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Gestão e Fiscalização de
Contratos Administrativos
Gestão da Execução Contratual
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Gestão da Execução Contratual
Fica evidente que o interesse público é irrenunciável e a autoridade administrativa deve exercer
seus poderes para garantir que este não seja prejudicado.
Princípio da Eficiência
O princípio da eficiência possui um conceito econômico, inserido por meio da Emenda
Constitucional nº 19/98 no caput do art. 37 da Constituição Federal. Também, o princípio da
eficiência não qualifica normas, mas qualifica atividades.
Num conceito geral, eficiência significa fazer acontecer com racionalidade, o que acarreta
mensurar os custos que a remuneração das necessidades públicas importam em relação ao
grau de utilidade alcançado.
Princípio da Razoabilidade
A razoabilidade é o princípio que estabelece a coerência a qualquer lei, ato administrativo ou
decisão jurisdicional. Por este princípio se observa se os princípios e normas do sistema jurídico
foram ou não alcançados.
O Equilíbrio é norteado pela necessidade e pelo fato de que a escolha deve ser feita sobre o
prisma que considere o conjunto de interesses em jogo. Serve para conciliar o direito formal
com o direito material ante as condições das transformações e evolução sociais.
Caput - todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
[...]
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei.
A Administração deve apontar sempre o que a levou a praticar tal ato, de fato e de direito, pois
se trata de base para assegurar a legalidade dos atos administrativos.
Princípio da Economicidade
A Constituição Federal de 1988 ampliou significativamente o universo de competências e
atribuições do Sistema Federal de Controle Externo (arts. 70 a 75). Nessa perspectiva, a
atuação do Tribunal de Contas da União — TCU, como órgão de controle externo, cria uma
avaliação cada vez mais exigente dos gastos públicos.
A aplicação do texto constitucional colocou no ordenamento jurídico procedimentos básicos
gerenciais, concernentes à eficácia e efetividade, obrigando um dos condutores a regular a
gestão de recursos e bens públicos a respeito ao princípio da economicidade, ao lado do
princípio essencial da legalidade e, também, do princípio da legitimidade.
Referências Bibliográficas
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