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Questionário de Direito do Hurbanismo

1 - Consernente a policemia da expressão urbanismo, compreende 4 sentidos que são:


urbanismo como facto social, urbanismo como ténica, urbanismo como ciência e
urbanismo como política pública.
2 – O que é urbanismo como facto social, e fala das suas causas.
urbanismo como facto social é o fenômeno social de fixação crescente das populações
em meio hurbano, esse sentido refere-se ao crescimento das populações nas cidades.
As causas são: nos centros hurbanos a maiores infrastruturas e a vida é muito mais viável.
3 – Quais são os critérios na doutrina que nos permitem qualificar um território como
hurbana ou rural?
Os critérios são: Critério de natureza demografica e critério de natureza não demografica.
4 – Difine critério de natureza demografica?
Critério de natureza demografica: este critério tem como base a qualificação do
aglumerado populacional., a sua dencidade polacional numa determinada unidade
territórial.
5 – Qual é o critério usado pela as Nações Unidas para qualificar uma áreia urbana ou
não?
O critério usado é de natureza demografica. Que diz se numa determinada áreia habitarem
mais de 2000 habitantes, estaremos perante a uma cidade. E caso habitarem menos de
2000 habitantes, não estaremos perante uma cidade.
6 – Difine critério de natureza não demografica?
Critério de natureza não demografica: este critério apresenta outros factores, tais como:
econômicos, sociais, culturais etc. Descotem-se aqui elementos como ocupação
econômica dos habitantes de uma localidade e a exitência de infrastruturas.
Por exemplo: se no nosso país seguir do critério demografico seguido pelas Nações
Unidas, alguns dos municípios de Luanda como Cazenga, Viana etc, poderam ser
considerados verdadeiros centros hurbanos devido a sua dencidade populacional.
7 – O que é urbanismo como técnica?
Urbanismo como técnica: conciste no processo e desenvolvimento das cidades, existem
aqui uma estreita relação com a ciência de engenharia.
8 – Quais são as principais técnicas urbanísticas e fala cada uma delas.
As principais técnicas hurbanisticas são: o alinhamento; a expanção e a renovação
hurbana; o zonamento; a cidade jardim; planiamento hurbanistico; as novas cidades; a
cidade liniar; e regionalismos hurbano.
O alinhamento: Conciste na fixação de uma linha que delimita as zonas edificaveis das
não edificaveis, difinindo consequentimente as ruas, praças e o próprio recinto da cidade.
Artigo 39º da Lei 3/4.
A expanção e a renovação urbana: A expansão conciste na fixação dos novos bairros ao
sector antigo das cidades aos quais planiado de um modo abstrato em regras por
quadriculos regulares. Artigo 39 da CRA.
O zonamento: Está técnica permite a reparação ou a demarcação do solo correspondente
a uma determinada unidade territórial, reservando os sectores ou zonas a fins
determinadas. O zonamento mas elementar é o que fixa areias destinadas a habitação, a
industria, zonas residenciais, zonas verdes, zonas desportivas, zonas históricas-
monumentais, etc.
Exemplo: zona econômica especial, largos das escolas, etc. Com base os artigos 14º, 16º,
28º, 32º, 41º, 38º da Lei 3/4 e artigo 96º da CRA.
A cidade jardim: O autor dessa concepção é o inglês Ebeneze Moward que difine a
edificação de aglumerados urbano, planificados de acordo com o modelo da cidade-
jardim, novos nucleos hurbanos independente e afastados das grandes cidades com casas
próprias rodeiadas de grande jardim.
Planiamento hurbanistico: Plano urbanístico é a técnica principal do direito do urbanismo.
É o documento pelo qual são recolhidas muitas das técnicas já identificadas. (zonamento,
alinhamento, expansão e renovação etc).
As novas cidades: Está técnica enquadra-se na perspectiva global de regionalismo
urbanístico e destina-se a descongiostonar as zonas urbanas com base numa política de
descentralização industrial e de equlibrio regional.
A cidade liniar: Foi concebida pelo espanhol Suraya Matu que apelidou a cidade liniar,
como estrutura hurbana estreitamente ligada a uma via rapida e comunicável com outras
areias. De acordo com está técnica hurabanistica, a cidade mantém-se em contacto com
o campo e este possibilitando que o campo possa receber em larga medida os efeitos e
beneficios da cidade.
Regionalismos urbanístico: Está técnica hurbanistica acenta em dois princípios
intimamente ligados entre si. O primeiro é o reconhecimento de que é impossível
controlar eficazmente o crescimento das cidades e o impacto sob o território circundante.
O segundo é o de que a vida nas cidade não se confina a areias hurbanas. Antes, estende-
se a todo território de um município, de uma região, até de uma pais inteiro.
9- Fala sobre urbanismo como Ciência?
Hrbanismo como ciência tem como objecto a investigação do ordenamento de
aglumerados urbano, é uma ciência multidisciplinar e conta com concurso de várias
ciências como: geografia, história, arquitetuta, eststística, economia, ciência política,
ciência administrativa, sociologia e a ecologia urbana.
10- O que é a urbanologia segundo Diogo Freitas do Amaral?
É a ciência interdisciplinar que estuda a evolução, a contrução e desenvolvimento das
cidades.
11- Define Ecologia urbana?
Ecologia urbana é uma ciência pluritransdiciplinar que estuda o funcionamento das
cadeias alimentares, dos ciclos, das populações, da circulação de energia, dos recursos
naturais, etc.
12- O que é Urbaniscomo como política pública?
Urbaniscomo como política pública é o conjunto articulado de objectos e de meios de
natureza pública com vista à ocupação, uso e transformação racional do solo.
13- O que significa urbanismo enquanto políticas públicas?
Enquanto políticas públicas hurbanismo significa encontrar vários meios para executar o
interesse geral.
14- Na perpectiva angolana, o que o dto do urbanismo?
Na perpectiva angolana, o dto do urbanismo é um conjunto de normas e institutos
respeitantes a ocupaçãp e o uso da tranformação do solo.
15- Difine dto do urbanismo segundo Freitas do Amaral
Segundo Freitas do Amaral dto do urbanismo é o sistema de normas jurídicas que no
quadro de um conjunto de definições no ordenamento de território que disciplinam a
actuação da administração pública e dos particulares com vista a obter uma ordenação
nacional das cidades e a sua expanção.
16- Porquê que podemos considerar o dto do urbanismo como um direito híbrido?
Podemos considerar porque encontramos tanto normas de dto público como normas de
dto privado, o dto do urnanismo não tem apenas como função proger os interesses
públicos, mas também os interesses privados.
17- O dto do urbanismo engloba quantos grandes sectores, e fala deles.
1. As regras jurídicas que disciplinam a ocupação o uso e transformação dos solos:
Conciste nas modalidades de utilização dos solos os quais podem ter como fonte
a própria lei e ou os próprios planos territórias.
2. Dto e a política de ocupação dos solos: conciste no regime jurídico urbanístico do
dto de propriedade privada do solo e também os varios mecanismos de intervensão
e administração pública nos solosurbanos.
3. O sistema e intrumentos de execusão dos planos territórias: Aqui encontram-se
figuras como: expropriação de utilidade pública, o dto de preferencia urbanistica,
o reparcelamento do solo urbano e o licenciamento de operações de loteiamento
urbano de obras. Art 37º CRA, art 20 Lei nº 3/4.
4. O dto administrativo da construção: Abrange as regras e as técnicas jurídicas a
que se obedecer para construção de edificios (salubridade, estéticas dos edifícios)
e normas que visam garantir de acordo com os princípios do Estado do dto social,
que os habitações sejam saudáveis e apresentam os requisitos (espaço,
luminozidade, conforto, etc) necessário para que se tornem dignos do homem. Art
39º Lei nº 3/4.
18- Fale sobre a natureza jurídica do direito do urbanism.
R: O direito do urbanismo quanto a sua natureza, pode ser considerado como um ramo
especial e conexo do direito administrativo. Isto devido a:
-- Devido as relações jurídico- administrativas que os estabelecem;
-- Devido aos instrumentos jurídicos utilizados pelo direito administrativo tais como
regulamentos, actos, contratos e responsabilidades administrativos.
-- Porque as garantias administrativas e contenciosas do direito do urbanismo são as
mesmas do direito administrativo.
19- Quais são traços particulares do direito do urbanismo?
R: Os traços particulares do direito do urbanismo são:
-- Complexidade das suas fontes: Encontramos aqui regras jurídicas de âmbito geral,
quanto regras juridícas de âmbito local, assumindo esta ultima um relevo paricular.
-- Estabilidade das suas normas: As normas de direito do urbanismo são frequentemente
alteradas. O direito do urbanismo opera sobre um conceito jurídico NERVOSO, ao
contrario do direito administrativo que opera segundo o conceito jurídico
FLEUMÁTICO.
-- Natureza intrisicamente discriminatória: As normas de direito do urbanismo definem
imperativamente os destinos de diversas áreas ou zonas do território bem como as formas
e intencidade de utilização das diferentes parcelas do território.
20- Qual é a diferença entre o direito do urbanismo e o direito do ordenamento do
terrítório segundo o prof. Freitas do Amaral?
R: Para o prof. Freitas do Amaral o direito do urbanismo limita-se aquelas políticas
sectoriais que tratam do ordenamento racional das cidades, aopasso que o dreito do
ordenamento do território é muito mais amplo que o direito do urbanismo, na medida em
que ele não engloba so o ordenamento racional das cidades mas também o de todo
território nacional e tudo a ele inerente (desenvolvimento econômico, social etc)
21- Quais são os criterios doutrinários de distinção do direito do urbanismo e direito de
ordenamento do território?
R: Existem pelo menos 4 critérios :
1- Critério de âmbito territorial: Segundo este, o direito do urbanismo ocupa-se
apenas das normas que dizem respeito aos aglomerados humanos das cidades, ao
passo que o direito do ord. Do território dizem respeito a um espaço mais vasto
abrangindo o uso, ocupação e transformação dos solos a nivel regional ou
nacional.
2- Critério da contra posição direito e política: Para este critério não se pode falar
de um dto. de ord, do território mas sim numa política de ordenamento do
território. Porque o ordenamento do territorio não pode ser um conjunto de regras
jurídicas mas antes uma política.
3- Critérios dos instrumentos jurídicos utilizados: Enquanto o ord. Do território
socorre-se de medidas de insentivo de apoio e incrementa a atividade dos
pariculares, o direito do urbanismo se socorre de medidas imperativas como
regulamentos e actos administrativos.
4- Critério da eficácia das normas jurídicas: Enquanto o ord. Do territorio fixa
directivas orientações, programações e as suas normas não são imediantamente
vinculativas, odireito do urbanismo compõe-sedenormas que para além de
imperativas são também directamente aplicáveis ou vinculativas.
22- Qual foi a posição adoptada sobre esses critérios?
R: É dificil distinguir o dto. Do urbanismo e o dto. Do ordenamento do território, porque
não há um critério jurídico rigoroso que pemite destingui-los.
23- Quais são os traços característicos do direito do urbanismo e do direito do
ordenamento do território?
R:O dto. Do urbanismo é visto numa perspectíva mais restrita debruçando-se sobre o uso,
ocupação e transformação dos solos.Ja o dto. De ord. Do território prossegue fins mais
amplos do que os fins prosseguidos pelo dto. Do urbanismo. Porque nos fins do dto. Do
ord. Do território não encontramos apenas fins urbanisticos ou de desenvolvimento
econômico equilibrado. Encontramos tambem fins de melhoria da qualidade de
vida,proteção do âmbiente, de utilização racional do território e de gestão responsável
dos recursos naturais.
24- O que podemos concluir da lei angolana?
R: Em Angola nunca foi tratada de forma coerente, sistemática e harmoniosa o problema
do Ord, Território. Não temos uma lei quadro sobre o ord. Do territorio nem sobre o
urbanismo. Mas não se pode dizer que em Angola não existam essas leis, porque desde
logo CRA de 1992 estabelece normas que embora não versem claramente sobre o Ord.
Do Terri. É possível por via interpretativa com base nos arts. 12º n.2 e 24 do mesmo
diploma legal.
25- Quais são as posições doutrinárias sobre a difênça entre o direito do urbanismo e
direito do ambiente?
R: Existem pelo menos 3 posições doutrinárias que são:
1- A que considera o direito do âmbiente como parte do direito do urbanismo: Nesta
perspectiva não se automatiza o direito do ambiente por u lado e o direito do
urbanismo pelo outro. Pelo contrario, enquadra-se o âmbiente numa perspectíva
urbanística.(Ou seja, estão ambos ligados caminham e coopram juntos).
2- A que considera o direito do urbanismo como parte do direito do ambiente: Esta
posição justifica que o direito do urbanismo é absolvido pelo direito do ambiente.
3- A que defende que o direito do urbanismo e o direito do ambiente são duas
disciplinas autónomas, embora conexas: Ninguém pode negar que o direito do
ambiente é um direito ORIZONTAL (porque percorre todos campos do direito).
26- Fale sobre a evolução histórica do direito do urbanismo?
R: No periodo colonial: O direito do urbanismo aplicado em Angola era oque vigorava
na metrópole (Portugal) existiam um conjunto de leis sobre o urbanismo.
No período pós-indepêndencia: Por força do art. 165º da CRA de 23/92 de 16 de Setembro
muitos dos diplomas do período colonial que não foram revogados continuam a ter
validade até aos nossos dias.
27- Será que este direito do urbanismo foi aplicado em Angola depois de 1975?
R: No periodo de 1975-1992 notou-se uma preocupação por parte das autoridades
angolanas no sentido de se fazer o ordenamento do território e do urbanismo. Mas só
emitiu-se um despacho para a nomeação da comissão que ia dirigir a feitura da Lei 4 do
ordenamento do territóriao e do direito do urbanismo.
Podemos concluir que depois de 1975 não houve direito do urbanismo em Angola, porque
não existia legislação que versasse sobre essa matéria.
28- Quais são as fontes do direito do urbanismo?
R; As fontes do direito do urbanismo são 3 que são:
1- A CRA: Não versa exclusivamente sobre a matéria, mas encontramos nos seus
arts, 95, 96, 97 e 98 e outros... Normas que de uma forma directa têm muito haver
com o direito do urbanismo. (Propriedade pública e privada). Apartirdesses arts.
Podemos dizer que existe uma garantia constitucional do direito do urbanismo.
2- Lei em sentido genérico(Não em sentido formal) no dto. Angolano a principal
fonte é a lei n. 5/98 de 19 de Junho a Lei de Bases do Ambiente (no seu art. 15º);
E também a Lei 3/4 de 25 de Junho a Lei Base do Ordenamento do Território; A
A Lei do Planeamento enconômico; e os arts. 14, 91, 92,98 da CRA; Lei da Terra.
3- O Regulamento (sobretudo os de execusão): Constituem a principal fonte do
direito do urbanismo.
29- Define oq ue é o Plano Urbanístico.
R: É um plano de ordenação e uso dedeterminados espaços. É uma forma imperativa que
os poderes públicos utilizam para determinar as regras de ocupação, uso e transformação
dos solos.
30- Define os termos “Planificação(ou planeamento) e Plano”?
R: Planificação(ou planeamento): É a actividade que tem com fim a elaboração de um
fim; Ao passo que este(o plano)é o produto da da actividade de planificação. Planificação
é a acção de procedimento.~
Plano: É a concretização, resultado do procedimento de planificação.(materialização da
planificação, resultado ou fruto da planificação).
31- Diferencie o Planeamento Econômico de Planeamento Territorial.
R: O Planeamento Econômico: Visa a elaboração de planos econômicos, culturais e
sociais, e podem ser classificados de diversos modos: Planos anuais; pluri-anuais; de
curto, médio e longo. Há autores que defendem que enquanto o planeamento econômico
tem haver com determinado periodo de tempo ( É DINÂMICO). Já o Planeamento do
Território tem haver com oespaço (É ESTÁTICO). Outros ainda defendem que o plano
territorial é essencialmente de coordenamento, ao passo que o outro é um planeamento
de desenvolvimento.
32- Fale sobre a posição adoptada sobre esses dois planos (Econômico e Territorial)
R: O planeamento territorial com as suas formas de intervenção no ordenamento do
espaço, uso, e transformação dos solos tem pontos de contactos com plano econômico.
Embora não sejam equivalentes, são elementos que estão permanentemente em contacto.
Porque não ha plano de desenvolvimento social ou economico que não tenha em conta o
plano territorial. Os planos territoriais são uma das peças de que se deve compôr um
plano econômico. (A CRA no seu art. 91ºn.1 e 2 adopta o critério do tempo, quanto ao
plano econômico).
O planeamento territorial que diz respeito a nossa disciplina, tem como objectivo a
orednação da ocupação, uso, e transformação dos solos, evitando deste modo arbitrios e
ilegalidades.

PASSOS PARA A RESOLUÇÃO DO CASO PRÁTICO:


1- Achar e sublinhar (no enunciado) os factos jurídico relevantes. Todos aqueles
factos do caso que sabes que podem te remeter a uma matéria.
2- Identificar a cadeira e definír. (por ex: O presente caso pertence a acdeira de
dto. Do urbanismo que é um conjunto de normas e institutos respeitantes ao
uso, ocupação e transformação dos solos.)
3- Identificar e definir a materia ou as matérias sobre as quais os factos no caso
estejam ligadas.( por ex: Os factos no presente caso pertecem a materia do
urbanismo como técnica, objecto do direito do urbanismo, relação entre o
direito do urbanismo e direito do ambiente ou ordenamento do território etc)
4- Identificar os sujeitos do caso.
5- Formular uma ou mais Questões de partida (Legitimidade se os sujeitos no caso
têm legitimidade para fazer oque estão a fazer no caso)
6- Desenvolver o caso, resolução do caso, adequar os factos a materia e a lei.
7- Conclusão do caso (por palavras tuas, o teu veredito final do caso).

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