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Behaviorismo

Sobre comportamento de esquiva e estímulos aversivos:

Os estímulos aversivos são chamados assim quando a retirada de


terminado estímulo do ambiente for reforçadora. Essa retirada de estímulo
aversivo é chamada de reforço negativo, e é mantida quando elicia
comportamentos de fuga ou esquiva e esses são bem sucedidos evitando
estresse e/ou ansiedade. O Comportamento de Esquiva é um comportamento
que evita ou atrasa o contato com um estimulo aversivo. Fuga é definida pela
remoção do estímulo aversivo; e na esquiva a condição aversiva não entra em
contato com o organismo do sujeito.  

“Segundo Moreira e Medeiros (2001), controle aversivo pode ser definido como uma
situação, na qual os três tipos de consequências, classificadas como reforço positivo, reforço
negativo (enfraquecimento de um comportamento por meio da retirada de uma consequência
reforçadora) e punição (enfraquecimento de um comportamento por meio de adição de uma
consequência aversiva), controlam o comportamento, gerando um padrão comportamental de
fuga/esquiva, isto é, o indivíduo se comporta para que algo não aconteça ou que ele não tenha
acesso às consequências aversivas”.

A diferença é que devemos entender a esquiva como uma prevenção,


Isto é, na esquiva, que prevenimos a apresentação de estímulo aversivo.
Chamamos de comportamento de esquiva aquele em que um estímulo
aversivo não está presente no ambiente no momento em que o comportamento
é emitido, e sua consequência é o atraso ou o cancelamento do contato com o
estímulo aversivo.

Estímulo aversivo refere-se àqueles estímulos que diminuem a


frequência dos comportamentos que os produzem (S punidores+) ou
aumentam a frequência do comportamento que os retiram (S reforçadores-).
Vários comportamentos cotidianos produzem suspensão, adiamento ou
cancelamento do estímulo aversivo no ambiente.

As questões sociais.
O momento que estamos atravessamos torna mais possível fazer muitas
análises e observações sobre fatores sociais. Isso porque as transformações
e rupturas profundas seguramente não se trata de exercício de futurologia ou
qualquer outra coisa desse tipo. Mas sim de que nosso olhar de psicólogo em
formação mais do que nunca precisa estar muito atento e ancorado no
conhecimento produzido pela ciência até aqui.

Autoridades, mais específicamente sanitárias, apoiadas em protocolos e


normas, têm orientado a população assim como, os decretos e normas
expedidas pelos governantes. De modo que, a assimilação por parte dos
cidadãos é influenciada por questões sociais e ambientais e pelos mais
variados aspectos, que vão do ceticismo ao pânico, quanto à COVID-19.

Dentro desse contexto, tentar estabelecer diferença entre comportamento de


esquiva e estímulo aversivo, segundo. Moreira e Medeiros (2007) somente faz sentido
quando se falar em estímulos aversivos para o reforço positivo e a punição positiva .1

De modo que, para alguns o uso de máscara por exemplo como


comportamento de esquiva para prevenção não faz nenhum sentindo. Assim, é
possível dizer então que a diferença é que a esquiva ocorre sem a existência
de estímulo no ambiente. Pois os estímulos aversivos são os que reduzem a
frequência do comportamento que os produzem, ou aumentam a ocorrência do
comportamento que os retitram (punidores positivos ou reforçadores
negativos).

REFERÊNCIAS

www.comportese.com › 2018/10

MOREIRA, M.B. MEDEIROS, C.A.  Princípios Básicos da Análise do


Comportamento. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. 10ª ed. Brasília:


Editora da Universidade de Brasília,

Creel, R. (1980). Radical Epifenomenalism: B.F. Skinner's Account of Private


Events. Behaviorism, 8, 31-53.         [ Links ]
1
Köhler, W. (1970). Gestalt Psychology. New York: Liveright (Originalmente
publicado em 1927).         [ Links ]
Pavlov, I.P. (1960). Conditioned Reflexes. (G.V. Anrep, Trad.) New York: Dover
Publications. (Trabalho original publicado em 1927)         [ Links ]
Ryle, G. (1980). The Concept of Mind. New York: Penguin Books (Originalmente
publicado em 1949).         [ Links ]
Skinner, B.F. (1957). Verbal Behavior. New Jersey: Prentice-Hall.         [ Links ]
Skinner, B.F. (1961). The Operational Analysis of Psychological Terms. Em: B.F.
Skinner (Org.), Cumulative Record. New York: Appleton-Century-Crofts.         [ Links ]

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