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1. Introdução e Definição.............................................. 3
2. Mecanismos desencadeantes .............................. 4
3. Características básicas da REMIT........................ 5
4. Conceitos importantes.............................................. 8
5. Alterações Viscerais.................................................. 8
6. Fases da Resposta ao Trauma.............................. 9
7. Resposta Endócrina e Metabólica ao trauma ..... 12
8. Resposta Imunológica ao trauma.......................18
9. Componentes biológicos do trauma ................21
10. Consequências da hipotermia na REMIT.....22
11. Suporte Nutricional...............................................23
Referências Bibliográficas .........................................25
REMIT 3
TRAUMA
+ + +
HOMEOSTASIA
• catecolaminas: hipermetabolismo.
IMPORTANTE! lactato é um marca-
• ácidos graxos plasmáticos livres: dor de hipoperfusão celular, constituin-
transformação do tecido adiposo. do um fator prognóstico para pacientes
com SIRS e sepse. Quanto mais tempo
• quociente respiratório para oxi- o paciente apresenta níveis séricos ele-
vados, maior a chance de evolução para
genação de gorduras.
Insuficiência de múltiplos órgãos.
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QUEBRA PROTÉICA
REMIT
HIPOINSULINEMIA/
CARACTERÍSTICAS HIPERGLICEMIA
GLICONEOGÊNSE
BÁSICAS
HIPERMETABOLISMO/
↑ CATECOLAMINAS HIPERATIVIDADE
ORGÂNICA
ALTERAÇÕES NAS
FONTES DE ENERGIA
↑ ÁCIDOS
GRAXOS LIVRES
ALTERAÇÕES NA
TENDÊNCIA INICIAL DESENVOLVIMENTO
REGULAÇÃO DA
À ALCALOSE POSTERIOR À ACIDOSE
NEUTRALIDADE
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Etapas:
• Glicogênica
• Lisogênica
Glicogênica:
Balanço nitrogenado
positivo, aumento da
força muscular, aumen-
to do peso, ingestão
e absorção normais,
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FASE FASE
CATABÓLICA ANABÓLICA
CATABOLISMO
FEBRE BALANÇO
PROTÉICO
• SUPORTE GANHO DE PESO NITROGENADO
VENTILATÓRIO POSITIVO
OXIDAÇÃO DE • REPOSIÇÃO
TAQUICARDIA
ÁCIDOS GRAXOS DE FLUÍDOS
• SUPORTE RECUPERAÇÃO DA
NUTRICIONAL CICATRIZAÇÃO MASSA E FORÇA
DOR GLICONEOGÊNESE MUSCULARES
ELIMINAÇÃO
OLIGÚRIA
DE UREIA, P e K
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Cortisol
MODULADORES DA RESPOSTA NEURO-
ENDÓCRINA AO TRAUMA Após os traumatismos físicos veri-
fica-se uma característica elevação
dos níveis sanguíneos de cortisol, que
é paralela ao aumento do hormônio
corticotrófico (ACTH), sendo que o
RESPOSTA retorno aos níveis fisiológicos depen-
NEUROENDÓCRINA
de do quão extensa é a lesão.
O cortisol mobiliza aminoácidos da
musculatura esquelética para servir
de substrato para gliconeogênese,
ELEMENTOS cicatrização de feridas e para síntese
MODULADORES
hepática de proteínas de fase aguda
(fibrinogênio, ceruloplasmina, prote-
CARACTERÍSTICAS
ína C-reativa, etc.), diminui a glico-
DO ATO CIRÚRGICO
gênese e aumenta a gliconeogênese
EXTENSÃO DO hepática e age no tecido adiposo, faci-
TRAUMA TECIDUAL litando a lipólise pelas catecolaminas.
SUSCEPTIBILIDADE
DO PACIENTE CORTISOL NA REMIT
SECREÇÃO DE - + CATABOLISMO
CORTISOL
INSULINA HEPÁTICO DE AA
CICATRIZAÇÃO - + LIPÓLISE
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REMIT
DOR
ESTÍMULO
MEDO
NOCICEPTIVO ÁREA TRAUMATIZADA
ANSIEDADE
PERIFÉRICO
AGENTES ANESTÉSICOS
JEJUM
CENTRO HIPOTALÂMICO
RECONHE- FEBRE
CIMENTO E IMOBILIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
RONA
RESPOSTA
LAMINAS
CORTISOL
LIBERAÇÃO
RETENÇÃO
INIBIÇÃO CATABOLISMO LIBERAÇÃO DE ÁCIDOS
RETENÇÃO DE Na+ / GLICONEO- GLICOGE-
DA SÍNTESE HEPÁTICO DE AA DOS GRAXOS
METABÓLICA
CATABOLISMO PROTEICO/
HIPERGLICEMIA
↑ EXCREÇÃO DE UREIA
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• Mediadores anti-inflamatórios:
SE LIGA! A resposta neuroendócrina e IL-4, IL-10, IL-11, IL-13, Fator de
metabólica ao trauma cirúrgico, quando crescimento transformador-ẞ.
exacerbada, pode levar a consequências
deletérias para o organismo, exigindo
uma grande reserva funcional dos prin-
cipais sistemas orgânicos. A duração e a
No pós-operatório e em decorrência
magnitude da resposta são diretamen- do trauma acidental, fraturas e cho-
te proporcionais ao trauma cirúrgico e que hemorrágico, uma significativa
ao desenvolvimento de complicações, depressão das funções imunológicas
como a sepse. A anestesia loco-regional
com anestésicos locais, inibe a resposta de origem celular e humoral tem sido
neuroendócrina ao estresse traumático descrita. Consequentemente, há um
e cirúrgico e pode influenciar positiva- grande risco de complicações sép-
mente o prognóstico.
ticas após o choque que se segue a
essas condições adversas. Podem
8. RESPOSTA ser observadas as seguintes altera-
IMUNOLÓGICA AO ções das funções imunológicas espe-
TRAUMA cíficas e não específicas:
IL-2
Citocinas anti-Inflamatórias
• Estimula produção de células T e B preponderantes na REMIT
ativadas (estimula síntese de anti-
corpo), citotoxicidade de células IL-4
NK (ativação), estimula a secreção • Inibe a ativação do macrófago, ini-
de citocinas por células NK; poten- bindo assim a proliferação de fibro-
te estimulador de proliferação de blastos e a formação de colágeno.
fibroblastos (ativação de linfócitos).
• Promove crescimento e diferencia-
ção de células B.
IL-8
• Quimiotático para neutrófilos e IL-10
linfócitos, estimula o surto oxi-
• Inibe secreção de citocinas pró-in-
dativo por neutrófilos e promove
flamatórias por macrófagos.
angiogênese.
TRAUMA
OPERATÓRIO
Primário
Lesão de tecidos
Lesão de órgãos específicos
Associados
Jejum
Imobilização
Secundários Perdas extra-renais
Alterações hemodinâmicas Doenças intercorrentes
Alterações endócrinas
Infecções
Falências orgânicas
Recuperável Irrecuperável
Sobrevivência Morte
Fonte: Clínica Cirúrgica, 2008.
10. CONSEQUÊNCIAS DA
HIPOTERMIA NA REMIT
• Diminuição da capacidade de agre-
gação plaquetária, aumentando a
possibilidade de sangramento.
• Hipoperfusão da microvasculatura
predispondo à acidose.
• Dificuldade de metabolização de
drogas.
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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