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Revisão ADM

Art. 37 à art. 41.

Art. 37º, CF: Princípios da administração pública


 Expressos (explícitos/escritos/positivados): Legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência. Palavra-chave: LIMPE.
 Implícitos: Os demais.
 Aplicação:
 Administração: Direta (3 poderes) e indireta.
 Entre princípios não há: Hierarquia ou preponderância.

 Princípios expressos:
 Legalidade (dever de observar a lei):
 Temos dois princípios da legalidade, um “Lato Sensu” e outro “Stricto
Sensu”.
 1º princípio (legalidade particular): (Art. 5º, II, CF) =>”Lato Sensu”.
 O particular é apenas obrigado a fazer e a deixar de fazer o que consta
na lei.
 O particular possui: Autonomia de vontade, isto é, o particular pode fazer
tudo o que a lei não proibir.
 2º princípio (legalidade na ADM pública): (Art. 37, CF) =>”Stricto Sensu”.
 Somente pode agir mediante expressa previsão legal.
 Praticar atos não previstos no ordenamento jurídico constitui: Ato ilegal.
Caput, art. 37, CF: A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

 Impessoalidade: Ex.: Concurso público, teoria do órgão.


 A impessoalidade pode ser direcionada para 3 aspectos distintos, são
eles:
 1º aspecto (Isonomia): Tratar os administrados sem privilégios ou
discriminações.
 OBS: Jamais, qualquer distinção é admitida. Há distinções admitidas,
sim.
 Em alguns casos, não vamos estar utilizando a igualdade
objetiva/formal: (todos devem ser tratados igualmente, sem distinções).
Mas, em alguns casos, estaremos usando a igualdade
material/substancial: (tratar os desiguais de forma desigual). Ex.: Cotas,
atendimento preferencial e aposentadoria da mulher.
 2º aspecto (Finalidade pública): Atos devem ter fins públicos (interesse
público).

 3º aspecto (Vedação à promoção pessoal):


 O agente público não pode utilizar-se da publicidade dada às coisas
públicas para promover à sua própria imagem.
 Quando tivermos uma publicidade em obras, programas e serviços: A
publicidade constara o nome do órgão/entidade pública.
 Não pode: Nome, imagem ou símbolo de agentes públicos ou de
partidos políticos.

 Moralidade (complementar a legalidade):


 Torna jurídica a exigência de uma atuação ética.
 Dever: Honestidade, lealdade, justiça, boa-fé e probidade.
 A moralidade não está apenas interessada na lei, mas o princípio quer
saber também sobre a finalidade do ato, se aquele ato foi feito em busca
do interesse público, ou apenas para prejudicar alguém.

 Publicidade:
 1º ponto (publicar em órgão oficial): É o dever que o administrador
público possui de publicar os seus atos em órgão oficial (como requisito
de eficácia => Produzir efeitos). Não é requisito de validade.
 Há exceções (sigilo): Quando for necessário proteger à segurança
nacional, ou proteger a intimidade dos administrados.
 2º ponto (transparência): Tornar informação acessível.
 O STF tornou válido o portal da transparência para consultas.

 Eficiência (incluído com a EC 19/98):


 O que é eficiência?
 Serviço: Atender às necessidades da população, sem desperdícios, ou
gastos desnecessários.
 Eficiência em cargos estáveis: O servidor público pode perder o seu
cargo mediante avaliação periódica de desempenho, mesmo sendo
estável.
 Que tipo de lei tratará da demissão mediante avaliação periódica de
desempenho? A lei complementar, não é qualquer lei, tem que ser LC.
 O servidor público terá direito à ampla defesa.
Princípios implícitos
 Razoabilidade/Proporcionalidade:
 Evitar os excessos
 Limitação: Atos discricionários
 Relação entre: Falta x Força e Meios x Fins.

 Supremacia do interesse público sob o privado.

 O restante está presente nos slides do professor Welson.

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