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Etiopatogenese: Possíveis causas e possíveis mecanismos que Agentes químicos: defensivos agrícolas, poluentes ambientais,
levam a lesã o. contaminantes alimentares, medicamentos e drogas ilícitas e
uso abusivo.
Os tecidos e células podem ser atingidos por
processos agressivos e essas agressõ es podem gerar Agentes bioló gicos: vírus, protozoá rios e metazoá rios
ou adaptaçã o ou processos de defesa. O de defesa
estã o ligados aos processos imunoló gicos. A resposta a cada um desses agentes vai ser distinta
Os alvos dessa lesã o podem ser qualquer componente dependendo da exposiçã o.
dos tecidos, podem ser a nível molecular e depois a Mecanismo da agressã o- Os agentes patogênicos podem
nível morfoló gico. realizar:
As consequências desses alvos podem ser diferentes
dependendo da intensidade e do tecido lesado (do 1- Reduçã o na disponibilidade de O2
tipo de alvo) e dependendo podem ativar estresse, ou 2- Radicais livres
outros fatores para se defender, ou seja, resultam em 3- Anormalidade em á cidos nucleicos e proteínas
uma resposta diferente (podem ser adaptativa ou de 4- Resposta imunitá ria- se nã o for regulada pode virar
defesa) um processo patoló gico
As lesõ es sempre causam alteraçõ es moleculares que 5- Transtornos nutricionais e metabó licos
se acumulam a ponto de serem vivíveis em alteraçõ es
morfoló gicas 1-Disponibilidade de O2
Essas lesõ es quando se acumulam e sã o vivíveis sã o Hipó xia: reduçã o do fornecimento de O2
classificadas em lesõ es reversíveis, como a esteatose e Anoxia: interrupçã o do fornecimento de O2
irreversíveis.
Se houver a cessaçã o do estimulo lesivo: as lesõ es E eles sã o causados por um quadro de isquemia: diminuiçã o ou
podem se reverter, ou seja, a célula voltar a ter as interrupçã o do fornecimento sanguíneo para uma célula ou
características que tinham antes. Isso ocorre no tecido. E essa isquemia pode acontecer por uma obstruçã o do
reversível. Se nã o ocorrer a cessaçã o podem virar vaso ou por rompimento do vaso.
irreversíveis (morte celular)
Nem toda agressã o leva a uma alteraçã o morfoló gicas. Dependendo da intensidade, da duraçã o, da suscetibilidade das
As alteraçõ es moleculares têm que ser intensas o células a privaçã o de O2 e nutrientes a consequência dessa
suficiente. hipó xia ou anomia vai ser diferentes em cada célula e pode
virar uma lesã o definitiva ou reversíveis.
A célula normal está em homeostasia, depois sofre um estresse,
exposta a um agente. Tem a possibilidade com que ela se Adaptaçã o frente a hipó xia:
adapte ou ter incapacidade de se adaptar e isso evolui para um
Aceleraçã o da glicó lise
processo lesivo (alteraçõ es morfoló gicas). Essas lesõ es podem
Inibiçã o da glicogênese e da síntese de á cidos graxos,
ser reversíveis ou irreversíveis (necrose ou apoptose- morte
triglicerídeos e de esteroides
celular).
Aumento da captaçã o de glicose
Principais alvos de agentes etioló gicos: Ativaçã o de HIF-1-Fator induzível por hipó xia, induz
genes como o VEGF
Membranas celulares-m citoplasmá tica sou Induz a expressã o de vá rios genes (VEGF)
mitocondrial e podem levar a lesõ es irreversíveis Síntese do NO, HSP- PROTEINAS de choque térmico e
(altera a capacidade metabó lica da célula) proteínas antiapoptoticas
Síntese proteica- podem alterar a traduçã o e
transcriçaõ HIF-1: Inibe as proteínas antiapoptoticas
Citoesqueleto- perde a capacidade de se manter
Pré condicionamento a hipó xia:
estruturada. Nã o necessariamente leva a morte
Natureza de agentes lesivos: Um ó rgã o submetido a hipó xia transitó ria fica mais
resistente a hipó xia subsequente mais prolongada
Exó geno: Esse pre condicionamento deve-se a açã o do HIF-1
Vantagem em condiçã o de transplante (reperfusã o)
Agentes físicos, químicos e bioló gicos
Ambiente social (pobreza, desemprego, falta de Lesõ es reversíveis induzidas por hipó xia
habitaçã o)
Reduçã o do fornecimento de oxigênio diminui a atividade da
Endó geno: cadeia respirató ria, resultando em menor síntese de ATP. O que
acarreta em:
Ambiente psíquico
Patrimô nio genético 1- Reduçã o de bombas eletrolíticas dependentes, com
Ambiente social (desnutriçã o, problemas sanitá rios, retençã o de Na+. Logo, a célula vai inchar, pois entra
transtornos mentais) agua. Degeneraçã o hidró pica e tumefaçã o celular e de
organelas (entra agua dentro dela). Pode ser
Agentes físicos: força mecâ nica (traumatismos), radiaçõ es, reversível.
variaçõ es de temperatura e alteraçõ es na pressã o atmosférica 2- Aumento da concentraçã o intracelular de Ca, que sai
do REL e da mitocô ndria e ativa proteases que
desarranjam o citoesqueleto. É muito prová vel que Esses danos podem ser irreversíveis se acometerem as
essa célula vai acabar morrendo membranas mitocô ndrias ou lisossô micas por necrose e
3- Acumulo de acetil-Coa nas mitocô ndrias e aumento da apoptose.
síntese de á cidos graxos favorecendo o acumulo de
triglicerídeos no citosol (esteatose) - patogênese da Efeitos da reperfusã o:
esteatose. Altera o metabolismo dos esteres.
Tecidos em hipó xia prolongada sofrem agravamento níveis de gravidade depende de qual proteína estar
da lesã o quando ocorrem restabelecimento do fluxo sendo lesada, pode aumentar a degradaçã o, ser
sanguíneo e reoxigenaçã o tecidual- Lesã o por ineficiente, dobramento anormal etc e isso pode ser
reperfusã o (acontece em consequência da chegada de reversível ou nã o ) e pode causar lesã o em DNA
circulaçã o depois de um período de hipó xia ou apoxia. (causar mutaçõ es)
Isso acontece pela produçã o de radicais livres,
captaçã o de cá lcio pelas células anoxias em virtude do 3)Danos ao DNA:
retorno sanguíneo e pela chegada de plasma
Causadas por radiaçã o, medicamentos, erro de
Alguns tecidos sã o mais resistentes a hipó xia que outros. (por replicaçã o-mutaçã o
exemplo o tecido ó sseo é mais resistente que o tecido nervoso)
Pode ser na:
Lesã o por reperfusã o
Alteraçã o nas bases nitrogenadas
1) Radicais livres de O2 gerados: Mudança de nucleotídeos
A) No pró prio tecido isquêmico por ativaçã o de oxidases Formaçã o de dímeros
apó s chegada de moelculas de O2 Quebra na fita
B) Por leucó citos exsudados Pareamento errado
2- Captaçã o de Ca pelas células axonicas em virtude da volta do Consequência: Pode ocorrer o reparo ou pode levar a apoptose
fluxo (quando o mecanismo é incapaz de reparar essa mutaçã o
evolui para morte celular. Os mesmos genes reparados
3 - Chegada sú bita de plasma, produzindo choque produzem moléculas apoptoticas- P53)
osmó tico nas células
4) Resposta imunoló gica
O influxo de Ca, ou perda da capacidade de manter dentro das
mitocô ndrias ou REL vai ser liberado no citosol. As Inata
consequências disso vai ser que quando atinge uma Adquirida
concentraçã o alta, ativas caspases e estã o ligadas a mortes
celular por apoptose. Logo, a célula pode morrer. Resposta inflamató ria: Reorganizar o tecido lesado para que
Principalmente as endonucleares (elas lesã o o nú cleo quando volta a forma como era antes
tem muito Ca intracelular)
Eliminar o agente (bioló gico)
2- Radicais Livre (Segundo mecanismo) Reparar os danos ao tecido
Espécie químicas com um ú nico elétron nã o pareado Desregulaçã o leva o mecanismo de defesa a se tornar a
em orbita externa etiologia para a patogênese. Ex: doenças autoimunes, reaçõ es
Sã o instá veis e reativas de hipersensibilidade e imunodeficiência.
Elas reagem com moléculas importantes como á cidos
Agentes físicos:
nucleicos, proteínas (qualquer regiã o da celula),
lipídeos e isso pode ser fatal para a célula Força mecâ nica
Causam reaçõ es auto catalítica causando ROS (espécie Variaçõ es de pressã o atmosférica
reativa de oxigênio) - Lesam a célula Variaçã o de temperatura
Corrente elétrica
ROS, ERRO: Radical livre de oxigênio, podem ser causadas por:
Radiaçõ es
Lesã o de isquemia-reperfusã o Som (ruídos)
Lesã o química e por radiaçã o
Força mecâ nica:
Toxidade do oxigênio e outros gases
Envelhecimento celular Abrasã o (arranchamento, fricçã o ou esmagamento de
Destruiçã o de pató genos celulas)
Lesã o tecidual causada por células inflamató rias Laceraçã o (estiramento)
Contusã o (tecidos adjacentes, ruptura de vasos e
Estresse oxidativo
edema)
É a reposta adaptativa a presença de radicais livres Incisã o ou corte (extensã o e profundidade variá veis)
que nã o foram neutralizados pelos antioxidantes. Perfuraçã o (mais profunda eu extensa)
O nosso organismo tem mecanismo de neutralizaçã o. Fratura (ruptura de tecidos duros)
Os radicais podem ser metabolizados, convertidos por
Leva a uma lesã o de membrana e isso varia. A patogênese da
diferentes tipos de enzima para que perdam essa
força mecâ nica é a ruptura de membrana
instabilidade. Se isso nã o acontecer podem causar
lesã o de 3 formas: peroxidaçã o lipídica (causando Pressã o atmosférica
ruptura da membrana plasmá tica e leva a uma lise
celular), modificaçã o de proteínas (tem diferentes
Um indivíduo suporta melhor o aumento da pressã o Açã o indireta por meio de radicais livres a partir da
atmosférica do que a diminuiçã o ionizaçã o da agua
Radiaçõ es
Podem ser: