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O Processo de Projeto em Arquitetura - Da Teoria À Tecnologia
O Processo de Projeto em Arquitetura - Da Teoria À Tecnologia
Introdução
Parte I – A Teoria
4 – O PROCESSO E OS MÉTODOS
5 – O PROGRAMA ARQUITETÔNICO
7- A GRAMÁTICA DA FORMA
Alem de criar novas instâncias com uma mesma linguagem, é possível
explicar, por meio da gramática da forma, por que determinadas soluções
foram tomadas pelo autor de uma linguagem. A gramática da forma é capaz de
tornar inteligível o processo de concepção da forma e elucida questões de
tomada de decisão do projetista, o que possibilita uma abordagem de ensino
não subjetiva, pela analise de regras, e tornam-se claros os processos de
elaboração de uma linguagem projetual.
A gramática da forma não é empregada apenas para a análise de
linguagens preexistentes. Um professor pode pedir para o aluno criar em sala
de aula uma gramática pra solucionar um problema de projeto. Assim, o
estudante poderá compreender o processo de construção de solução projetual,
segundo as regras que elaborou. Por meio de uma abordagem de síntese, o
aluno também pode criar composições ou instancias que não seguem os
métodos tradicionais de projeto, pois a gramática possibilita a organização do
raciocínio em relação ao processo de manipulação das formas.
Portanto, essa ferramenta metodológica pode ser empregada de
diferentes formas em sala de aula, no computador, ou na geração de
composições pela aplicação manual das regras. A gramática da forma pode
complementar o ensino tradicional de projeto, segundo diferentes abordagens
de ensino.
8 – O PROJETO AXIOMÁTICO
Parte II – A tecnologia
Este capitulo faz uma revisão sobre Bulding Information Modeling (BIM)
– Modelagem da Informação da Construção – e situa-se o dentro do contexto
do processo de projeto arquitetônico digital. Para tanto, inicia com a
caracterização do BIM e, apresenta a sua evolução, situando-o no atual cenário
do processo de projeto arquitetônico. Define e apresenta as duas principais
tecnologias que o suportam: a modelagem paramétrica e a interoperabilidade.
Para finalizar, posiciona o BIM no contexto do processo de projeto arquitetônico
digital, associa-o ao conceito de projeto integrado e indica as principais
mudanças nos processos de projeto arquitetônico com uma pratica baseada no
BIM.
Princípios como coordenação, colaboração e interoperabilidade são a
base para o Bulding Information Modeling (BIM), termo utilizado aqui.
Compreender o BIM como ferramenta significa associá-lo a um processo de
instrumentação dos profissionais da AECO, ou seja, como aplicativos
computacionais para a produção e documentação do projeto do edifício. Sob
um enfoque mais tecnológico, o BIM pode ser considerado uma tecnologia para
o desenvolvimento e uso da informação do projeto do edifício.
Sob um enfoque mais tecnológico, o BIM pode ser considerado uma
tecnologia para o desenvolvimento e uso da informação do projeto do edifício
(baseado num modelo de banco de dados), visando à documentação do
projeto, simulação da construção e operação do edifício. Um enfoque mais
comum é considerar o BIM como um processo de projeto (ou atividade
humana, ou conjunto de sistemas, ou metodologia) fundamentado num
gerenciamento das informações do edifício, por meio de um modelo digital,
visando à colaboração, coordenação, integração, simulação e otimização do
projeto, alem da construção e operação do edifício durante o seu ciclo de vida.
O BIM implica mudanças no processo de projeto, construção e
acompanhamento do ciclo de vida do edifício, com novos processos de projeto,
baseados na coordenação, na interoperabilidade, no compartilhamento e no
reuso das informações. No campo do projeto, implica redistribuir os esforços da
atividade dos projetistas, com maior ênfase na etapa de concepção do produto,
e mudar a estrutura da ação projetual, com redefinição das estratégias de
investigação, das técnicas e dos procedimentos de avaliação. Para isso, é
necessário que o modelo de edifício seja virtual, holístico e acessível a todos.
O BIM, segundo Eastman et al. (2008), fundamenta-se e, duas
tecnologias: modelagem paramétrica e interoperabilidade.