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1.

INTRODUÇÃO

A implementação das formações profissional assume actualmente, um papel demasiado


preponderante no crescimento qualitativo e académico dos jovens, desigandamente no âmbito
profissional. O facto de efectivamente receberem uma formação adequada e estruturada, é
essencial para que obtenham ferramentas e técnicas de trabalho imprescindíveis. Desta maneira,
permite aos estudantes demonstrarem à posterioridade, uma distintiva e diferenciada prestação
em áreas específicas, que futuramente irão colaborar e operar, quando integrados numa
determinada empresa (Santos, 2012).

As diversas actividades que acontecem em diferentes momentos nas formações como


brincadeiras, alimentação, repouso, sono, higiene, actividades com os colegas, reuniões de
professores, entre tantas outras) devem se organizar no tempo e no espaço da instituição (Nono,
2009). Os formadores necessitam de condições de organização dos espaços, tempos, materiais e
das interações nas actividades para os formandos possam expressar sua imaginação nos gestos,
no corpo, na oralidade e/ou na língua de sinais, como forma de interação entre ambos (Nono,
2009).

A complexidade da organização vem exigindo a inclusão de procedimentos lógicos, que possam


facilitar a tomada de decisão. Por isso implementam, o planejamento em suas actividades, para
administrar melhor seus recursos e minimizar os riscos de suas acções.
2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO

Nesse sentido Rizzatti (2011) assegura que planejamento é um processo por meio do qual se pode
dar maior eficiência à actividade humana para atingir, em prazo determinado, um conjunto de
metas estabelecidas voltadas para o futuro.

2.1. Estratégia

De acordo com Rizzatti (2011), define estratégia como: uma organização que emprega seus
pontos fortes e seus pontos fracos-tantos os existentes como os potenciais a fim de alcançar seus
objectivos, sem deixar de considerar as oportunidades e as ameaças que o meio ambiente lhe
impõe.

Planejamento estratégico De acordo com Bateman e Snell (2009), refere que o planejamento
estratégico é o “conjunto de procedimentos para tomada de decisão sobre os objetivos e as
estratégias de longo prazo”

De acordo com Oliveira (2004), aponta que o planejamento estratégico é o processo


administrativo que estabelece a melhor direção a ser adotada pela empresa, visando otimizado
grau de interação com os ambientes externo e interno, operando de forma inovadora e
diferenciada, sendo capaz de influenciar todos da empresa.

Segundo Schermerhorn (2008) plano estratégico “identifica diretrizes de longo prazo para a
organização”

De acordo com Bateman e Snell (2009), apontam que o planejamento tático é o “conjunto de
procedimentos para traduzir objetivos estratégicos abrangentes em objetivos e planos específicos
relevantes para determinada parte da organização”

Planejamento operacional para Bateman e Snell (2009), refere que o planejamento operacional é
o “processo de identificar procedimentos e processos específicos requeridos nos níveis mais
baixos de uma organização” acabado o processo de elaboração do planejamento estratégico é
chegada a hora de colocar em pratica, chamado de implementação (PEREIRA, 2010).
O planejamento estratégico não deve ser considerado apenas como uma afirmação das aspirações
da empresa, pois inclui também o que deve ser feito para transformar estas aspirações em
realidade, ou seja, faz parte dele o seu processo de implementação (OLIVEIRA, 2004). Oliveira
(2004) define a implementação, como o controle e a avaliação, com a constatação de “como a
empresa está indo”. Hrebiniack (2006) entende que o processo de implementação é essencial para
o sucesso do planejamento estratégico.

3. IMPLEMENTAÇÃO DAS FORMAÇÕES

A implementação das formações profissionais tem como principal objectivo, formar profissionais
dotados de mão de obra qualificada e especializada, realidade maioritariamente possível nas
instituições profissionais, pois são as únicas verdadeiramente segmentadas para essa valência
(Santos, 2012).

A formação profissional tem recebido por parte dos sucessivos governos uma atenção merecida,
visto compreender uma componente técnica e prática muito importante na estrutura educativa do
país, uma necessidade sentida no mercado de trabalho, sendo que uma formação especializada e
técnica é algo que pressupõem um fim executório pelo qual o percurso formativo se baseia em
factores mais práticos e menos teóricos (Santos, 2012).

É neste propósito que implementam formação profissionais no pais, com o intituto de formar
jovens profissionais nas diversas áreas, por forma a poder contribuir para uma maior qualificação
técnica dos recursos humanos existentes aumentando assim, a distinção qualitativa dos serviços
que distinguem todas regiões de Moçambique, nomeadamente no sector da Saúde, hotelaria e do
turismo, Ciências sociais, cursos técnicos como eletricidade, mecânica, construção cível entre
outros os cursos (Santos, 2012).

4. ORGANIZAÇÃO DOS MATERIAIS E ESPAÇOS FÍSICOS

4.1. Espaço físico de uma instituição de formação

Espaço das instituições onde ocorrem as formações, possuem funções que exprimem a
importância da disciplina como uma constituição de linguagem própria. Estas questões mostram,
portanto, que certos factores influenciam na aprendizagem (Freitas, 2014).
Dessa forma, um dos factores fundamentais para o desenvolvimento de uma boa aula na
formação técnica profissional é a disponibilidade de uma estrutura física e os recursos
pedagógicos adequados e bom estado de conservação que possibilite a mínima condição para a
prática. O material didáctico forma a base da construção do conhecimento e possibilita a
contextualização da teoria vista em sala de aula, sendo assim, passam a ser aliados importantes na
transmissão da teoria, e fundamentais no processo educacional (Freitas, 2014).

Todavia, as instituições de ensino de formação são carentes no que se referem aos recursos
didácticos para as práticas pedagógicas na sala de aula. Esse facto se deve à falta de recursos
financeiros e a má conservação dos mesmos, pela exposição diária ao sol e condições climáticas
(Freitas, 2014).

De acordo com Freitas (2014), descreve que os recursos ou meios para o ensino se referem aos
vários tipos de componentes do ambiente de aprendizagem que permitem criar uma estimulação
para o aluno, ou seja, meios materiais que se dispõem para conduzir a aprendizagem.

Não se pode esquecer que o espaço se constituiu através de um processo de lutas daqueles que
pensaram a escola e por ela foram formados, e através deste modelo social do espaço escolar e
arquitetônico, existe um diálogo com o discurso da lógica desta organização e seus interesses.
Dessa maneira, percebe-se a elevada importância do espaço físico integrado aos recursos
didáticos pedagógicos nas práticas de aulas na escola. Nesse sentido, as péssimas condições, a má
conservação, ou a quantidade insuficiente ou inexistente de recurso material, podem contribuir
para a desvalorização da aula visão do educando (Freitas, 2014).

Outro ponto importante a destacar é que diante da demanda cada vez maior por matrículas, as
escolas são construídas em áreas inapropriadas, concebidas em espaços físicos mal utilizados,
ambientes e salas de aulas dispostas de forma não planejada, com material inadequado e sem
condições de segurança, entre outros aspectos. Souza Lima (1998) questiona a qualidade das
instalações escolares que, na sua avaliação, afectam directamente o aprendizado e o
desenvolvimento das propostas curriculares.

Instituição de ensino não é estacionamento de estudantes. O espaço físico é material muito rico e
está sendo desprezado. Averígua-se que nos projetos de construções das instituições de ensino
não há lugar para bibliotecas, laboratórios e espaços esportivos, o que limita as possibilidades de
aprendizado dos estudantes (Freitas, 2014).
5. CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NA APRESENTAÇÃO E USO DOS
MATERIAIS DIDÁCTICOS

Para colocar em prática a utilização de diversos tipos de recursos, além do livro didático, como
Laboratórios de Informática, Ciências, jogos, vídeos, áudios, livros paradidáticos, artigos
científicos, obras literárias, dicionários específicos de acordo com a disciplina, enciclopédias,
atlas, jornais, revistas, mapas que podem ser consultados na biblioteca da instituição ou internet,
e outros, aumenta possibilita de aulas motivadoras ao mesmo tempo em que amplia os
conhecimentos dos alunos. No entanto, a utilização desses materiais requer uma capacidade
crítica dos professores, pois necessita de um planejamento prévio dos objectivos a serem
atingidos para aquele conteúdo a ser abordado; que tipo de material é mais adequado para aquele
momento; como será utilizado; o tempo disponível; o espaço físico da sala, Ciências, a biblioteca.
Na dúvida “Nunca se deve utilizar um recurso que não se conhece suficientemente, de forma a
poder empregá-lo corretamente” (Caporrino, 2010).

5.1. Matérias didácticos

A presença de materiais didáticos nas aulas vem sendo incentivada e é raro que se discuta o
ensino, entretanto, não basta a utilização de materiais didáticos se esses ficarem restritos apenas à
manipulação dos estudantes de maneira lúdica e sem função educativa, os objetivos devem ser
bem definidos em relação ao aspecto de promover a aprendizagem de uma disciplina, isto é ter
um cuidado planejamento das acções a serem implementadas (Caroline & Rodrigues, 2016).

O importante da acção é que ela seja reflexiva e que o estudante possa aprender de maneira
significativa, o desenvolvendo das actividades nas quais raciocine, compreenda, elabore e
reelabore seu conhecimento, sendo que a utilização de materiais pode trazer uma grande
contribuição nesse sentido. Afinal de conta, o estudante é um sujeito activo na construção do seu
conhecimento; ele aprende a partir de suas experiências e acções, quer sejam elas individuais ou
compartilhadas com o outros colegas (Caroline & Rodrigues, 2016).

A utilização dos materiais didácticos possibilita que o estudante visualize e construa significados,
possam permitir conduzir ao raciocínio. Por meio dele, o professor observa, faz estimativa,
relaciona informações, busca soluções para os problemas apresentados, compara os resultados,
produz novas ideias, para depois chegar à abstração. Dessa maneira, ocorre a construção do
conhecimento. De acordo com Caroline & Rodrigues (2016), refere que o formador tem o papel
de facilitar a aprendizagem e deve planejar com antecedência as actividades em sala de aula e, o
uso de materiais didáticos deve incentivar o estudante, promover um espaço de discussão,
propiciar trabalhos em grupos, possibilitar argumentação, a socialização e a cooperação efetiva.
6. CONCLUSÃO

A pois ter lido várias obras que abordam sobre materiais didácticos na sala de aula relacionadas
com a relação entre formador e formando quanto ao incentivo do estudante (autoestima), a
promoção de discussão dos conteúdos, a interação em trabalhos em grupos, argumentações, a
socialização de um modo geral e a cooperação efetiva, além da ideia de tornar a aprendizagem
mais atrativa, cativando o interesse e a atenção dos formandos.
7. BIBLIOGRAFIA

BATEMAN, Thomas S; SNELL Scott A. (2009) Administração: novo cenário competitivo.


Tradução Bazan Tecnologia e Lingüística Ltda.Revisoa técnica Jose Ernesto Lima
Gonçalves. 2 ed. E 2 reimpr. São Paulo: Atlas.

BOSSIDY, L., CHARAN, R. (2002) Desafio: fazer acontecer, a disciplina de execução nos
negócios. 3ªed. Rio de Janeiro: Negócio Editora.

Caporrino, C. G. (2010). Materiais didático-pedagógicos como recurso de aprendizagem para


alunos com necessidades educativas especiais: caminhos e possibilidades.

Caroline, K., & Rodrigues, N. (2016). O uso de materiais didáticos no processo de ensino-
aprendizagem. 1–8.

Freitas, H. B. (2014). A importância do Espaço Físico e Materiais Pedagógicos para as aulas de


Educação Física na Escola Pública do município de Unaí – MG . A importância do Espaço
Físico e Materiais Pedagógicos para as aulas de Educação Física na Escola Pública do
município de.

HREBINIAK, L.G. (2006) Fazendo a estratégia funcionar: o caminho para uma execução bem-
sucedida. Rio Grande do Sul: Bookman,

Nono, M. A. (2009). Organização do Espaço e do Tempo na Educação. 1–10.

PEREIRA, Mauricio Fernandes. (2010) Planejamento estratégico: teorias, modelos e processo.


São Paulo: Atlas.

Rizzatti, G. (2011). ETAPAS DO PROCESSO DA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM UNIVERSIDADES. 1–16.

Santos, V. R. (2012). A IMPORTÂNCIA E A PRÁTICA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA


PERFORMANCE TÉCNICA DOS FORMANDOS NO TECIDO EMPRESARIAL.

SCHERMERHORN JR, John R. (2008) Administração: em módulos interativos. Tradução:


Francisco Kadlec, revisão técnica Sandra Holanda Mariano.Rio de Janeiro: LTC,

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