Este documento discute a diferenciação sexual durante o desenvolvimento embrionário. Resume os principais fatores genéticos e hormonais que determinam se um embrião se desenvolverá como macho ou fêmea, incluindo o papel crucial do gene SRY no cromossomo Y, da testosterona e da enzima 5-alfa redutase na formação dos órgãos genitais masculinos, e da ausência destes fatores na formação dos órgãos genitais femininos.
Este documento discute a diferenciação sexual durante o desenvolvimento embrionário. Resume os principais fatores genéticos e hormonais que determinam se um embrião se desenvolverá como macho ou fêmea, incluindo o papel crucial do gene SRY no cromossomo Y, da testosterona e da enzima 5-alfa redutase na formação dos órgãos genitais masculinos, e da ausência destes fatores na formação dos órgãos genitais femininos.
Este documento discute a diferenciação sexual durante o desenvolvimento embrionário. Resume os principais fatores genéticos e hormonais que determinam se um embrião se desenvolverá como macho ou fêmea, incluindo o papel crucial do gene SRY no cromossomo Y, da testosterona e da enzima 5-alfa redutase na formação dos órgãos genitais masculinos, e da ausência destes fatores na formação dos órgãos genitais femininos.
2 CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA: FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA II
ATIVIDADE PÓS-AULA (Questionário)
Diferenciação Sexual
1) Quando se avalia a diferenciação sexual, quais os tipos de sexo que
caracterizam um indivíduo? Gabarito: Quando avaliamos o desenvolvimento sexual normal, levamos em consideração o sexo genético (XX, XY), o sexo gonadal (testículos ou ovários) e o sexo fenotípico (aspecto da genitália externa, podendo se estender à avaliação da genitália interna por exames de imagem).
2) Qual a importância do SRY para a diferenciação sexual?
O SRY é um gene presente no braço curto do cromossoma Y, que induz a expressão de uma proteína, que auxiliada por genes autossômicos SOX-9 + DMRT1/2, induz a formação da gônada indiferenciada em testículos. Isso ocorre entre a 6ª e 7ª semana de vida intrauterina.
3) Qual a importância do Hormônio Antimulleriano para a diferenciação sexual?
O Hormônio antimulleriano é uma glicoproteína da família do TGFβ, produzida pelas células de Sertoli por volta da 8ª semana de vida intrauterina, que promove a apoptose dos ductos de Muller, impedindo o desenvolvimento dessa estrutura em genitália interna feminina. Se liga à receptor do tipo II nas células alvo. Além disso ajuda na descida dos testículos e induz enzimas importantes para a biossíntese de androgênios testiculares.
4) Qual a importância da enzima 5-alfa redutase na diferenciação sexual?
Essa enzima está presente nas células alvo da genitália externa indiferenciada. Quando a testosterona produzida nas células de Leydig, cai na corrente sanguínea, chega às células alvo do tubérculo genital e seio urogenital, ele é transformada pela enzima 5- alfa redutase, em DHT – Dihidrotestosterona. O DHT tem alta afinidade pelos receptor de androgênios e induz o desenvolvimento da genitália externa masculina – pênis, escroto e próstata. 5) O que ocorre com o desenvolvimento sexual quando um embrião tem o sexo genético XX? Na ausência do cromossoma Y e portanto do gene SRY, a gônada indiferenciada se diferencia em ovários por volta da 9ª semana de vida intrauterina, com a presença de gene como DAX-1. Na ausência de testículos e de testosterona, não há desenvolvimento dos ductos de Wolff e portanto, genitália interna masculina não se forma. Por outro lado, com a ausência de HAM, não há involução dos ductos de Muller, que se desenvolvem e formam a genitália interna feminina – útero, trompas e 1/3 superior da vagina. Na ausência de Testosterona e de DHT, o seio urogenital e tubérculo genital se desenvolvem em genitália externa feminina – clitóris, grandes e pequenos lábios e 2/3 inferiores da vagina.