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02

UNIDADE

A GESTÃO EDUCACIONAL FRENTE ÀS DEMANDAS


CONTEMPORÂNEAS DA SOCIEDADE

Implantar, coordenar e acompanhar


os diferentes projetos desenvolvidos
pela instituição
PROF. RENATO CASAGRANDE, PROF. RONALDO CASAGRANDE E
PROF. JOSÉ IVAN PROHMANN
FICHA LIVRO
Disciplina: A gestão educacional frente às demandas contemporâneas da socie-
dade

Professores Autores: Renato Casagrande, Ronaldo Casagrande e José Ivan


Prohmann.

Ementa: O gestor frente às demandas contemporâneas pela perspectiva do


orientador e do monitor; os problemas percebidos no contexto quanto ao papel
do orientador e monitor; as competências necessárias ao gestor orientador na
contemporaneidade; como orientar a execução das ações a serem desenvol-
vidas, alinhadas com a proposta norteadora e os programas institucionais da
atualidade; os tipos de estruturas encontradas nas instituições contemporâneas;
implantar, coordenar e acompanhar diferentes projetos, estrutura e organização
do trabalho; gerenciamento dos processos e rotinas de acordo com as diretrizes;
avaliação da equipe gestora e dos planos educacionais.

FICHA CATALOGRÁFICA
Presidente: Revisora:
Renato Casagrande Eryka Kalana Torisco da Silva

Diretor Executivo: Designer Gráfico:


Ronaldo Casagrande Bruna Aparecida de Andrade

Diretora Pedagógica: Diagramadora:


Josemary Morastoni Bruna Aparecida de Andrade

Coordenador de EaD: Foto de capa: © Freepik


Everaldo Moreira de Andrade Ícones: © Flaticon

Designer Instrucional:
Iara Aparecida Pereira Penkal
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO

IMPLANTAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 5


Clique nos
títulos para ir
1.1 IMPLANTAR A ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
até a página.
DEFINIDO PELO ORGANIZADOR 6

1.2 GERENCIAR OS PROCESSOS/ROTINAS, DE ACORDO COM AS


NORMAS E DIRETRIZES INSTITUCIONAIS 8

1.2.1 GERENCIAR A IMPLANTAÇÃO, COORDENAÇÃO E ACOMPA-


NHAMENTO DOS DIFERENTES PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA
INSTITUIÇÃO. 11

2.1 GERENCIAR AS ROTINAS DA INSTITUIÇÃO DE ACORDO COM AS


SUAS NORMAS. 12
APRESENTAÇÃO

Consolidado o processo de planejamento, compreendida a estrutura institucional e refle-


tidos alguns encaminhamentos que são fundamentais para o gestor em seu papel de orien-
tador, chegou o momento de implantar, coordenar e acompanhar os diferentes projetos.
Tendo o planejamento definido e a estrutura bem organizada, o papel do orientador se
torna bem mais simples. Vamos descobrir todas essas características?

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01
Implantar o
planejamento estratégico

Uma das grandes missões do gestor orientador é colocar em prática o planejamento estra-
tégico. E é justamente nesse ponto que se observa uma das maiores falhas do planeja-
mento. Poucos gestores conseguem de fato implementar o planejamento em conformi-
dade com o que foi concebido.

Quando atua no papel de gestor orientador, cabe a ele a responsabilidade pela implan-
tação do planejamento estratégico, colocando em prática as estratégias de levar a insti-
tuição da situação atual à situação desejada. O planejamento estratégico compreende as
diretrizes maiores da instituição, seja a curto, médio ou a longo prazo. No papel de orien-
tador, o gestor precisa colocar em prática o planejamento institucional desenvolvido pelo
gestor planejador. Normalmente, no final da estruturação de um planejamento estraté-
gico, são indicados os planos de ação que deverão ser implementados na instituição para
dar conta de atender aos objetivos estratégicos definidos para a instituição, que, por sua
vez, auxiliarão na busca da visão institucional. Em cada plano de ação, geralmente, consta
o que deve ser feito, por quem, em quanto tempo, entre outras informações. Compete
ao gestor, neste papel, orientar as equipes para que realizem essas atividades. Aqui pesa
muito a liderança que o gestor tem em relação ao seu grupo.

Quanto mais detalhadas e claras estiverem as ações no planejamento estratégico,


mais fácil será a orientação, implantação e acompanhamento.

A partir da implementação dos planos de ação, certamente, irão ocorrer ajustes no plane-
jamento estratégico, pois, muitas vezes, ao elaborar-se um plano de ação, na etapa de
planejamento, não se leva em conta todas as dificuldades de sua implementação. Outras
vezes, o distanciamento de tempo entre a elaboração dos planos e sua implementação
exige realinhamentos. E isso é salutar. Compete ao gestor orientador ter a sensibilidade
de observar necessidades de realinhamentos no planejamento estratégico durante a sua
implementação, pois o planejamento estratégico é algo que deve ser vivo e, portanto, ser
adaptado a todo momento.

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Além da orientação das ações previstas no planejamento estratégico, compete ao orien-
tador encaminhar todos os demais planos e ações institucionais, seja de ordem adminis-
trativa ou pedagógica. Aqui falamos especificamente da gestão do cotidiano. A estrutura
precisa ser criteriosamente observada pelo gestor orientador para perceber como ocorre
o planejado na prática. É sempre momento de contínuo diálogo e realinhamento. São os
mínimos detalhes que devem interessar ao orientador, desde a portaria, atendimento na
secretaria, na tesouraria, coordenação pedagógica, biblioteca, recepção dos estudantes
antes das aulas, intervalos, ambientes escolares em geral, desenvolvimento das práticas
pedagógicas, reuniões, enfim, cada ação planejada deve ser desenvolvida de acordo com
os objetivos estabelecidos.

A estruturação dos planos de trabalho segue a mesma lógica da estrutura do plano estra-
tégico. Cada ação deve, em suas especificidades, levar em consideração o que será feito,
quando será feito, onde será feito, por que será feito, quem o fará e como será feito. Ao
responder a todas essas questões, você terá os planos definidos. Uma vez concluído o
planejamento do trabalho, inicia-se a organização das atividades e, consequentemente, a
orientação dos processos.

Assista ao vídeo do Prof. José que discute mais o papel do orien-


tador na implantação dos planos institucionais.

1.1 Implantar a estruturação e organização do


trabalho definido pelo organizador
No momento em que estamos tratando da implantação, coordenação e acompanhamento
do planejamento na prática, vamos detalhar um pouco mais a estruturação e organização
do trabalho, para elucidar melhor o papel do orientador. Na organização do trabalho, além
de serem definidos os órgãos ou setores, cargos e funções, são determinadas a autoridade
e a responsabilidade correspondentes. A principal ferramenta empregada na estruturação
e na organização institucional é o organograma (gráfico que representa a estrutura formal).
O organograma, como já visto no papel de organizador, é fundamental para orientar-se
na estrutura institucional, deixando claras as funções, as responsabilidades e o fluxo dos
encaminhamentos. Novamente, aqui se comprova que os oito papéis do gestor não são
independentes, mas um depende do outro.

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Exemplo de Organograma

Freepik
NOME SOBRENOME
CARGO

NOMESOBRENOME
NOME SOBRENOME NOME SOBRENOME
NOME SOBRENOM
CARGO CARGO

NOME SOBRENOME NOME SOBRENOME NOME SOBRENOME NOME SOBRENOME


CARGO CARGO CARGO CARGO

No que diz respeito à orientação do trabalho na instituição, faz-se necessário que o gestor
se atenha novamente na necessidade de cada um dos setores definir criteriosamente e
de forma detalhada os processos, tema esse que já foi abordado no papel de organizador.
Enfim, o orientador só conseguirá desempenhar com propriedade sua função se o orien-
tador tiver cumprido sua tarefa de descrever os processos institucionais. Para estruturar e
organizar o trabalho, considerando as análises realizadas no papel do organizador e do orien-
tador até o momento, é importante que o gestor orientador encaminhe procedimentos,
no sentido de que os planos institucionais estejam harmonizados entre si e ocorram de
forma integrada na instituição. Assim, para o Papel do Orientador, propõem-se:

▶ Inicialmente, o gestor orientador, junto com a sua equipe de direção ou coordena-


dores gerais, deve alinhar as ações estratégicas da instituição prescritas no planeja-
mento estratégico. Essas são as ações a nível estratégico institucional que devem ser
assumidas diretamente pela equipe diretiva.

▶ Posteriormente, devem ser identificadas, pela equipe diretiva, as ações que são atri-
buições dos responsáveis pelos setores. Normalmente, nas instituições, cada membro
da equipe diretiva ou da coordenação geral tem sob sua responsabilidade um determi-
nado segmento de setores. Assim, cada membro da equipe diretiva reúne os respon-
sáveis de setores sob seu comando e planeja as ações, agora a nível de planejamento
tático, e cada responsável de setor assume o compromisso de desenvolver as ações
dentro dos objetivos estabelecidos. Nesse planejamento, deve-se ter o cuidado para

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que as ações não percam a dimensão sistêmica, permanecendo as ações integradas
entre os setores.

▶ Por fim, cada responsável por setor deve reunir a sua equipe e, minuciosamente,
planejar a operacionalização das ações, definindo os processos internos, para que as
metas sejam atingidas, sempre tendo o cuidado a fim de que os fluxos e a integração
entre os setores não sejam prejudicados.

Muito do trabalho realizado pelo orientador

Freepik
se dá por meio de reuniões. É por meio delas
que normalmente se delegam atribuições
na implementação dos planos, cobram-se
resultados e verificam-se o andamento dos
projetos. Portanto, as reuniões realizadas
pelo gestor orientador têm um papel muito
importante na sua gestão. Porém o que se
constata na maioria das instituições educa-
Reunião com colaboradores
cionais são reuniões totalmente improdu-
tivas e sem foco. Reuniões improdutivas levam à perda do tempo de muitas pessoas, o
que gera alto custo à instituição. Discussões sem fundamento, sem objetividade, sem
pauta e sem motivo roubam o tempo das pessoas e as desmotiva. Por isso, é de funda-
mental importância que um gestor, especialmente no papel de orientador, saiba conduzir
as reuniões com foco e objetividade. Na área de educação, em muitas situações da gestão,
são comuns discursos que não passam de meros verbalismos, sem levar a qualquer tipo
de produtividade. O gestor orientador precisa evitar que o tempo das pessoas seja consu-
mido por reuniões improdutivas, ocasionadas pela sua falta de habilidade nas conduções.

No vídeo do Prof. Ronaldo, ele debate um pouco mais a respeito da postura


do gestor orientador de forma a conduzir reuniões produtivas.

1.2 Gerenciar os processos/rotinas, de acordo


com as normas e diretrizes institucionais
Definido o planejamento e a estrutura, organizados os planejamentos institucionais e os
processos, o gestor orientador tem agora o seu papel de gerenciar enormemente facili-
tado. É comum perceber gestores que querem logo agir. No entanto, como o fazem de
forma não planejada, desestruturada e desorganizada, os resultados, normalmente, são
um caos. Para ajudar o gestor em sua competência de gerenciar, trazemos algumas contri-
buições.

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1.2.1 Orientar o desenvolvimento do projeto estratégico
e pedagógico da instituição
Educar as novas gerações é a Missão maior de uma Instituição Educacional. Diferentemente
como ocorre na maioria das nossas instituições, onde o foco maior é com as questões
administrativas, é preciso deixar claro que em primeiro lugar vem o cuidado com o peda-
gógico. As questões administrativas, entre outras atividades, são secundárias. Portanto,
em grande parte dos casos das escolas do Brasil, os gestores precisam mudar o seu foco.

Nesse quesito, o gestor necessita de conhecimento apurado das novas tendências peda-
gógicas. Precisa conhecer a essência da mente humana, como os estudantes aprendem
e como se motivam, para que esteja habilitado a pensar o melhor modelo educacional
a ser adotado pela instituição. Portanto, definir o melhor modelo, estruturá-lo no Projeto
Pedagógico e criar as condições para que ele se torne vivo na prática pedagógica, talvez
seja a mais importante ação com a qual o gestor precisa se preocupar no gerenciamento.
Trata-se do próprio sentido de existir da Instituição. O resto são atividades complementares.
É por esses motivos que, ao abrirmos a discussão dessa competência que vai abordar o
gerenciamento das atividades, começamos com o foco no pedagógico.

Para o gestor orientar o trabalho pedagógico, precisa conhecer as novas


tendências na área educacional.

Gerenciar as questões pedagógicas subentende, entre outros, que o gestor e sua equipe
pedagógica:

▶ sejam profundos estudiosos dos referenciais contemporâneos das concepções


pedagógicas.

▶ tenham conhecimento dos modelos que já não respondem mais às necessidades


dos estudantes na contemporaneidade.

▶ desenhem o modelo mais adequado de práticas pedagógicas.


▶ realinhem o projeto pedagógico para que esse espelhe os referenciais que a Insti-
tuição vai adotar, à luz do seu planejamento estratégico.

▶ criem momentos com os colaboradores para elucidar, de forma simples e de fácil


compreensão, o significado, as consequências à instituição e os impactos na atividade
de cada um, que a prática do projeto pedagógico irá provocar.

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▶ planejem e implantem um amplo projeto de formação continuada no interior da
instituição, exercitando com todos os envolvidos os ideais do projeto pedagógico na
prática.

▶ com os professores, em especial, desenvolvam profundo exercício teórico prático


sobre o sentido de ser do perfil de egresso almejado, bem como da metodologia e da
avaliação.

▶ orientem e acompanhem o planejamento interdisciplinar, a elaboração de planos


de ensino coerentes com os fundamentos do projeto pedagógico.

▶ implantem ferramentas de acompanhamento, definindo critérios para conhecer as


aproximações e distanciamentos entre o planejado e o realizado.

São sugestões que podem ser úteis para o gestor orientador gerenciar o plane-
jamento pedagógico, que compreende a missão primeira de uma instituição
educacional. No entanto, só isso não basta. O gestor precisa também continuadamente
apropriar-se sobre as novas tendências, realinhar continuamente os processos pedagó-
gicos e orientar o modelo educacional institucional para permanecer na vanguarda da
inovação pedagógica.

No vídeo do Prof. José Ivan, ele propõe uma discussão sobre o processo de
acompanhamento do projeto pedagógico em uma instituição de ensino.

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Gerenciar a implantação,
coordenação e acompa-
nhamento dos diferentes
projetos desenvolvidos
pela instituição.

O gerenciamento da implantação, coordenação e acompanhamento dos diferentes projetos


desenvolvidos é função estratégica do gestor orientador. Fizemos questão, na abertura
desta competência que foca no gerenciamento, de privilegiar a missão maior de uma
instituição de educação, ou seja, ocupar-se da educação das novas gerações. No entanto,
para que essa missão se cumpra com qualidade, cabe tomar todas as medidas de geren-
ciamento e garantir o êxito.

Nas ações sugeridas a seguir, partimos do pressuposto de que nenhuma instituição é


igual à outra. Cada uma tem sua história e sua identidade que devem ser respeitadas. O
planejamento estratégico, aliás, deve respeitar essa realidade histórica. Para gerenciar a
implantação, coordenação e acompanhamento do planejamento, propomos:

▶ ter sempre como referencial o planejamento estratégico, tendo como pano de fundo
os objetivos definidos, estando atento a todos os detalhes em todos os setores.

▶ observar posturas, processos e práticas, ouvindo, refletindo e orientando continua-


mente a formação de novos hábitos que venham ao encontro da identidade e das
metas institucionais.

▶ implantar programas de qualidade que, sendo bem planejados, implantados e


acompanhados, contribuem muito para a qualificação dos processos e do ambiente
institucional.
▶ estar atento para qualificar e realinhar os processos, orientando constantes melho-
rias e consolidando novos hábitos.

▶ cuidar dos ambientes educacionais, humanizando-os, dando a eles um toque dife-


renciado, cuidando da limpeza e da organização de todos os espaços.

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▶ incentivar os colaboradores, professores e estudantes para que os ambientes sejam
deixados limpos do jeito que foram encontrados.

▶ incentivar projetos que ajudem a resolver problemas da comunidade e criem a cons-


ciência de sustentabilidade e comprometimento comunitário nos estudantes.

Essas são apenas algumas sugestões. Dentro do princípio de que cada instituição tem
suas características peculiares, o gestor, junto com sua equipe, deve propiciar o desenvol-
vimento de projetos, eventos e atividades tantos quantos forem necessários para garantir,
da forma mais plena possível, a concretização dos objetivos institucionais na prática.

Cada instituição tem o seu DNA, a sua cultura, por isso é preciso que o gestor
compreenda muito bem isso na orientação de suas equipes.

2.1 Gerenciar as rotinas da instituição de acordo


com as suas normas.
Tendo como pano de fundo os planejamentos institucionais, o gerenciamento da rotina
é fator fundamental para o sucesso do gestor. Para contribuir com esse gerenciamento
e recorrendo a várias passagens tratadas no decorrer da abordagem do papel do gestor
como orientador, trazemos algumas proposições:

▶ gerenciar, envolver e comprometer todos os colaboradores com o planejamento


institucional.

▶ apoiado no planejamento, definir bem as responsabilidades de cada um, acompa-


nhar,ouvir e realinhar continuamente as práticas.

▶ fazer acontecer, ser exemplo junto aos subordinados e presença para que se sintam
apoiados e motivados.

▶ garantir que o planejado ocorra na prática, promovendo momentos de socialização,


nos quais os responsáveis por metas compartilhem seus avanços e socializem suas
dificuldades, encontrando no gestor e no grupo apoio e sugestões para vencer as difi-
culdades.

▶ acompanhar diariamente os funcionários, os professores, os estudantes, ouvindo-os


e mostrando-se interessado pela solução dos problemas de cada um.

▶ estar atento a melhoria dos ambientes físicos e psicológicos da instituição.

▶ orientar bem cada evento e encontro para que os colaboradores e comunidade


percebam o planejamento, a organização, a preocupação e o comprometimento do
gestor como orientador.

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▶ implantar, apoiado nos recursos tecnológicos, painéis de gerenciamento pedagó-
gico e administrativo, a fim de reunir dados fidedignos da prática do planejamento,
podendo, assim, analisar com critérios e tomar decisões baseadas em dados e não em
achismos.

A gestão da rotina escolar consome a maior parte do gestor educacional, ou seja, na maior
parte do tempo, um gestor educacional exerce a função de orientador. E isso não é salutar.
Deve-se lembrar que o gestor tem mais sete papéis que precisa desempenhar e cada um
consome parte do tempo do gestor. Isso não significa que o papel de orientador não seja
importante. Pelo contrário. Esse papel é muito importante e por isso precisa ser desem-
penhado com muita competência. E quando isso ocorre, sobra-se tempo para desempe-
nhar os outros papéis do gestor, muitas vezes esquecidos por ele.

Assista ao vídeo do Prof. Ronaldo e compreenda como fazer uma gestão


mais eficiente da rotina.

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