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OS PRINCIPAIS PERÍODOS DA FILOSOFIA NA MODERNIDADE E SUAS

DISCUSSÕES POLÍTICAS E JURÍDICAS.

1. Introdução:
Modernidade: período que vai da segunda metade do século XV (Queda de
Constantinopla - 1453) até o final do século XVIII (Revolução Francesa - 1789)

2.1. Renascimento:

 Referências teóricas: passagem do teocentrismo para o antropocentrismo


(Humanismo Renascentista)
 Fundamento do poder: o poder pertence aos homens, ao seu engenho, à sua
astúcia e capacidade.
 Motivo: os homens precisavam retomar para si a autonomia e a liberdade
(perdidas na Idade Média).
 Conseqüências: o poder pertencia aos mais astutos e sábios – governando de
acordo com seus objetivos
 Tipo de Poder: Poder Carismático – crença nos dotes extraordinários do chefe
(Natural)
 Representante: Nicolau Maquiavel (1469 – 1527)
2.2.. Absolutismo:

 Referências Teóricas: Legitimação do poder real (Fundamento moral do poder


do rei – por que o rei pode fazer o que faz?)
 Fundamento do poder: Origem divina do poder (bases teológicas – delegação de
poderes ao rei)
 Motivo: neutralizar as disputas teológicas dentro dos Estados Modernos
(Católicos X Protestantes).
 Conseqüência: o poder do rei era absoluto, ele estabelece as bases jurídicas do
estado (formalismo jurídico)
 Tipo de poder: Poder Tradicional – Crença na sacralidade da pessoa do soberano
(Origem Divina)
 Representantes: Jean Bodin (1530 – 1596) e Thomas Hobbes (1588 – 1679)
2.3. Iluminismo:

 Referências Teóricas: fundamentação do direito, do poder, do estado e das leis


na Razão (a razão com guia para o progresso da humanidade)
 Fundamentos do poder: em um contrato entre os iguais (seres racionais)
 Motivo: Combater o absolutismo e seus fundamentos (Tradicionais e
conservadores)
 Conseqüência: aparecimento do liberalismo político
 Poder Racional – Crença na racionalidade do comprometimento com a lei
(Razão)
 Representantes: John Locke (1632 – 1704) e Jean-Jacques Rousseau (1712 –
1778)

7. As teorias políticas e jurídicas de Maquiavel (1469 – 1527)


 Obras: O Príncipe (1513) e Discursos sobre primeira década de Tito Lívio (1517).
 Realismo político em oposição ao idealismo: ater se às verdades efetivas dos fatos.
 Importância da história: o pretendente ao poder dever seguir os exemplos que deram
certo.
 Nova visão antropológica: os homens são movidos por desejos e paixões: sempre agem
da mesma forma
 Os homens tendem ao mal (são individualistas e egoístas)
 O Estado é a única força para domar o egoísmo humano.
 Virtù (condição interna) e Fortuna (condições externas): as formas de atingirem o
poder.
 Os fins justificam os meios: usar todos os meios para manter a coesão e a socialização
do povo.
 O povo como massa informe: pronto para seguir as leis do príncipe.
 Direito natural: príncipe deve fazer o que tiver ao seu alcance para alcançar e manter o
poder nas mãos.
 Fundamentos do poder, da lei e da justiça: a virtude do príncipe.

Bibliografia:

BITTAR, Eduardo C. B. ; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do


Direito. São Paulo: Atlas, 2001. p. 221 - 227.
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. p.
128 – 134; 148 – 184.
NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2003. p. 128 - 151.

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