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DEFINIÇÃO DE TERMOS

Múltiplas Lesões: lesões graves faciais ou na cabeça, combinadas com fraturas


múltiplas de extremidade, trauma abdominal fechado ou trauma torácico. Tendo os
critérios de alto risco de Vandemark.
Paciente Alerta: nenhuma história de perda de consciência. Paciente orientado no
tempo, lugar e pessoa. Paciente capaz de entender comandos. Pontuação de coma de
Glasgow 15. PRECAUÇÃO: fenômeno de extinção da dor.
Paciente Dopado: paciente inconsciente ou semiconsciente. Paciente sob efeito de
drogas, álcool ou ambos. Lesão presente visível na cabeça.
Hemodinamicamente Estável: paciente capaz de manter o pulso e a pressão sanguínea,
sem ajuda mecânica ou farmacológica.
Hemodinamicamente Instável: pressão sanguínea baixa ou ausente. Pressão sanguínea
decrescente, frequência cardíaca crescente e diminuição da respiração. Estes achados
indicam sangramento interno grave (se não houver nenhuma fonte externa óbvia de
perda sanguínea). O sangramento pode ser devido a lesão visceral no fígado, baço ou
rim; lesão aórtica ou lesão pélvica vascular na presença de fratura(s).
Lavagem Diagnóstica Peritoneal - Normal: não implica em lesão importante de
vísceras ou vasos intraperitoneais. Pode ser negativa se um hematoma visceral estiver
contido na cápsula do órgão. Não é considerada confiável pela
maioria dos radiologistas.
Anormal: implica rotura do fígado ou baço com hemorragia intraperitoneal. Pacientes
com este achado usualmente vão direto para a sala de operações se estiverem
hemodinamicamente instáveis.
Estimulação cognitiva: orientação tempo/espaço, em que se informa ao paciente sobre
o dia da semana, do mês, sobre a hora ou período do dia, sobre o local onde se encontra
naquele momento. Ambientação serve para auxiliar no processo de conhecimento do
ambiente e conforto do paciente, orientando sobre o ambiente de UTI, falando sobre os
sons comuns naquele local (bips e alarmes), sobre rotinas de exames e procedimentos
básicos, temperatura, etc.

Estimulação afetiva: falar com o paciente sobre coisas que fazem parte de sua rotina,
que são particularmente importantes para ele, estimulando que a família faça o mesmo
durante a visita. Estimular o contato físico dos membros da família, como o toque nas
mãos, possibilidade de hidratação dos pés/mãos do paciente com massagem estimulante,
toques no rosto, áudios de pessoas importantes e que não podem ter acesso ao hospital.
Dizer ao paciente quem foram os familiares que estiveram o visitando no dia anterior,
quais foram as novidades trazidas pela família, orientá-lo sobre os motivos da ausência
física dos familiares, também podem auxiliar no controle da ansiedade e conforto do
paciente incapaz de comunicar-se.

Estimulação de manutenção da personalização: dirigir-se ao paciente pelo nome civil


(ou social), orientando para que toda a equipe o faça sempre que se aproximar dele.
Falar com o paciente durante momento de higienização, curativos, procedimento,
medicação, realização de intervenções da equipe, explicando brevemente o que está
sendo feito. Considerar, sempre que possível, as preferências do paciente (mencionadas
pela família), tentando mantê-lo o mais próximo possível de sua rotina habitual. Ex: o
paciente só tomava banho a noite, costuma ser bastante friorento, gosta de música… são
coisas simples mas, que se possíveis de adaptação, podem bene􀃕ciar o paciente em seu
tratamento.

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