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INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS - Freud 1889/1900

INFOGRÁFICO - Literatura científica que trata dos problemas dos sonhos - INSTITUTO GAIO/SPSIG ‘’Escola de Psicanálise’’

(A) A relação dos sonhos com a vida vigília


(B) O Material dos sonhos - a memória nos sonhos
(C) Os Estímulos e as fontes dos sonhos

01
(D) Por que nos esquecemos dos sonhos após despertar
(E) As características psicológicas distintivas dos sonhos
(F) O sentido moral dos sonhos
(G) Teoria do sonhar e sua função
(H) A relação entre os sonhos e as doenças mentais

Freud descreve que nos sonhos, a vida cotidiana, com suas dores e seus prazeres, suas alegrias e mágoas,
jamais se repete. O sonho nada mais faz do que entrar em sintonia com nosso estado de espírito.

(A) (1) Quase todo sonho pode ser compreendido como a realização de um desejo. O sonho é um caminho
alternativo para satisfazer os desejos do id. Quando em estado de vigília, o ego esforça-se para proporcionar
prazer e reduzir o desprazer.

Todo material que compõe o conteúdo do sonho é derivado, de algum modo, da experiência, ou seja foi
(B) reproduzido ou lembrado no sonho (…) 

(1) Estímulos sensoriais externos (exemplos: ruídos, frio, calor, toque de outra pessoa, etc..)
(2) Excitações sensoriais internas - subjetivas (exemplos: alucinações hipnagógicas, ou seja fenômenos

(C) visuais imaginativos - imagens com freqûencia nítidas e rapidamente mutáveis, que tendem a surgir )
(3) somáticos orgânicos internos (exemplos: um sonho com a queda dos dentes é atribuído a um ‘‘um
estímulo dental; ou um órgão afetado poderá dar estímulo a um conteúdo do sonho)
(4) As fontes psiquícas de estímulação (Exemplos: Freud descreve que os sonhos se dividem em duas
classes, as causadas pela estímulação nervosa [1 e 3] e as causas pela associação - material já vivenciado
[1 e 2].)

Esquecemos dos sonhos pois se trata de sensações e percepções fracas demais, ou porque a excitação
(D) mental ligadas a elas foi excessivamente pequena.
Em relação as imagens oníricas: são esquecidas por serem fracas demais ou as mais adjacentes a elas,
são recordadas.
Descreveu Freud outras duas razões para o esquecimento dos sonhos: São elas (1) alteração da cinestesia
do estado de sono e vigília é desfavorável à reprodução recíproca entre elas, e; (2) que o arranjo do material
ideacional nos sonhos os tornam intraduzíveis, por assim se dizer, para consciência de vigília.

No sonho, a mente se isola do mundo periférico e se retrai de sua própria periferia.


(E) Os sonhos são desconexos, aceitam as mais violentas contradições sem a mínimo objeção, admitem impos-
sibilidade, desprezam conhecimentos que têm grande importância para nós na vida diurna e nos revelam como
imbecis éticos e morais.

(F) Freud afirma também que o sonhador sempre sabe o significado de seu sonho, entretanto, a censura o impede
de reconhecer aquilo que pode ferir a sua moral.

(G) Conforme os estudos a cerca da teoria da interpretação de Freud, a função da interpretação é exatamente a de
produzir a inteligibilidade desse sentido oculto.
A mente se entretém, no sono, com estímulos que incidem sobre ela.

(H) Na relação entre os sonhos e distúrbios mentais, podemos ter três coisas em mente: (1) as conexões etiológicas e
clínicas; como o sonho apresenta um estado psicótico, ou o introduz, ou é um remanescente dele; (2) as modifica-
ções a que está sujeita a vida onírica nos casos da doença mental; (3) as ligações intrísecas entre os sonhos e as
psicoses, apontando as analogiaspara o fato de eles serem essencialmente afins.

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