
Sacarato/Polimaltosato de Captopril, Enalapril, Cilazapril, Lisinopril, C Moderada A associação de Sais de Ferro e IECAs está relacionado a uma aumento na
Hidróxido de Ferro lll (VO, Ramipril incidência de hipotensão, náusea e vômito. O mecanismo relacionado a estes
IM e IV) eventos não foi elucidado.
Sacarato/Polimaltosato de Fosfato de Cálcio, Fosfato de Sódio, C Moderada Sais de Cálcio comprometem a terapia com Sais de Fosfato devido à formação
Hidróxido de Ferro lll (VO, Fosfato de Potássio de quelato.
IM e IV)
Sertralina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Sertralina Betaxolol, Bisoprolol, Metoprolol, Pindolol, C Moderada A associação terapêutica de ISRS e betabloqueadores pode aumentar a
Propranolol, Sotalol, Timolol, biodisponibilidade dos betabloqueadores por mecanismos incertos. Houveram
casos de bradicardia e eventos onde o bloqueio total foi constatado. Alternativas
relativamente seguras de ISRS e betabloqueadores seriam respectivamente
Fluvoxamina, Atenolol, Esmolol, Nadolol.
Sertralina Carvedilol C Os ISRS podem diminuir o metabolismo dos antagonistas alfa /beta através da
inibição do CYP2D6, Houveram relatos de biodiponibilidade aumentada em até
75%.
Sertralina Alfentanila, Codeína, Fentanila, C Moderada Narco-analgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a
Hidrocodona, Metadona, Nalbufina, associação de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome
Petidina, Remifentanila, Sufentanila. serotoninérgica.
Sertralina Carbamazepina, Fenitoína, Rifampicina. C Moderada Carbamazepina, Fenitoína, Rifampicina são fortes indutores da CYP2B6,
isoenzima responsável pelo metabolismo da Sertralina. Logo haverá espólio
terapêutico sobre a ação do antidepressivo.
Sertralina Lítio C Moderada Á associação terapêutica de ISRS com Lítio exacerba os efeitos tóxicos de
ambos os fármacos. Maior risco incidente de síndrome serotoninérgica, bem
como distúrbios motores e cognitivos amiúde atribuídos aos efeitos tóxicos do
Lítio.
Sertralina Alprazolam, Bromazepam, Clobazam, C Moderada ISRS podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos com mecanismo
Clonazepam, Diazepam, Flurazepam, proposto sobre inibição enzimática em CYP 3A4 e CYP 2C19 e diminuição de
Midazolam, Triazolam. seu clearance.. Alguns relatos apontam para aumentos na biodisponibilidade de
Midazolam na ordem de até 100% quando concomitantemente administrado
com ISRS. Lorazepam, Oxazepam, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina e
Sertralina são opções terapêuticas por não serem correlacionados a esta rota
metabólica.
Sevoflurano Isoniazida, Miconazol. C Moderada Inibidores moderados da CYP 2E1 diminuem o metabolismo do Sevoflurano.

Sinvastatina Doxazosina, Fenoxibenzamina, C Moderada Bloqueadores alfa1 podem potencializar o risco de hipotensão quando
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, associados aos Antagonistas do Canal de Cálcio.
Terazosina.
Sucralfato Cetoconazol, Itraconazol C Moderada O uso concomitante de Sucralfato e Imidazólicos pode resultar em espólio à
absorção desta última classe. Foram mensuradas diminuições de até 25% na
biodisponibilidade dos Imidazólicos. Opção terapêutica parte do uso das duas
especialidades com intervalo superior a duas hora.
Sufentanila Clorpromazina, Flufenazina, Tioridazina C Moderada Fenotiazinas tendem a aumentar o efeito hipotensor dos analgésicos narcóticos.

Sufentanila Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.


Sufentanila Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, C Moderada Narco-analgésicos estimulam a atividade serotoninérgica. Portanto a
Fluvoxamina, Paroxetina e Sertralina. associação de ISRS pode aumentar a propensão à incidência de síndrome
serotoninérgica.
Sulfametoxazol Ciclosporina C Moderada O uso associado de Sulfonamidas e Ciclosporina requer acompanhamento
sobre a função renal devido a um risco aumentado da incidência de
nefrotoxicidade em comparação com uso isolado dos dois fármacos.
Sulfametoxazol Fenitoína C Moderada As Sulfonamidas parecem promover inibição enzimática do CYP relacionado ao
metabolismo da Fenitoína, e como conseqüência foram relatados casos em que
a meia vida da Hidantoína aumentou de 80 a mais de 230%.

Sulfametoxazol + Ciclosporina C Moderada A associação de Sulfametoxazol e Ciclosporina resulta em incidência


Trimetropima aumentada de nefrotoxicidade e diminuição possivelmente absoluta da
concentração sérica do Imunossupressor.
Sulfametoxazol + Fenitoína C Moderada As Sulfonamidas parecem promover inibição enzimática do CYP relacionado ao
Trimetropima metabolismo da Fenitoína, e como conseqüência foram relatados casos em que
a meia vida da Hidantoína aumentou de 80 a mais de 230%.

Sulfametoxazol + Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida, C Moderada Pode ocorrer aumento na ação hipoglicemiante decorrente da associação das
Trimetropima Glimepirida, Glipizida, Tolbutamida Sulfoniluréias e Sulfonamidas. A incidência desta intercorrência é até 6 vezes
mais comum comparado quando a Sulfoniluréia está sendo empregada
isoladamente.
Sulfassalazina Azatioprina C Maior Pacientes especialmente sensíveis aos efeitos mielossupressores do análogo
tiopurínico ocorrem pela deficiência genética na síntese de
Tiopurinametiltransferase (TPMT) e portanto provável espólio no clearance do
fármaco.
Sulfassalazina Digoxina C Moderada Derivados 5 ASA podem diminuir a absorção de glicosídeos cardíacos. A
Digoxina teve sua biodisponibilidade diminuída em de 6 a 55% associado uso
de Sulfassalazina sendo mais comum proporcional à dose do 5ASA.
Suxametônio Amicacina, Gentamicina, Neomicina, C Moderada Os aminoglicosídeos apresentam efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular
Tobramicina proporcional à dose administrada. Seu uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares favorece a incidência de depressão respiratória.

Suxametônio Clindamicina C Moderada A Clindamicina apresenta efeito intrínseco de bloqueio neuromuscular. Seu uso
concomitante com bloqueadores neuromusculares promove efeito sinérgico ao
bloqueio neuromuscular.
Suxametônio Bumetanida, Furosemida C Moderada Diuréticos de alça promovem espólio à ação de bloqueio neuromuscular
promovida pelo Suxametônio reduzindo à terça parte o tempo de recuperação
associado à cessão de seus efeitos.
Suxametônio Sulfato de Magnésio C Moderada O uso concomitante de sais de magnésio e bloqueadores neuromusculares
pode promover exacerbação dos efeitos deste segundo frente à propriedade
intrínseca do magnésio em promover bloqueio na condução do estímulo
neuromotor.
Suxametônio Digoxina C Moderada Os bloqueadores neuromusculares despolarizantes mobilizam o potássio para
fora dos miócitos incidindo em maior risco do desenvolvimento de arritmias
quando conciliado ouso dos dois medicamentos.
Suxametônio Donepezila, Fisostigmina, Galantamina, C Maior Os bloqueadores da acetilcolinesterase podem diminuir o metabolismo do
Neostigmina, Piridostigmina, Rivastigmina. Atracúrio indiretamente através da inibição da butiril colinesterase. A BuchE
(mas não a AchE) está relacionada com o metabolismo do Atracúrio e por esta
razão promove efeito aditivo do bloqueador mioneural.
Terbutalina Betaistina C Moderada A Betaistina diminui a atividade broncodilatadora dos simpatomiméticos devido
à sua ação broncoconstritora intrínseca.
Ticlopidina Aminofilina, Teofilina C Moderada A Ticlopidina pode inibir o CYP1A2 implicando em diminuição no metabolismo
dos derivados da Teofilina. Houveram relatos de diminuição no clearance de
dos derivados da Teofilina até 37%.
Tiopental Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Tiopental Acetazolamida C Moderada Exacerbação dos efeitos tóxicos relacionados ao uso de barbitúricos c saber
osteomalácia e raquitismo. A dorzolamida não apresenta a mesma incidência.

Tiopental Ácido valpróico C Moderada Devido à inibição do CYP2C9, N-glicosidação, e/ou O-glicosidação pelo Ácido
Valpróico, os barbitúricos apresentam concentração sérica aumentada.

Tiopental Rifampicina C Moderada A Rifampicina aumenta o metabolismo de Barbitúricos através de indução


enzimática de isoenzimas do CYP.
Tiopental Piridoxina C Moderada Piridoxina em doses de 200 mg/dia por mais de 4 semanas podem diminuir a
concentração sérica de barbitúricos em até 50%.
Tiopental Primidona C Moderada A primidona é parcialmente convertida em Fenobarbital após seu metabolismo.
Portanto seu uso associado a barbitúricos pode promover ação sinérgica.

Tiopental Acebutolol, Betaxolol, Esmolol, Metoprolol, C Moderada Acebutolol, Betaxolol, Esmolol, Metoprolol, Pindolol, Propranolol, Sotalol e
Pindolol, Propranolol, Sotalol, Timolol, Timolol têm seu metabolismo aumentado com o uso de barbitúricos através de
isoenzimas CYP. O Atenolol e Nadolol são opções terapêuticas isentas deste
efeito.
Tiopental Cortisona, Betametasona, Dexametasona, C Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4 dentre outros e portanto
Fludrocortisona, Hidrocortisona, aumentam o metabolismo de AIH. Foram relatados aumentos da ordem de
Metilprednisolona, Prednisolona, 200% sobre o clearance dos AIH.
Prednisona e Triancinolona.

Tiopental Aminofilina, Teofilina C Moderada Os barbitúricos são indutores enzimáticos do CYP 3A4, e CYP1A2 dentre
outros e portanto aumentam o metabolismo de Aminofilina e Teofilina. Foram
relatados aumentos da ordem de até 40% sobre o clearance dos derivados da
Teofilina e diminuição sérica na ordem de até 30%.
Vancomicina Amicacina, Estreptomicina, Gentamicina, C Moderada O uso associado de Vancomicina e Aminoglicosídeos potencializa a incidência
Neomicina de nefrotoxicidade comum ao uso de ambos os fármacos isoladamente. Foram
detectados aumentos na Alaniltranspeptidase na razão de 5 vezes o valor de
referência.
Varfarina Hidróxido de Magnésio, Magaldrato, C Moderada Alguns Anti Ácidos podem otimizar a absorção de derivados Cumarínicos
Trissilicato de Magnésio sobretudo os de Magnésio. Foram relatados aumentos na biodisponibilidade
das Cumarinas na razão de até 50%. Opção para o uso de Antiácidos são os
sais à base de Alumínio.
Varfarina Azitromicina, Claritromicina, Eritromicina, C Moderada Macrolídeos podem diminuir o metabolismo das Cumarinas através da ação
inibitória sobre o CYP2C9 e Glicoproteína P. Alguns relatos apontam para
clearance da Cumarina diminuído em torno de 14%.
Varfarina Ciprofloxacino, Gatifloxacino, C Moderada Embora não haja confirmação das interações sobre deslocamento da ligação
Levofloxacino, Lomefloxacino, das proteínas plasmáticas e inibição de isoenzimas do CYP, foi observado
Moxifloxacino, Norfloxacinoi, Ofloxacino e aumento no TP quando do uso concomitante entre Cumarinas e Quinolonas.
Trovafloxacino.
Varfarina Amitriptilina, Clomipramina, Desipramina, C Moderada Embora não haja confirmação das interações sobre deslocamento da ligação
Imipramina, Nortriptilina das proteínas plasmáticas e inibição de isoenzimas do CYP, foi observado
aumento no TP quando do uso concomitante entre Cumarinas e
Antidepressivos Tricíclicos.
Varfarina Cefalotina, Cefazolina, Cefoxitina e C Moderada O uso concomitante de Varfarina e Cefalosporinas dotadas do radical N-metil
Ceftriaxona. tiotetrazol aponta para um risco de incidência aumentada nos eventos
hemorrágicos associados. São opções de Cefalosporinas não dotadas do
NMTT: Cefaclor, Cefadroxila, Cefalexina, Cefepima, Cefotaxima, Ceftazidima e
Cefuroxima.
Verapamil Atracúrio, Cisatracúrio, Mivacúrio, C Moderada Os Bloqueadores do Canal de Cálcio associados ao uso de Bloqueadores
Pancurônio, Rocurônio, Vecurônio Musculares Não Despolarizantes apresenta incidência retardo na recuperação
da ação da segunda classe. O mecanismo proposto para esta interação é sobre
a ação antagônica dos canais de cálcio nos botões sinápticos o que poderia
espoliar a liberação colinérgica.
Verapamil Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, Esmolol, C Moderada O Verapamil pode aumentar o efeito hipotensor comum ao uso de
Metoprolol, Nadolol, Pindolol, Propranolol, Betabloqueadores. Alguns casos de bradicardia e insuficiência cardíaca foram
Sotalol, Timolol. relatados. Os Inibidores do canal de Cálcio não diidropiridínicos diminuem o
metabolismo do betabloqueadores através de isoenzimas do CYP.

Verapamil Doxazosina, Fenoxibenzamina, C Moderada Bloqueadores alfa1 podem potencializar o risco de hipotensão quando
Fentolamina, Prazosina, Tansulosina, associados aos Antagonistas do Canal de Cálcio.
Terazosina.
Verapamil Carbonato de Cálcio, Gluconato de Cálcio C Moderada A suplementação com Sais de Cálcio pode comprometer a eficiência dos
Bloqueadores dos canais de Cálcio por provável ação concorrente.
Verapamil Cortisona, Betametasona, Dexametasona, C Moderada O Verapamil pode inibir o metabolismo dos AIH através da ação sobre o
Fludrocortisona, Metilprednisolona, CYP3A4 E A Glicoproteína P. Houveram relatos de caso onde a
Prednisolona, Prednisona, Triancinolona. biodisponibilidade dos AIH foi aumentada em até 150%.

Verapamil Lítio C Moderada O uso concomitante de Lítio e Bloqueadores do Canal de Cálcio aumenta o
risco de incidência da neurotoxicidade associada ao uso do Lítio.
Verapamil Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, C Moderada O Verapamil é um inibidor da Glicoproteína P, portanto pode diminuir a
Cetirizina, Ciclosporina, Ciprofloxacino, excreção de Amiodarona, Amprenavir, Atorvastatina, Cetirizina, Ciclosporina,
Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Ciprofloxacino, Daunorrubicina, Colchicina, Desloratadina, Dexametasona,
Dexametasona, Digoxina, Diltiazem, Digoxina, Diltiazem, Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Estradiol,
Docetaxel, Doxorrubicina, Eritromicina, Etopósido, Fexofenadina, Fosamprenavir, Hidrocortisona, Idarrubicina, Imatinib,
Estradiol, Etopósido, Fexofenadina, Indinavir, Irinotecano, Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Loratadina,
Fosamprenavir, Hidrocortisona, Lovastatina, Metotrexato, Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir, Ondansetrona,
Idarrubicina, Imatinib, Indinavir, Irinotecano, Paclitaxel, Ranitidina, Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir, Tenipósido, Verapamil,
Ivermectina, Lidocaína, Loperamida, Vincristina e Vimblastina.
Loratadina, Lovastatina, Metotrexato,
Mitomicina, Nadolol, Nelfinavir,
Ondansetrona, Paclitaxel, Ranitidina,
Rifampicina, Ritonavir, Saquinavir,
Tenipósido, Verapamil, Vincristina e
Vimblastina.
Vigabatrina Fenitoína. C Moderada A associação de Fenitoína e Vigabatrina promove queda na concentração
sérica da Fenitoína sem mecanismo evidenciado. Esta diminuição atravessou o
limiar subclínico de concentração do fármaco no plasma.
Vigabatrina Etanol C Moderada Efeito sinérgico à depressão do SNC.
Voriconazol Carbamazepina, Fenitoína e Rifampicina C Moderada Carbamazepina, Fenitoína e Rifampicina são fortes indutores da CYP2C19,
isoenzima responsável pelo metabolismo do Voriconazol. Logo haverá risco de
exacerbação dos efeitos relacionados ao fungicida.
Voriconazol Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital e C Moderada Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital e Rifampicina são fortes indutores da
Rifampicina CYP2C8, CYP2C9, isoenzimas responsáveis pelo metabolismo do Voriconazol.
Logo haverá risco de exacerbação dos efeitos relacionados ao fungicida.

Itraconazol Claritromicina, Eritromicina Macrolídeos podem auto inibir enzimaticamente o CYP referente a seu
metabolismo e que alcança o CYP referente ao metabolismo do segundo
fármaco e portanto aumentar a biodisponibilidade das duas classes. Deve-se
observar que aumentos séricos de macrolídeos como Claritromicina e
Eritromicina estão associados ao aumento do intervalo QTc. O efeito de
toxicidade referente ao Imidazólico é restrito.

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