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UNIDADE
FICHA CATALOGRÁFICA
Presidente: Revisora:
Renato Casagrande Eryka Kalana Torisco da Silva
Designer Instrucional:
Iara Aparecida Pereira Penkal
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
Uma das grandes missões do gestor orientador é colocar em prática o planejamento estra-
tégico. E é justamente nesse ponto que se observa uma das maiores falhas do planeja-
mento. Poucos gestores conseguem de fato implementar o planejamento em conformi-
dade com o que foi concebido.
Quando atua no papel de gestor orientador, cabe a ele a responsabilidade pela implan-
tação do planejamento estratégico, colocando em prática as estratégias de levar a insti-
tuição da situação atual à situação desejada. O planejamento estratégico compreende as
diretrizes maiores da instituição, seja a curto, médio ou a longo prazo. No papel de orien-
tador, o gestor precisa colocar em prática o planejamento institucional desenvolvido pelo
gestor planejador. Normalmente, no final da estruturação de um planejamento estraté-
gico, são indicados os planos de ação que deverão ser implementados na instituição para
dar conta de atender aos objetivos estratégicos definidos para a instituição, que, por sua
vez, auxiliarão na busca da visão institucional. Em cada plano de ação, geralmente, consta
o que deve ser feito, por quem, em quanto tempo, entre outras informações. Compete
ao gestor, neste papel, orientar as equipes para que realizem essas atividades. Aqui pesa
muito a liderança que o gestor tem em relação ao seu grupo.
A partir da implementação dos planos de ação, certamente, irão ocorrer ajustes no plane-
jamento estratégico, pois, muitas vezes, ao elaborar-se um plano de ação, na etapa de
planejamento, não se leva em conta todas as dificuldades de sua implementação. Outras
vezes, o distanciamento de tempo entre a elaboração dos planos e sua implementação
exige realinhamentos. E isso é salutar. Compete ao gestor orientador ter a sensibilidade
de observar necessidades de realinhamentos no planejamento estratégico durante a sua
implementação, pois o planejamento estratégico é algo que deve ser vivo e, portanto, ser
adaptado a todo momento.
A estruturação dos planos de trabalho segue a mesma lógica da estrutura do plano estra-
tégico. Cada ação deve, em suas especificidades, levar em consideração o que será feito,
quando será feito, onde será feito, por que será feito, quem o fará e como será feito. Ao
responder a todas essas questões, você terá os planos definidos. Uma vez concluído o
planejamento do trabalho, inicia-se a organização das atividades e, consequentemente, a
orientação dos processos.
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NOME SOBRENOME
CARGO
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NOME SOBRENOME NOME SOBRENOME
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CARGO CARGO
No que diz respeito à orientação do trabalho na instituição, faz-se necessário que o gestor
se atenha novamente na necessidade de cada um dos setores definir criteriosamente e
de forma detalhada os processos, tema esse que já foi abordado no papel de organizador.
Enfim, o orientador só conseguirá desempenhar com propriedade sua função se o orien-
tador tiver cumprido sua tarefa de descrever os processos institucionais. Para estruturar e
organizar o trabalho, considerando as análises realizadas no papel do organizador e do orien-
tador até o momento, é importante que o gestor orientador encaminhe procedimentos,
no sentido de que os planos institucionais estejam harmonizados entre si e ocorram de
forma integrada na instituição. Assim, para o Papel do Orientador, propõem-se:
▶ Posteriormente, devem ser identificadas, pela equipe diretiva, as ações que são atri-
buições dos responsáveis pelos setores. Normalmente, nas instituições, cada membro
da equipe diretiva ou da coordenação geral tem sob sua responsabilidade um determi-
nado segmento de setores. Assim, cada membro da equipe diretiva reúne os respon-
sáveis de setores sob seu comando e planeja as ações, agora a nível de planejamento
tático, e cada responsável de setor assume o compromisso de desenvolver as ações
dentro dos objetivos estabelecidos. Nesse planejamento, deve-se ter o cuidado para
▶ Por fim, cada responsável por setor deve reunir a sua equipe e, minuciosamente,
planejar a operacionalização das ações, definindo os processos internos, para que as
metas sejam atingidas, sempre tendo o cuidado a fim de que os fluxos e a integração
entre os setores não sejam prejudicados.
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se dá por meio de reuniões. É por meio delas
que normalmente se delegam atribuições
na implementação dos planos, cobram-se
resultados e verificam-se o andamento dos
projetos. Portanto, as reuniões realizadas
pelo gestor orientador têm um papel muito
importante na sua gestão. Porém o que se
constata na maioria das instituições educa-
Reunião com colaboradores
cionais são reuniões totalmente improdu-
tivas e sem foco. Reuniões improdutivas levam à perda do tempo de muitas pessoas, o
que gera alto custo à instituição. Discussões sem fundamento, sem objetividade, sem
pauta e sem motivo roubam o tempo das pessoas e as desmotiva. Por isso, é de funda-
mental importância que um gestor, especialmente no papel de orientador, saiba conduzir
as reuniões com foco e objetividade. Na área de educação, em muitas situações da gestão,
são comuns discursos que não passam de meros verbalismos, sem levar a qualquer tipo
de produtividade. O gestor orientador precisa evitar que o tempo das pessoas seja consu-
mido por reuniões improdutivas, ocasionadas pela sua falta de habilidade nas conduções.
Nesse quesito, o gestor necessita de conhecimento apurado das novas tendências peda-
gógicas. Precisa conhecer a essência da mente humana, como os estudantes aprendem
e como se motivam, para que esteja habilitado a pensar o melhor modelo educacional
a ser adotado pela instituição. Portanto, definir o melhor modelo, estruturá-lo no Projeto
Pedagógico e criar as condições para que ele se torne vivo na prática pedagógica, talvez
seja a mais importante ação com a qual o gestor precisa se preocupar no gerenciamento.
Trata-se do próprio sentido de existir da Instituição. O resto são atividades complementares.
É por esses motivos que, ao abrirmos a discussão dessa competência que vai abordar o
gerenciamento das atividades, começamos com o foco no pedagógico.
Gerenciar as questões pedagógicas subentende, entre outros, que o gestor e sua equipe
pedagógica:
São sugestões que podem ser úteis para o gestor orientador gerenciar o plane-
jamento pedagógico, que compreende a missão primeira de uma instituição
educacional. No entanto, só isso não basta. O gestor precisa também continuadamente
apropriar-se sobre as novas tendências, realinhar continuamente os processos pedagó-
gicos e orientar o modelo educacional institucional para permanecer na vanguarda da
inovação pedagógica.
No vídeo do Prof. José Ivan, ele propõe uma discussão sobre o processo de
acompanhamento do projeto pedagógico em uma instituição de ensino.
▶ ter sempre como referencial o planejamento estratégico, tendo como pano de fundo
os objetivos definidos, estando atento a todos os detalhes em todos os setores.
Essas são apenas algumas sugestões. Dentro do princípio de que cada instituição tem
suas características peculiares, o gestor, junto com sua equipe, deve propiciar o desenvol-
vimento de projetos, eventos e atividades tantos quantos forem necessários para garantir,
da forma mais plena possível, a concretização dos objetivos institucionais na prática.
Cada instituição tem o seu DNA, a sua cultura, por isso é preciso que o gestor
compreenda muito bem isso na orientação de suas equipes.
▶ fazer acontecer, ser exemplo junto aos subordinados e presença para que se sintam
apoiados e motivados.
A gestão da rotina escolar consome a maior parte do gestor educacional, ou seja, na maior
parte do tempo, um gestor educacional exerce a função de orientador. E isso não é salutar.
Deve-se lembrar que o gestor tem mais sete papéis que precisa desempenhar e cada um
consome parte do tempo do gestor. Isso não significa que o papel de orientador não seja
importante. Pelo contrário. Esse papel é muito importante e por isso precisa ser desem-
penhado com muita competência. E quando isso ocorre, sobra-se tempo para desempe-
nhar os outros papéis do gestor, muitas vezes esquecidos por ele.